sábado, 25 de janeiro de 2014

1º RAIO: Vontade Divina. Dever de Manifestar


Há Sete Ciclos Históricos porque há Sete Forças Espirituais. O desenvolvido cumpre os Ciclos da Qualidade Espiritual e Divina. Deixa de ser o «eu quero», mas o Mestre que vive em mim quer. Procuro aliciar-vos a serem vós a descobrir os Ciclos por Ciência e Intuição; apenas exemplifico.
O 1º Raio é a ajuda a quem não pode exprimir a sua verdadeira identidade. Nunca é tão fácil a alguém ser aquilo que é, do que juntar-se a uma «presença» do 1º Raio. A minha Vontade e a Vontade Divina é a mesma, do mesmo Ser.
É um encanto ver as grandes potencialidades que cada um tem em si e não se manifestariam sem alguém do 1º Raio ao lado. Ele vale o que valer o grupo. As qualidades essenciais do Homo do 1º Raio são a Vontade, o Poder inerente a essa Vontade, a força psíquica, determinação, independência, dignidade que nas suas formas puras é majestática. Uma liderança é o garante de que algo vai chegar ao fim daquilo que se pretende alcançar, é apenas uma questão de tempo e encontrar o grupo, as pessoas experientes do Desígnio, Télos, se a formação for pela Paidéia do Mestre.
Uma pessoa do 1º Raio, quando a situação é maligna e confusa, tende a usar a força e os seus aspectos destrutivos podem tornar-se arrasadores na remoção dos obstáculos que impedem uma determinada Obra. Qualquer fraqueza não é tolerada mas as expressões da Vontade Divina podem manifestar-se de muitos modos na alma colectiva.
“O Homem do primeiro Raio exerce uma grande pressão mental e física sobre si mesmo e sobre os outros e, quando necessário, transpõe e destrói rudemente todas as barreiras e obstáculos. Como instrutor, ele acentua a confiança própria tanto na obtenção de um conhecimento como na de um meio de vida. É convincente ao incutir as verdades que devem ser ensinadas e deixa os discípulos à vontade, tanto quanto possível”, diz Geoffrey Hodson.  
O Homo do 1º Raio é o mais capaz de fazer com que o maior número de pessoas manifeste a vontade que leva à Acção. Não há gente menor à sua volta, todos são grandes e heróicos em qualquer coisa. Os que gravitam na órbita do Poder do 1º Raio afastados desta influência deixam de ter expressão e tornam-se banais: falta-lhes Desígnio, Poder e Ânimo, para criar uma Nova Ordem Científica, pós eclesiástica.
Em muitos casos, por efeito da Omnipotência, faz coisas de tal modo temerosas que ultrapassa tudo o que o bom senso permitiria. Temos de considerar que isso depende de qualidades de outros Raios que cada um tenha desenvolvido. Não há pessoas puras da Qualidade do 1º Raio mas variantes de todas as combinações de Raios na perspectiva do 1º Raio. Cada um é muito diferente na expressão do mesmo Raio.
Na análise das faltas de Qualidade do 1º Raio os problemas põem-se do mesmo modo. Podem ser de crueldade, ferocidade, teimosia, arrogância, inadaptação à realidade, abuso da força, indiferença a emoções e sentimentos alheios, tirania, agressividade, capricho, individualismo e uma capacidade extraordinária de desfazer potenciais inimigos. Se o Poder é exercido com uma grande pressão pessoal de total entrega é extraordinariamente esgotante. Pode determinar situações de uma total falta de reacção e um total alheamento. Sem uma grande protecção do seu Mestre, as ousadias do Homo do 1º Raio podem ser temerosas e de alto risco. Sendo um Poder é também aquele que é mais punido por causa desse Poder e não sobreviveria sem uma mão protectora. A experiência de unidade é grande e tem dificuldade em viver num grupo separatista, todos têm de ser unidos por um ideal comum.
O Hinduísmo, religião do Fogo, é a mais afim do 1º Raio. O Yoga da Vontade (Raja Yoga) é o adequado ao 1º Raio. Não confundam a Vontade libertadora de Deus em nós com a vontade individualizadora da Natureza. Neste Raio se for evoluído é consciência cósmica, se não for é egoísta.
A Arte do 1º Raio é a do Movimento em todos os níveis. Na aura do Homo do 1º Raio domina a cor branca e o azulado eléctrico Egóico. A tendência para o vermelhão em alguns. Mas o Sub-Raio introduz outras cores, cada um tem qualidades próprias. Somos «combinações» de Forças em diferentes ordenações. Pedra preciosa: o diamante.
Humberto Álvares da Costa (Médico)
 

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