quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Sobre a necessidade de Reformar a Cultura pela Verdade

O Homo pela sua constituição elementar das vidas ardentes é um equilíbrio entre vidas ardentes construtivas e destrutivas e essa génese leva-o a oscilar entre Vida e Morte, Amor e Ódio, Lei e não Lei, Bem e Mal. Para evoluir tem de ter uma experiência dos dois lados e reconhecer como se mantêm em equilíbrio. Se compreender que a vida é estabelecer esta Harmonia melhora muito:

·        Os Seis Reinos exteriores em relação ao Reino único ou interior, com sentidos opostos, os que levam à individualização e o da Unificação.

·        O Homo Temporal ou inferior oposto ao Espiritual ou Superior.

·        A Vontade Emocional, vinda pela Natureza como força individualizadora e a Vontade Divina em nós, vinda de cima, como força Unificadora.

·        A Verdade do Ser oposta à não Verdade dos seus veículos e a unificação quando se alcança a sintonia entre a verdade exterior e a verdade interior.

·        As duas Sabedorias funcionais: da Essência e da Existência, em equilíbrio, como positivo negativo, masculino e feminino, animus e anima, etc. A diferença entre o certo e errado ou verdadeiro e falso e o bem e o mal.

·        A diferença entre Instrução, da Existência, de fora para dentro, e a Instrução, de dentro para fora. Entre as Leis Existenciais e a Ética, o Essencial.

·        O equilíbrio perfeito que reina no Universo em que os factores de expansão têm de ser compensados pelo da não expansão de modo a manter o factor ómega igual à Unidade.

·        A Mente localizada e não-localizada. O consciente e o inconsciente.

·        A diferença entre os separados (fariseus, vontade emocional) e os unificados. Entre Andróginos, dois sexos no mesmo e sexos separados.

·        A diferença na Luz entre partícula e onda: substâncias e campo de ressonância. Os cinco pães ou veículos da Existência e o vinho da Essência.

·        Os próprios Caminhos são opostos: de Queda e Ascensão com um sentido único. Admitir um Caminho que pode ser progressivo ou regressivo, de vida e de morte, de perdição ou de salvação, de revelação do Ser Divino que em nós habita ou de isolamento do Ser Divino.

·        A existência de «pontos críticos» num caminho de desenvolvimento. Parece não haver mudança até ser alcançado o ponto crítico (antes de alcançar o ponto de ebulição a água não ferve, a matéria não liberta energia).

·        A necessidade de haver uma Paidéia um fim último, um Télos para não haver regressão.

·        As palavras derivam de etimologias que são construtivas e destrutivas e temos de saber como as utilizar porque esses sons interferem com as vibrações dos nossos corpos (pensar sempre no corpo físico e nos corpos da alma natural). Confirma-se a Ciência pelos significados dos Étimos. O modo de falar, a musicalidade da nossa voz devia ser mais trabalhada porque dela depende o Destino de cada um.

·        Os dois Homens abrangidos pela Evolução são criados, formados e gerados, de tal modo que o inferior é analógico do superior. Os dois Homens Evolutivos (o Terceiro Homem é o Divino que paira acima da Evolução) são os dois Gémeos dos Mitos, Rómulo e Remo, Abel e Caim, etc.

Olhemos de novo a Árvore da Vida em que há uma reflexão das Três Supremas. A primeira Suprema reflecte-se três vezes:

 

A.       Beleza, capacidade de restabelecer a Harmonia perdida, tudo o que for introduzir Beleza na Vida tem uma função apaziguadora, beneficente, traz o Bem à Vida, anula as forças malignas. A necessidade de emporcalhar, de sujar tudo, de poluir, não limpar, como os «suja paredes» revolucionários», sujeitos a baixos instintos fazem. A própria ordenação do lar, a funcionalidade com Beleza é essencial. É o aspecto Vontade Divina manifestado pelo Filho Cósmico.

