sexta-feira, 7 de setembro de 2012

História Holistica De Portugal

            MESTRE DE AVIS. TÁVOLA REDONDA (1)

 

1.2.                PORTUGAL É UMA CRIAÇÃO DA IDADE DE JESUS, 212 AC-1944


MESTRE DE AVIS 
 PARTE I

1.2.1.               1) Entre Direitos Nâsti Ilusórios, inexistentes, e Deveres, Dharmas, de Bem, Reais

 

Sou historiador apenas de História Holista, Sideral, das Sete Qualidade Divinas. Preciso de demonstrar que a História das crónicas não serve como Mestra da Vida e quando Marx tentou fazer um Materialismo Histórico foi iludido, não conhecia as Qualidades Divinas dos Ciclos Históricos por Ciência, Filosofia, Religiões, as Três Supremas. As Religiões como estabilizadoras da Mente humana fornecem dados cruciais, a integrar nas Três Sabedorias. O Mestre de Avis devia ser apresentado ao Mundo como o Rei que fez vencer, pela Força Divina, batalhas sociais impossíveis. No Ciclo da Ciência Concreta, 1328-1636, deu passos para sair do Saber subjectivo, das «fés» bizarras, para a Sabedoria da Instrução pelo Conhecimento experimental. Resumo:
a.         Substituiu o sistema de Quatro Castas na Evolução, para Quatro categorias sociais, definidas pelo Conhecimento universitário ou dos Mestres de Ofícios.
b.         Negou a Magna Carta, o Homo tem Deveres, X Ordenações a cumprir. Em nenhuma Religião se diz Direitos e há uma relação entre Consciência, Estruturas e Substâncias da mente.
c.          Promoveu o desenvolvimento social pelo cumprimento dos Deveres Divinos, pelas X Obediências. Não perdeu tempo a ordenar valores de Sentimentos sem treino científico.
d.         Mostrou na prática, sem dizer, a unidade das três Religiões, Judaica, Cristã, Islâmica,
e.          Preparou o Homo para ser o Templo de Deus. Como em França martirizaram os Templários, em Portugal mudaram o nome para Ordem de Cristo aonde foi monge desde a mais tenra idade. A essa Ordem foi dada a missão de vencer o Mar das Tormentas e reduzir os medos «Milenaristas», medievais, de tipo do fim do mundo pelos pecados. A tese é verdadeira, o incumpridor das Ordenações Divinas provoca a extinção das personalidades, Egos inferiores, mas não o Ego superior que é Imortal. Fazer disso o centro da vida é destruí-la.
f.          Mandou Descobrir os Caminhos Marítimos e as embarcações para reunificar o Mundo.
g.         Criou uma autonomia política na Península Ibérica, negando o mercantilismo de Castela, como perigoso para o caminho espiritual, aliás era esse o sentimento nas Regiões do Norte da Península Ibérica da Galiza à Catalunha. Sendo «meio» Galego, declinou a posse da Galiza, dada pelo sogro. Eles viviam das peregrinações católicas. Portugal tinha um mundo a descobrir e menos de dois milhões de Portugueses para a realizar e ocupar pontos de apoio.
h.         Melhorou a Educação e Instrução aproveitando a experiência humanista da Rainha Filipa de Lencastre. Praticou a confiança no Poder Divino que permite fazer o impossível.
i.          O Condestável era demasiado dispendioso e serviu para a Nobreza restante que não fugiu para Castela e denegrir o Rei; declinou a oferta do Condestável e do sogro Inglês no comando de Aljubarrota, aonde a primeira carga de cavalaria mudou a guerra, adicionou ao estatismo do «quadrado», a mobilidade. Foi a táctica Americana do tipo, «o 7º de Cavalaria» na Guerra da Secessão e, mais tarde, na II Guerra Mundial, a guerra relâmpago Alemã, de Hitler (Blitz Krieg) apoiada em esquadrões de blindados.
Portugal não é um País vulgar: tem nas suas Cinco primeiras bandeiras as fases sequenciais da Evolução para a Perfeição Divina: Afonso Henriques, bandeira azul de braços iguais que representa a Cruz da diferenciação primária da horizontal Espírito-Matéria; a vertical de Sujeito-Objecto. Sancho I, as Cinco Quinas Evolutivas com duas Quinas voltadas para o centro que representam os Planos coadunados, Astral inferior-físico superior e Mental inferior-Emocional. Afonso III, talvez os Oito Passos, Castelos do Caminho da Libertação humana (Buddha); João I Bandeira astrológica das Doze casas dos Apóstolos de Cristo, Cruz de Avis; João II, Coroa, Mundo Divino, Escudo maior dos Sete Castelos das Sete Qualidades Divinas e dos Sete Planos cósmicos, Escudo menor das Cinco Quinas do Homo Temporal, regido pelo Espiritual a Quinta Quina.
A 6ª bandeira de D. João VI e a 8ª bandeira da República foram acrescentadas da Esfera Armilar que tem uma relação com os Ciclos Espirituais de Kali-Yuga. Com a implantação da República deixaram cair a Coroa do Poder Divino, por a atribuírem à Monarquia. É a estátua da Liberdade sem Coroa que representa a Libertação do Homo convertida em liberdades políticas. Não comento a República, ela nos libertou do horror dos Autos-de-fé e trouxe a Instrução obrigatória.
