quarta-feira, 4 de maio de 2011

3º RAIO: Numeração. Ordenação. Dever Criativo


O Terceiro Aspecto da Trindade, chamado Sofia ou Prudência, no sentido de sistema com a mais perfeita organização hierarquizada (como no étimo jurisprudência). É a Compreensão. As coisas estão submetidas às Leis de Prudência, Algorítmica, o outro lado da Qualidade do Ser; cada pólo existe para que o outro pólo se revele e na base da Manifestação está o pólo do 2º Raio, do lado da Luz e o do 3º Raio, do lado do Som.
Há duas Colunas laterais na Árvore da Vida: da Luz e do Som. O Filho de Deus representa a Luz, a Imagem ou o Verbo, Qualidades – origina o Espírito Santo, o Som, números ordenados, étimos de conhecimento. Ernest Wood explicou o significado da Compreensão em relação a um par de jovens ante um anúncio de chocolates que dizia esta frase lapidar – do rapaz que compreende, à rapariga que sabe. Saber o que está na mente de alguém é do 2º Raio, mas compreender a relação entre o objecto e o que está na mente é do 3º Raio. A palavra filosofia contém esta relação entre o saber da qualidade, implícito na partícula Filo e o saber da compreensão, Sofia: a relação entre a «coisa» em si e fora de si.
É o Raio que representa o Pão-nosso de cada dia nos dai hoje, que é uma frase complexa. O Pão-nosso significa que as nossas almas são as Substâncias que constituem a morada de Deus, para que o Divino nelas se Manifeste. De cada dia, tudo no Cosmos está sujeito a Ritmos, a um movimento periódico. Nos dai porque a Substância superior dos nossos corpos é a que partilhamos nos corpos dos nossos Pais Divinos. Cristo diz hoje, cada dia da Evolução tem os seus patamares e Substâncias.
O Homo do 3º Raio é capaz de «queimar» Karma pela Compreensão. Pela reorganização dos domínios da Lei tem o poder de modificar a Qualidade das coisas e fazer com que actuem de um modo mais compassivo, sem sofrimento. Ao contrário da Sabedoria do 2º Raio, esta Sabedoria está ligada às coisas. É o Saber aplicado à satisfação de necessidades e entre elas a necessidade de queimar o Karma que bloqueia a Evolução. É o Raio da Inteligência, Criatividade e Adaptabilidade. Pressupõe a capacidade interpretativa das coisas, Tacto, observação objectiva. É o Estratego capaz de combinar muita informação integrada. ([i])
A Qualidade do 3º Raio vai desde o Cientista que age do lado da intuição e usa o método zetético: admite a solução do problema e depois faz ensaios para justificar que a hipótese de trabalho está, provavelmente, certa. Tem necessidade de compreender, de entender, de criar. A sua expressão é a de Omnisciência, sabe sempre tudo o que é necessário. O oposto destas Qualidades, vai desde o incapaz de fazer útil, o ineficaz, ao indeciso, pouco rigoroso ou sem escrúpulos, do que usa a enorme astúcia para encontrar soluções menos dignas. Se, no máximo, é a competência suprema, no oposto, é a grande incompetência, do que passa a vida a inventar estratégias para o bem de si-mesmo.
A Literatura é a melhor forma de expressão. A cor é o Verde-esmeralda. Pedra preciosa: Esmeralda.


[i] Virginia Hanson. Karma. The Universal Law of Harmony. Quest Book ou TPH

sexta-feira, 22 de abril de 2011

2º RAIO: Amor-Sabedoria. Dever Ético

 “A característica do segundo raio é o amor, a positiva expressão e manifestação na conduta daquela sabedoria que por meio da simpatia percebe o estado de consciência dos demais e o tem em conta ao relacionar-se com eles.” Assim escreveu Ernest Wood, nos ensinamentos sobre os Sete Raios. ([i]) Separar o Amor da Sabedoria não é correcto, porque o Amor é a própria Sabedoria, não existem um sem o outro.
Cada um, sendo do mesmo Raio Divino pode ter uma Qualidade própria, mas não cometa o erro de pensar que não têm as outras. Não é legítimo fazer comparações entre ambos, antes compreender o que um e outro Mestre precisam de fazer Evoluir em nós e de resolver as nossas enormes carências e o modo como temos sido seduzidos e manipulados pelos nossos próprios defeitos estruturais. A vida de Buddha foi a primeira tentativa para alcançarmos a Libertação. No tempo de Cristo subimos mais um pouco, mas éramos fracos para tão grande esforço,
É o Aspecto de Deus Filho: amem e façam tudo com a Sabedoria do Pai do Céu. É o Assim na terra como no céu. Fazer da Terra o espelho das imagens divinas que são a Sabedoria. É a Qualidade Divina em nós, a melhor prova da existência de Deus. As Qualidades ensinadas do 2º Raio são: sabedoria, amor, intuição, educação, filantropia, generosidade, compaixão. É o grande doutrinador, o inspirador dos maiores ideais pela via da Qualidade do Ser ou Ética. É a expressão da Paidéia, educar para um objectivo Divino. Faz tudo por Amor e por Amor abre todas as portas.
Encontrar a solução mais compassiva entre todas as possíveis é uma característica dos seres do 2º Raio. No que às Qualidade concerne, o 2º Raio é a luz do Amor universal, da Sabedoria, do Discernimento, da Intuição ou experiência directa da Imagem Divina, a Bondade, a Simpatia. É o Filósofo pelo lado Ético (Filo), o Sábio, o Educador, o Reformador espiritual, o protector Omnipresente de todos os que caiem.

terça-feira, 19 de abril de 2011

1º RAIO: Vontade Divina. Dever de Manifestar

Há Sete Ciclos Históricos porque há Sete Forças Espirituais. O desenvolvido cumpre os Ciclos da Qualidade Espiritual e Divina. Deixa de ser o «eu quero», mas o Mestre que vive em mim quer. Procuro aliciar-vos a serem vós a descobrir os Ciclos por Ciência e Intuição; apenas exemplifico.
O 1º Raio é a ajuda a quem não pode exprimir a sua verdadeira identidade. Nunca é tão fácil a alguém ser aquilo que é, do que juntar-se a uma «presença» do 1º Raio. A minha Vontade e a Vontade Divina é a mesma, do mesmo Ser.
É um encanto ver as grandes potencialidades que cada um tem em si e não se manifestariam sem alguém do 1º Raio ao lado. Ele vale o que valer o grupo. As qualidades essenciais do Homo do 1º Raio são a Vontade, o Poder inerente a essa Vontade, a força psíquica, determinação, independência, dignidade que nas suas formas puras é majestática. Uma liderança é o garante de que algo vai chegar ao fim daquilo que se pretende alcançar, é apenas uma questão de tempo e encontrar o grupo, as pessoas experientes do Desígnio, Télos, se a formação for pela Paidéia do Mestre.
Uma pessoa do 1º Raio, quando a situação é maligna e confusa, tende a usar a força e os seus aspectos destrutivos podem tornar-se arrasadores na remoção dos obstáculos que impedem uma determinada Obra. Qualquer fraqueza não é tolerada mas as expressões da Vontade Divina podem manifestar-se de muitos modos na alma colectiva.
“O Homem do primeiro Raio exerce uma grande pressão mental e física sobre si mesmo e sobre os outros e, quando necessário, transpõe e destrói rudemente todas as barreiras e obstáculos. Como instrutor, ele acentua a confiança própria tanto na obtenção de um conhecimento como na de um meio de vida. É convincente ao incutir as verdades que devem ser ensinadas e deixa os discípulos à vontade, tanto quanto possível”, diz Geoffrey Hodson.  

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Reencarnação

CONTRIBUTO PARA UMA NOVA CULTURA

PERANTE A DERROCADA DAS RELIGIÕES OCIDENTAIS


Há uma Nova Luz no mundo que levará a uma Nova Cultura e esta a um Novo Homem ou simplesmente ao Homem verdadeiro. Com o aparecimento da Religião-Ciência (Teosofia), que deve ser entendida, como os dois pólos em acção de uma palavra trinitária correspondente às Três Supremas da Árvore da Vida a que os Cristãos chamam as Três «Pessoas» da Santíssimas Trindade, distintas e uma só verdadeira, e representadas na evolução do Homem pelas Três Cognições. Entende-se que o Pai (1º Aspecto) é o Eterno e está para lá da Manifestação que é polar.

