sexta-feira, 1 de maio de 2020

A Boa e a Má Transubstanciação. Quem errou? Descartes ou vós?


Os que partilham as mesmas substâncias partilham as mesmas qualidades e Saber. Todos vivemos com as «memórias» de outras pessoas e supomos que é individual. Na realidade, sentir, emoções, pensar faz-se sobre o colectivo e por substâncias que andam a ser desenvolvidas por nós em muitas vidas. Se as memórias forem de um Dalai Lama é uma bênção, as de um marginal não são. No Mundo Temporal, o Saber e Conhecer é o que os corpos deixam viver e pensar.
Conhecer a Anatomia do Homo, os dois Gémeos em Evolução, e o modo como a transubstanciação faz Evoluir, permite compreender a descrição de Descartes, a personalidade ou Temporal e o Eu Superior, o Espiritual, a res extensa e a res cogitans e ver a necessidade da ligação dos gémeos”, o inferior e o superior. O Erro de Descartes não existe e se o cito é apenas para demonstrar que sem a Filosofia dos Mestres se cometem Erros que Descartes não cometeu. O «cogito ergo sum» traduzido por «penso, logo, existo», não corresponde ao significado original da palavra. Cogitum é intuicional e só recentemente lhe acrescentaram o mental por não saberem o que é a intuição. Não se sabe porque a Intuição é acima do Mental e estamos a desenvolver as Emoções em função do Mental, ainda não chegámos ao Intuicional e à Vontade Divina em nós, do seja feita a vossa Vontade. A relação que Descartes estabeleceu foi com a «imagem Divina Platónica do Homo». Não se justifica provar que Deus existe porque a minha Qualidade o demonstra.
Ao morrermos nos desagregamos, primeiro o corpo, depois a alma natural, res extensa, passado muitos anos. Depois, o centro de consciência se retira para o Homo imperecível, a alma humana e a alma espiritual no Mundo Espiritual, a res cogitans. Sem centro de ressonância temporal activo, os átomos-vida dos veículos do Quaternário Temporal espalham-se e são atraídos por outros campos de minerais, vegetais, animais e humanos ou dévicos. Se a Substância for superior, melhora as qualidades, se for de baixa densidade, piora. Frequentar locais saturados de más Substâncias é travar à Evolução. Boas Substâncias são uma bênção.
Quando trabalhamos em grupo, os nossos corpos funcionam com a substância dos outros e alarga a base das qualidades da mente. Se o grupo tiver desenvolvido os talentos das mentes, podemos ser muito melhorados; ao invés, se o grupo só tiver substância de fraca qualidade somos muito piorados. É o efeito das más companhias; os melhores passam a funcionar com a má substância da mente; mas também se diz que junta-te aos bons e serás melhor do que eles «efeito multiplicador de Nemesis». Quem quer melhorar a sua Substância mantém-se longe das substâncias das “mentes pestíferas” se as não quer introduzir nos corpos – os subtis e o físico. Se a substância vier pela alimentação entra no organismo e aí não há modo de a afastar. Sinta a bondade de uma alimentação vegetariana para quem ouse experimentar ser mais do que um animal. A qualidade do meu pensamento é diferente conforme o que comer. O alimento não é só proteínas, é também paixões, sensibilidade, sabedoria, tanto que há várias formas de antropofagia.
Os fenómenos como a metempsicose, transmigração das almas, etc., fazem confusão a quem ignora os seus corpos subtis e nunca foi instruído. As substâncias da alma e do corpo podem colonizar outros. Na morte, enquanto o Homo não nascer de novo, as substâncias podem andar em boas ou más companhias, serem melhoradas ou serem pioradas. Os “bons” são melhorados, os que erram e seguem o mal são piorados. Pode-se ser bom ou mau, cada vez mais; ninguém fica indiferente. O estudo do efeito de grupo é o melhor meio para compreender o significado da “transmigração da Substância das almas”. Ao juntar um grupo de mentes homogéneas, de Substância evoluída e aprimorada, ninguém pensa só com a sua mente, pensa com a mente do grupo. As melhores escolas são as que reuniram profissionais de mentes desenvolvidas. Os grupos de criminosos pioram tudo.