Portugal, Porto do Graal é um símbolo enriquecido ao longo da Idade de Jesus, 212 AC-1944, através dos Sete Ciclos Siderais das Sete Qualidades Divinas ou Raios de Luz, que teve uma sequência própria da sua Manifestação. Com Portugal ocorreu um facto repetido em outras situações: a possibilidade de nascer não no Dia mas na Aurora do Dia, um anos antes. O Ciclo, 1020-1328, do 6º Raio foi o de melhor qualidade de vida espiritual pelo Dever de Bem-Fazer. Em Portugal se reuniu uma elite de Egos de notável Sabedoria, transmitida a grupos especiais, que fundaram um País (I Dinastia) e uma Nação (II Dinastia) válida até D. Manuel I, D. João III e D. Sebastião, que excluí por serem símbolos de Decadência. Nunca abolir a Filosofia e as Religiões. Deve pensá-las no plural; cada nova Religião actualiza a Evolução da Trino Sabedoria.
Sou, em sentido espiritual, um Essénio, Terapeuta, Curador que vê a doença acima do «cadáver». Procuro mostrar a Glória de um grande Povo que recebeu na Alma povos dispersos e isolados pelos Dilúvios, em todo o Mundo. Na Era Quaternária foram repetitivas dispersões de Povos nos Dilúvios de afundamento do Continente Atlântida, do Atlântico, por colapsos telúricos, de baixo (Sul), para cima (Norte). Colapsos telúricos, a causa de tsunamis arrasadores.
Os Portugueses sob o lema de Fazer por Bem uniram os povos ignorados do Mundo. Fizeram os mapas e os barcos apropriados a viagens de longo curso. Tiveram de domar o Mar das Tormentas, Atlântico, da Atlântida de Magias malignas, que culminaram no fim do Continente Atlante de que a Crista dorsal do Atlântico é o memorial fúnebre. O último Dilúvio da Ilha de Poseidónis, 9564 AC, causou uma interrupção da vida por um ano de escuridão das poeiras e fumos que quebraram a cadeia alimentar. Poseidónis é um nome simbólico para não falar em forças destrutivas ainda hoje activas. As pilhas de cascas de mariscos do lodo, do vale do Tejo e do Sado mostram o pouco que havia para comer. Os vários Dilúvios da Era Quaternária, da Atlântida e Atlântico, culminaram no Dilúvio de 9564 AC, que extinguiria a Vida se não estivesse protegida.
O rei João I, nascido em 1356, reinou entre 1385-1433 no Ciclo do 5º Raio, Ciência Concreta, 1328-1636. Governou por Sentimentos de Dever. O Homo materialista é o náufrago mal cheiroso das Barcas ou Corpos quânticos, que o auto da Barca (arca) do Inferno, aliás três Autos de Gil Vicente, adicionou ao Inferno a do Purgatório e a do Céu que desenvolveu o significado do transporte da alma para nos libertar da malignidade dos Planos inferiores. Levámos quase doze mil anos a recompor-nos de tão grande cataclismo. Foi uma maravilhosa recuperação da Vida. As causas Espirituais são decisivas. O materialismo científico ao inverter a Ordem gerou o caos.
As Descobertas marítimas iniciadas na Renascença I do 5º Raio, 1405-1482, fizeram a passagem da sociedade teológica para a sociedade Científica. Por honra, não deram a notícia da descoberta do Brasil, 1500, antes de chegarem à Índia, para mostrar que as Descobertas tinham um objectivo Espiritual cumprido. Quando em 1498 chegam à Índia encontram a Sabedoria de Brâhmanas, Buddhistas e as castas religiosas. Não havia Reino visível de Præstes João, mas as classes sociais eram Quatro Castas. Portugal Joanino se regia pela Sabedoria Universal.
Ao reunir todos os Povos do Mundo foi reconhecido pela Sabedoria Divina do Imperador Islâmico Akbar que deu um contributo para diminuir a guerra entre Religiões, que o Islão agudizou. A História das Descobertas Marítimas foi de tal modo maravilhosa que os interesses económicos e religiosos a viciaram. Os Seres de Luz, Devas. Anjos o outro lado da Evolução, fogem da crueldade no Mundo. Cristo com ritos mágicos os obrigou a ficarem ligados pelo Baptismo ao Homo, até à morte. Não ser baptizado, o mais cedo possível, é ficar sem defesas. A nossa Maldade é tanta que os Devas, que têm uma Evolução paralela à Humana, preferem evitar-nos.
Portugal teve de incorporar na sua Alma aborígenes primitivos. Os Portugueses contactaram povos esquecidos muito atrasados. Na Renascença sensual do 5º Raio, 1482, e 7º Raio, 1790, precipitou as revoluções de 1789, do Materialismo. Aborígenes de todo o mundo entraram na Alma Portuguesa e tivemos um colapso civilizacional do «estrangeiro» inadaptado à Cultura Espiritual e ao contrário dos Protestantes era devoto da Maternal Santa Maria. Nada é superior a Dharma, Deus, Ser, aos Deveres, Ordenações. Eles vieram da mesma origem: do Genoma racial humano. A pergunta acredita na Reencarnação é tola. Não Reencarnação era não Evolução.
A realidade da Evolução é incontestável, não pode ser ignorada e é morosa. Os reis de Portugal que foram heréticos e excomungados têm excesso de «opiniões», centros de informação que controlam o poder. Ler em Reis de Portugal, D. João I, a frase que introduz o livro: “Os horizontes de Leitura e as variações da historiografia”. A Prof. Maria Helena da Cruz fez uma dedicatória, acima do convencional: “Neste livro uma vida enreda-se em muitas vidas, tecida por uma outra, acompanhada por tantas mais. E com toda esta meada se vão tocar os que a lerem. É para vós, companheiros e leitores, esta obra”. Como cientista que trabalho por «evidências» tenho vantagens: sei a Ciência e Filosofia Espiritual das grandes Religiões e compreendo os seus símbolos.