A Religião-Ciência, sintetizada pelos Mestres no último quartel do século passado, a partir das referências preservadas na Tradição dos povos e ensinada em todas as épocas pelos Instrutores que assistem à Humanidade, corresponde aos dois pilares da Árvore da Vida, aos dois pólos da Evolução do Homem e dá-nos a vivência do progresso a alcançar. Levam à passagem de homem potencial, temporal ou natural, a Homem verdadeiro, que é o Homem Espiritual feito de Substância Crística. São dois aspectos ou pólos distintos mas um só verdadeiro; eles são inseparáveis. Isso significa que a religião que estamos a fazer e a Ciência que ensinamos nas universidades são ambas ilegítimas ao separarem o que é inseparável: o Bem e a Lei.

Difundir um Saber Justo à medida das necessidades e capacidades desenvolvidas pelo homem médio, para o dotar dos marcos ou faróis necessários para que ele veja claramente o caminho a percorrer por si-mesmo, é o objectivo deste estudo, onde procuraremos responder às seguintes dúvidas:

Será o homem redutível a um corpo físico que produz todas as qualidades humanas, as quais se extinguem de vez quando o corpo morre?

R. O Homem é vivo em três Mundos do Ser, logo três níveis de Consciência diferentes mas sequenciais, cuja ligação é activada de baixo para cima. O homem físico que é o corpo mais baixo da Personalidade é um elemento dohomem temporal ou natural. Ele é o produto de seis Reinos evolutivos que está a evoluir no 7º Reino, findo o qual será um Ser Espiritual, em suma, finalmente - Homem. Mais tarde será também um Ser Divino e por isso se diz que no homem ‘Deus vem à escola’. O homem temporal ainda não é o verdadeiro homem e para recordar a sua estrutura é chamado o Quaternário inferior, por ter quatro elementos: 1. Físico, 2. Prana ou Vitalidade, 3. Duplo Astral e 4. Kama-Manas (Emoção-pensamento).

É a alma uma mera «secreção» do corpo que apenas dura uma vida, ou como dizem os Mestres é exactamente o contrário – o corpo é uma «secreção» ou «geração» da alma e dura tantos milhares e milhares de vidas até alcançar a sua perfeição evolutiva?

R. O processo de manifestação do Homem total é algo que começa de cima para baixo e de baixo para cima, indo os dois processos ao encontro um do outro. O homem temporal que começa de baixo para cima é processado por via da Natureza que o traz à manifestação através dos Sete Reinos. Quando chega ao estádio de alcançar a sua humanidade há que estabelecer uma ligação. Assim, os dois processos parecem evoluir a partir do meio, em cima o homem espiritual e, em baixo, o homem temporal que começa por ser formado no Éden (Kama-Manas) até fazer a ligação entre os dois níveis, o que aconteceu no período Cretáceo da Era Secundária, quando foi gerado em baixo com corpo físico. A geração em baixo, determinou que ele pudesse completar-se, potencialmente, em cima.

Se o homem não é redutível ao corpo, haverá algo de permanente e contínuo? Qual o seu destino depois da morte? Inferno? Céu? Prémio-castigo ou efeitos de Lei?

R. Como se disse, a Evolução processa-se por um movimento alternante (de pêndulo) entre dois Mundos, o temporal, mortal ou perecível em baixo; e o espiritual ou imperecível em cima. Enquanto o homem subdesenvolvido em baixo não conseguir ter qualidade humana, quando oscila para o lado do Mundo Espiritual, para o imperecível, muitas vezes perde a consciência ou a tem muito fraca por não ter Substância humana nos seus veículos ou ter pouca, insuficiente para ser consciente.

Admitindo que o número de coisas erradas feitas pelo Homem é muito superior à sua fraternidade, compaixão, tolerância, estaremos todos condenados? Existimos para fazer coisas? ou as coisas servem para evoluir.

R. Sendo a Evolução um processo de experiência e organização estrutural da Substância só é possível desenvolver as qualidades humanas quando subir todos os degraus até chegar ao ponto onde começa a ter vibrações que põem em movimento a matéria espiritual ou Crística. A este corpo de substância Crística que o Homem tem no mundo Espiritual chamam o Eu Superior imperecível e que na simbologia Cristã corresponde ao «Senhor» aquele que nos pode perdoar os pecados (‘perdoai-nos Senhor {eu superior} as nossas faltas assim como nós {personalidades} perdoamos’). Os Ciclos de vida e morte quando nos obrigam a descer ou ‘nascer’ tomam a forma mortal ou perecível e quando morremos, vão para a forma imortal ou imperecível a verdadeira Alma Humana, o Filho do Homem (Buddhi-Manas ou em linguagem vulgar – intuição-pensamento).

Poderemos nós ser salvos a troco de umas rezas e oferendas a Deus, ou por sacrifícios materiais? Ou salvos pela intervenção de uma Igreja? Salvos pela Graça de Deus ou por sermos eleitos sem termos feito nada - espiritualmente - para isso? Não será substituir religião por negócio de seita? Nascemos nós já predestinados para ser salvos ou condenados?

R. Se evoluímos, temos em nós dois níveis, o imperecível ou contínuo ao longo de toda a evolução e o perecível ou mortal, o caduco. A Evolução dura enquanto a Substância dos corpos não for capaz de preservar a memória contínua, caso em que o homem natural se torna um imortal. O homem é predestinado pelo Divino a ser um elemento específico, um elo do Plano Cósmico, por um lado, e é predestinado pelo seu próprio passado – pelo modo como geriu as forças postas às sua disposição. Em ambos os casos, o que há-de ser e o que foi continuam vivos, influentes e ambos podem ser modificados para que seja alcançado o resultado Divino, final. Esse resultado é imutável. Como o passado e o futuro estão vivos no inconsciente, a consciência do homem é infinita e têm em si poderes cósmicos tão poderosos que as suas modificações mudam toda a vida no Cosmos. Não vivemos separados e o modo como vivemos alteras toda a vida. Se queremos que o Universo seja diferente por estar a ser demasiado punitivo para toda a vida somos nós que temos de o viver diferente.

A diferença entre o homem médio e os Grandes Seres - Buddha, Cristo, Pitágoras, Jesus, Apolónio de Tiana, etc., ou grandes cientistas, artistas ou homens de acção: Newton, Francisco Bacon, Einstein, Miguel Angelo, Beethoven, Helena Blavatsky, Annie Besant, Gandhi, Francisco de Assis, etc., é gigantesca. Como se explica tamanho fosso de qualidades essenciais inatas sem aceitar a preexistência? Não dependem as diferenças físicas dohabitante do corpo?

R. Se a Evolução depende do sucessos de milhares de milhares de vidas cada um tem um diferente equilíbrio entre aquilo que despertou e está vivo no passado e aquilo que vai ser e está vivo no futuro. Só o princípio e o fim podem ser conhecidos pois esses são Eternos mas entre estes dois pontos tudo está em incessante movimento e em equilíbrio até ser achado o objectivo. O Homem é um arco entre o início e o fim fixos. O modo como esse arco vibra na sua totalidade depende do modo como ele decide percorre-lo em cada momento, interferindo ao mesmo tempo no lado do princípio e no lado do fim e tem de conhecer ambos.

O que é que evolui: a Substância dos veículos em todos os Planos ou o Ser que os habita? Se for a Substância dos corpos porque é que ela é inteligente e decide por si-mesma? Quem decide? Serão os dois pólos da Manifestação ambos vivos e inteligentes?

R. O Ser é Eterno e, portanto, não evolui. Para evoluir o ser polarizou-se em Consciência e Matéria, ou Sujeito e Substância, pólo Masculino e pólo Feminino, pólo da Lei e pólo da Qualidade ou Ética do Ser, pólo da Sabedoria da Ciência (Lei, Sofia) e pólo da Sabedoria Ética (Religião, Teo). Há dois Filos (origens) de Seres em Evolução, do lado da consciência - o Filo humano -, e do lado da substância - o Filo dos anjos ou devas. Quando se diz que os Anjos são ‘intermediários’ de Deus significa também (entre outras coisas) que eles são o meio inteligente pelo qual o lado consciência se pode revelar.

A nossa salvação não é atingível numa vida, pois em comportamento ficamos muito distantes daquilo que os Instrutores Religiosos representam (testemunham, dão fé) em termos evolutivos. Para que serve a Evolução reconhecida pela Ciência, se não é para aprendermos a fazer aquilo que hoje não sabemos? Pensamos criacionista? Ou, definitivamente, pensamos a verdade que é a Evolução de tudo o que é manifestado.

R. Se a Evolução é desenvolver o Homem natural ou temporal até ser Homem Espiritual e daí iniciar outra Evolução (sobrenatural) até ser Divino temos um Caminho imenso a percorrer.O modo como os seres se manifestam foi ensinada em quatro tempos e Planos: das imagens, no Plano Búdico, da criação, no Plano Mental, da formação no Plano Astral, plano de luz ou Éden, da geração no Plano Físico. Assim foi ensinado. Por isso, a Evolução que os Mestres ensinaram, sempre do mesmo modo, através das religiões (Hinduísmo, Buddhismo, tradição Judaico-Cristã, etc.) e sistemas espirituais (Cabala, Hermetismo, etc.) nada tem a ver com a Evolução darwinista.