Ao tomarmos o fenómeno da transmigração das almas – dos vivos e dos mortos –, estamos a distinguir entre a substância das almas naturais e o ser que as habita. Esse não transmigra. Porém, a Substância dele vai ser usada pelos outros e transmite aos outros capacidades que não possuíam. Foi certamente também a pensar nisso que na Mitologia Greco-Romana fizeram de Mercúrio, o Mental, o Rei dos Ladrões. O roubo simbólico é – espoliar o mental dos outros. Ao”crucificarem” Cristo, colocaram de um lado o “mau ladrão”, o mental orientado para afectos, emoções e sensualidade; e do outro lado, o bom ladrão, o mental com acesso ao céu porque usa a Substância superior do mental – da Razão e Intuição. O «fenómeno da transmigração de substâncias dos corpos» sejam eles físicos ou subtis, poderia ser facilmente antevisto. Todos sabem, e não estranham, em tempos de agricultura biológica, que as matérias do seu corpo, o ar que respira, o que sua, os seus excrementos e urina vão fazer parte dos ciclos de vida de outros seres vegetais e animais. Porque havia de ser diferente com as Substâncias da mente?
Os Mestres ensinaram que a inteligência vem primeiro, é a inteligência que influencia a matéria. Os seres vivos foram criados pela Vontade e Inteligência dos nossos Pais Divinos. Experiências com DNA mostram a relação entre a mente e o DNA que reage a alterações da psique, distendendo ou retraindo, segundo o tipo de emoção e existem campos de energia nos genes. ([i])
A existência dos Mestres e «Homens Holísticos» é a garantia de uma Evolução da Mente (despertar dos talentos dos veículos), relacionada com os corpos da alma e corpo físico. Falar da anatomia e fisiologia da alma? Sim. As partículas fisio e fisi traduzem a ideia da natureza, incluindo a natureza da alma. Gregg Braden, autor de ”The Isaiah Effect” e ”Awakening to the Zero Point” fez o relato de experiências onde fica claro que a “Inteligência Veio Primeiro” «Intelligence Came First», de E. Lester Smith. Resumidas por Cody Johnson ([ii]) completam as investigações sobre o «princípio antrópico» na iniciação à Filosofia dos Mestres:
§ Experiências conduzidas por Vladimir Poponin, um biologista quântico. Fez o vácuo em um recipiente (para eliminar tudo o que lá estivesse) e colocou nele fotões (partículas de luz) que tinham uma distribuição anárquica. Depois, colocou no recipiente DNA (a molécula dos genes) e os fotões distribuíram-se segundo padrões alinhados com o DNA. Retirou-se o DNA e os alinhamentos dos fotões não se alteraram. É possível a existência de um campo energético, uma rede de energia que produz a ordenação dos fotões e persiste após o DNA ser retirado. Os militares fizeram experiências com extractos de DNA de leucócitos humanos (as células brancas). O dador dos leucócitos era colocado em uma câmara e sujeito e «estímulos emocionais», visionamento de vídeos que produziam vários tipos de emoções. Ambos, o paciente e o DNA dos leucócitos foram monitorizados em salas diferentes e as alterações emocionais foram sentidas pelo DNA dos leucócitos colocado em salas diferentes do dador. Eles afastaram o DNA do dador até 80 Km. de distância e o mesmo perfil manteve-se. As células vivas separadas parecem comunicar umas com as outras à distância. Os biologistas quânticos presumem, que deve existir um campo energético em outros níveis.
§ Feita no Institut of HearthMath e relacionado com investigações sobre o antraz. O DNA placentário humano foi colocado em um recipiente e monitorizado para recolher as alterações e distribuído por 28 investigadores. Eles haviam sido treinados para viverem sentimentos e emoções fortes. O DNA muda de forma conforme o tipo de emoções: se a emoção for de gratidão, amor, apreço, etc., o DNA responde com relaxamento e estiramento das cadeias; se forem emoções de ódio, medo, frustração ou ”stress”, o DNA responde com encurtamento e fragmenta muitos dos códigos do DNA.
Investigadores com um amor profundo podem alterar a forma do seu próprio DNA e, segundo Gregg Braden, «tudo aponta para formas de energia que ligam entre si toda a criação»; somos capazes de alterar esta rede da criação através da nossa vibração. (…) Segundo a Lei Universal, atraímos aquilo sobre o qual nos concentramos.” “Encontre maneiras de ser feliz todo o dia… É a mais fácil e a melhor protecção que pode alcançar.”


[i]     Cody Johnson. The Science of Peace and the Power of Prayer. Theosophy in New Zealand. Dez. º 2001
[ii]     Cody Johnson. Ibid

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