1.2.2.               2) A Libertação de Karma-Nemesis pela Sabedoria

 

Os Primatas nasceram quando o Homo revelou o Genoma de Primata. Em latim Primatus de Primæ, primeiro, Primigenius, o primeiro gerado, aqui no sentido biológico, do Supra Jurássico ao Oligoceno quando o clima arrefeceu e o Continente Lemúria, de altas montanhas, vales e rios profundos, deu lugar ao Continente das pradarias a perder de vista, de terra agrícola, da 4ª Raça-Raiz para alimentar gigantescas manadas de gado. É a paisagem Californiana Atlante, dos Índios e búfalos. A Antropogénese de Darwin é oposta à dos Mestres: o Homo foi a 1ª Vida herdada do planeta mãe, a Lua, que ao revelar o Genoma dotou a Vida dos Sete Reinos ou «Dias» da Criação da Arca da Vida de Noé. O Genoma Humano transporta o modelo das novas Raças, Sub-Raças e Famílias raciais e também da Mineralogia, Vegetação e Animais que compõem a Unidade Racial, Orografia, Cores dominantes, Meteorologia, Sons, Ritmos, Propriedades da nova Raça.
No Ciclo da Ciência, de 1328, floresceu uma Renascença Clássica, 1405-1482, século XV, onde Portugal foi actor da Obra Espiritual. Na Renascença romântica, sensual, 1482-1559, a Humanidade perdeu os Sentimentos de Dever. Os Lusíadas, 1572, já em Período de Entropia, 1559-1636, mostram Portugal no fim da sua Glória. Camões criou o Sentimento de Saudade, Forças Espirituais. O Ego superior do Daimon é de memória perene, o inferior, do cadáver, é de memória mortal. Daimoncracia é memória do Ego Espiritual. As matrizes físicas têm a sua origem no Genoma Quântico (epigenoma). Os Titãs do Cretáceo eram Gigantes de Poder e Sabedoria.
A Profecia Portuguesa das Três Idades da Mente fixou o símbolo VOS, Vis, força; Otium, ócio; Scientia, ciência. O homo se degradou no Dilúvio dos dinossauros, da vida Mesozóica, 700 mil Anos antes do Eoceno da Era Terciária. Corresponde à camada K/T (Cretáceo, Terciária), da Ciência. A Etnologia o relaciona com o abominável Homo das neves que densificou.
Excerto de A LUZ DA ÁSIA, a Vida de Buddha, de E. Arnold:
«Ah! Irmãos, irmãs, nada espereis dos deuses implacáveis, oferecendo-lhes hinos e dádivas; não pretendais conquistá-los com sacrifícios sangrentos (...) temos de procurar a libertação em nós mesmos. Cada Homem cria o seu cárcere; cada um tem tanto poder como os mais poderosos (...) o acto é que faz a alegria e o sofrimento. O que foi traz o que é e o que será (...) Tal é a maldição sobre as coisas que vedes; porém, as coisas invisíveis têm mais importância; os corações e os espíritos dos homens, os pensamentos dos povos, seus caminhos e suas vontades também estão submetidos à Grande Lei.» (...) «A piedade e o amor são a herança do Homem, porque um grande esforço modelou a massa cega dando-lhe forma. Ninguém pode menosprezá-lo; quem lhe desobedece perde e quem o serve ganha; ele retribui o bem oculto pela paz e a felicidade e o mal disfarçado, pelos sofrimentos. Ele vê em todos os lugares e tudo percebe; sê justo e ele vos recompensará, porém, se fordes injustos ele vos dará o salário merecido, mesmo que o Dharma (Lei) demore a manifestar-se (...) Tal é a Lei que se move para a Justiça, que ninguém pode evitar ou deter; seu coração é o Amor e seu fim a Paz e a Perfeição última! Obedecei!»
Os crimes de torcionários, de holocaustos religiosos de milhões de heréticos, os carrascos de inocentes mulheres rotuladas de bruxas (nove milhões no século XVII), os assassínios de místicos e santos, depois de os terem torturado até à agonia, ao ponto de desejarem o dia em que seriam lançados à fogueira é a Lei de Karma-Nemesis. A Lei do olho por olho é a Lei de Karma-Nemesis que prende à matéria. A libertação acontece quando o ódio cessa pelo amor. Só o amor liberta. De contrário, vão morrer para a Somália, Jugoslávia, campos de concentração hitlerianos e comunistas, muitas e muitas vezes, até extinguirem em si a possibilidade de repetirem gestos antigos.
No jornal DN 23 Agosto, 03, em BD de Dilbert, se caricatura um episódio do desprestígio cultural. Em hipotética mesa estão duas personagens, um orador estrangeiro e a tradutora: Costumo ouvir a opinião de toda a gente e depois tomo a minha decisão, diz o conferencista estrangeiro. A tradutora deu-lhe este sentido: eu sigo a opinião de quem fizer o melhor trabalho a enrolar toda a gente. Os presentes comentaram: a tradutora está louca! Estará?