Que utilidade teria para a Vida a Evolução, que significa - um progresso constante através do aperfeiçoamento das formas para revelar a consciência - se houvesse uma só vida sem hipótese de evoluir?

R. Negar a reencarnação, ressurreição, renascimento (seja o que quiserem, pois a realidade é o que é e não o que cada um fantasia) é negar a Evolução que ficou cientificamente comprovada. Acreditar não o ajuda muito porque não tem experiência e é uma atitude de arrogância pois está viciado a impor aos outros as suas crenças e de orgulho pois se considera superior aos outros por ser crente em algo que um certo grupo determinou que fosse a única verdade e, em regra, é um grande erro. Se o certo e o bom são sempre superiores a tudo o que não é certo nem bom e essa força de orientação para o certo e bom existe em todo o ser humano, de modo activo, é desastrosa quando aquilo que cada um entende como certo e bom é errado e mau. A força é reorientada e leva o ser à autodestruição em vez de o levar ao seu Dever ou fim último que é a divinização do ser manifestado. Não é por aceitar ou não aceitar a reencarnação que haverá uma grande diferença. Porém, se pelo facto de não a aceitar houver uma destruição ou perda de confiança dos valores de Ciência e Ética e perda de objectivo da vida, é mau; ou se por não a aceitar for um inquisidor e um malfeitor da vida dos outros, está metido em grandes sarilhos e provavelmente, chegará ao seu próprio extermínio. O sofrimento por que todos nós passamos não deve ser dissociado do sistema de crenças. Se estamos assim como estamos é porque os sistemas de crenças estão errados e são mau. Desde que a Era Científica progrediu, quando algo está mal procuramos por via da investigação de factos exactos o que pode ser o certo e o bom, ambos, e nunca um separado do outro.

As doutrinas religiosas ocidentais serão compatíveis com o conhecimento inato inconsciente, de que existimos para um constante aperfeiçoamento? Seremos livres ou condicionados pelos corpos ao decidir?

R. Se as doutrinas religiosas forem deformadas por má compreensão e por separatismo, sistemas de crenças em vez de diferentes escolas de Religião-Ciência, nunca podem ter uma compreensão exacta da Verdade (e são à partida uma condenação da Verdade pois cada uma se isola das outras para reivindicar o desejo de ser a única Verdade). A Verdade não pertence a ninguém. A Verdade é. Ninguém pode considerar que detém a verdade salvo se for capaz de justificar que aquilo que diz é universalmente verdadeiro. Admitindo que os Mestres são cientistas perfeitos que falam da sua própria experiência, sem erros, e deram uma Instrução universal a todos os povos, em todos os tempos, todas as religiões que tiverem verdades diferentes do universal religioso não são verdade e às vezes nem sequer são religião. Afinal, tudo começa pela investigação universal da Ciência-Religião ensinada pelos Mestres. No último quartel do séc. XIX, os Mestres fizeram uma síntese do ensino universal ensinado em todos os tempos e passámos a poder estudar a Religião-Ciência (Teosofia).

A Reencarnação é ensinada pelas grandes Religiões do Oriente e por todas as correntes esotéricas das Religiões do Ocidente: Misticismo Cristão, Teósofos ou Neoplatónicos, Priscilianistas, Maniqueístas, Cátaros, Alquimistas, Hermetistas, Templários, Maçonaria esotérica; Sufis do Islão; Cabalistas do Judaísmo. Quais as razões desse ensino ser considerado herético? Por que se sentem lesados por isso? O que querem obscurecer?

R. Enquanto não for instituída a Religião-Ciência e os religiosos de todas as religiões forem sensibilizados a estudar não só os textos da sua religião mas o «universal religioso» como Sabedoria da Ciência ou Sofia, não é possível falar Religião como Ciência. Assim como está a ser terrível a experiência de Ciência sem valores Éticos correspondentes, é destrutiva a existência de valores Éticos ou Religiosos não fundamentados em Sofia, Sabedoria da Ciência.

Se nas culturas dos povos arcaicos existe um conhecimento pleno das suas relações com os antepassados que continuam a dirigir, do outro lado, a vida das suas tribos, por que se ignorou um conhecimento universal dos povos? Todos são ignorantes, excepto os Ocidentais, os eleitos?

R. Depois de ser reconhecida a Religião-Ciência e a necessidade de investigar simultaneamente os dois pólos da Manifestação, pois não há um sem o outro e são indissociáveis, será possível avalizar tudo à luz dos dados comprovados da Religião-Ciência e fazer uma nova Psicologia, Etnologia, Antropologia, Biologia, Medicina, etc. Então, ‘a cultura inculta’ que todos detestam, aquela onde vivemos, poderá ser substituída pela primeira cultura plenamente humana.

Nas culturas antigas, nomeadamente a Egípcia, Pérsica e Grega, a Reencarnação era conhecida, pelo menos pelas classes superiores. Por que foram perseguidas e destruídas, com crueldade, essas culturas? Por que queimaram e extinguiram os Cristãos todos os sinais da tradição religiosa antiga, onde estes ensinamentos eram transmitidos, produzindo o vazio de um genocídio cultural? Para quê a destruição maciça de símbolos, bibliotecas, templos...? O que temiam? Porquê o ódio à Verdade?

R. O homem ocidental tem um grande problema a resolver a que podíamos chamar ‘a doença Atlante’. Uma enorme massa de Personalidades tomou a iniciativa de viver por si mesma e para si mesma repudiando a assistência dos Mestres, o ensino dos Mestres e a presença dos Mestres. Foi uma civilização ditatorial a nível cósmico, medonha, que teve como consequência crises repetidas com extinção de quase toda a vida na Terra que teve de recomeçar de novo. O dramático do último dilúvio de Platão, o afundamento da Ilha Poseidónis, no Atlântico Norte, de que restam apenas vestígios como as ilhas dos Açores, foi um dos grandes dilúvios da Era Quaternária. Essas grandes moles de personalidades que resolveram viver para si-mesmo, perderam todo o seu poder porque este lhes foi cortado. Os sobreviventes dessa ditadura existem e estão muito activos na actualidade e o fim será sempre o mesmo, a autodestruição. As religiões do Ocidente são vítimas dessas influências e, portanto, têm um grande poder para salvar e para condenar, depende do lado que escolherem.

Poder-se-á gerar um Novo Homem, não-condicionado por hábitos do passado, mudando o exterior, sem transfigurar antes o homem?

R. A ‘cultura inculta’ e a incapacidade de valorizar os dados da Física Moderna à luz da Religião-Ciência onde todas estas chamadas grandes descobertas estão descobertas há milénios sem conta e estão descritas na Síntese feita pelo Mestres no último quartel do séc. XIX, o modo como se deformam certos factos científicos para os adoptar a uma visão materialista do Cosmos ou se ignoram aqueles que não convém às teses académicas oficiais, mostra a necessidade urgente de pôr em causa a própria definição de Ciência e dos métodos de investigação exacta porque partem de um homem patológico, afectado pela ‘doença Atlante’ que bloqueou a sua evolução. A ajuda das culturas Orientais e o esforço para as isolar da «contaminação Ocidental» exportada pelas Descobertas marítimas e pela colonização político-religiosa é o modo mais prático de resolver essa dificuldade civilizacional. Como é óbvio, também as culturas orientais estão degradadas pelas crenças dos seus povos e comportamentos que nada têm a ver com as suas verdadeiras origens de Religião-Ciência. Portanto, a ajuda tem de ser mútua e em ambos os lados e tem de ser feita uma pela outra ou uma com a outra.

O termo Reencarnação implica a repetição de experiências? O que Reencarna? Só o homem físico denso? Ou é um Quaternário? Será cientificamente correcto definir o homem como corpo e alma? Ou esta divisão é arbitrária e simplista? Por quê preferir retórica passional à experiência?

R. O homem físico não reencarna. Quando morre, morre o corpo, o duplo astral do corpo e muito mais tarde morre a própria alma natural. Portanto, dizer que reencarna é um étimo ilusório se não compreender que o que reencarna é apenas a sua Substância. A Substância não é o Ser. O que é que reencarna? A Substância das coisas boas e más que fizermos? Ao cessarmos de produzirmos novas causas e só o podemos fazer quando tivermos uma experiência muito avançada da Substância e dos poderes da Substância, cessa a necessidade de reencarnar. É o conceito de Skhanda do Buddhismo que significa grupos de atributos. ‘Cada vibração que produzimos é umSkhanda’. Quando os Buddhistas dizem que o homem não reencarna mas as suas acções boas e más é que reencarnam estão a chamar a atenção para um facto fundamental – não é o Ser que evolui mas a Substância dos veículos do Ser isso é que evolui.

