segunda-feira, 29 de abril de 2013

HD, 28. Dharmas


A Magna Carta Libertatum, 1215, no Ciclo do 6º Raio Devocional, 1020-1328, deu origem às Constituições. A sua base Científica, Filosófica, Religiosa era: todos somos Filhos-de-Deus. As primeiras constituições começavam por esta declaração de Princípios: o nosso Ser é Deus. O Materialismo e o Ateísmo político avançaram e esta base da Libertação do Homo passou a ser de reivindicação de melhor distribuição dos recursos pela via da contestação e confrontação com a Nobreza que possuía as terras, por herança. Criaram-se duas classes, as que possuíam bens «terrenos» no sentido literal do termo, posse de terra agrícola e de caça, os predadores, e os que nasciam no Povo e tinham de arrendar as terras que necessitavam para a sua sobrevivência. Esta transformação social deu origem às reivindicações dos caçadores que precisavam de licença de caça e generalizou-se o Carnivorismo que substituiu o Vegetarianismo, a alimentação saudável e fraterna para os animais.
Como dizia, de um modo muito esclarecido, o Cardeal Patriarca de Portugal, a Qualidade de vida não existirá enquanto estivermos apenas orientados para fornecer bens materiais. Tem sido o meio mais eficaz para criar os ódios, as contestações violentas, o egoísmo feroz, a criminalidade galopante, a vida infernal. Já não precisa de morrer para sentir o que é viver nos infernos. Hoje, é experiência total, estamos sempre no inferno político, dos contos-do-vigário que prometia o perdão dos pecados e a salvação sem modificar os comportamentos para ser filho-de-Deus, o que é uma falsa promessa. Deus pode perdoar todos os pecados se os pecadores passarem a viver como Filhos-de-Deus. Todas as Religiões importantes têm como chave-mestra as X Ordenações Divinas. A existência de uma só palavra em Sânscrito, 
                                                                                    Dharmas,que unifica Deveres e Direitos,
é essencial para não haver perseguidores e perseguidos, que tornam os estados sociais «infelizes». As regras deontológicas Hipocráticas continuam válidas e os Códigos legislativos têm de satisfazer o cumprimento dessas práticas médicas que não têm paralelo em outras profissões. Se não mantiverem a Medicina Portuguesa humana é uma grande responsabilidade na protecção da sacralidade da vida humana. Diz o nosso patriarca: quem vive só para bens materiais está perdido. O Homo não pode ser «julgado» por juízes prisioneiros da letra dos Códigos judiciais.
Reparem que eu não digo Mandamentos, Obrigações, Responsabilidades. Não pode haver direitos para uns e deveres para outros. As Ordenações são X moedas de ouro com duas faces, aonde não há diferença entre o que recebe e o que dá porque todos estão sujeitos às mesmas Leis. A pior coisa que aconteceu foi para agradar aos revoltosos legislarem Direitos para uns, os sem Educação Espiritual, e Deveres para outros os sempre maltratados nas lutas sociais. Os ricos são infernais e os pobres que fazem as sociedades terroristas da espiral da reivindicação violenta, legalmente protegidos por sindicatos são os bons. É melhor não separar os filhos-de-Deus em duas classes porque isso perpetua falsos testemunhos. O rico que sabe investir é o maior benemérito porque sabe tornar o trabalho útil, e deixa de explorar quando se preocupa com a Qualidade de vida dos seus trabalhadores. Tem de haver os defensores do Trabalho e as associações de Investidores que têm de estabelecer as regras justas. Os erros religiosos do Cristianismo são por falta de universalidade do ensino religioso. Não basta conviver com responsáveis de outras religiões se não for experiente da Sabedoria das outras religiões sujeitas à «usura». Todas as religiões acumulam com o tempo crenças ridículas, falsas, que maculam a Verdade original dos Mestres.
A Filosofia do Caos e a descoberta de padrões filosóficos dos próprios Elementos Químicos a que chamei doutrinas de Sabedoria Universal que rege esses elementos antes de ganharem formas evolutivas mostra que toda a Matéria está sujeita a Forças universais de «Doutrinas» que precedem a morfogénese. A Ciência Espiritual compatível com a Filosofia e Doutrinas religiosas são essenciais. Fiz um resumo dessas doutrinas de A até H aplicadas a toda a Manifestação. Sem a ajuda dessas Doutrinas Gerais duvido que sejam capazes de compreender a suposta Filosofia do Caos que rege a Matéria antes de estar submetida às Sete Leis das Qualidades Divinas.
Uma greve de médicos e técnicos de saúde é o melhor exemplo da greve injusta. Hoje o «serviço nacional de saúde», em todo o lado, é tão caro como os gastos em todas as outras funções do Estado. Os Governos têm de encontrar meios para colocar no mercado medicamentos de qualidade mais baratos, e proteger os centros de investigação científica de tudo o que ajuda ou dificulta uma desejável qualidade de vida. Têm de criar meios de controlo do medicamento que seja razoável e não criar dificuldades da medicina defensiva de processos judiciais que começa a ser uma causa relevante de mortes na medicina Americana. Recusaria ser tratado por Americanos, por falta de sensibilidade humana, substituída por pareceres das seguradoras que fogem dos processos milionários.
A minha área de investigação é todo o Conhecimento material ou espiritual em relação com a Ciência, fiel à necessidade de dotar de evidências as crenças religiosas, para que os ensinamentos universais dos Mestres possam ser credibilizados, como o Políptico de Avis regista: não citar opiniões mas «dados» científicos que possam ser investigados experimentalmente, e integrados em conhecimentos algorítmicos (tudo ser regulado por números de Matemática ou Álgebra). O exemplo mais conseguido foi definir os meios para através de Ciclos cósmicos, no caso da Eclíptica, demonstrar as Sete Qualidades Divinas que constituem o Bem para sabermos quando cumprimos o Bem ou o Mal que é a falta de realização da Qualidade Divina do Tempo nosológico, de uma carência que determina doenças. O Mal como ausência de Bem.
Humberto Álvares da Costa (Médico)

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