terça-feira, 26 de maio de 2020

Parúsia. Presença de Cristo. Baptismo do Fogo


Os Cristãos que esperavam pela segunda vinda de Cristo não a esperavam fora de si mas em si. Basta reler a concepção da Parúsia da Filosofia Grega mais perto da Filosofia dos Mestres. É importante esta concepção de Cristo em nós porque Cristo foi mal posto fora de nós. Se o Homo é filho dos Deuses, espera-se que ”Deus” o habite. O termo Parúsia foi usado pelos primeiros Cristãos para designar a 2ª Vinda de Cristo. 
 Parúsia - 2º vinda de  Cristo
O termo é Grego e na filosofia Aristotélica tem o significado de «presença»: todas as coisas estão a caminho de realizar a «Essência» que as habita. A presença da Essência em nós é chamada a Parúsia.
O Homo vai melhorar a ligação ao Eu Divino pela progressão da 6ª Raça que está a introduzir novas forças em nova Matéria. É pelo efeito dessas transformação que começa a ser mais fácil abrir a porta para cima. ([1])
Quando a porta de cima se abrir, fecha-se para baixo; é um corte com a humanidade que não evolui, o que acelera a separação.
A primeira Vinda de Cristo, Ele mesmo, aconteceu no início da Idade de Kali Yuga, em que Krishna deu o modo justo de alcançar o Divino nesta Idade de luta pelo Dever. As manifestações recentes de Cristo fizeram-se através de Discípulos, Jesus, Apolónio e S. Paulo (5º Raio) e alguns outros que mudaram a Cultura, num penoso processo, relacionado com a vigência do 6º Raio, 6ª Raça.
Na Árvore da Vida, a Coluna de Cristo é a Coluna da Essência, da Árvore do Bem e do Mal; ela é oposta à Coluna da Existência, a Coluna do E. Santo, a Árvore «agradável à vista e boa para comida», ligado à enteléquia que significa a Força que permite levar à auto-realização pelo despertar das Substâncias dos nossos veículos. Não podem mudar de ideias sem mudar de substâncias dos corpos subtis da alma natural. A ignorância da Ciência Espiritual não parece derivar, em exclusivo, da falta de transmissão, ela sempre esteve disponível para ser aprendida, mas da incapacidade da mente humana evoluir para a mente objectiva ou científica. São da área da Psicanálise: o obscurecimento dos Princípios Superiores do Homo, causado por bloqueios evolutivos; Recalques, Bloqueios psicológicos e contaminações congénitas e adquiridas por Vírus Psicológicos, memes dos evolucionistas, o termo consagrado é formas-pensamento muito estudado pelo efeito colectivo.
A falta de Sabedoria do Conhecimento das Leis fundamentais e da Ética (a qualidade do ser) causam lesões no corpo e na alma natural. Se forem produzidas na infância, são irreversíveis, como é irreversível a incapacidade de aprender quando o cérebro infantil é sujeito à fome e a maus-tratos.
Um dos dramas chocantes de pós modernidade é o aumento exponencial dos «incuráveis», dos que são postos em uma prateleira por não haver meios eficazes de os ajudar: os drogados, os tuberculosos incuráveis, os marginais por falta da capacidade de serem humanos, os que têm comportamentos anti-sociais... A má Educação e Instrução estão a destruir as potencialidades Divinas do Homo.


 [1] Um conceito dos Físicos Quânticos (Amit Goswami. Portugal Teosófico, 73. 1999) mostra como a fraternidade universal pode transformar a cultura, por acção de alguns. Quantum significa uma quantidade, a matéria é quantificável. Diz Amit, aquilo que faz passar a possibilidade transcendente a uma actualidade imanente, é a consciência....” Quando duas pessoas estão simultaneamente a partilhar a mesma fraternidade, em terminologia quântica isso significa que a consciência está num estado em que há um collapsing do mesmo acontecimento cerebral em ambos. Collapsing significa fazer descer ou materializar. Segundo o Pensamento Quântico todos os objectos existem como ondas transcendentes de possibilidades e o nosso cérebro não é excepção. É a consciência universal que escolhe e reconhece uma das muitas possibilidades; o aspecto assim escolhido manifesta-se ou “collapses”, criando o mundo imanente das nossas experiências. Alan Aspect verificou (1982) que dois fotões de sistemas espacialmente distantes se estiverem correlacionados podem ter um “collapse” simultâneo. O neurofisiologista Gringbeerg- Zylberman verificou que duas pessoas que tenham meditado juntas, se forem separadas, ao mostrar um “slide” a uma delas, há uma actividade cerebral nos electroencefalogramas de ambas. É a partilha de actividade da mente.

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