quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

FILOSOFIA DIVINA TRANSFORMADORA - A Antropogénese é Espiritual, não Materialista

O humano, para desenvolver o Quaternário da Personalidade, é condenado a viver na caverna, do corpo biológico e da mente a que chamam a alma natural dos Sete Reinos, até ser consciente em outros Planos Cósmicos, mantendo o corpo físico denso. Reduzido à alma mortal ainda é incapaz de ser Homo que tem duas outras Almas Espirituais imperecíveis, imortais – a do filho do Homem e a de Cristo em nós. Ter consciência é ter Substância de a revelar, se não a tiver, seja vivo ou morto, não conhece nem tem consciência de haver algo mais. ([i])

O Homo foi formado e gerado no Plano Astral, Éden, entre os primeiros seres unicelulares, pelos seus Pais Divinos. A hominização do pré Homem completou-se nesta 4ª Ronda, o planeta tornou-se habitável para o corpo biológico que começou a formar-se no início da vida há 320 milhões de anos pela reunião das”vidas ardentes” (fiery lives), os criadores e destruidores, de tipo bactérias, as formas primordiais simples de vida. O Homo nasce do equilíbrio entre o construtivo e o destrutivo, Eros (vida) e Tanatos (morte). No Período Pérmico da Era Primária há 150 milhões de anos, o duplo-astral ficou estruturado. O Pérmico corresponde ao grande Continente chamado Pangeia (toda a terra) que durou até à sua «deriva». Então, os Continentes dividiram-se e no Cretáceo (do Barro) da Era Secundária, analogicamente, os sexos dividiram-se e o Homo ficou completo, dando início à Vida Cenozóica (recente).

Os nossos Pais Divinos só há 150 milhões de anos completaram o 1º Homo, o duplo-astral, a partir das «vidas ardentes» mas ainda sem mente, sem Espírito. Foi no tempo dos Braquiópodos (2ª parte da Era Primária). Escolheram a concha da Viera para representar o tempo primordial, porque este bivalve tem uma concha com Sete Raios. (S. Tiago de Compostela; Nascimento de Vénus, de Botticelli). A concha da Vieira simboliza o duplo-astral. Os bivalves são do Devónico da Era Primária (150 milhões de anos). Depois, o Dinossauro e o Dragão representam o nascimento do Homo completo, quando foi dotado do Fogo Mental e as Flores, a divisão sexual dos seres, Homo incluído.

O nascimento do Homo tem quatro pontos: concha da Vieira, a 1ª Raça, do pré-Homo; nascimento de Vénus (3ª Raça), o Mental; flores, divisão sexual; e o Bastão de peregrino, coluna da Serpente, o Caminho Ascensional.

Ainda não conseguiram ver o nascimento do Adão de Barro na Era Secundária, porque julgaram que o símbolo do Génesis era uma «fantasia» e deixaram de fora civilizações megalíticas do Pacífico, que existem mas não podem ter existido porque são da Era Secundária e aí não havia homens (sic), dizem eles. Descobriram os homens que resultaram de cruzamentos anómalos com animais, e as suas culturas animalescas, e têm-se entretido a ver como os animais hominizados viviam. Os restos de civilizações utópicas perdidas, não os sabem interpretar. As culturas pós dilúvio da arca de Noé (foram vários) são de sobreviventes. A cultura dos Arianos nascidos na periferia do Mar de Gobi, hoje deserto, não a procurou. Com tanto erro, as doutrinas oficiais estão longe da verdadeira Antropogénese.

Em revista semanal, Visão, Set. º/Out. º 2003, As Grutas dos Nossos Avós, grutas de Almonda (Vendas Novas), um estudo sobre o paleolítico, mostra o encontro entre neandertais e indo-europeus em Portugal há 30 mil anos. Eles dizem: 4 milhões de anos – o primeiro hominídeo o Australopitecus; - 2,5 milhões de anos – Homo habilis, fabrica utensílios de pedra; - 1,8 milhões de anos – Homo erectus, o primeiro verdadeiro hominídeo que saiu de África (?); – 1 milhão de anos, o Homo domina o fogo; - 300 mil anos, Homo de Neandertal e evolução europeia do Homo erectus. Afinal, é compreender como os Neandertais Atlantes de 20 milhões de anos se confrontaram com a chegada da 5ª Raça Ariana de 1 milhão e cem mil anos (da Arca de Noé) ou 1,6 milhões. Nesta frase vai uma diferença de concepção sobre as origens do Homo no darwinismo. Longe da Sabedoria dos Mestres que era o seu tesouro espiritual, houve uma grande convulsão na Terra, causada pelas forças tenebrosas que causaram culturas degradadas, e uma grande regressão humana do corpo e sistema nervoso.