Pode o homem ter uma vida sã - de valores - na ignorância total do seu destino, ou na substituição da realidade por crenças insensatas?

R. Como foi demonstrado pela análise da vida na Era Pré-Científica, quando se fazem coisas sem a Sabedoria do Conhecimento que deve ser complementada pela Sabedoria Ética os comportamentos erróneos e maus dominam. A Religião-Ciência é o modo de completar o desenvolvimento da mente científica ou objectiva que vai substituir a mente subjectivista das crenças e más fés.

Havendo tantos indicadores de cada um de nós já ter vivido muitas vezes, porque há dificuldade em aceitar esse ensino? Repressão por terrores? Efeitos lesivos de práticas Inquisitoriais? Ditadura religiosa? Incapacidade individual para assumir corajosamente o seu destino? Fuga à realidade e substituição do real por fantasias mais consentâneas com a pobreza de valores da sua alma? Por que existe este bloqueio ou repressão de natureza psiquiátrica? Como nos libertaremos pela Verdade?

R. Existindo um conhecimento inconsciente em cada mente do passado e do futuro maior ou menos conforme a qualidade dos Skhandas, a incapacidade de trazer esse conhecimento ao estado vigil de consciência mostra que se deve tratar de um processo patológico que o bloqueia. Esse fenómeno de recalque é do mesmo tipo do que qualquer outro recalque da Psicanálise e determina comportamentos afins dos mecanismos defensivos do recalque. O homem que não é capaz de trazer à sua consciência o conhecimento que tem da sua própria evolução é um homem muito doente com comportamentos patológicos.

Se há Reencarnação, onde reencarnamos? Sempre neste mundo, nesta Cadeia? Em outros Planetas? O que ensina a Tradição dos povos?

R. Sendo a Vida uma Unidade, não é possível separar unidades de vida que têm de evoluir em conjunto pois tudo aquilo que fizerem afecta toda a sua Vaga de Vida como se fosse um só organismo. A ideia de andar a saltar de mundo em mundo é bizarra, excepto, em condições muito especiais. Isso não significa que não sejamos solidários com toda a vida do Cosmos, num sistema hierárquico.

Há a possibilidade de reencarnarmos em Reinos abaixo do Homem? Sendo a Evolução dois pólos vivos e inteligentes, distintos e opostos mas complementares e correspondendo Pólo positivo, o lado da consciência ao Homem e o Pólo negativo ou lado da Substância, Forma, ao Devas será possível que haja Ciclos em que o lado da Substância evolua como dominante em relação ao lado da Consciência? Que, de facto, existam duas evoluções separadas?

R. O Homem como ser não reencarna em Reinos abaixo do Homem. Mas as Substâncias dos seus veículos podem transitar por seres abaixo do Reino humano conforme as afinidades. Se a Cadeia de personalidades evoluir para a autodestruição regressa não ao princípio mas ao Reino Mineral e fará de novo a Evolução em Três Dias ou Três Cadeias Evolutivas: mineral, vegetal e animal até ser de novo humano e retomar o seu Ego Espiritual imperecível. Como é óbvio, enquanto o homem estiver em fase de ‘morto’ sem quaternário temporal a Substância dos seus veículos – mental, astral e física pode frequentar muitos outros corpos e ganhar aí experiência. É o fenómeno chamado de palingenesia, metempsicose, transmigração das almas (entenda-se almas naturais ou temporais). O ego pode ser beneficiado ou não da experiência adquiridas nestes estádios, tudo depende das afinidades das suas Substâncias. Se houver um predomínio de Substâncias malignas a experiência pode ser muito dolorosa para o Ego que tem almas naturais, personalidades reencarnantes.

À luz do ensino universal e não de uma Fé: o que reencarna? O que é Eterno em nós? O que é permanente? O que é mortal? Se falharmos qual será o nosso destino? Regredimos e voltamos a Animal? Extinguimo-nos? Para quê aceitar valores e não gozar prazeres? Quem está a ser enganado? Os que vivem para o espiritual ou os que satisfazem o carnal? O animal defende a espécie e não o eu; e o homem maligno, o que é que ele defende.

R. Reencarna a Substância. O Eu Superior é imperecível.

Finalmente, é o termo reencarnação apropriado? Ressurreição? Renascimento? Preexistência admitindo que aquilo que toma novas formas não é a continuidade da personalidade que morreu no corpo e na alma natural, e é a continuação da evolução da Substância dessa cadeia muito longa de personalidades?

                                                                                                                                            MHAC

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A Filosofia de Ser. Dar Sentido à Existência

O melhor alívio na minha vida foi saber que existem na Terra, de modo permanente, Seres Divinos Perfeitos e podemos ser ajudados por Eles. São os Mestres, o testemunho da Ciência Espiritual Perfeita, os defensores do testemunho de Ser. Os humanos ainda não podem Ser, mas experimentam-no de modo analógico: se é assim em cima, posso investigar o equivalente no nível físico, a reflexão analógica. Venho partilha-la com os que puderem glorificar-se na experiência transcendente da Unidade do Ser.
Sempre pensei que a Humanidade tinha Esperança porque era possível fazer Ciência: eliminar as causas religiosas de infelicidade. Num Mundo de Sete Planos uma Ciência reduzida ao Plano Físico, tornou-se um obstáculo à Vida Espiritual do Homo. O erro mais grave da Ciência foi não ter compreendido que Adam, o Homo Filho de Deus, é três Adam - Divino, Espiritual e Temporal, ou I, II e III e não apenas o homo biológico, que admitiram ter sido gerado por acaso, num Universo onde tudo cumpre uma Teleologia e está regido por Leis Divinas que levam a Vida a alcançar os seus objectivos evolutivos.
O mau uso dos poderes primordiais afectou a ligação entre Adam III, Temporal, perecível, e Adam II, Espiritual, Imperecível. A ideia falsa que temos de nós mesmos é nasci, morro e pronto; nada mais há. Os Mestres deram a Religião para «religar» os dois Adam III e II, o Espiritual e o Temporal.
A diferença entre a Ciência Ocidental e a Ciência dos Mestres, preservada na literatura Sânscrita, é abissal. Se o Homo Evolutivo é dois, distintos, temos de recuperar essa Unidade para saber viver como Humanos. Há experiência interior; para Ter e/ou Ser se houver uma experiência exterior válida............

