Os que partilham as mesmas substâncias partilham as mesmas
qualidades e Saber. Todos vivemos com as «memórias» de outras pessoas e supomos que é individual. Na
realidade, sentir, emoções, pensar faz-se sobre o colectivo e por substâncias
que andam a ser desenvolvidas por nós em muitas vidas. Se as memórias
forem de um Dalai Lama é uma bênção, as de um marginal não são. No Mundo
Temporal, o Saber e Conhecer é o que os corpos deixam viver e pensar.
Conhecer a Anatomia do Homo, os dois Gémeos em Evolução, e o
modo como a transubstanciação faz Evoluir, permite compreender a
descrição de Descartes, a personalidade ou Temporal e o Eu Superior, o
Espiritual, a res extensa e a res cogitans e ver a necessidade da
ligação dos “gémeos”, o inferior e o superior. O Erro de
Descartes não existe e se o cito é apenas para demonstrar que sem a Filosofia
dos Mestres se cometem Erros que Descartes não cometeu. O «cogito ergo sum»
traduzido por «penso, logo, existo», não corresponde ao significado
original da palavra. Cogitum é intuicional e só recentemente lhe
acrescentaram o mental por não saberem o que é a intuição. Não se sabe porque a
Intuição é acima do Mental e estamos a desenvolver as Emoções em função do
Mental, ainda não chegámos ao Intuicional e à Vontade Divina em nós, do seja
feita a vossa Vontade. A relação que Descartes estabeleceu foi com a «imagem
Divina Platónica do Homo». Não se justifica provar que Deus existe porque a
minha Qualidade o demonstra.
Ao morrermos nos desagregamos, primeiro o corpo, depois a
alma natural, res extensa, passado muitos anos. Depois, o centro de
consciência se retira para o Homo imperecível, a alma humana e a alma
espiritual no Mundo Espiritual, a res cogitans. Sem centro de
ressonância temporal activo, os átomos-vida dos veículos do Quaternário
Temporal espalham-se e são atraídos por outros campos de minerais,
vegetais, animais e humanos ou dévicos. Se a Substância for superior, melhora
as qualidades, se for de baixa densidade, piora. Frequentar locais saturados de
más Substâncias é travar à Evolução. Boas Substâncias são uma bênção.
Quando trabalhamos em grupo, os nossos corpos funcionam com
a substância dos outros e alarga a base das qualidades da mente. Se o grupo
tiver desenvolvido os talentos das mentes, podemos ser muito melhorados; ao
invés, se o grupo só tiver substância de fraca qualidade somos muito piorados.
É o efeito das más companhias; os melhores passam a funcionar com a má substância
da mente; mas também se diz que junta-te aos bons e serás melhor do que eles
«efeito multiplicador de Nemesis». Quem quer melhorar a sua Substância
mantém-se longe das substâncias das “mentes
pestíferas” se as não quer introduzir nos corpos – os subtis e o físico. Se
a substância vier pela alimentação entra no organismo e aí não há modo de a
afastar. Sinta a bondade de uma alimentação vegetariana para quem ouse
experimentar ser mais do que um animal. A qualidade do meu pensamento é
diferente conforme o que comer. O alimento não é só proteínas, é também
paixões, sensibilidade, sabedoria, tanto que há várias formas de antropofagia.
Os fenómenos como a metempsicose, transmigração das
almas, etc., fazem confusão a quem ignora os seus corpos subtis e nunca foi
instruído. As substâncias da alma e do corpo podem colonizar outros. Na morte,
enquanto o Homo não nascer de novo, as substâncias podem andar em boas
ou más companhias, serem melhoradas ou serem pioradas. Os “bons” são melhorados, os que erram e seguem o mal são piorados.
Pode-se ser bom ou mau, cada vez mais; ninguém fica indiferente. O estudo do
efeito de grupo é o melhor meio para compreender o significado da “transmigração da Substância das almas”.
Ao juntar um grupo de mentes homogéneas, de Substância evoluída e aprimorada,
ninguém pensa só com a sua mente, pensa com a mente do grupo. As melhores
escolas são as que reuniram profissionais de mentes desenvolvidas. Os grupos de
criminosos pioram tudo.
