Na Geografia de Gaia, a Terra como um ser vivo, as Sub-raças
da Raça Ariana, Branca ou morena, os Indo-Europeus, foram inicialmente
distribuídos por duas áreas vivas de Gaia: a do Norte de África, com a cabeça
na região do Atlas, é masculina; a da Europa, com a cabeça na Península
Ibérica, é feminina. Unem-se entre a Ásia Menor, Montanhas Celestiais (Tien Shen). A manipulação por Técnicas de
Identificação são usadas na propaganda – clubes de futebol, política, religião...
O treino jornalístico é o exigido pelas centrais de informação que criam factos
e cenários como meio de gerar a «opinião» favorável; são a herança dos regimes
ditatoriais do sXX, e técnicas de informação e marketing da Psicologia
das Multidões. A «sedução» jornalista do doutor em torcedelas dos
factos é uma fonte de conflitos. O «mediático seduz» pelo coração sensual
dos incircuncisos emocionais.
Foi dado a saber que a intervenção de Buddha tornou
acessível, aos muitos, a Libertação, mais fácil. Após Buddha entraram na
Hierarquia bastantes dos actuais Mestres de Sabedoria. Sendo a Mulher necessária
para dar à Luz a nova 6ª Raça, também é a mais sensível aos Erros culturais e
precisa de ser defendida do poder mediático.
Há uma Geografia Sagrada. O Centro oculto do Egipto, emanado
do centro principal dos Himalaias, é responsável pela Civilização Ocidental, na
Geografia Sagrada. O Centro Espiritual dos Himalaias começou a ser reconhecido
desde o século passado, quando a Hierarquia o revelou, como parte do processo
de elevar a Humanidade até ao Mundo Espiritual.
Há autores que defendem que o Santo
Graal foi levado para o Oriente devido às perseguições dos primeiros séculos de
Cristianismo. No período do 6º Raio-6º Sub-Raio (6R6) da Era Devocional, dos
Peixes, entre os séc. XI e séc. XIV deu-se a abertura ao Conhecimento. Todos os
heréticos do sistema, Cátaros, Albigenses, Templários, etc., foram martirizados
pela Igreja, através dos séculos. Por Graal entende-se aqui Sabedoria Ética e
do Conhecimento e do Poder Divino a Ciência Apócrifa, ou dos Enigmas
Descobertos.
O Ocidente produziu uma plêiade
de Mestres de Seres Perfeitos, o Graal esteve ao seu alcance. O Graal é um
símbolo do Homo interior. A Ciência Espiritual foi secretamente cultivada pela
Ordem dos Templários, herdeira da Tradição Joanina dos Mandeus, os medianeiros
entre o Oriente e o Ocidente, nesses tempos longínquos.
Durante a Era Cristã
foram activados caminhos sagrados para despertar o 6º Homo. A história
de Præstes João está ligada à
recuperação da tradição espiritual oculta, pelo Ocidente, alienada pelo
comportamento incorrecto dos povos. O Homo é o lado da Qualidade e anseia pela
Lei (logo, é autoritarismo); o feminino é o inverso, sendo a Lei, anseia pela
Qualidade ética (logo, é tolerante).
Dos Mandeus se diz: as suas escrituras sagradas revelam um
sincretismo de pensamentos babilónicos, judaicos, persas (masdeísmo) e
cristãos. Os materialistas (da ciência ou religião), não deveriam chamar
mistura de crenças heteróclitas (um chavão), a conhecimentos universais de
Ciência Espiritual para a qual estão cegos. Ao caracterizar deste modo o que
ignoram, mostram o desejo de desacreditar o que está fora das suas ideologias!
Falam de sincretismos – misturas, para não terem de admitir que há sínteses
perfeitas, onde o que parecia oposto mostra a sua unidade. O Cristianismo do
Oriente e o Joanino (dos Mandeus) eram devotados a Nossa Senhora, em relação
com o despertar da Árvore Ascensional.
No Ocidente, só a partir do séc. XII houve uma difusão das
Virgens que, diz o povo, apareciam muitas vezes em cavernas, lugares santos
sobre os quais se construíam pequenos santuários sobre a rocha, ou se erigiam
grandes catedrais. Alguns caminhos de Gaia (Terra como ser vivo) foram
balizados por Igrejas a Nossa Senhora. O melhor exemplo é a Estrada Jacobeia de S. Tiago, vinda dos
Pirinéus. A importância do Caminho de S. Tiago, por ser um caminho de peregrinação
que percorre um dos vasos da nossa Mãe, porque é um Caminho dedicado a Nossa
Senhora e aos Devas, o aspecto feminino. A Demanda do Graal é uma legenda
Oriental; foi Cristianizada para uso das cortes medievais, sob severa
vigilância do Clero Católico. Representa o despertar do culto da Virgem Maria,
a partir do sXII, no Ocidente, misturado com Cruzadas, Inquisição, lutas pela
hegemonia da Fé Católica... «A religião do nome dos mares vencerá.»
(Maria, Sofia).
O culto a Nossa Senhora, iniciado pelas «aparições»,
transformou as mentes, para a tolerância e brandura de costumes. A libertação
sexual, nos aspectos positivos, e valorização da mulher (vítima de exploração),
e ré dos crimes de tentações! A fragilidade da mulher sem acesso à mente
objectiva ou científica impediu durante séculos a devoção à nossa Mãe Divina.
Há seitas que rejeitam, simbolicamente, a capacidade de gerarmos Cristo em nós. Eu só
rezo ao Criador, não rezo a intermediários... «Que ânsia distante perto chora», diz Pessoa!
A valorização da mulher e da Mãe do divino no Homo (Maria) é
a mudança psicológica necessária ao Homo divino. O culto de Maria é essencial
ao desenvolvimento da Nova Idade, como mãe do divino, onde não tem lugar a mulher
«objecto» de sedução sexual. Em Portugal, os romeiros fazem percursos a pé ao
santuário de Fátima. Portugal outrora incluído no norte de África, quando a
Europa do Norte não existia e o mar do Norte banhava os sopés dos Pirinéus e
Alpes. A «Hibérica» faz parte da geografia sagrada; é um centro dévico, para a
Civilização Ariana Ocidental, na região do Atlas, o que suporta o mundo.
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