Quem der o sentido oculto de nominalismos em que o que se diz é vazio de verdade, porque a Verdade que existe em todos é, por regra, recalcada. Os Políticos iludem com frases deste tipo e tornam-nos inaptos. Como é óbvio, a decisão é nossa, mas o sucesso que tivermos depende muito das ajudas que a Humanidade, o nosso Povo e País nos concederem. Nunca se juntem ao mau hábito de «dizer mal» de tudo. Mesmo os de boa vontade falham se não tiverem apoio da Ciência, Filosofia, Religiões com Tábuas das X Ordenações Divinas actualizadas às necessidades do Tempo.
A Lei do «olho por olho», de Karma Nemesis age de cima para baixo; liberta-nos se repetirmos esse movimento. Quem aproveitar as oportunidades salva-se; quem as orientar no mau sentido, autodestrói-se. Bem-vindos os tempos em que alguns, que aspiram a viver em sociedades justas, podem aprender a ser Homens! Queremos resolver tudo com mais dinheiro, até a incapacidade para a Sabedoria. Há toda a vantagem em sensibilizar e criar consensos sobre o tipo de dificuldades que temos de vencer, da Ecologia, Terrorismo, Criminalidade, ódios socias e políticos até à Esperança da Religião-Ciência. Não há cura para a guerra, pobreza, criminalidade enquanto todos não aprenderem os comportamentos amistosos, fraternos, justos, verdadeiros. Se não resolver o problema, não há solução. Para se compreender a Lei do Karma-Nemesis, os que dominam a Física dizem que, em certo sentido, a Lei regula a relação existente entre Matéria e Energia, ou, e aqui é um pouco mais difícil de ver, entre Passado e Futuro. Esta relação tem de ser constante e igual a 1 – o factor ómega. Na Natureza nada se perde e nada se cria tudo se transforma (Lavoisier). Junte o conceito de «pontos críticos de mudança de estado» que são fundamentais!
O Passado representa a Matéria Temporal, o já feito. O Futuro representa a Energia Espiritual, o Futuro. Qualquer Libertação de Karma-Nemesis (para não esquecer o efeito multiplicador de sementeira), só pode ser realizada em quem reflectir o Espiritual no Temporal. Isto é muito importante quando pensarem em absolvições, alívio do nosso sofrimento, etc., não esqueçam que é tão possível redimir o Karma do Passado pelo Futuro, como converter Matéria em Energia, segundo a relação de Einstein: E = m. c2. Não basta querer mas poder fazer. Na 6ª Raça haverá altos níveis de Energia para produzir as transformações necessárias, ela cresce em vós e pode actuar - como energia de desenvolvimento, ou como a «bomba atómica» da personalidade.
Há desconfiança na Verdade, incapacidade de a ver no ensino e uma forma «repressiva» de a procurar nos Mestres de Sabedoria. Por falta dela não entendem a Sabedoria dos Mestres a via Justa de investigação científica. Há repetências de sofrimento, vidas após vidas, que deveriam ser felizes e não são. Há quatro enigmas sobre a infelicidade da Vida: Causa; Formação; Libertação; e um Método de Libertação. Está ao nosso alcance entender a vida pelo lado da Ciência com Compaixão (de Buddha) ou não querer ver. Dominar os karmas é dominar a Morte.
«Karma existe a partir de e na Eternidade, porque é, ele mesmo, a Eternidade; e como tal, uma vez que nenhum acto pode ser co-igual à Eternidade, não se pode dizer que seja acto, mas sim a própria acção. Ele não é a onda que afoga um Homem, foi a acção pessoal do náufrago que, de modo deliberado, se colocou a si mesmo sob a acção impessoal das leis que governam o movimento dos Oceanos.» «Karma nada cria, nem determina. É o Homem que planeia e cria causas e a Lei do Karma ajusta-lhes os efeitos; ora o ajustamento não é um acto, mas a harmonia universal, que tende a retomar a posição original, como um arco que vergado com demasiada força, volta ao lugar com uma força equivalente. Se fizer uma luxação do braço ao tentar dobrar o arco a partir da sua posição natural, poderíamos nós dizer que foi o arco que nos partiu o braço, ou foi a nossa loucura que nos trouxe o incómodo? Karma nunca intentou destruir a liberdade intelectual e individual, como o Deus inventado pelos Monoteístas. Ele não rodeou os seus decretos em escuridão, de propósito; nem pune aquele que ousa escrutinar os seus mistérios. Pelo contrário, aquele que, pelo estudo e meditação, desvelar os seus intrincados caminhos e ilumina esses caminhos obscuros, nos rodopios de ventos pelos quais tantos homens perecem, devido à sua ignorância sobre o labirinto da vida, está a trabalhar para o bem dos seus companheiros.»