quarta-feira, 30 de março de 2011

O Espirito de Aljubarrota

Aljubarrota tem um grande significado espiritual. Perante um avassalador poderio militar do inimigo foi a vitória da Inteligência e da Disciplina militar por devoção a um ideal trazido por D. João I, um iniciado da Távola Redonda de Portugal, o rei que não queria ser Rei. O Destino quis que fosse rei e herói duma estatura espiritual que os avessos a doutrinas e valores espirituais não entendem. Se derem a qualquer acontecimento Português um valor espiritual, seja a Expo 98, Europeu de Futebol, guerra anti-terrorista, etc., contem com o despertar do «espírito» nobre de Aljubarrota. Porque continua a não haver uma visão espiritualista de Portugal, os aleivosos, tipo rainha Leonor Teles, 'comem-se' uns aos outros, o vazio se agravou, o «buraco» económico, social, é medonho, o «défice por escuridão Espiritual» é letal! Vou reavivar alguns factos. Fernando Pessoa teorizou que Portugal passaria na sua História Espiritual por três Idades simbolizadas pelo signo VOS: I. da Força ou Vis; II. do Otium, Ócio, aprendi na mais recente História de Portugal de Mattoso, que na Idade Média significava Contemplação, a força espiritual que fica depois de afastada a realidade objectiva, abstinente de coisas, como é o Sabbath Judaico; III. da Scientia, Ciência, assim é chamado o Saber do Conhecimento (do Sebastikoi, discípulo Divino de Pitágoras) que também tinha o nome de Prudência como no étimo jurisprudência (afim do Grego Sophia, Sofia, conhecimento interior), o outro lado da Sabedoria Ética ou qualidade Divina em nós. Costuma dizer-se que o Homo é a melhor prova da existência de Deus porque, sendo Divino (à sua imagem e semelhança, daí o termo Homo e não homem) traz em si as Qualidades Divinas, quando pode exprimi-las. Os marcos do Desígnio Espiritual de Portugal: I Idade, 1139, batalha de Ourique, a guerra estranha entre Afonso Henriques e os cinco reis mouros que ninguém sabe quem eram e a única realidade conhecida é o Mito do aparecimento de Cristo e das suas Cinco Chagas. As Cinco Chagas de Cristo correspondem ao símbolo da Maçã de Eva, que cortada na horizontal mostra o Pentagrama com as cinco funções da mente equivalentes às cinco sementes dos corpos em cinco Planos do homo evolutivo: 1. sensação, 2. emoção, 3. mental, 4. intuição e 5. vontade. D. Sancho I, o segundo Rei, pôs as cinco Quinas na bandeira. A região conhecida como Portucale passou a ser Portugal, Nação, a terra natal, da natividade, um povo, uma língua, uma cultura. Ao pôr na bandeira as Cinco Quinas (assim se designam as passagens de um para outro Plano da Natureza) afirmava-se a vocação espiritual dum País (de pagus, pagãos, aborígenes) nascente como Portugal, a Nação que trazia o Destino de fazer passar a Maçã putrescível para a imputrescível, a Hespéride ou Maçã de Ouro, se recordarem que os Gregos punham na Península Ibérica, o Jardim das Hespérides ou Avalon. II Idade, 1385, batalha de Aljubarrota. Os Portugueses, uns aborígenes ignorados, depois de Aljubarrota, considerada milagrosa, foram vistos por toda a Europa como seres gloriosos, dignos e honrados, que lutavam por amor a ideais e quando o faziam eram invencíveis e continuam a ser. A Ínclita Geração lançou a gesta de vencer o «oceano da escuridão» e o adjectivo escuridão é cheia de significados reais, não fictícios. Portugal, Pátria, deu novos mundos ao mundo. O Ócio profético passou a ser a Contemplação, a ideia Espiritual que orientou as caravelas da Cruz de Cristo, obscurecida pela concupiscência de posse de terras e pessoas. [i] III Idade, da Cultura Sebástica, da Ciência Espiritual em que é alcançada a Homonoia Pitagórica, a união da Religião e Ciência que alguns indicadores apontam para o sXXI, terminada a II Idade com o 25 de Abril 1974. Essa Trinosabedoria existe, quando estiverem prontos para a viverem. Se tal acontecer precisamos duma Cultura Majestática, Augusta, de Ciência, Lei de Justiça e Compaixão, que é o significado do Sebástico Pitagórico e voltamos aos Três Estados da Nação, do tempo de D. João I: Estado Espiritual, Estado Político e Estado Povo (a base de um e outro), cada vez menos por nascença. ([ii]) Se Portugal não alcançar o seu Destino Espiritual (Civilização) não faz sentido ser uma Pátria independente na Europa: uma língua sem valores não merece ser falada. Os capitalistas apostam em ser província de Castela (um castelo tem o sentido de «a coisa retida» e não o seu Espírito). Os espiritualistas sonham-na como uma pátria da Cultura Sebástica por acontecer. D. João I é tido como o Pai Espiritual da Pátria. A partir de 1385 os Portugueses passaram a sentir-se não como o povo de Portugal mas Portugueses, Pátria. Juntaram à concepção maternal (ou mater) do País, a concepção paternal de Pátria Espiritual (pater, espírito de). A III Idade de Portugal será ao mesmo tempo um e outro, feminina e masculina, uma cultura holística, de Unidade Essencial (sexos incluídos). Olhando para o «buraco de escuridão» de Portugal, muito pior que o «oceano de escuridão» que os navegadores Portugueses iluminaram para todo o mundo, foi muito pedagógica, para mim, a «filosofia» das elites municipais das Cortes de Évora, 1481-82, que a empírica e ilusória História de Mattoso, transcreve (Vol. II, p 397), com muito nojo, e eu honro pois está aí a origem das dificuldades da Pátria do Divino Espírito Santo, que os populares festejam desde o tempo da Rainha Santa Isabel e do rei D. Diniz (1279-1325), de alma trovadora (uma concepção de Sabedoria espiritual): a) Quanto mais entre os virtuosos é reprovado o seguimento da cegueira afeiçoada, tanto mais é tido por bom o temperado, virtuoso, e honesto viver. Aqueles que podem ser votados devem ser os mais virtuosos, temperados e honestos e não os troca-tintas que sofrem de cegueira afeiçoada. Se não é honesto e virtuoso, não deve ser votado. b) Nenhum modo de viver pode chamar-se virtuoso sem sabedoria e discrição. Por sabedoria entende-se uma Ética de Leis Espirituais, Imperativas. O discernimento deve ser visto como a harmonia na Acção. (...) e) Nobre deve ser chamado todo o principado (ou poder) que é regido e governado e aproveitado segundo sabedoria e prudência e discrição. Sabedoria, Prudência e Discernimento (acção justa) são os Três Aspectos Filosóficos da Trindade Divina: Sabedoria Ética formulada por Leis; Prudência que significa Ciência (jurisprudência); Discrição, a Acção feita em espírito de justiça compassiva, para o Bem da Humanidade, dar à discrição, dar à vontade. n) Por costume antigo o governo das cidades e vilas é dos bons. Quando votarem, se não encontrarem os experientes em Ética e Conhecedores de Ciência, aceitem o «espírito de Aljubarrota» que está vivo em nós e comecem por escolher os bons, se as outras duas qualidades não existirem como parte dessa Bondade. Se eles forem bons vão encontrar como no século XV a Estátua da Liberdade de D. João I: Ética (Facho, a Luz), Qualidade Divina no Homo; Conhecimento por Lei (Livro, Ciência); Discernimento ou Poder de Acção Justa (Coroa). O ataque da classe de ideologias mostra porque a sujidade, o crime organizado, a ignorância vencem em Portugal, como no mundo. Os Portugueses poderiam ter ajudado o mundo, pela causa da sua Bandeira, uma responsabilidade. [iii] Sabedoria, Ciência e Acção bondosa ou justa são as três qualidades a avaliar num governante. Faz todo o sentido recuperar o «fazer por bem» Joanino, na divisa «talent de bien faire» (vontade de bem fazer) de D. Henrique ou «le bien me plait», «o bem me satisfaz» do Infante Santo, D. Fernando. O Rei da Boa Memória tem o sentido espiritual de Aletia, aquele que recuperou a memória Espiritual e Divina que todos perdemos quando atravessamos o rio Lete, do esquecimento da nossa identidade Divina, por Não Lete, de letal, que significa a Morte. Passemos das políticas de Morte para as políticas de Aletia, de Vida, de Boa Memória, para que a Cultura Sebástica seja instituída em Portugal, os Portugueses que vão da lei da morte libertando, e todo o mundo se liberte com e por eles. A Trinitária Liberdade é Espiritual, não é primariamente política. Ao pôr em causa a Estátua política da Liberdade, porque trai a Estátua da Liberdade Espiritual onde a Sabedoria se funda, é nosso Dever mostrar os gigantescos erros culturais, religiosos (de igrejas) e científicos que estão a impedir que sejamos humanos como é o nosso Destino! ■ [i] O Condestável Nuno Álvares Pereira, herói de Atoleiros, 1384, fez guerras (Valverde) para mostrar coragem, contra a vontade do Rei que dera ordens severas para não criar situações em que morriam pessoas sem necessidade, não humilhar os Castelhanos pós Aljubarrota (1385). As dissidências entre D. João I e D. Nuno Álvares Pereira deviam ter merecido um estudo histórico profundo sobre a Filosofia Joanina, à luz da Filosofia Perene sobre a qual D. Duarte, no Leal Conselheiro dá as obrigações dos