Ao tomarmos o fenómeno da transmigração das almas – dos
vivos e dos mortos –, estamos a distinguir entre a substância das almas naturais
e o ser que as habita. Esse não transmigra. Porém, a Substância dele vai ser
usada pelos outros e transmite aos outros capacidades que não possuíam. Foi
certamente também a pensar nisso que na Mitologia Greco-Romana fizeram de
Mercúrio, o Mental, o Rei dos Ladrões. O roubo simbólico é – espoliar o
mental dos outros. Ao”crucificarem” Cristo, colocaram de um lado o “mau ladrão”, o mental orientado para
afectos, emoções e sensualidade; e do outro lado, o bom ladrão, o mental com
acesso ao céu porque usa a Substância superior do mental – da Razão e Intuição.
O «fenómeno da transmigração de substâncias dos corpos» sejam eles
físicos ou subtis, poderia ser facilmente antevisto. Todos sabem, e não estranham,
em tempos de agricultura biológica, que as matérias do seu corpo, o ar que respira,
o que sua, os seus excrementos e urina vão fazer parte dos ciclos de vida de
outros seres vegetais e animais. Porque havia de ser diferente com as
Substâncias da mente?
Os Mestres ensinaram que a inteligência vem primeiro, é a
inteligência que influencia a matéria. Os seres vivos foram criados pela Vontade
e Inteligência dos nossos Pais Divinos. Experiências com DNA mostram a relação
entre a mente e o DNA que reage a alterações da psique, distendendo ou
retraindo, segundo o tipo de emoção e existem campos de energia nos genes. ([i])
A existência dos Mestres e «Homens Holísticos» é a garantia
de uma Evolução da Mente (despertar dos talentos dos veículos), relacionada com
os corpos da alma e corpo físico. Falar da anatomia e fisiologia da alma? Sim.
As partículas fisio e fisi traduzem a ideia da natureza,
incluindo a natureza da alma. Gregg Braden, autor de ”The Isaiah Effect”
e ”Awakening to the Zero Point” fez o relato de experiências onde fica claro
que a “Inteligência Veio Primeiro” «Intelligence Came First», de E.
Lester Smith. Resumidas por Cody Johnson ([ii]) completam as
investigações sobre o «princípio antrópico» na iniciação à Filosofia dos Mestres:
§
Experiências conduzidas por Vladimir Poponin, um
biologista quântico. Fez o vácuo em um recipiente (para eliminar tudo o que lá
estivesse) e colocou nele fotões (partículas de luz) que tinham uma
distribuição anárquica. Depois, colocou no recipiente DNA (a molécula dos
genes) e os fotões distribuíram-se segundo padrões alinhados com o DNA.
Retirou-se o DNA e os alinhamentos dos fotões não se alteraram. É possível a
existência de um campo energético, uma rede de energia que produz a ordenação
dos fotões e persiste após o DNA ser retirado. Os militares fizeram
experiências com extractos de DNA de leucócitos humanos (as células brancas). O
dador dos leucócitos era colocado em uma câmara e sujeito e «estímulos
emocionais», visionamento de vídeos que produziam vários tipos de emoções.
Ambos, o paciente e o DNA dos leucócitos foram monitorizados em salas diferentes
e as alterações emocionais foram sentidas pelo DNA dos leucócitos colocado em
salas diferentes do dador. Eles afastaram o DNA do dador até 80 Km. de
distância e o mesmo perfil manteve-se. As
células vivas separadas parecem comunicar umas com as outras à distância.
Os biologistas quânticos presumem, que deve existir um campo energético em
outros níveis.
§ Feita
no Institut of HearthMath e relacionado com investigações sobre o antraz. O DNA
placentário humano foi colocado em um recipiente e monitorizado para recolher
as alterações e distribuído por 28 investigadores. Eles haviam sido treinados
para viverem sentimentos e emoções fortes. O DNA muda de forma conforme o tipo
de emoções: se a emoção for de gratidão, amor, apreço, etc., o DNA responde com
relaxamento e estiramento das cadeias; se forem emoções de ódio, medo,
frustração ou ”stress”, o DNA responde com encurtamento e fragmenta muitos dos
códigos do DNA.
Investigadores com um amor profundo podem alterar a forma do
seu próprio DNA e, segundo Gregg Braden, «tudo
aponta para formas de energia que ligam entre si toda a criação»; “somos
capazes de alterar esta rede da criação através da nossa vibração. (…) Segundo
a Lei Universal, atraímos aquilo sobre o qual nos concentramos.” “Encontre maneiras de ser feliz todo o dia…
É a mais fácil e a melhor protecção que pode alcançar.”
[i] Cody Johnson. The Science of Peace and the
Power of Prayer. Theosophy in New Zealand. Dez. º 2001
[ii] Cody Johnson. Ibid
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