domingo, 5 de julho de 2020

As Psicodependências e as Formas-pensamento dos Medos

O dilema de qualquer tóxico-dependência, seja ela heroína, tabaco, álcool, vida única, inaceitabilidade do Karma, perdão dos pecados, milagres, vida separada, universo não-inteligente, não-espírito, ateísmo, agnosticismo, materialismo, etc., que lista de dependências (!) é o Homo ser incapaz de mudar e de assumir outras responsabilidades, é impotente ou inculto!
As diferenças de Homo para Homo podem ser grandes. A mente dum Homo desenvolvido ultrapassa os níveis da mente comum. A mente de um Homo mais próximo da perfeição, e experiente em Ciência Espiritual, tem qualidades impensáveis para o Homo orgulhosamente menoscabado. A Mente da Personalidade é uma interacção entre alma e corpo biológico, mas há o Ego verdadeiro o Superior. A Personalidade tem uma componente Dévica e outra Humana. Acima está o Eu Superior; e a Mónada ou Divino em cada um de nós. Os dois níveis inferiores da consciência (Temporal e Espiritual), são os intervenientes na Evolução. Desdobramos a Personalidade em dois tipos de Mente: a dos Elementais da linha Dévica, e a Humana propriamente dita. A linha Dévica, rege a Substância dos Corpos.
A criança, em cada nova vida, tem de fazer uma reciclagem da sua evolução anterior, de baixo para cima. Inicialmente, como se vê no Diagrama, pouco contacto tem com a psique humana, e os psicólogos já o descobriram: o maior erro dos educadores é suporem que uma criança é um Homo pequenino; e que está em condições de fazer escolhas. A consciência da criança está no nível Elemental; quem compara o Elemental da criança a anjo, tem razão. No ser humano coabitam as duas linhas evolutivas – humana e dévica. A matança Bíblica dos Inocentes, primeiro desenvolvimento da mente, reporta-se aos Iniciados que nascem em estado de grande Pureza, mas também, por analogia, as ordens superiores de Anjos de cujo sacrifício nascem as formas existenciais. Em cada nova vida, os corpos são o trabalho das hierarquias dos Anjos ou Devas que os desenvolvem para o Homo. O Homo nasce pelo seu lado angelical, antes de se revelar como consciência humana. Essas duas consciências evoluem lado a lado! Há nas sociedades um equilíbrio de medo. Na História de José Mattoso, sobre a actividade do Clero, se diz:
«Embora muitas vezes não fizesse mais do que explorar a credulidade popular e prolongar as superstições e a mentalidade mágica, acabou ...(por) ... iniciar o secular caminho que conduziu à emergência da responsabilidade moral individual (...) um dos mais importantes elementos específicos da civilização ocidental». A luta contra a credulidade esvaziou a mente, que deixou de acreditar para experimentar e Conhecer. Negar a responsabilidade perante o grupo é Medo. Os dados científicos têm de ser coerentes e aí vão factores ideológicos erróneos. Apesar da minha Ciência não ser minha mas de Cientistas Divinos, e universalmente ensinada, na mente de Mattoso deve ser superstição, é o que está a chamar a Cristo Que este cenário não se verifique, em alguém que tenta ser objectivo.
Se o autor pensa que só antigamente se explorou a credulidade humana que dizer do combate de ideias moderno onde a captação político é feita por especialistas de marketing? A alma colectiva temporal é uma egrégora viva e inteligente, dos seres dessa cultura. Os valores da alma colectiva são gerados e sustentados por todos nós e pelos seres da linha evolutiva dos Devas (relacionada com a Matéria, a dos Homens é o pólo consciência). Há comportamentos biológicos e cada um é incorporado na alma colectiva que melhor serve os seus desejos. Livre não é.
A alma colectiva é fruto do Karma-Nemesis, das capacidades desenvolvidas, ou da falência de virtudes potenciais por desenvolver e sobretudo, de falta de talento (capacidade de corpos) para Saber. A morte traz a grande bênção – liberta-nos dos entes horrorosos à nossa volta; enquanto for viva está rodeada pelo pior da humanidade. Ao morrer, por efeito de densidade dos corpos da alma, fica num lugar (estrato) onde estão apenas os seus afins. Após a morte, os que sabem e não sabem, com e sem Qualidade ficam separados e distantes. Há os que vão para a morte sem apelo e os que vão para o Renascimento. O Desígnio desta Idade é voltar à alma tal como os Mestres a deram à luz: o renascimento é um nascimento de sentido inverso, ascendente, para fazer a sintonia entre Ego Superior e inferior.
Há a tendência para corromper o ensino com ideias bizarras e gurus de estimação que tudo viciam! Considerar o Homo como nascido em branco e livre; não é verdade. Eliminem os erros: julgam o recém-nascido irresponsável? Não é verdade; é tido como capaz de encontrar, por si mesmo, os valores necessários às decisões? Não é verdade. Sente que é livre de decidir? Não é verdade – as suas decisões estão na alma colectiva e no seu passado e futuro. Julga-se liberto do passado religioso? Não é verdade; a vida individual estagnou espiritualmente. Um lavrador viu a igreja assim: “Bem tiveram que deitar água no vinho deles, senão já não tinham ninguém.” Se a vida é Espírito simbolizado pelo Vinho, deitar água é corrompe-lo pelo temporal, um acto que leva à negação do Espírito.
A Natureza não é inerte; é um ser vivo que tem de ser respeitado e tratado como ser vivo. O Homo não nasce em branco. Desenvolve as suas potencialidades há 150 milhões de anos e tem um passado de experiência acumulada. A sua capacidade de "crescimento" individual, desde há 20 milhões de anos, não deriva apenas do que puderem fazer por ele nesta vida, mas do saber colhido em longas séries de vidas anteriores. A humanidade seria diferente se houvesse uma compreensão correcta do Homo e da Natureza. Porém, para um Novo Homem, haveria de ter uma Mente Aberta, limpa e orientada para o Saber/Poder, sem bloqueios psicológicos gerados na avidez sensual. O Homo não terá uma mente limpa e livre sem aplicar a «cinta de S. Paulo», que lhe restrinja as energias vindas de baixo, que o dominam e amarram ao mundo Temporal, tão ao gosto progressista.
Educar é oferecer condições evolutivas aos Devas e ao Homo que formam à Personalidade, de modo a atingir uma forte ligação ao Eu Superior. Como os educadores não fazem a menor ideia exacta do que é a Personalidade, nem o Eu Superior que não sabem que existe; a Esperança da Cultura Espiritual é mínima. A educação oficial, por carecer de experiência exacta superior, é um conjunto de técnicas para formar um «escravo adaptado». Nenhum educador coloca o problema da Anamnese e treino dos veículos da mente, da estabilidade, capacidade de concentração, etc., factores essenciais do sucesso ou insucesso da vida.
O Homo é responsável à nascença pelos actos cometidos no passado; não é virgem, não nasce em branco. Arrasta um pesado fardo de erros e coisas certas. Resolver só os problemas materiais é protelar o Destino. Exacerbar o poder das «culpas» é uma crueldade. A Ciência e Sabedoria é o meio de «limpar» os erros que sujam os corpos! Se é de Substâncias entra na área onde a Mulher é Rainha

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