O Saber não se reduz a troca de conhecimentos mas a troca
de substâncias de Saber, o verdadeiro catalisador (sal) das mentes. O facto
mais importante da Evolução é que a alma precedeu o corpo e vemos Adão e Eva
habitarem o Éden, que é o Plano Astral, na sua descida para mergulhar na
matéria densa, e serem expulsos do Éden por causa da necessidade de
alcançar as Três Sabedorias. Sem este conhecimento da Religião-Ciência, o Livro
Sagrado fecha-se Há a esperança de cada um de nós poder, um dia, atingir outros
patamares de conhecimento e sabedoria, com os Mestres.
A Evolução possibilita-nos a vivência das Leis Divinas, Conhecimento,
e as suas Qualidades chamadas Sageza.
São dois lados ou (pilares) da Evolução do Homo, as duas Sabedorias: a da Ciência
e a da Ética. A Terceira Sabedoria, a da Unidade ou Amor Divino,
fica acima da Evolução. A Evolução é um Movimento cíclico com dois sentidos,
logo, há dois tipos de homens e de processamento das Leis: nos Homens em Queda
na Matéria, as Leis Temporais actuam de fora para dentro; nos Homens em
Libertação, as Leis actuam de dentro para fora. O Saber torna-se Arcano, de
Mistérios, «Sabedoria de herança dos Pais Divinos».
O “tempo linear” é compatível com o “tempo
circular”, de Kiklós, círculos. Estamos sujeitos a um
tempo vivo que vem do futuro para o passado e outro que vai do passado para o
futuro e tanto podemos interferir em um ou outro, obviamente, mudando o destino
de todos, se nos deixarem. O livre-arbítrio e a libertação têm outros
contornos, desde logo, a possibilidade de intervir a partir de outros
espaços-tempo em que também vivemos mas de que somos inconscientes e resolver
aí dificuldades do nosso Destino, insolúveis de outro modo.
No início dos anos 80, Sheldrake, um inglês com formação na
área das humanidades, filosofia e história da Ciência, e da Ciência
experimental, bioquímica, biologia celular, etc., que em 74 foi para a Índia
integrado em um grupo de trabalho para maximizar as colheitas de alimentos,
enunciou uma teoria experimental a que chamou teoria dos campos morfogenéticos – os campos que geram «formas»,
«comportamentos», etc. Apesar do criticismo dos materialistas de todos os
matizes, incapazes de verem o esclarecimento que, apesar de não ser nova, dá a
muitos problemas humanos decisivos, a teoria dos campos morfogenéticos ou mórficos teve uma grande popularidade,
após o livro: Uma Nova Ciência da Vida.
Há um tempo onde o passado e o futuro são presente e do
espaço todo, não localizado. A teoria dos campos mórficos tem a ver com
outra teoria dos físicos nucleares, a ordem implicada de David Bohm.
Há
dois tipos de investigação:
1.
O Projecto Consciência Global (Global
Consciousness Project GCP) iniciado em 1998, em mais de 40 centros
espalhados pelo mundo. Pessoas são monitorizadas para obter dez dados físicos e
psicológicos transmitidos, minuto a minuto, para Princeton Engineering
Anomalies Research Laboratories (PEAR) que faz a recolha. Estas
experiências conseguiram demonstrar que acontecimentos como o ataque de 11 de
Setembro foi precedido e seguido de alterações a nível mundial, tendo o seu
máximo no momento do embate do 1º avião com as torres gémeas do World Trade
Center. A existência de um campo de mente percorrido por forças que o próprio
indivíduo não tem consciência é sugestiva.
2.
O «campo
de conhecimento», de Hellinger, é a mente não localizada. A ideia de
Hellinger pode ter algo em comum com o campo morfogenético de Rupert Sheldrake,
dos anos 80, e a ordem implicada dos físicos nucleares, David Bohm.
«A ideia subjacente à
Obra de constelação familiar diz que por detrás dos laços emocionais existe uma
relação entre os membros da família uma rede de energia de uma natureza mais
básica uma espécie de consciência sistémica. Este campo de energia sistémica
pode fazer com que uma geração continue os padrões destrutivos iniciados por um
predecessor e pode fazer com que as pessoas vivam destinos alheios,
inconscientemente, que não são os seus próprios.» ([1])
Quando as coisas que estão na nossa mente são retiradas, o
padrão dela torna-se aparente. Se existir um padrão colectivo familiar com
determinadas características o «campo de energias familiar» torna-se «visível».
Como fazer isso? O psicólogo usa uma teatralização: o líder do grupo diz qual é
o problema que queremos resolver – doença grave, dificuldades de
relacionamentos, hábitos ou acidentes repetitivos, etc., e o que vai ser
analisado escolhe na sua família as pessoas que tiveram problemas maiores. O
psicanalisado fica no centro e as pessoas são dispostas em círculo à sua volta
e cada uma delas é escolhida para representar a personagem familiar que fez
certas opções. Colocadas as questões pelo líder, cada personagem vai viver
novos problemas. O actor reage essa constelação familiar.
Verifica-se que muitas vezes o psicanalisado não está a
viver o seu destino mas o destino do grupo familiar, ou de alguém do grupo. O
culto dos antepassados deve ser mais esclarecido. Há que conhecer a
estrutura da constelação, para ver as forças existentes, vivas e actuantes,
e admitir que a gestão do nosso destino passa pela «modulação» dos padrões da
psique da nossa constelação familiar dos vivos e dos mortos que continuam
vivos. Muitos casos de insucesso, comportamentos estranhos, compulsões
inesperadas e a tendência para repetir inúmeras vezes os mesmos acidentes,
etc., podem ter relação com consciência não localizada.
[1]
Os Antigos sabiam que o Homo não era corpo e alma como a cultura
corruptora consagrou. Os Gregos falavam na Psique, Nous e Pneuma - correspondem à alma Temporal,
Alma humana ou filho do Homo e Pneuma, alma de Cristo em nós. Na Tradição
Judaica da Cabala referenciam o mesmo como: Nephesh, a alma inferior, temporal, a jumenta; Ruach, a alma intermédia aqui
designada como (Buddhi-Manas), filho do Homo; Neschamah, a alma Espiritual, o veículo de Atma (Atma-Buddhi), a
alma Crística. O termo jumenta
é expressivo porque entre os antigos era um carro, um Quaternário, puxado por Bestas, os Elementais do
Quaternário ou Personalidade. Jesus para entrar em Jerusalém ou «Personalidade»
manda ir buscar a sua jumenta. Sheldrake e a teoria dos campos mórficos
da personalidade apesar de ter reunido muitos dados indirectos, eles só fazem
sentido se admitirmos a existência de estruturas invisíveis do corpo e da alma.
Podem ser vistas por homens desenvolvidos. Sem acesso às causas, Sheldrake, na teoria
dos campos mórficos tinha dados insuficientes. Mas haver cães treinados em
Israel para detectar a proximidade de ataques epilépticos ou variações da
glicémia na diabetes já devia ter convencido que há muito para descobrir !
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