B.       O Dever de transmitir os Verdadeiros Testemunhos de Sabedoria e Ciência. Uma religião ou ciência viciada, uma por dogmas sobre a palavra do livro, a outro sobre teorias fundadas nas ideologias no poder são faltos testemunhos que desorganizam o Adam Evolutivo. É a esta Sephira que é dado o nome de Deus Vivo topo Poderoso, com a indicação: façam tudo o que puderem para não cair nas mão deste Deus Vivo que vos julga e condena, se não souberem como se podem libertar dos Males e Erros, por via da Ciência e Sabedoria. É a imagem do 2º Aspecto da Trindade como avaliadora da Evolução Humana para o Divino que transforma em cinzas tudo o que contrarias a Evolução, logo, os malfeitores que dominam o mundo. Ou os ensinamos a viver para a Evolução para o Divino que é o objectivo da Evolução Humana ou eles serão sacrificados por causa da nossa inércia e incapacidade de ajudar. Não basta condenar, é preciso salvar e os salvadores são todos os que tiverem acesso à Sabedoria Divina, esses podem fazer de Terapeutas e curar a Vida doente.

C.      A não cobiça ou não egoísmo e ele revela-se sobre as coisas ou sobre as pessoas. A abominável canção materialista revolucionária que nos diz que temos sentidos e necessidades de coisas de prazer e «comer» a vida e o ânimo de outros seres humanos por prazer. É o Aspecto do Espírito Santo que opõe ao Egoísmo o Holismo, uma só Vida e a Fraternidade para com todos os Seres, sem excepção.


terça-feira, 8 de setembro de 2020

O Fariseu, Homo Separado, e as Três Jóias Espirituais

As dificuldades em entender a alma colectiva portuguesa resultam desse conflito entre o superior e o inferior, entre Eros e Tanatos no sentido em que Freud o utilizou, com muita precisão. A pior coisa a acontecer ao Português é roubarem-lhe o Conhecimento Arcano, a sua arqueologia ancestral. Tem necessidade de regressar às suas origens natais e às suas origens Divinas, mais sonhadas do que realizadas. Os vícios adquiridos numa ocupação colonial do mundo tornaram o Português violento, consumista básico enquanto não despertar pelo Espírito.

O Fariseu. Se o Homo se libertar dos conflitos impeditivos da revelação da Verdade nele existente, fica em condições de assimilar o ensino dos Mestres. Se continuar escravizado, deforma qualquer tipo de ensino. Todo o conhecimento, a Omnisciência, e todo o Poder, a Omnipotência habita o centro do Homo. É ”filho” de Deus disse Cristo. O Ciclo de Necessidade por ter dois Caminhos (Margas) um de Descida na Matéria seguido de outro de Ascensão ao Divino, determina a separatividade cósmica que é parte do processo. O Senhor Cristo, com muito rigor etimológico, os chamou: Fariseus. Fariseu, do Gr. Pharisaios, significa: separados. Quem tiver como limite superior o mental é um fariseu. O Mental é o limite máximo da Personalidade, e do Mundo Temporal; não é o limite do Homo, consciente em três Mundos. Os Instrutores Religiosos têm de servir de referência porque não é possível ao Homo na fase de Queda na Matéria ter o vivido da sua identidade Divina.

Os doutos fariseus começam sempre as suas exposições por uma apologia do mental. A História do Homo é a história do pensamento, dizem eles. Não é verdade; a criatividade está acima do pensamento! Os rodriguinhos da verve bem pensante significam: ser ateu e agnóstico, em ar de desafio ao Universo. Alguém que só conhece o Cadáver e o Sepulcro, e o seu limite máximo é o Pensamento, o tecto do Homo temporal, julga-se detentor da Sabedoria. É um terço de Homo, ainda não é Homo, vangloria-se disso! A condenação dos fariseus não está em serem fariseus, porque isso é inevitável, os «filhos da mulher», ou filhos biológico de muitas mães e muitos pais, são fariseus. O”cadáver” é um fariseu, um dividido! Mas o Eu Superior, o Unificado, o «filho único do Homem», da Virgem, esse não é fariseu!

As Três jóias Espirituais. Buddha introduziu o Caminho das Três Jóias dos Mestres da Hierarquia de Compaixão: a Religião Ciência; a Presença dos Mestres; e sociedades de harmonia religiosa e científica. Embora exista uma recomendação especial do Senhor Cristo para nunca interpretarmos à letra os ensinamentos de Seres Divinos, com uma condenação formal dos fariseus por causa disso, a História da Reforma, no início do sXVI, e a contestação à rigidez doutrinária da Igreja, não se fez para revelar o espírito oculto dos textos Sagrados que, postos no altar, servem para «reprimir».