Texto da Doutrina Secreta, de HPB.
Distinga entre Karma (recuso emendar a grafia do Sânscrito, aceite como Lei universal) de todos os Planos, relacionada com a Qualidade multiplicadora, exponencial, intitulada Nemesis. É uma lei de luta entre o Bem e o Mal, luta de Nemesis, que ajuda à vitória final do Bem, se for um acto de profunda devoção. O modo de sair do campo do Bem e do Mal é pela qualidade Divina do Ser que permite “perdoar as suas faltas (do inferior) e não mais me lembrarei dos seus pecados.” Jeremias. 31 Depois de Jesus-Cristo, há uma transformação Cósmica, importante no Caminho de Ascensão: deixámos de nascer sob a influência dos Anjos da Sombra e passámos a nascer sob a influência dos Anjos da Luz ou da Ascensão. É crescente a difusão dos cultos a Nossa Senhora, na Geografia Sagrada da Península recordo que Nossa Senhora representa o Poder de Sofia. Quando na profecia se diz que a religião do nome dos mares vencerá”, fala-se de Maria, da Mulher, Sofia, Sabedoria de Ciência.
Uma das correntes Gnósticas dos primeiros tempos da Cristandade, perseguida, como todas as outras, pelo poder político, foi o Nestorianismo. O Bispo Nestorius (380-452), pregador em Antioquia e nomeado Bispo de Constantinopla em 428, não aceitou a Virgem Maria, mãe de Jesus, como Teotókos, a Mãe de Deus. Quando muito seria a “mãe de um deus” ou “mãe de deuses”.
Para evitar a confusão entre o nascimento de um deus e o 2º Aspecto da Trindade de que Ele era representante, foi considerada a vantagem em apresentar Maria como Christotókus, mãe de Cristo ou de Jesus, o veículo usado por Cristo. Por necessidade e garantia do “poder político-religioso”, que não da Verdade, os primeiros cristãos acreditaram na vida de Cristo como uma excepção à Lei, e não um facto decorrente da própria evolução da Vida. É diferente ver Cristo um Homem feito deus num passado distante (idêntico a qualquer Homem) e agora presente à Humanidade como deus que é, ou considerá-lo Divino por qualquer Lei que não seja a da Evolução.
O Cristianismo precisava de milagres: Nestorius, Bispo de Constantinopla, foi condenado no Concílio de Éfeso e banido para o Egipto. O Leste da Europa não abandonou as suas doutrinas e sobre elas fundaram um Cristianismo Oriental. Começou aí a ruptura do Leste com o Catolicismo mais politizado do Ocidente. Não compreenderam a verdadeira natureza de Jesus-Cristo. A mulher está a ser muito importante na gestação do futuro Homem divino, como Christotókus, geradora de «Cristos» do futuro, «filhos do coração» capazes de revelarem a sua natureza essencial, e não de homens-animais, filhos das coxas sem acesso à sua verdadeira identidade. Ela tem de os gerar e exercer uma função protectora da vida pelo Efeito Asa (curador e protector, uma palavra-símbolo importante do Cristianismo): impedir o crescimento de maus hábitos consolidados e favorecer o despertar das boas qualidades. Para realizar tão importante e difícil função, a mulher tem de ser educada para desenvolver uma das suas características ligadas à condição feminina: a capacidade intuitiva de ver o divino no seu filho, e não o animal que lhe querem impingir. Geradora de um deus e não de um macaco - Christotókos e não pitecotókus, uma aberração científica de quem ignora quase tudo. Para a natividade de Grandes Seres temos de educar primeiro as Grandes Mães e evitar a todo o custo a sua descaracterização, de falso progressismo.
Um Grande Deva (Anjo) serviu de Mãe, quando o recente Mestre Jesus e o Senhor Cristo, o Instrutor mundial se manifestaram. Usaram um veículo especial, um corpo utilizado por Buddha, edificado com os átomos-permanentes de todos os Humanos Deuses Perfeitos, no qual participaram Devas e Homens Divinos. Buddha foi investido das Substâncias mais elevadas existentes na Terra. Procuro esclarecer as consequências Kármicas de uma rainha devassa, Leonor Teles, o rei D. Fernando não viu que para o Povo devia ser o modelo de Mãe e de Família!
Quando fizer a Analogia Espiritual entre as Mudanças de Estado da Matéria e as mudanças do Estado Espiritual, considerem o período crítico em que na mudança do «Tempo Cíclico» se fazem o Homo serem outros, de repente. Nos círculos Espirituais dão muita importância aos «pontos críticos» e excessos, deuteroses. A cura das Deuteroses são curas de excessos da Alma natural.