O Homo da idade da pedra, que estudam, resultou de cataclismos do Mito do Dilúvio e da Arca de Noé, que quase destruiu toda a vida no Planeta. O Neandertal é o Homo Atlante periférico e sem cultura que, retirado da civilização, sobreviveu aos dilúvios, por explosão planetária, não entrou na Arca e improvisou meios rudimentares de vida adequados ao seu subdesenvolvimento. Outra Raça é a Lemuriana que não pode ser confundida com a Atlante, mas que está muito misturada com a Atlante dos neandertais europeus, bascos e egípcios antigos (pré Arianos), aos índios das Américas, egípcios antigos até ao mongólicos e esquimós, e chineses antigos. Tudo tem de ser revisto face às incongruências com o ensino dos Mestres, e os dados de observação terem sido alterados pelas ideologias

O Homo não é o que Darwin imaginou com falta de dados, e o “Homo das cavernas” é um deserdado da civilização Lemuriana e Atlante, duas Raças físicas densas, ensinadas em Ciência e Tecnologia - grandes palácios e aeronaves de energia iónica. Os salvos na Arca de Noé foram os Indo-Europeus, os Arianos a 5ª Raça que reagiram ao holocausto. Eram os ensinados em Sânscrito, dos Vedas e Upanishades, Arianos que significa – Nobres, os da Raça das quatro classes sociais que tinha no topo da escala os Brâhmanas, com uma cultura espiritual separada e fechada às outras classes eles ainda hoje são o silêncio total.

Prometeu (o Pai Espiritual) trouxe o Divino ao Homo e o dotou de mental, e de Mestres que deram a Ciência à Humanidade. Na ausência de Sabedoria, fazem anedotas ao Adão e Eva, e versos ao Prometeu. Com tanta imaginação falsa, a Verdade por todos é maltratada.

Uma das ideias fundamentais da Filosofia dos Mestres é a de Anthropos. Diz L. Lawlor: «O Homem não é uma mera parte constituinte deste Universo mas antes ele é ambas as coisas, o produto final que sintetiza a Evolução e a semente potencial pela qual o Universo é germinado.» ([ii]) Faz-se uma referência clara ao facto do Homem ser uma Árvore da Vida. A Árvore do Universo e a Árvore do Homem. O conceito de Anthropos reporta-se ao Homem Divino, do Reino de Deus em si mesmo que traz a Imagem e Criação espiritual, que o Homem do 7º Reino revela no Temporal: Cria, Forma e Gera a Vida de todos os Seis Reinos.

Deu conta de que a descritivo da criação do Adão se faz em dois tempos distintos, que parecem diferentes? No Génesis 1, Adão é a criação no fim do 6º Dia, para ser o 7º Reino de Evolução da Natureza. Significa que no mundo de Atma-Buddhi, das Imagens Divinas, estão presentes os Sete Reinos da Criação.

Em Génesis 2, de Adão de Barro, Adão do Período Cretáceo (Barro) da Era Secundária, dos dinossauros e das dino-árvores, dinomontanhas, dino-rios, etc., havia a Raça dos Homens Gigantes, Triópis e Ciclopes, Titãs acima dos 8 metros de altura. Se estudarem a Embriogénese das Espécies encontram dois processos: a”recapitulação”, e a ”Neotenia”. Há uma Árvore da Embriogénese em que as Espécies repetem todas as suas formas adultas precedentes até alcançarem o seu nível evolutivo. Na Embriogénese, a Natureza actua por Recapitulação. A Trino Sofia ensina que o Homo soma à recapitulação da Natureza, a Neotenia, faz em si, primeiro, o que os outros Reinos, Classes e Espécies farão a seguir.

Os Primatas, a mais recente das Espécies animais, difere do Homo no modo algorítmico da embriogénese. Há cerca de 20 características comuns ao Homem e aos Primatas, mas nos Primatas elas aparecem no seu momento embriogénico próprio, no Homem os desenvolvimentos tardios aparecem antes. É esse o significado de ”neotenia” e ”neotérico”, antecedente na origem. Na embriogénese se vê que o Homem é o paradigma dos Primatas e não o último dos Primatas, o recente embriológico aparece antes do tardio embriológico. O Homem partilhou a recapitulação com as outras Espécies, sendo ele o marca-passo. Ao alcançar a mente individual, acrescentou à Recapitulação, a Neotenia: desenvolve primeiro em si, aquilo que depois será de todos os Reinos da Vida.

A Bíblia fala-nos de um Homem que existe com o início da Vida na Era Primária (2ª Parte), há 150 milhões de anos! Quando aparecem avançadas culturas megalíticas da Era Terciária, recusam-nas e dizem, vendo-as, que não são possíveis porque não havia homens. O Homo sendo um Reino separado não descende dos macacos, mas houve cruzamentos entre homens e animais que geraram os antropóides, macacos sem cauda, que têm uma constituição genética humana e diferente de todos os macacos.



[i]     Juan Ruiz de la Peña. Crise e Apologia da Fé. CL. Porque falha a Teologia?

[ii]     Robert Lawlor. Sacred Geometry. Ed. Thames and Hudson. 

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