Encontrar o Caminho da união entre o Ego inferior e superior é ser capaz de ter acesso à Filosofia Divina que dá as referências justas. As Reformas religiosas interpretam o sagrado mais à letra, mais errado. Os ardorosos missionários passaram a andar de livro na mão para provar o que lá está escrito. Nunca houve uma dissidência religiosa para universalizar o Cristianismo como Sofia.

As dissidências religiosas são fúteis. Se o Homo não tiver acesso ao Eu Superior o seu limite superior é o mental; fica separado da sua natureza divina e o mal acontece! O que vos transmiti, se for aprofundado, permite-vos fazer, com rigor científico, os vossos X Mandamentos baseados na Ciência Divina. Então, sabem! Os cientistas, políticos, etc., autoproclamados ateus e agnósticos, e os religiosos de crença são fariseus. Os meios Protestantes usaram métodos inquisitoriais idênticos à contestada ortodoxia; quem procurava os caminhos do espírito, foi martirizado. Miguel Servet (1511-33), um notável anatomista ibérico, é um exemplo: queimado vivo em Genebra, é o Giordano Bruno do Protestantismo.

«Os homens bons espiritualizam o seu corpo; os homens maus materializam as suas almas (alma natural).» Whichcote.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Erros das revoluções culturais. A natureza do Esclavagismo

 No processo da Evolução, os Portugueses, não sendo nem melhores nem piores do que a média dos outros, tinham uma missão específica, nos próximos Ciclos, afim da qualidade. Se conseguir despertar para os valores Espirituais, aqui apresentados segundo o ensino da Filosofia Divina dos Mestres, então, a humanidade pode ver abreviados os seus muitos sofrimentos e infelicidades. Abre-se uma Idade de Tolerância, se virem que este étimo é da raiz Lat. tollo: elevar, levantar, consolar e consoar, consoada e consoantes que é fazer soar com ou em uníssono na Palavra Justa. Signo das Trombetas, a base de consoantes da Língua, etc.

O nascimento do duplo-astral, o corpo da 1ª Raça, a partir das”vidas ardentes”, construtivas e destrutivas, no início da Vida na Terra, há 320 milhões de anos. Exemplo da dualidade existencial: força de Thanatos, que leva ao egoísmo, à separação e à morte; e a força de Eros que leva à unificação. Esse confronto das”vidas ardentes” opostas entre si, na vida sexual as oscilações entre uma e outra conduzem a situações conflituais perigosas, que liga o sexo aos maiores crimes. A estabilização foi alcançada no período Devónico da Era Primária há 150 milhões de anos.

A Sabedoria de Sofia é a «Ciência dos princípios» e aparece hoje como uma necessidade psicológica mais do que uma necessidade de Saber. Muitos a chamam Sabedoria Antiga. Uma”devoção” anormal ao tempo dos dinossauros, do ponto de vista do inconsciente e dos seus recalques, é sem o saberem o retorno às origens do gigantesco e muito poderoso Homem completo no Cretáceo da Era Secundária, a Era de Prometeu. Era um dino-Homem, entre os dinossauros, numa dinoterra. Sejam conscientes ou não, esse Poder inconsciente vive em vós. E sem Trino-sofia aumentam muito as vossas Forças obscuras!

O termo arqueologia, do Gr. archaiología, significava: lenda, história da antiguidade, diz o Dic. Etimológico de Pedro Machado. Na tradição universal dos povos existe um conhecimento dado pelos Seres Divinos que nos descrevem os quatro Tempos e Planos da Evolução. Ao fazer o estudo comparativo das tradições, desde que haja uma sabedoria mínima que permita interpretar bem, alcançamos um conhecimento da arca, do Gr. Árcho, ser o primeiro, mostrar o caminho, ser arconte. António Quadros acha que os arqueólogos antigos estavam voltados para o céu e para o conhecimento”herdado do céu” pelos povos, a Verdadeira origem, o que é eternamente vivo, isto é, respeitavam, preservavam e veneravam a Sabedoria Arcana. Hoje os arqueólogos estão voltados para os fósseis, o morto. O termo arcano, do Lat. Arcanu significava: escondido, secreto, misterioso. Para que o Homo pudesse descer na Matéria foi obrigado a ignorar as suas origens. O conhecimento Esotérico não podia ser dito ao grande público mas era ensinado em Escolas, aos que podiam usar a dádiva da Sabedoria Arcana ou Esotérica para a felicidade da Vida. Foram destruídas pelo Cristianismo.