MESTRE DE AVIS
 PARTE II
(Continuação)

1.2.4.               4) Mestre de Avis: Libertação pelo Saber de Leis Soberanas e das Delimitações do Ego Inferior

A investigação em Ciência Espiritual não se destina a descobrir verdades superiores, essas foram ensinadas pelos Mestres; é necessária para ganhar experiência através das Teses dos Mestres, para justificar O Senhor Buddha quando chegou o momento de libertar a Humanidade através da sua própria Iluminação, experimentou todos os métodos de despertar espiritual e, por alguns, esteve à morte. Justificou o que já se sabia, os métodos vulgares eram perigosos e ineficazes, foram testados ao modo da prática científica. Depois disse: comprovei por experiência própria e deu-nos o Método seguro do Nobre Caminho dos Oito Passos.
Quando o especialista vê que o Cristianismo é uma «cópia» do passado, de religiões que considera falsas, que não salvam, etc., perde-se ingloriamente ao querer provar que a Religião oficial é Verdadeira. O que disser não fundado em factos positivos é, em muitos casos, irracional, incongruente com outras tradições religiosas, origem de guerras religiosas. Os Mestres conhecem as causas da infelicidade humana; nós vivemos n’Eles. É habitual descrevê-las em Sânscrito, a língua original da 5ª Raça Ariana e chama-se a Filosofia dos Kleshas: o encadeamento das Cinco Causas de Queda do nosso Sofrimento. A Libertação do Sofrimento é o inverso: ascensão para o Divino.
Com a ajuda da Ciência-Filosofia pode fazer os seus X Mandamentos baseados na Ciência Divina. Os cientistas, políticos, etc., autoproclamados ateus e agnósticos, e os religiosos de crença são fariseus. Os meios Protestantes usaram métodos inquisitoriais idênticos à contestada ortodoxia; quem procurava os caminhos do espírito, foi martirizado. Miguel Servet (1511-33), um notável anatomista ibérico, é um exemplo: queimado vivo em Genebra, é o Giordano Bruno do Protestantismo. «Os homens bons espiritualizam o seu corpo; os homens maus materializam as suas almas (alma natural).» Whichcote.


O II Mandamento coloca-nos os problemas das falsas representações, que aparece no 5º Raio como Pensamento Justo. É uma força tão grande que quando esteve presente no séc. V a VIII a querela das imagens fez os homens andarem a perseguir-se uns aos outros por causa das imagens. Entre 730 e 787 houve a «iconoclastia», a destruição das imagens religiosas. Em 730, reúne-se em Constantinopla um conselho de governo presidido pelo Papa Leão III, para elaborar o violento interdito de eliminar quem possuísse imagens. Sobre os iconoclastas caíram sentenças de morte e de desterro, ou condenação a trabalhar no fundo das minas para sempre. A Força do 3º Raio relacionada com os registos Akáshicos, colocou o problema das Imagens Divinas. Depois de tempos tão punitivos com penas desproporcionadas por infracções menores, teria de vir o tempo do laxismo e da exclusão das leis autoritárias. Têm de usar de brandura para Português.
A falsa imagem do Acaso, inexistente neste Mundo rigorosamente submetido a Leis, faz-nos lembrar Poincaré que dizia que o Acaso era a medida da nossa ignorância. Os evolucionistas, ao formularem falsas imagens, por razões político religiosas com grande falta de dados e impossibilidade de os verificar nos Planos onde as causas espirituais os originam. Transformaram a parte nobre do Saber que é via da verdadeira redenção, em cosmética de ideologias que abdicam da procura do Real, no sentido que estou a dar. O darwinismo é como as doutrinas políticas, uma ideologia afastada da realidade”. As forças presentes na mente têm aspectos cósmicos que desarmam qualquer investigador alheio à Religião-Ciência.
Estejam atentos às forças patológicas da mente, 84 000 emoções perturbadoras nos assaltam, disse Buddha. Quando definimos X Poderes ou X Sephiroth da Árvore da Vida, também são Forças (de 7x12) activas no inconsciente. Bloqueadas, quando despertam podem dar origem a comportamentos estranhos que parecem vir das profundezas infernais. Há uma Força redentora do Cordeiro de Deus. Chega-se lá através da Força da Ciência e Força de Karma-Nemesis.
Em comentários sobre o darwinismo, John Danser chama a atenção para o livro Darwin’s Lost Theory of Love. ([i]) O livro analisa uma grande soma de trabalho que tem sido descurado. A Descida do Homo (1871) completa o trabalho da vida de Darwin, adicionando-lhe uma segunda parte que é desprezada pela opinião. Darwin inequivocamente sustenta que nos humanos, em oposição aos pré-humanos o sentido moral de consciência é de longe o mais importante factor” que dirige a nossa evolução. Objectivamente há uma força activa que enegrece a Verdade e o lado obscuro; o luminoso é perseguido. De modo explícito, Darwin rejeita a noção de «acaso cego» tão popular no neodarwinismo.
Vivemos num Universo antrópico regido por Leis estáveis para que o Homem desperte a sua Qualidade Divina. Fazendo mais Mal que Bem o nosso Destino é tenebroso como o Atlântico lugar da Atlântida! Há uma possibilidade de nos libertarmos do Karma, se nos transferirmos da discussão da Lei não assimilada, para o lado da Qualidade do Ser, como Jesus ensinou. Se mudarmos a Qualidade humana para o Ser Divino que em nós habita, não há Ego em que a Lei do Karma possa actuar. Dizia S. Paulo (contracção de Apolo), o livre da Lei porque se transferiu para o pólo da Qualidade do Ser, que Cristo representa. A Lei Divina não é conhecida, perderam as «chaves» do Conhecimento, impera o laxismo. «Roubais, matais, cometeis adultério, prestais juramentos falsos, ofereceis incenso a Baal (os que dominam o poder egoísta) e procurais deuses que vos são desconhecidos! E depois vindes apresentar-vos diante de mim (o Senhor) nesta casa onde o meu nome é invocado, e exclamais: estamos salvos, pensando em voltar a cometer todas essas abominações.» (Jeremias 7). Esta leitura está fora do Tempo e há actualizações religiosas. Os teístas da Teocracia e os ateus pela Tecnocracia dificilmente despertam o nível do Eu Superior. Os tecnocratas ateístas crentes do «nada» e da tecnocracia, índices económicos, PIB, inflação, etc., não conseguem ver o Homo Divino, a oportunidades de Ser.


