segunda-feira, 29 de abril de 2013

HD, 29. Crise Espiritual


É legítimo concluir que a Evolução humana, 7º Reino, sujeita à Cruz da Manifestação, como a cruz azul de braços iguais da bandeira do rei fundador D. Afonso Henriques, do Porto do Graal, correu tão Mal que o Criador teve dúvidas sobre se devia ter criado a Humanidade dos Filhos-de-Deus, 7º Reino. 

O traço horizontal significa diferenciação - Espírito-Matéria; o traço vertical, a relação entre Sujeito-Objecto. É uma lição de Metafísica Espiritual das oito bandeiras de Portugal. Ao todo temos oito bandeiras, cinco delas de Ensinamentos Espirituais seguros, até D. João II. O País começou na Renascença Clássica, 1097-1174, do Ciclo Devocional-devocional, 1020-1328, aonde foram lançadas as bases de uma Nova Cultura Cristã, acima dos Dogmas religiosos.
Dou datas para vos sensibilizar para saberem a História real, uma consequência da manifestação dos Sete Ciclos das Sete Qualidades Divinas fundamentais a que chamamos de Raios de Luz, da estrutura do Mundo Manifestado. Ficam com a experiência de que o Mal não existe na perspectiva da Filosofia Espiritual: é uma ausência nossa de Amor Divino, inerente às Sete Qualidades Divinas. Se ler a Psicanálise da História fica a saber o que acontece quando cumpre e a demonstração viva da ignorância espiritual dos políticos materialistas que geraram a Crise monetária da velha Gomorria e Sodomia Bíblicas (nome de vícios).
Na 2ª Dinastia, o rei D. João I, 1385-1433, que foi em criança admitido na antiga Ordem Templária, salva em Portugal por D. Diniz, como Ordem de Cristo, não permitiu a perseguição aos Templários. Como o Mestre da Ordem de Cristo escolhia o Mestre da Ordem Militar de Avis, uma Ordem militar mística, a criança de sete anos foi armada cavaleiro antes do tempo. Foi bem treinado e tinha uma clara compreensão da Sabedoria Espiritual Divina.
Na Sabedoria Divina não se falava em Deveres e Direitos separados. As relações com as Qualidades Divinas tinham apenas o nome de Dharmas, que significa as duas faces inseparáveis do Bem Espiritual. As responsabilidades da execução das X Ordenações Divinas são X Dharmas; é ilegítimo separar Deveres e Direitos como se ambos não fossem a mesma Realidade Divina Una. «Realiza» a concepção de Dharmas. O rei D. João I em Portugal foi um dos primeiros no Ocidente a aplicar a Filosofia dos Dharmas Divinos ensinada por Krishna, Cristo, no Bhagavad Gitâ.
Foram mal interpretados pelos políticos ateus, que perderam o Divino que os habitava e com ar de «falsos iluminados» aliciadores conseguiram destruir, espiritualmente, um Povo que tinha excesso de analfabetos mas não tinha criminosos e assaltos de gângsteres armados. O Imperador Akbar, na Índia, progrediu os níveis da experiência de D. João I e aprendeu Latim e Português, por solidariedade. A Cultura Espiritual está tão viciada que os Princípios. Sete Leis, X Ordenações, Doutrinas da Filosofia Divina são ignorados pelas classes supostamente cultas, de muita discussão, mas alheia aos problemas reais da Humanidade. Houve um progresso com a instituição das políticas sociais que colocaram em primeiro lugar as questões básicas - Instrução a que chamaram Educação como se fossem sinónimos mas são duas realidades separadas, uma de Ciência de fora para dentro e a outra de dentro para fora, da Filosofia e Religiões, que foram atiradas para o lixo, substituídas pela Ciência. Como o Divino é os Três Poderes e não apenas um, a ignorância de Sabedoria Divina e o caos social desencadeado por esse défice levou às culturas de opinião mal formuladas e de falsos testemunhos. Vemos as sociedades modernas sujeitas ao ódio e às violências que aceitou ideias falsas como a luta pela sobrevivência dos mais fortes ou aptos, que iludiu Darwin. Quando verificou que a força que rege a Evolução do 7º Reino Humano era o Amor Divino e o Homo não pode ser incluído no 6º Reino Animal, não o deixaram e teve de escrever um livro aonde admite o seu Erro, chama-se The Descent of Man, 1871, contraditório com a Origem das Espécies, 1859. Levou 12 anos a «remoer» a «vergonha» que tinha cometido.
Humberto Álvares da Costa (Médico)

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