Os Cristãos que esperavam pela segunda vinda de Cristo não a
esperavam fora de si mas em si. Basta reler a concepção da Parúsia da Filosofia
Grega mais perto da Filosofia dos Mestres. É importante esta concepção de
Cristo em nós porque Cristo foi mal posto fora de nós. Se o Homo é filho dos
Deuses, espera-se que ”Deus” o
habite. O termo Parúsia foi usado pelos primeiros Cristãos para
designar a 2ª Vinda de Cristo.
Parúsia - 2º vinda de Cristo |
O termo é Grego e na filosofia
Aristotélica tem o significado de «presença»: todas as coisas estão a
caminho de realizar a «Essência» que as habita. A presença da Essência em
nós é chamada a Parúsia.
O Homo vai melhorar a ligação ao Eu Divino pela progressão
da 6ª Raça que está a introduzir novas forças em nova Matéria. É pelo efeito
dessas transformação que começa a ser mais fácil abrir a porta para cima. ([1])
Quando a porta de cima se abrir, fecha-se para baixo; é um
corte com a humanidade que não evolui, o que acelera a separação.
A primeira Vinda de Cristo, Ele mesmo, aconteceu no início
da Idade de Kali Yuga, em que Krishna deu o modo justo de alcançar o Divino
nesta Idade de luta pelo Dever. As manifestações recentes de Cristo fizeram-se
através de Discípulos, Jesus, Apolónio e S. Paulo (5º Raio) e alguns outros que
mudaram a Cultura, num penoso processo, relacionado com a vigência do 6º Raio,
6ª Raça.
Na Árvore da Vida, a Coluna de Cristo é a Coluna da Essência,
da Árvore do Bem e do Mal; ela é oposta à Coluna da Existência, a Coluna
do E. Santo, a Árvore «agradável à vista e boa para comida», ligado à
enteléquia que significa a Força que permite levar à auto-realização pelo
despertar das Substâncias dos nossos veículos. Não podem mudar de ideias sem
mudar de substâncias dos corpos subtis da alma natural. A ignorância da Ciência
Espiritual não parece derivar, em exclusivo, da falta de transmissão, ela
sempre esteve disponível para ser aprendida, mas da incapacidade da mente
humana evoluir para a mente objectiva ou científica. São da área da
Psicanálise: o obscurecimento dos Princípios Superiores do Homo, causado por
bloqueios evolutivos; Recalques, Bloqueios psicológicos e contaminações
congénitas e adquiridas por Vírus
Psicológicos, memes dos evolucionistas, o termo consagrado é formas-pensamento muito estudado pelo
efeito colectivo.
A falta de Sabedoria do Conhecimento das Leis fundamentais
e da Ética (a qualidade do ser) causam lesões no corpo e na alma natural.
Se forem produzidas na infância, são irreversíveis, como é irreversível a incapacidade
de aprender quando o cérebro infantil é sujeito à fome e a maus-tratos.
Um dos dramas chocantes de pós modernidade é o aumento
exponencial dos «incuráveis», dos que são postos em uma prateleira por não
haver meios eficazes de os ajudar: os drogados, os tuberculosos incuráveis, os
marginais por falta da capacidade de serem humanos, os que têm comportamentos
anti-sociais... A má Educação e Instrução estão a destruir as potencialidades
Divinas do Homo.
[1]
Um conceito dos Físicos Quânticos (Amit Goswami. Portugal Teosófico, 73. 1999)
mostra como a fraternidade universal pode transformar a cultura, por acção de
alguns. Quantum significa uma quantidade, a matéria é quantificável. Diz
Amit, aquilo que faz passar a possibilidade transcendente a uma actualidade
imanente, é a consciência....” Quando duas pessoas estão simultaneamente
a partilhar a mesma fraternidade, em terminologia quântica isso significa que a
consciência está num estado em que há um collapsing do mesmo acontecimento
cerebral em ambos. Collapsing significa fazer descer ou materializar. Segundo
o Pensamento Quântico todos os objectos existem como ondas transcendentes de
possibilidades e o nosso cérebro não é excepção. É a consciência universal que
escolhe e reconhece uma das muitas possibilidades; o aspecto assim escolhido
manifesta-se ou “collapses”, criando o mundo imanente das nossas experiências. Alan
Aspect verificou (1982) que dois fotões de sistemas espacialmente distantes se
estiverem correlacionados podem ter um “collapse” simultâneo. O neurofisiologista
Gringbeerg- Zylberman verificou que duas pessoas que tenham meditado juntas, se
forem separadas, ao mostrar um “slide” a uma delas, há uma actividade cerebral
nos electroencefalogramas de ambas. É a partilha de actividade da mente.
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