«Em tempos, as religiões do mundo ensinaram as pessoas a demonstrar reverência pelas águas da vida. Em contraste, a nossa «civilização» industrial tem agredido o nosso mais precioso recurso.» Muitos, envaidecidos pelas conquistas tecnológicas, representam o aspecto xamânico da ”regressão” da mente; conseguem ser, ao mesmo tempo, ateístas nas Universidades, aos dias de semana, e teístas na missa aos domingos. S. Paulo disse: A lei existe para que o erro exista em abundância.” Assim sabemos sempre que algumas coisas não devem ser feitas. Porém, quando se ultrapassa o patamar de tolerância, a infelicidade é tanta que, sem uma ajuda é impossível viver quando tudo o que fazemos é contrário às Leis Divinas e por acumulação é, fortemente, autodestrutivo. Um modo de”escape” é ter o Poder de transferência da Coluna da Lei para a Coluna da Qualidade do Ser ou Ética. «Se foi pela Graça já não é em função de obras: de outro modo a graça deixa de ser graça.» Rom, 11, 1-6. «Onde o pecado abundava, a graça tornou ainda mais abundante.» É a chave: não o rigorismo mas a Qualidade libertadora da Lei.
Há diferença entre os tempos modernos e a Antiguidade, em que o sagrado estava nos templos. O Templo é reverencial quando estás a aprender que tu mesmo és o Templo. Cristo se revela em nós mesmos. O acréscimo de poder dado pela Ciência e a globalização incrementaram o poder do mal mas paralelamente houve uma melhoria do poder de cada um alcançar o Mundo Espiritual. Os dias de Brahmâ, de Deus, são de milénios, como as reencarnações espaçadas e com poucos resultados evolutivos, há pouco tempo para aprender a salvarmo-nos pelos Poderes inatos.
Um Sufi, os verdadeiros religiosos do Islão, que foram perseguidos e mortos pelo Islão disse: se a devoção que sinto é para me livrar do inferno, que Allah me condene ao inferno; se é para atingir o céu, que Allah faça com que nunca o encontre; mas se é pelo próprio Amor Divino – Allah me ajude a encontrá-lo. O problema do Conhecimento é reconhecido no Eclesiastes com muita clareza: «Detesto a vida, ao ver que é mau tudo o que existe debaixo do sol» (Eclesiastes 2:17) para logo acrescentar: Não há nada melhor para o Homem que comer, beber e gozar o bem-estar, fruto do seu trabalho». (Ec. 2:24). Não podemos recusar o que Deus nos deu para Evoluir, mas cuidem de não ficar dependentes disso, pois vos transformará em pedra, em Reino Mineral. Me educaram e está certo: se as Leis Divinas são tomadas pelo lado da retribuição das coisas fico amarrado às Obras, se for pela Graça de Deus recebo o Poder da Perfeição Divina e Redimo.
Sem acesso ao método científico de investigar, cometeram-se erros. Estou a pôr ênfase na temática dos Ciclos Históricos de Qualidade Divina. Em 1944 se iniciou uma nova Idade Sideral com Sete Ciclos de 308 anos, divididos em quatro períodos de 77 anos, dois do meio são Renascenças, alternadamente Clássicas e Românticas. O estudo dos Ciclos da Idade de Jesus, 212 AC-1944, começa com a ocupação Romana da Península Ibérica, a progressiva especialização da Lusitânia, a Mensagem espiritual da cidade de Luz para se chamar Portugal, provável Porto do Graal, no sentido de viagem marítima de Descoberta de um Novo Homo no Ciclo Devocional, 1020-1328, que será gerador do Homo da 6ª Sub-raça Ariana e, mais tarde, no fim de Kali Yuga, da 6ª Raça-raiz que fará ascender o Homo ao Mundo Espiritual.
Comparamos a Trino-Sabedoria dos Mestres com os Erros Culturais e aceitamos a tese Bíblica: «Vós sois deuses e vós outros sois todos filhos do Altíssimo.» «Levanta-te ó deus, julga a terra pois te pertencem todas as nações (melhor, vivem em ti todas as nações, és responsável).» Salmos 82:6 e 8. Há uma nova História de D. João I, do Círculo de Leitores da investigadora Maria Helena da Cruz que fez um esforço para ser isenta e rever os factos, por intuição, o que a aproximou da História Integral, Experimental, Holista. Tornou-se rigorosa a interpretação da Qualidade do Ciclo e dos factos do Ciclo.
