terça-feira, 19 de março de 2013

HD, 3. Ciência Espiritual


Depois da redução do Saber à Ciência, que rejeitou as Três Supremas, as três Sabedorias - Ciência, Filosofia Espiritual e Religiões Espirituais -, temos de demonstrar que os métodos da Ciência materialista têm de ser o princípio de qualquer Sabedoria, a aprendizagem de uma disciplina de investigação. Quem tiver feito esse percurso verifica que para resolver problemas materiais a Ciência está certa, para Saber falta a ajuda das outras duas Sabedorias, Filosofia e Religiões. Fomos dotados do Espírito no período Cretáceo, Barro, da Era Secundária. No início tivemos acesso à Presença do Ser Divino em nós, no tempo do Homo Sapiens, aonde passámos do Homo Quântico para o denso Homo Atómico com 7,5 metros de altura, de gigantes ainda pouco mineralizados nos ossos. Os contestatários foram tão poderosos que quiseram experimentar ser maiores que os seus Pais Divinos. Esta luta não estava nas Ordenações Divinas e as Leis Cósmicas agiram sobre o Homo e cortaram a Presença Divina. Os humanos foram condenados a habitar cavernas e a competirem com os Animais para sobreviverem. Têm chamado a esse Humano degradado Homo Habilis, que fez instrumentos muito rudimentares de pedra. Entrámos no Tempo do Homo da Pedra, primeiro lascada depois polida. A ligação entre o Ego inferior e o superior enfraqueceu, a Presença de Deus se esvaiu e a humanidade perdeu a experiência de ser Filha-de-Deus. Que posso fazer?
O Homo não se desenvolve individualmente mas por Sete Raças-raiz. Cada Raça tem Matéria própria, Continente adequado, Língua ensinada pelos seus Pais Divinos. É uma grande responsabilidade, alterar a Língua original, por diminuir o poder de edificação das formas dos quaternários inferiores, os quatro corpos das Personalidades, Egos inferiores. Em cada nova Raça os Mestres têm procurado melhorar a nossa condição. A nova 6ª Sub-raça que dará a próxima 6ª Raça é um ponto crucial, por ser uma Raça que desenvolve Poderes do Ego Superior. Quem os não tiver cessa de existir e tem de repetir a experiência evolutiva desde o começo como 4º Reino Mineral, ou como um nova Humanidade da nossa linhagem. A nova Língua é estruturante da Mente da nova Raça-raiz. Os povos que assumem que a Língua foi criada por nós homens julgam poder alterar a Língua como coisa pessoal, o que não é verdade. Os étimos da nova Língua ensinam as regras Gramaticais para manter o poder racial.
Os Mestres bem ensinaram na 5ª Raça que a Humanidade estava sujeita ao cumprimento das X Ordenações Divinas e que não havia Direitos Cósmicos, apenas Deveres mais propriamente chamados Dharmas, pela imensidão de conceitos que englobam. Os Mestres que revelaram a 5ª Raça deram os étimos necessários à prática das Três Sabedorias tal como a Humanidade as devia entender. No século XX pelo movimento espiritual lançado no último quartel do século XIX, para contrariar o efeito «materialista» do 6º Milénio (1898), correspondente ao 6º Anjo do Apocalipse (por favor leiam o texto para não ter de o explicar) foram traduzidas do Sânscrito, a Língua original da 5ª Raça, as grandes obras Espirituais, só não sabe quem não quiser. Estou a fazer uma provocação porque o sentido original dos étimos foi deturpado para significar o oposto do que era legítimo. Dou exemplos. O étimo Direito do Latim directus, não significa Direito mas apenas o Abismo. O praticante de Direitos percorre o caminho do Abismo porque não existem direitos apenas Deveres. Revejam o étimo Crise do Latim Chryse, e Chrysos que significa abundância de Bênçãos, de ouro. Esta partícula entra no nome de Cristo, maior acesso a bens mas também a tendência para mal usar os bens (a segunda partícula Thus é Incenso e as duas correspondem à Mirra). Foi o modo mais científico que encontrei para condenar os caminhos que estão a percorrer nas Crises constantes, crónicas. Estou a aliciar-vos para reverem as questões das Etimologias, aonde aprendi muito. Como podem ser tão maliciosos, enganarem-nos de propósito? A minha desconfiança nas intenções da Humanidade mostra que invocar o povo, multidão é entrar no inferno. Os que são o Povo quem mais ordena é o número reduzido dos sem Conhecimentos académicos mas ricos de tradição Espiritual. Esses são dignos de serem ouvidos com muito respeito. São os que não telefonam aos meios de comunicação social a imporem os seus dislates, porque são naturalmente Bons.
Humberto Álvares da Costa (Médico)

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