governantes: Temor de mal reger; justiça com amor e temperança; contentar corações desvairados; acabar grandes feitos com pouca riqueza... D. João I devolveu cidades fronteiriças a Espanha (Badajoz) sem pilhagens, se o Rei de Castela se comprometesse a cumprir acordos de paz. Entregou a Galiza ocupada pelos Ingleses, que herdara, aos Galegos para não se envolver em questões feudais, apesar da identidade cultural entre os dois povos e o valor estratégico do Norte da Península. Casou com a 2ª filha de Lencastre, para não ter reivindicações sobre a coroa de outro e obedeceu à rainha D. Filipa de Lencastre como «educadora de Portugal» e dos seus oito filhos. Ocupou Ceuta para defender a entrada do Mediterrâneo dos piratas Árabes e Turcos, com um mínimo de mortos, oito no assalto, através duma estratégia psicológica elaborada. Ensaiou aí políticas de convivência racial, para sobreviver. Os Portugueses foram ceifados por sucessivas pestes. Criou uma Armada para Ceuta, também para treinar capitães para as Descobertas. Em termos espirituais era impossível ser obra dum homem do sXV; ele deve ter sido ajudado por um grupo de Egos libertos da Lei da Morte, ou no caminho de se libertarem. Quando reencarnamos nunca se sabe que força de outros Egos trazemos connosco. Nesse sentido, não há vitórias individuais e podemos, para certas missões, valer mais do que valemos, ou menos, se tivermos de carregar com as substâncias de Egos que precisam de evoluir. As nossas escolhas individuais podem ser um complexo de interesses de vários Egos pois evoluímos para um todo e não só para nós. Não existe essa coisa de um Ego separado. Nunca diga eu fiz, o real é nós fizemos (e o nós é interior). Quanto mais evoluído o humano for, menos pessoal é a sua vida. Esta questão tem de ser divulgada, explicada, e ver a fraternidade não interesses egoístas. Sem Destino Espiritual não há Rumo mas um Alcácer – cuja etimologia é: o barco à deriva. [ii] Walpola Rahula. L'enseignement du Bouddha. Ed. Seul. Ver Vasala-Sutta (p. 148). O que é uma pária? Buddha diz: não há párias por nascimento, nós tornamo-nos párias. Ninguém nasce brâmane, faz-se brâmane. O pragmatismo científico, como se vê nos comentários ideológicos à filosofia dos Munícipes (1481) que é de grande Sabedoria, mostra que a Ciência pode tornar-nos humanos se nos levar à compreensão da Sabedoria, o Dever desta Revista, por difícil que seja. [iii] Os poderes do mar da escuridão regem o Portugal hodierno. Como no tempo da censura inquisitorial ou outra, este artigo tem demasiados sentidos sobrepostos. Procurem nele o invisível, o contrário ao que todos pensam. Os objectivos são: restabelecer a unidade com os Mestres tomando os ensinamentos d'Eles como referência cultural e a sua unidade universal (não há um futuro contra o passado mas um Saber contínuo em que houve regressões); instituir o Quadro de Leis ou Árvore da Vida; comparar com as teorias da Ciência e privilegiar a Ética fundada em Leis; recuperar o homo como filho de Deus e não um animal inteligente; estabelecer um programa de desenvolvimento fundado em Leis para tornar mais fácil espiritualizar os nossos comportamentos, com paciência que o atraso é grande mas se soubermos para onde vamos a missão será mais fácil e a vida um deslumbramento de poderes infinitos. Descemos muito, temos sido o ludibrio da Europa, a nossa decadência é miseranda e aviltante; apesar de tudo gloria-se um homem de ser Português, quando, folheando as nossas velhas crónicas se lhe depara (...) este nome que por si vale um poema – Aljubarrota! Pinheiro Chagas. História de Portugal, 1899, Vol. 2, p. 29. Falta vencer a BATALHA da Ciência Divina ou Sebástica, para que possamos ter um Rumo Espiritual, uma Cultura do Supremo, a verdadeira Nobreza da Libertação Divina: Sabedoria, Ciência (Leis Ordenadas) e Discrição (Acção fraterna para o Bem do Mundo, dada à vontade, à discrição). A Coroa da nossa Pátria é Espiritual e Divina, de todos, não de pessoa. Os Portugueses podem dar esperança à Vida e compreenderem a unidade que, com a Alma de Portugal, estabelecemos entre a Ciência de todas as religiões. Não sei como vamos vencer, mas sei que os melhores vencerão a Batalha da Idade Sebástica! [1] O Condestável Nuno Álvares Pereira, herói de Atoleiros, 1384, fez guerras (Valverde) para mostrar coragem, contra a vontade do Rei que dera ordens severas para não criar situações em que morriam pessoas sem necessidade, não humilhar os Castelhanos pós Aljubarrota (1385). As dissidências entre D. João I e D. Nuno Álvares Pereira deviam ter merecido um estudo histórico profundo sobre a Filosofia Joanina, à luz da Filosofia Perene sobre a qual D. Duarte, no Leal Conselheiro dá as obrigações dos governantes: Temor de mal reger; justiça com amor e temperança; contentar corações desvairados; acabar grandes feitos com pouca riqueza... D. João I devolveu cidades fronteiriças a Espanha (Badajoz) sem pilhagens, se o Rei de Castela se comprometesse a cumprir acordos de paz. Entregou a Galiza ocupada pelos Ingleses, que herdara, aos Galegos para não se envolver em questões feudais, apesar da identidade cultural entre os dois povos e o valor estratégico do Norte da Península. Casou com a 2ª filha de Lencastre, para não ter reivindicações sobre a coroa de outro e obedeceu à rainha D. Filipa de Lencastre como «educadora de Portugal» e dos seus oito filhos. Ocupou Ceuta para defender a entrada do Mediterrâneo dos piratas Árabes e Turcos, com um mínimo de mortos, oito no assalto, através duma estratégia psicológica elaborada. Ensaiou aí políticas de convivência racial, para sobreviver. Os Portugueses foram ceifados por sucessivas pestes. Criou uma Armada para Ceuta, também para treinar capitães para as Descobertas. Em termos espirituais era impossível ser obra dum homem do sXV; ele deve ter sido ajudado por um grupo de Egos libertos da Lei da Morte, ou no caminho de se libertarem. Quando reencarnamos nunca se sabe que força de outros Egos trazemos connosco. Nesse sentido, não há vitórias individuais e podemos, para certas missões, valer mais do que valemos, ou menos, se tivermos de carregar com as substâncias de Egos que precisam de evoluir. As nossas escolhas individuais podem ser um complexo de interesses de vários Egos pois evoluímos para um todo e não só para nós. Não existe essa coisa de um Ego separado. Nunca diga eu fiz, o real é nós fizemos (e o nós é interior). Quanto mais evoluído o humano for, menos pessoal é a sua vida. Esta questão tem de ser divulgada, explicada, e ver a fraternidade não interesses egoístas. Sem Destino Espiritual não há Rumo mas um Alcácer – cuja etimologia é: o barco à deriva. [1] Walpola Rahula. L'enseignement du Bouddha. Ed. Seul. Ver Vasala-Sutta (p. 148). O que é uma pária? Buddha diz: não há párias por nascimento, nós tornamo-nos párias. Ninguém nasce brâmane, faz-se brâmane. O pragmatismo científico, como se vê nos comentários ideológicos à filosofia dos Munícipes (1481) que é de grande Sabedoria, mostra que a Ciência pode tornar-nos humanos se nos levar à compreensão da Sabedoria, o Dever desta Revista, por difícil que seja. [1] Os poderes do mar da escuridão regem o Portugal hodierno. Como no tempo da censura inquisitorial ou outra, este artigo tem demasiados sentidos sobrepostos. Procurem nele o invisível, o contrário ao que todos pensam. Os objectivos são: restabelecer a unidade com os Mestres tomando os ensinamentos d'Eles como referência cultural e a sua unidade universal (não há um futuro contra o passado mas um Saber contínuo em que houve regressões); instituir o Quadro de Leis ou Árvore da Vida; comparar com as teorias da Ciência e privilegiar a Ética fundada em Leis; recuperar o homo como filho de Deus e não um animal inteligente; estabelecer um programa de desenvolvimento fundado em Leis para tornar mais fácil espiritualizar os nossos comportamentos, com paciência que o atraso é grande mas se soubermos para onde vamos a missão será mais fácil e a vida um deslumbramento de poderes infinitos. Descemos muito, temos sido o ludibrio da Europa, a nossa decadência é miseranda e aviltante; apesar de tudo gloria-se um homem de ser Português, quando, folheando as nossas velhas crónicas se lhe depara (...) este nome que por si vale um poema – Aljubarrota! Pinheiro Chagas. História de Portugal, 1899, Vol. 2, p. 29. Falta vencer a BATALHA da Ciência Divina ou Sebástica, para que possamos ter um Rumo Espiritual, uma Cultura do Supremo, a verdadeira Nobreza da Libertação Divina: Sabedoria, Ciência (Leis Ordenadas) e Discrição (Acção fraterna para o Bem do Mundo, dada à vontade, à discrição). A Coroa da nossa Pátria é Espiritual e Divina, de todos, não de pessoa. Os Portugueses podem dar esperança à Vida e compreenderem a unidade que, com a Alma de Portugal, estabelecemos entre a Ciência de todas as religiões. Não sei como vamos vencer, mas sei que os melhores vencerão a Batalha da Idade Sebástica!

