segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

ADAM 16. GITÂ OU TERROR. QUANDO SE APROVEITAM DOS NOSSOS VÍCIOS

Ao fazer a comparação da Batalha de Gitâ ensinada por Cristo, Krishna, na noite do início da Idade de Kali Yuga de 17 para 18 de Fevereiro (Signo do Aquário) do ano 3102 AC para ganhar a Paz, convencendo um filho do rei que tinha escolhido a vida espiritual e vivia isolado e se recusou deixar a sua vida espiritual para afastar candidatos indignos de carácter despótico da sua família, que tinham ocupado o vazio do poder. Perante uma situação humana de mau uso do Poder político, o discípulo é convidado a deixar o caminho individual em conflito com necessidades colectivas. Os Deveres fundamentais de todos são maiores que os individuais. É muito pior quando se usa o ardil dos valores colectivos para benefício próprio. Têm o dever moral de ter experiência e não propagandear objectivos «sociais» longe da fraternidade universal, como as greves políticas.
A outra tese em discussão é sobre a legitimidade de uma guerra para defender a Paz. A comparação com as teses revolucionárias da Jihad Islâmica se afigura como incompreensão do sentido de Paz e de Guerra. Não temos apenas o Dever de fazer Bem, também é Dever e não Direito de enfrentar o Mal eliminando as causas. Na minha perspectiva, depois de tentar experiências mais fáceis, conclui que aonde existir o Erro e tivermos a certeza Científica de que o nosso caminho é seguramente superior e comprovado, temos o Dever de o transmitir e enfrentar os Erros desejados pela incultura no Poder ocupado por técnicas de controlo, sujeição, de humanos subdesenvolvidos. Aquilo a que chamam liberdade de voto é perda de lucidez, desvario, insensatez de indefesos porque a humanidade desprezou totalmente a Educação, substituída por Instrução científica boa se for rigorosa, má se for ilegítima.
A técnica de domínio da mente é exaltar tudo aquilo que apetece aos subdesenvolvidos e atacar as Ordenações Divinas demonstrando que são falsidades da classe sacerdotal, e aproveitamento dos erros praticados. O 2º livro que tenho por publicar é descrever as Leis Divinas tal como foram ensinadas nas Grandes Religiões e mostrar que são unívocas, perfeitas e responsáveis se não forem praticadas mostram as más consequências, que em vez de nos alertarem para o Erro são tomadas como causas fortuitas ocasionais. Pelo facto de os erros colectivos aceites por todos serem vistos como normalidades somos constantemente sobrecarregados com as más consequências de erros próprios inevitáveis. Há pouco discernimento para ponderar a vida sem erros.
Em teoria, o 7º Reino Humano é o da perfeição no Reino Animal. Quando isso acontece o Homo passa a ser regido pelo Divino que habita no seu Coração. O Sangue é veículo dos Poderes do Ego superior que nos liga a forças espirituais que deixam de depender das Sensações dos Cinco Sentidos, característico dos Animais. Todos se preocupam com as relações dos centros cerebrais. Em cada vida temos de passar dos instintos do frénico para o esclarecimento cerebral. Porém, o Saber próprio do Homo é do Coração recebido através do Sangue.
Enquanto não respondermos ao Sangue de Cristo somos fracassos evolutivos de reduzido préstimo. Se explicarem tudo ao nível dos centros cerebrais recusam assumir-se como Filhos-de-Deus, habituados a pô-lo distante, lá longe de nós. Sem querer as pessoas pelos comportamentos mostram que a experiência de Deus ainda não é uma experiência de Ser, que os mais disciplinados procuram no coração de cada um.
A Humanidade domina razoavelmente o Conhecimento, frénico, instintivo e o início do racional, cerebral. Desprezada, a Educação, cada um revelar Deus que habita no seu sangue e quando fala em Sentimentos é por Afectos, não Saber por Intuição, ver o lado «oculto». Descartes ensinou a separar o Conhecimento da Personalidade até ao nível do cérebro a que ele chamou a res extensa e res cogitans. Mente da Intuição ou Meditação. Em Latim. O étimo foi modificado para incluir pensamento mas a intenção parece ser confundir, impedir de Saber.
Na distinção entre Guerra de morte e Batalha para a Paz há as causas e experiências entre Trancoso, um massacre atribuído à revolta do Condestável que queria matar os inimigos e o rei não queria guerras e se fossem necessárias fazer o possível por não matar sem necessidade, como em Aljubarrota, sem defesa na frente para reduzir o número de mortos do inimigo que incluía Portugueses refugiados em Castela. O rei preferiu pôr a vida dele em risco, ao comandar uma carga de cavalaria original, que serviu para dissuadir a guerra.
Afinal, o rei D. João I queria a Paz e os seus irmãos do lado de Espanha também eram filhos-de-Deus. Nas lutas da Galiza desde o tempo do 1º Rei D. Afonso Henriques, se colocou a questão da Guerra Justa (consulte 1096-1297, A Definição das Fronteiras, de Margarida Garcez Ventura), à qual acrescento o rei D. João I, com sangue Galego da parte da mãe, e falava galego, recebeu-a do sogro e devolveu-a aos Galegos. Considerou que não era justo integrá-la. As guerras são legítimas se conduzirem à Paz e não a outras guerras, diziam as Ordenações no início de Portugal, cujo nome Antigo Porrogalho, ou do galho porro no sentido do que vai para diante, no caminho Espiritual, como está escrito em mapa não é de desprezar. Porto do Graal também serve. Ambos os termos estão vinculados à Libertação Espiritual como objectivo último da Humanidade.
A História de Portugal foi iluminada pelos Espirituais de movimentos como os Cátaros, Franciscanos Espirituais e pela importância de Ordens religiosas em que Cister se opõe ao poder absoluto da Cúria Romana. Em Portugal os reis eram aceites em Cortes que pouco tempo depois da sua fundação contou com representantes do Povo. No tempo de D. João I, as cortes tinahm um representante de cada classe social e o povo era o único com direito a Veto.

Humberto Álvares da Costa (Médico)

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