Perguntam: como reconhecer a Verdade? Não esqueçam que uma
das cidades-símbolo arrasadas por Deus foi Sodoma. O Homo é a cidade de
Deus, mas Sodoma, cuja origem etimológica é Sodes – fazer o que nos
agrada ou apetece como desejo e afectos – é um modo de ter de comer uvas
de fel e veneno ardente de dragões. É uma linguagem medonha mas faz
sentido.
Sodoma e Gomorra
Conhece o Dever e não o que lhe apetece quem escolhe a
Liberdade. O despertar da mente científica, só por si, ao exercer uma
”contenção emocional”, deu aos homens a capacidade de serem experientes da
Filosofia Divina. A mulher está a libertar-se, não pela controversa contestação
política, mas por estar a evoluir cientificamente mais depressa. Não pode haver
Ciência reduzida ao Plano Físico e quem disser o contrário comporta-se de modo
anti-científico. Se diz que é filósofo e nunca estudou Sofia, não é Filósofo! A
Teosofia, ou Filosofia Perene, feita de modo Ecléctico, no último quartel do
sXIX, com os textos da Tradição do ensino universal dos povos, por dois dos
Mestres responsáveis, é uma antevisão da Filosofia Divina, onde me apoio para
ver as dificuldades da «corrupção
ideológica».
A Sabedoria do Novo Homo existe em nós mas só despertará
quando fizermos nos nossos veículos as transformações necessárias, não por
qualquer meio mas em função de uma Paidéia e de um Télos. Ambos!
Nas tradições religiosas, as fantasias subjectivistas
criaram forças poderosas que condicionam a vida, e raros têm a capacidade de se
libertarem da má herança cultural. Os treinados na investigação científica têm
reacções tão estranhas como os vírus e drogas que infectam e alteram os comportamentos.
As raízes Greco-Romanas de Sabedoria foram destruídas e as
Igrejas são obstáculos a uma Vida Justa fundada na Filosofia Perene. Esta
posição não é minha, foi expressa, por escrito, pelos maiores Poderes
Espirituais e um estudante sincero não tem dúvida que assim é. Diferente era o
comportamento dos Filósofos. Marco Aurélio, o Imperador Estóico escreveu: «Qual
é o teu objectivo? – Ser um Homem de bem? Como conseguiria ser excepto através
das verdades de teorias referentes umas à natureza universal e outras à própria
constituição do Homem.»
Os Estóicos viram com os que exploravam áreas de ignorância
e não apresentavam factos positivos. Vendo os resultados no terror na cultura
inculta temem ”as fés”! É um paradoxo da Antropogénese, as religiões originais
estão certas, a Ciência está errada apesar de ter uma enorme quantidade de
dados experimentais. No fim de cada Dia da Criação, Deus faz o «controlo
de qualidade», escolhe o que de bom foi feito. Quando morremos, o nosso Eu
Superior faz o «controlo de qualidade da nossa vida» para saber o que foi e não
foi bom. Embora, na vida tudo comece pelo Conhecimento, o fim das coisas é ser
Bom e, quem tiver discernimento, no fim de cada acontecimento deve fazer o
«controlo de qualidade»: não há Ciência
sem Consciência. A Ciência materialista, sem consciência, não é Ciência.
Desde os fins do sXIX, a humanidade viu nascer, de novo,
centros onde se dão os primeiros passos para recuperar a Antiga Tradição das
Escolas dos Mistérios: de Pitágoras, raiz da cultura Ocidental continuada pelo
Platonismo, que começam pelo domínio da Sabedoria da Ciência. Este texto é um
ensaio sobre a renovação do ensino de Pitágoras na Era pós Ciência. É a
Religião-Ciência exposta à Humanidade pelos Mestres, no último quartel do sXIX,
a Filosofia Divina.
As filosofias das quais se diz que são a disciplina com a
qual ou sem a qual fica tudo igual e a sua definição como amor pela
sabedoria é o modo «opaco» de não entender o significado de Filosofia
ensinada pelos Cientistas Perfeitos.
Sem comentários:
Enviar um comentário