Temos desenvolvido a concepção de
que Portugal, antiga Lusitânia, é um «bom fruto» da Cultura Espiritual Greco-Romana.
Revejam o 1º Ciclo da Vontade Divina, 212 AC-96, do exercício do Poder Divino, do 2º Ciclo da Filosofia
Espiritual, 96-404. O povo Lusitano foi ocupado pelos
legionários Romanos em 213 AC logo
na aurora da Idade de Jesus-Cristo, 212
AC. Aprendeu Latim e aprofundou a sua Língua e Cultura racial. No 2º Ciclo da Filosofia foi ensinado
pelo Bispo Egípcio, Prisciliano, 374.
Ele e os discípulos foram condenados à morte, Concílio de Toledo 400 por serem
Vegetarianos (e praticarem Meditação). O Egipto é o centro da Hierarquia do
Ocidente.
> No 3º Ciclo, 3º Raio, 404-712 teve de assimilar desafios
importantes. Listo os maiores: as grandes
Migrações de Povos que procuravam melhores condições de vida são factos
onde me apoiei. O Social foi a política internacional praticada pelos monges. Uma
Ordem para cada fim. Os Monges fizeram uma excelente obra e Portugal é filho de
Cister, Bernardinos, Templários. É a Nação feita de práticas sociais
monásticas. A dos monges era espiritualmente válida, a dos políticos
materialistas é dos sem-vergonha.
Não inventei o epíteto mas reconheço-o como causa do agravamento: a Crise Ética não está diagnosticada nem
tratada porque o Cientismo aboliu a Ética.
> Os monges Beneditos da regra Ora et Labora, 529, havia ordens religiosas afastadas
do povo. O Monacato respondeu às
necessidades dos povos pela Internacional Religiosa. A Europa não tinha
infra-estruturas para melhorar a qualidade de vida dos povos, rezar não chega,
todos têm o dever sagrado de fazerem obra
útil para as necessidades humanas, agricultura, e profissionalizar os
ofícios. As condições miseráveis de sujidade e doença, melhorou com a Obra
Cultural dos monges, no ensino profissional.
O sem-abrigo é uma fuga dos incapazes que na ausência de legislação
governamental para os integrar, exploram para sobreviver. O rei D. João I, sendo
monge militar, legislou para ordenar a sociedade que aceitou os refugiados em
Castela, mas por Ciência, continuando a obra de D- Diniz que fez uma
universidade régia, independente da Igreja. O Homo ganhou uma sociedade dignificada!
> Houve uma razoável definição
do tempo quando o abade Dionísio, o Pequeno, 525, inventou um calendário
Cristão que o aproxima da vida do segundo Jesus-Cristo, imagem materializada, doceta, actualizaram
o Saber do chamado Novo Testamento. Reuniram os ensinamentos da tradição
Judaica e completaram a tradição Judaico-Cristã. Assim foi estabelecido o
ritual Cristão por um discípulo avançado, o Judeu Paulo de Tarso, que instituiu os Sacramentos. Alcançou as Cinco iniciações do Adepto, aprovado
pela conduta e modo de ser, por
Ciência.
> O Império Bizantino se
desenvolveu por uma necessidade de se aproximar da Espiritualidade Oriental. O Código Justiniano, o Imperador, 560, foi aceite como paradigmático
pelos Países Europeus.
> Maomé, 570-632, com a pregação do Só
Hallah é Deus e a leitura do Alcorão é obrigatória para ser decorada e
cumprida à letra com severas punições de atrocidades. O Islão introduziu não o
Amor mas o Medo e o Ódio de Deus e uma cultura de vida religiosa harmónica pelo
afastamento brutal de todos os que infligissem as regras Islâmicas. É uma
Pureza implantada pela Força que funciona pelo horror ao pecado.
> Até que ponto o Islão
condicionou a Alma Lusitana. A longa ocupação Islâmica de um País que recusou o
Islão e sempre foi moçárabe, duas religiões, dispensou altares nas igrejas
católicas para horas de culto Islâmico, que só um País livre de xenofobia
religiosa podia fazer. Portugal teve ocupação Árabe desde 711 a 1249 quando D. Afonso III libertou o Algarve, menos que
Espanha mas foram 538 anos. Se o
carácter depende da Psicologia dos povos, na História Integral temos de dar
importância a uma convivência muito prolongada.
> O Papa Gregório, 640, foram vários, Cristianizou as tradições Pagãs que passaram a ser ensinadas como
católicas. O Paganismo superior da tradição Greco-Romana foi assimilado ao
Cristianismo. Esta amostra de factores
de motivação psicológica mostra o campo de trabalho dos historiadores
holistas, cujos princípios orientadores e práticas reuni no livro Psicanálise da História. Só os historiadores
holistas podem fazer. Posso ensinar como se faz mas a História é de
historiadores. A História de Portugal está «abocanhada» e vai ocupar muitos
historiadores para reunirem os factos da Nova
História Integral, um étimo que significa: sem sofrer qualquer diminuição ou restrição; que nada falta do
essencial, que é completa.
Um pequeno País que tinha dois milhões de habitantes e
com peste um milhão, iniciou a aventura da Descobertas das vítimas dos Dilúvios
da Era Quaternária (Plistocénico, Holocénico). O Povo do Porto do Graal é um conceito
Esotérico, da Libertação Espiritual Portuguesa no Ciclo da Ciência 1328-1636,
que começou quando ocorreu a sua Renascença
Clássica teórica, 1405-1482, séc. XV.
Procurem sempre a referência do Tempo Sideral, se ousarem alguma vez fazer a
História mestra da Vida, digna sem influências de crenças ideológicas.
Mouros significam Egos do Quaternário. Tinham aptidões agrícolas e
eram estimados. Os Portugueses tiveram dificuldades alimentares quando os
Filipes de Espanha obrigaram a expulsar os Mouriscos. Os Portugueses são fiéis
às amizades. Quando o rei D. Sebastião, um sonhador sem resposta para as
necessidades sociais, não viu que a
governação Joanina se baseava no Conhecimento Científico da Sabedoria Divina.
Há conhecimentos sobre as correcções por faltas Éticas às Ordenações Divinas. Era
sensato estudar a política dos quatro
fardos do camelo do Poder, de D:
João I. O rei do século XIV fez de Portugal uma Grande Nação no Ciclo da
Ciência e, quando a Renascença activou as suas potencialidades, no séc. XV, fez os mapas da Terra e das
suas Culturas.
Humberto Álvares da Costa (Médico)
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