domingo, 30 de dezembro de 2012

FORMAÇÃO DE PORTUGAL 3

MILAGRES QUE «ANUNCIAM» A SANTIDADE DO MESTRE DE AVIS

 

A vida do rei D. João I preencheu os sinais proféticos do que iria ser um enviado de Deus, um Salvador. A criança de sete anos, monge da Ordem de Cristo, herdeira dos Templários, transformada em Portugal na Ordem de Cristo, foi eleito por essa Ordem para ser Mestre de Avis para o qual teve de ser armado cavaleiro para cumprir os requisitos. O Mestre da Ordem de Cristo foi treinado para ser cavaleiro superior digno de ser Mestre em tempos de grande conflitualidade numa Crise de Soberania que teve de lutar contra os Nobres e a sociedade para purificar os altos ideais da Ordem da Távola Redonda segundo o Mito do rei Artur e Avalon. O rei mostrou que era capaz de ser tão bom como os antepassados do Mito da Corte do rei Artur, nos diferendos políticos que enfrentou entre 1383-1385, na Crise Soberana precipitada pela falta de Ética do rei D. Fernando, de obras sumptuárias e uma rainha de comportamento sexual devasso que favorecia a unidade política da Península Ibérica entregue a Castela. A imoralidade da Corte de El rei D. Fernando deu mau nome à rainha divorciada que não cumpria as suas Obrigações Divinas. O povo seguiu o modelo dos regentes do Reino e a Dívida do Estado trouxe a Miséria ao seu Povo que a pagou, ontem como hoje. A estratégia do Mestre do camelo sequioso dos Quatro fardos do Poder político é exemplar: Vergonha de mal reger; Justiça com Amor e Temperança; Satisfazer os corações; e, finalmente, fazer grande Obra com pequena fazenda, a parte económica da Crise. O que é causado por dinheiro pode ser pago, o que são desobediências Divinas levam muito tempo a resgatar. O rei D-João I não cometeu o Erro de ver na Crise Soberana apenas o aspecto económico, financeiro, porque ela é Crise Moral em toda a sua imunda gestação. É uma crise de Desobediência às Ordenações Divinas de gente sem valores que corrompe a humanidade indefesa. Quanto mais sucesso político tem, piores são os resultados pois vivem da mentira, pela mentira. Enganam o Povo sofredor, com o conto-do-vigário, mas as Leis Divinas não. Considero uma grande dádiva da minha vida ter podido fazer o estudo comparativo dos Três Princípios ou Sabedorias e das Sete Leis deles emanados, Bem como a importância e as mudanças que tiveram de ser activadas para converter a Árvore da Vida de Queda em Árvore da Vida de Ascensão. Escuso de fazer sermão, basta dar os elementos para dizerem por Ciência.
Já velho, o rei não convenceu o Conselho da Coroa que não deveria cometer a imprudência de atacar Tânger; o representante do Povo votou a favor da guerra. Ficou lá um filho cativo, sujeito a atrocidades até morrer. Depois usaram o próprio rei para dizerem que leis duvidosas estavam na mente do rei quando era vivo. Foram as chamadas Leis mentais. O Povo acredita em milagres e pode ser intrujado com facilidade. Inventaram o milagre da cera das 24 tochas e 24 círios que não gastavam cera nas solenidades realizadas entre 13 e 14 de Agosto. Mais tarde correu o boato da manifestação da voz de D. João I que pediu a um monge que obtivesse autorização do superior do convento, para transmitir ao rei D. Sebastião uma mensagem para evitar a guerra no norte de África.
Os comportamentos do rei D. João I, Mestre de Avis perduraram. Não sacrificar vidas às exigências de Castela que acabaram no Tratado de Tordesilhas: as novas terras descobertas deviam se entregues a Espanha. A Igreja lesou os interesses de Portugal tomando o partido de Castela. Os Ingleses pediram autorização para explorar os novos territórios, enfraquecendo a Presença de Portugal no Mundo que deu o Hino nacional contra o Ultimato Inglês. Eles investiram em canhoneiras, os Portuguese. Eu orgulho-me de ser o Português que conviveu em harmonia com os povos do Mundo que foram subjugados pelo seu Ministro das Finanças: Salazar.

Humberto Álvares da Costa (Médico)

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