O verdadeiro Nascimento de Portugal Espiritual era distorcido por «interesses» de classes incluindo a prisão e ordem de decapitação do Mestre de Avis, forjada pela rainha, salvo porque o carrasco teve medo. O conde de Andeiro foi morto por ser o instigador do assassinato do Mestre de Avis. As heresias de Portugal, pelas quais vários dos nossos reis foram excomungados, abriram grandes brechas na velha ordem do poder religioso e político desde o Imperador Constantino que se promoveu a dirigente da nova religião Cristã e pagou aos Bispos como senadores assalariados. A religião foi manipulada para servir os políticos. A Humanidade não pode dispensar a Religião e a mensagem do 2º livro, Cultura Espiritual Portuguesa. Dever de Bem-Fazer, é de Ciência Espiritual sobre a Árvore da Vida fundamento de todas as Ordenações Religiosas. Quem estudou a tradução académica dos originais em Sânscrito da cultura Hinduísta ou Buddhista? Como é possível ter uma Cultura Portuguesa avançada e nada saber da Cultura Espiritual até D. João II, em tudo o que dizem são falsos testemunhos ideológicos de «mau carácter», por ignorância.
A História Espiritual Portuguesa mostra que o Acaso não existe e tudo é programado com uma grande antecipação, neste caso promover o Povo Lusitano até ao seu Destino de Porto do Graal, do reencontro espiritual da Humanidade dispersa e isolado pelos muitos Dilúvios desde o pecado original 700 mil ano antes do Eoceno que enfraqueceu os poderes do Homo por ter lesionado a ligação entre o Ego Superior, Imortal, ao Ego inferior, mortal, do físico, que foi Quântico até ao Cretáceo da Era Secundária. Foi o ensino dos Mestres. Falei dos Mestres porque se evoluímos para a Perfeição, em teoria, tem de haver Mestres Perfeitos.
Num mundo maligno preferia não expor os Mestres, nem me expor a mim, ao que devo fazer mas a Humanidade não aceita. O Mundo precisa de saber que os Mestres existem neste vale de lágrimas e são a Esperança. A maior dádiva dos Portugueses à Humanidade chega-nos pela comparação científica das Três Proposições e as Sete Leis Divinas, delas derivadas. No total, as X Ordenações num Mundo sem Acaso leva-nos ao Objectivo Último dos Filhos-de-Deus Perfeitos, que vivem na Terra para evitar que os políticos da terra queimada matem a Terra e a Humanidade para todo-o-sempre. Têm um Poder infinito em que confio mas sei os altos custos que vamos sofrer.
Deve haver muita gente boa alheia a esta miséria moral. Os historiadores, na aurora de um novo Dia, reconhecido na História Holista das Sete Qualidades Divinas, podem defender ou amaldiçoar as nossas vidas. Racional e Divino é haver Mestres. Em verdade, ninguém está abandonado. Escrevo os textos que os algozes preferiam nunca ter lido, para viverem sem Lei! Os solidários e generosos mudam a face da Terra. É preciso transferir do lado dos «Teres» para o lado do Ser. É diferente ser bonzinho para Nosso Senhor, ou ser cientificamente Bom pelas X Ordenações.
Humberto Álvares da Costa (Médico)


[i]      David Loye. Darwin’s Lost Theory of Love. A Healing Vision of the New Century. Inner Bookshop in Oxford. Ver nas Histórias dos Reis de Portugal: Maria Helena da Cruz Coelho: D. João I. A historiadora que me convenceu que havia outros modos de fazer História de Causas Superiores, por intuição. Os romances históricos ajudaram-me a ver as causas interiores que determinam as exteriores. Podem não estar certas, não interessa: vemos melhor aquilo de que temos experiência, emoções, sentimentos! É muito bom ter apoio estatístico para a base analítica. A Intuição é viver o poder ideal das «pessoas», por factos.