Enquanto morreram e continuam a
morrer, aos milhões, por questões inexistentes, as reais dificuldades humanas
são esquecidas. Quando a maioria era miserável e passava fome é difícil
compreender porque se matavam uns aos outros por problemas como o de saber se
Cristo era Deus feito Homo ou Homo feito Deus! Provocar uma discussão emocional
é substituir a Verdade por submissões, na forma de ”opiniões” sem Verdade.
Debatem se os padres devem ou não casar; se as mulheres devem ser padres; se o
baptismo deve ser tardio, com assentimento do baptizado; se o ritual deve ser
mudado, se deve ser acompanhado a «música pop», etc. Se as Igrejas não aderirem
à revolução da Ciência Espiritual e
consentirem que os «progressistas» ateus se substituam a Cristo, a escalada da
violência é vossa.
A maioria dos erros culturais são desejados porque interesses obscuros mantém as trevas e
encontram quem os sirva. A ditadura da opinião, ilegítima, não fundamentada em
dados objectivos reconhecidos pelos qualificados para os experimentarem, é o
indicador de que as sociedades têm de separar o que é opinião e o que é Lei
Divina e manterem a fidelidade às Leis e não a convicções, palpites. A procura
da sensualidade exaltada está associada às trevas e a maioria investe no
hedonismo; é uma aliada das forças da Queda na Matéria. sem o mínimo de factos
que permitiriam fazer representações rectas e boas. É o bom exemplo de não
fazer «falsas imagens»! É um erro metodológico emitir opiniões insensatas acerca do casamento dos
religiosos, na base de ensaios sobre Sexologia materialista, quando o controlo
sexual - Brahmachârya - é uma das
qualificações do Raja Yoga, sistematizadas há séculos por Mestres da Ciência
Espiritual, dos que abdicaram do sexo, como uma condição básica de progresso
espiritual:
Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; há eunucos que
foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por
causa do reino de Deus. (Mat. 19:12):
O termo Eunuco é usado em sentido espiritual e não físico. Significa: sem
actividade sexual. Brahmachârya é um
facto universal da Ciência Espiritual dos Mestres. Quem ousar progredir na
investigação da Ciência Espiritual tem de abdicar do sexo. É um eunuco por amor
de Cristo. A energia criativa que se dirige para o Chakra Urogenital tem de ser desviada para cima para o terceiro
ventrículo do cérebro, e para o Chakra
Coronal, no alto da cabeça. Não sabia? Vivemos dominados pela visão
materialista e sensual da vida; os problemas sexuais tornaram-se obsessivos.
Quem os glorificar entra na galeria dos eleitos do povo. A Igreja nunca
resolveu o problema da sexualidade, de quem podia e quem não devia casar-se. Brahmachârya, a libertação do sexo, é parte
do ensino Esotérico Cristão.
A procura da verdade exige uma
limpeza da mente e inactivar os artifícios psicológicos herdados da Ciência,
Religião, Política, Arte, etc. Um dos mais graves bloqueios da cultura
ocidental foi a negação do tempo cíclico, transformado em linear. Boorstin cita
S. Agostinho para ilustrar o tempo cíclico e linear:
«Ao mudar a concepção da
história de círculo para linha recta, Agostinho deu sentido (falso) à vida do Homem. Agostinho citou o Eclesiastes (I, 9
e 10) não há nada de novo debaixo do Sol, nem nada de que se possa dizer “vede
isto é novo; já existiu tudo nos tempos havidos antes de nós...” Está longe de
ser verdadeira fé que, por via destas palavras de Salomão, devêssemos crer que
estava a fazer-se referência aos ciclos. Deus não permita, digo eu” (Agostinho) que engulamos tal disparates» A Verdade é do Eclesiastes, S. Agostinho erra
muito.
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