terça-feira, 29 de março de 2011

REFLEXÕES ESPIRITUAIS VIDA FEDORENTA E PERFUMADA A Terra tem uma crista oceânica profunda que percorre o meio do Oceano Atlântico e se divide horizontalmente, no sul, em dois ramos, um para o Índico e Austrália contornando a África e outro para o Pacífico contornando a América do Sul. [1] A investigação das profundidades oceânicas revelou a existência de espécies de dois tipos de vida distintas: as que vivem nas profundidades oceânicas sem luz, dependem dos compostos sulfidrílicos fornecidos pela actividade vulcânica e são fedorentas; as que vivem do Sol e do Oxigénio, precisam de clorofila ou hemoglobina e são tendencialmente perfumadas. Há a convicção que a vida começou na Terra nas montanhas submarinas, nas cristas vulcânicas profundas, e a biomassa das espécies fedorentas é dominante. Na minha infância uma das maldades de Carnaval era atirar para a casa das pessoas garrafinhas de ácido sulfidrílico com um cheiro nauseabundo. Porém, as águas sulfurosas são terapêuticas de certas doenças. Soube da existência desta crista pelo livros de Teosofia do último quartel do sXIX que a relacionaram com um grande continente a Lemúria que significa o continente de fantasmas (os Romanos chamavam lémures aos fantasmas). A vida tinha sido formada no Éden e tinha ganho peso no tempo da Lemúria, o 3º Continente sobre essa crista, em que as espécies e o pré-Homo se densificaram. Ele foi chamado Pangeia, toda a Terra, porque era um continente imenso onde tudo era gigantesco dos rios às espécies que têm o seu protótipo nos dinossauros. A partícula dino significa grande e medonho. O primeiro homo foi um dino-homo, apareceu entre os primeiros mamíferos e não foi o último dos mamíferos. A Evolução processa-se em cinco Planos dos sete Planos Cósmicos, ver apenas o físico é não ver o que acontece nos outros 4 Planos. Mostrar que a Transformação, assim é chamada a Evolução antes de Darwin, é uma Lei Universal, dos Átomos, às Estrelas e Planetas e às Espécies, era ter de explicar porque o Criacionismo é um grande Erro e o darwinismo, mais avançado, não compreendeu o alcance do que é a Lei da Transformação do velho Hermetismo. As Cinco Quinas representadas na Bandeira de Portugal, ditas chagas de Cristo ou chakras, os vórtices de energia que permitem transferir a consciência de um para o outro Plano, são esquinas, ângulos voltados para o observador, também os cinco ângulos do Pentagrama, símbolo do Homo. Na Maçã cortada na horizontal vêem o pentagrama com 5 ângulos (ou Quinas) e 5 sementes que correspondem aos 5 Planos da Evolução. Houve uma Idade Descendente, uma Idade de Equilíbrio, está em início a Idade Ascendente. Hoje já se sabe que o 1º Adão era um fantasma sem peso, no Éden; o Adão visível é do Cretáceo, assim foi chamado o período do Barro da Era Secundária. O primeiro homem com peso nasceu entre os dinossauros e gigante como todas as coisas eram. A Bíblia o diz, o problema é a Bíblia ser um livro fechado a sete chaves, logo, «secreto», e com deformações. A vida do Cretáceo quando o pré-homo ganhou peso, dividiu-se sexualmente e foi dotado pelos nossos Pais Solares de Eu Espiritual, do mental que ligou o temporal ao espiritual (res extensa à res cogitans de Descartes, ou o Nous e a Psuchè dos Gregos, os dois Gémeos das tradições). O Nous é uma partilha com os corpos espirituais dos Seres Divinos; assim fomos o Homo completo. O nosso Destino é a ligação! Nesse tempo em que o Homo finalmente foi completo (como o Homo foi o criador das Espécies e não criado pelas Espécies), apareceram as fanerogâmicas e o mundo encheu-se de flores e do perfume das flores. O perfume das flores é o sinal do Homo total, que foi dotado de Espírito. Ele representa uma Evolução Racial paralela às Eras Geológicas, daí estas referências. O Solar e a Luz fez-se sentir na segunda parte da Era Primária a que corresponde o Continente Hiperbóreo dos Gregos, o 2º Continente, que incluía a Gronelândia que significa Green Land, terra verde, quando os vegetais foram dotados de clorofila e passou a haver vida dependente da luz solar, num tempo em que essa região era quente. Antes as árvores eram cinzentas, sem cor. No 3º Continente (Lemúria) e no 4º Continente ou Atlântida formada sobre a Crista Atlântica, a Vida Solar dominou as Trevas da Queda na Matéria. Parece que foi sol de pouca dura porque o primeiro Homo completo, filho de Deus, sobredotado de poderes Divinos teve um comportamento infeliz. Então e hoje o Caim ou Gémeo inferior julga competir com os seus Pais a que pertencem os corpos Espirituais do seu Nous, do seu Gémeo Superior, o Abel. Era um Deus e passou a ser um vil náufrago de temerosos Dilúvios no Atlântico, em que os mais brutais foram os da Era Quaternária (200 mil AC, 75 025 AC e 9 564 AC). São os números da tradição. Há evidências de que o chamado Dilúvio de Gilgamesh é o mesmo dilúvio de Platão, que o fez conhecer a partir de fontes Egípcias desse tempo. ([2]) O primeiro grande Dilúvio do Homo total foi o dos dinossauros, datado pelos Mestres em 700 mil anos antes do Eoceno. O curso anómalo da Evolução é o Grande Erro Humano, que fez Jesus dizer no Ev. de Tomé L 85: Adão veio de um grande poder e de uma grande riqueza, mas não foi digno de vós; tivesse ele sido digno e não teria experimentado a morte. Decifrado significa: o Adão de Barro nascia com o conhecimento do seu passado e quando reencarnava tinha memória contínua e a visão de outros Planos além do Físico. Falta redimir! [3] Estou a citar o problema dos Dilúvios, apesar da falta de informação existente e as muitas controvérsias, porque quando os Portugueses tiveram de unir todos os povos do mundo através de caminhos marítimos, a maior dificuldade foi vencer os medos do oceano de escuridão porque no sXIV e sXV ainda eram perigosos, quem os frequentasse era facilmente vítima de doenças mentais graves. Diziam nesses tempos que o mar tinha um cheiro a cadáveres, um cheiro fétido, e chamaram-lhe justamente, o oceano da escuridão, um nome muito rigoroso porque a vida da escuridão era dominante e a quantidade de biomassa das espécies das profundidades dava aos mares o cheiro nauseabundo que os marinheiros relatavam com temor. O pré-Homo pela antiga Antropogénese está na Terra desde o início da vida e se houve dois tipos de vida, da terra e do céu, o Homo é o equilíbrio entre as duas qualidades. Em cada nova Raça é provável que haja ajustamentos entre as duas Vidas bioquímicas em cada Espécie. Se os investigadores que vão à procura da Atlântida num projecto de investigação submarina profunda chamado Deep Med One soubessem Sofia, desconfiavam que a Península Ibérica fazia parte do Norte de África no tempo da Lemúria mas a Ilha Poseidonis não tinha ligações à Península. ([4]) A Atlântida foi todo o Atlântico e a última Ilha Continental dela restante, Poseidonis, centrada nos Açores, foi afundada tão bruscamente que produziu tsunamis arrasadores e as poeiras lançadas na atmosfera cobriram o Sol um ano, logo, mataram toda a vida dependente da fotossíntese, rompendo a cadeia alimentar. Chamaram a esse período, a Idade Mesolítica, entre o Paleolítico e o Neolítico. Uma das particularidades arqueológicas do tempo foi os montes de cascas de mariscos ([5]) dos vales do Tejo e do Sado - os mariscos conectados à vida primitiva dos mares sobreviveram. É a tese mais coerente com os factos. Numa cultura que legitima o ilegítimo e cultiva as trevas morais e éticas é de esperar que a nova Raça em formação (a 6ª Raça), traga mudanças radicais porque enfrenta a ligação entre o Gémeo inferior e o superior. Não sou tão ingénuo que julgue que todos são recuperáveis e os bonzinhos têm de salvar os coitadinhos. Essa ideia eclesiástica é falsa e bem fariam em estudar (não ler mas compreender) o Baghavad Gitâ, que F. Pessoa traduziu para Português, em que Krishna, Metteya, Maitreya, Cristo, diz que entrámos na Idade de revelação duma Nova Raça, a 6ª Raça (faltam 427 mil dos 432 mil anos da Idade), e sempre que tal acontece há um Juízo, um exame final e este é definitivo. É a Idade da Ghiâde em que o Bem tem de enfrentar o Mal se quiserem sobreviver. Não ao modo Árabe que é a Ghiâde emocional e irracional! Temos de salvar os com méritos para ser salvos e isso passa por um conhecimento científico e uma Vida fundada em Leis Divinas. Estou a referir factos objectivos e não lendas como os diletantes culturais chamam a tudo aquilo que ignoram; como os olhos deles só vêem o físico, ignoram muita coisa importante. O darwinismo nunca poderia estar certo porque a Ciência apenas admite para estudo factos físicos e a vida foi formada num Plano de Luz, o Éden ou Astral que significa matéria com luz própria como as estrelas. Quem ouviu os que tiveram experiência de morte iminente sabe que a mente deles percorreu um trânsito, depois da escuridão entram no Plano de Luz que é o Astral e aí decidem se voltam ou não. [6] Há dois tipos de vida, a das trevas, a mais antiga, e outra solar, da luz, a mais recente. Há a Vida material, das trevas que vive desse calor infernal e há a celestial, que depende do Sol. Quando nos condenam ao inferno estão a condenar-nos à vida do interior da Terra, a do Enxofre, mal cheirosa. Como o inferno é situado nas profundidades da Terra, o enxofre, calor e fétido condizem. Nos anos 60 trabalhava no serviço de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Lisboa (Prof. Arsénio Cordeiro) e publiquei um estudo experimental sobre o doseamento dos grupos sulfidrílicos séricos (g.s.s) porque se descobriu que as albuminas e as globulinas tinham títulos variáveis de g.s.s. ([7]) Em certas doenças como a endocardite subaguda havia uma produção tão grande de Imunoglobulinas IGM, com elevados títulos de g.s.s que levavam muitas vezes a falsos caminhos de diagnóstico diferencial. Pudemos então reconhecer não só as variações de g.s.s nas doenças mas também aquelas em que havia um aumento ou diminuição dos g.s.s. É óbvio que na época apenas me preocupava pelos títulos diferentes de g.s.s. conforme as doenças, e o valor clínico desse teste. Hoje, fora da investigação, juntaria o aspecto filosófico: quando adoecemos alteramos a vida solar e a vida das profundezas da Terra e temos em nós uma e outra. Por exemplo, na endocardite subaguda há uma baixa de g.s.s como numa vulgar infecção, mas se for prolongada, há um aumento de g.s.s. persistente que caracteriza aquilo a que hoje se poderia chamar o domínio do fétido, da vida das profundidades, das trevas ou da morte. Há estudos a fazer nesta área. [8] Há forças descendentes de Queda na Matéria que nos prendem para fazermos uma aprendizagem e há forças ascensionais que nos libertam. Foram aqui representadas por características bioquímicas: as fedorentas e sujas e as perfumadas e limpas. A Antropogénese pelo que foi ensinado não é o que pensavam que era. As forças perfumadas levaram tempo a afirmar-se sobre as fedorentas. [1] Grande Atlas Mundial. Reader's Digest [2] Arquitecto Silva Junior. A Atlântida. Subsídio para a sua reconstituição histórica, geográfica, etnológica e política. Separata da Revista A Arquitectura Portuguesa, Jan.º de 1930 a Maio de 1933. 157 páginas. Ele cita W. James que falou do espírito de reacção contra ideias novas em 3 estádios: 1. atacam-na porque é absurda; 2. é verdade mas é insignificante; 3. é importante e fomos nós (os opositores) que a descobrimos. Lubélia Travassos. O Mistério da Atlântida e da Lemúria. Ed. Pergaminho. O livro é romanceado e tem sido criticado pela classe educada experiente em Esoterismo. Pessoalmente, não gosto do estilo romance, emocional, mas o leitor prefere-o. A principal fonte de inspiração da autora foram as obras do Bispo Leadbeater que era clarividente e escreveu livros demasiado religiosos e contestáveis para mim. A autora fez um resumo do que se diz sobre a Atlântida e registou o que tem valor e o que não tem. Num tema difícil é bom conhecer tudo para poder ser crítico e saber. Ela deu a saber os Mapas. O que foi ensinado pelos Mestres está certo, mas Eles entendem que somos nós que temos de descobrir e separar o trigo do joio. As informações são escassas. A área de fantasia (a pior é a erudita), é grande. Não serei eu que condenarei o modo religioso de relatar; apenas não é o meu. Duvido que os eruditos esotéricos tenham melhor informação, o Esoterismo Europeu deixa muito a desejar em relação às antigas fontes da Índia. Há factos importantes como os dois tipos de vida, da terra e do céu, que fazem parte do nosso equilíbrio. Somos nós que o fazemos bom ou mau. Andrew Tomas. Os Segredos da Atlântida. Ed. CL. 1979. Cita uns versos de Nicholas Roerig (1874-1947) dedicado à raça esquecida: As escrituras guardam os seus belos segredos, / E agora tudo nos é revelado. [3] O Evangelho Segundo Tomé. Ed. Estampa. [4] Semanário Focus, n.º 295, Junho 2005. [5] Hans H. Hofstäter e Hannes Pixa. História Universal Comparada. Ed. CL. 1984. p. 60, 1º Vol. Das origens a 1200 a.C. [6] E. Lester Smith. Our Last Adventure. TPH. [7] Humberto Costa e Arsénio Cordeiro. Significado clínico das titulações seriadas dos grupos sulfidrílicos das proteinas séricas, por método amperométrico. Arquivos Portugueses de Bioquímica. Vol. X, p. 339. 1967. [8] Procuramos reconhecer a Ciência que possa justificar algumas doutrinas da Ciência Espiritual ou Sofia. O conceito da Vida ser um equilíbrio entre Eros e Tanatos, o Amor e a Morte, pode reflectir-se em outras concepções como vida solar, da Luz, e a vida da escuridão, de compostos sulfurados. O Vegetarianismo é uma dieta que liberta das forças fedorentas e é obrigatória na Ascensão ou Libertação pelo Divino em nós. Basta ir às sanitas e cheirar, se tem dúvidas. [1] Grande Atlas Mundial. Reader's Digest [1] Arquitecto Silva Junior. A Atlântida. Subsídio para a sua reconstituição histórica, geográfica, etnológica e política. Separata da Revista A Arquitectura Portuguesa, Jan.º de 1930 a Maio de 1933. 157 páginas. Ele cita W. James que falou do espírito de reacção contra ideias novas em 3 estádios: 1. atacam-na porque é absurda; 2. é verdade mas é insignificante; 3. é importante e fomos nós (os opositores) que a descobrimos. Lubélia Travassos. O Mistério da Atlântida e da Lemúria. Ed. Pergaminho. O livro é romanceado e tem sido criticado pela classe educada experiente em Esoterismo. Pessoalmente, não gosto do estilo romance, emocional, mas o leitor prefere-o. A principal fonte de inspiração da autora foram as obras do Bispo Leadbeater que era clarividente e escreveu livros demasiado religiosos e contestáveis para mim. A autora fez um resumo do que se diz sobre a Atlântida e registou o que tem valor e o que não tem. Num tema difícil é bom conhecer tudo para poder ser crítico e saber. Ela deu a saber os Mapas. O que foi ensinado pelos Mestres está certo, mas Eles entendem que somos nós que temos de descobrir e separar o trigo do joio. As informações são escassas. A área de fantasia (a pior é a erudita), é grande. Não serei eu que condenarei o modo religioso de relatar; apenas não é o meu. Duvido que os eruditos esotéricos tenham melhor informação, o Esoterismo Europeu deixa muito a desejar em relação às antigas fontes da Índia. Há factos importantes como os dois tipos de vida, da terra e do céu, que fazem parte do nosso equilíbrio. Somos nós que o fazemos bom ou mau. Andrew Tomas. Os Segredos da Atlântida. Ed. CL. 1979. Cita uns versos de Nicholas Roerig (1874-1947) dedicado à raça esquecida: As escrituras guardam os seus belos segredos, / E agora tudo nos é revelado. [1] O Evangelho Segundo Tomé. Ed. Estampa. [1] Semanário Focus, n.º 295, Junho 2005. [1] Hans H. Hofstäter e Hannes Pixa. História Universal Comparada. Ed. CL. 1984. p. 60, 1º Vol. Das origens a 1200 a.C. [1] E. Lester Smith. Our Last Adventure. TPH. [1] Humberto Costa e Arsénio Cordeiro. Significado clínico das titulações seriadas dos grupos sulfidrílicos das proteinas séricas, por método amperométrico. Arquivos Portugueses de Bioquímica. Vol. X, p. 339. 1967. [1] Procuramos reconhecer a Ciência que possa justificar algumas doutrinas da Ciência Espiritual ou Sofia. O conceito da Vida ser um equilíbrio entre Eros e Tanatos, o Amor e a Morte, pode reflectir-se em outras concepções como vida solar, da Luz, e a vida da escuridão, de compostos sulfurados. O Vegetarianismo é uma dieta que liberta das forças fedorentas e é obrigatória na Ascensão ou Libertação pelo Divino em nós. Basta ir às sanitas e cheirar, se tem dúvidas.