quinta-feira, 18 de abril de 2013

HD, 25. Homo ser Deus não é blasfémia


No Evangelho de João 10:32-34 conta-se um episódio desconhecido da Vida de Jesus: “Não é pelas boas obras que te lapidamos mas porque blasfemastes, tu que és homem fazes-te passar por Deus. Jesus respondeu: Não está escrito na vossa Lei; eu disse que vós sois deuses.” Jesus biológico nasceu no ano 102 AC foi apedrejado no tempo da rainha Salomé, viúva do rei Janeu, com os seus discípulos. A prática da intifada Palestina já vem de longe antes de Maomé, 570-632, e da Guerra entre o Bem e o Mal do Islão. Aconselho-vos a leitura da versão original de Cristo, Krishna, no Bhagavad Gitâ do Hinduísmo, como a melhor exposição do Dever de praticar as Ordenações Divinas e os seus problemas filosóficos. É uma Filosofia que condena a substituição dos Deveres por Direitos inexistentes; é séculos anteriores à Magna Carta Libertatum (1215). Há boas traduções e más porque o texto é tão elevado que pode não ser o que está aprisionado na nossa mente, pouco desenvolvida.
Revi as grandes Doutrinas que regem o Universo e foram ensinadas nas Religiões. São hoje populares desde que se descobriram as Leis do Universo antes da morfogénese, a chamada Teoria do Caos. Se estudassem os Mestres Divinos teriam mais informação sobre o Plano Divino e podiam ensaiar as Doutrinas que sustentam a formação dos Universos. É estudar a fase aonde as Sustâncias respondem a Leis Básicas da própria Matéria antes dela se revelar em formas evolutivas. A Humanidade julgou que ficava mais livre e isenta de crenças se excluísse Deus da sua vida e as Ordenações Divinas são muito difíceis de praticar. Nós gostamos de coisas materiais que apetecem, prazeres que tínhamos quando fomos Animais, em teoria, no planeta Lua, a nossa mãe cósmica. Aceito que as pessoas inteligentes sejam ateus de Religiões que ensinam mal a «Presença de Deus»; porque cada um deve ter a experiência de Deus em si-mesmo. Sigo o ensino dado no tempo do rei D. João I que seguia as Ordenações como Deveres Divinos. Todos os Decálogos religiosos são paradigmas de Ordenações: Três Princípios Fundamentais e Sete Leis, deles emanadas. Muita gente diz que é cientista e não precisa de Deus, comecei por dar conhecimento do meu trabalho de História Integral das Idades Siderais de 2156 anos, determinados pela Eclíptica, de Sete Ciclos de 308 anos, das Sete Qualidades Divinas. É de tal modo rigoroso que quando acontece ninguém tem dúvidas, bateu a Hora de um novo Ciclo da Qualidade Divina e é preciso saber entre Sete Qualidades, qual delas se manifesta, pela própria História das crónicas dos historiadores.
O meu segundo livro é sobre a Unidade das Ordenações religiosas nas suas duas versões de Queda na Matéria, a Árvore da Vida de Eva da Queda na Matéria, e a Árvore da Vida de Ascensão, de Libertação da Matéria, do Filho do Homo. A diferença entre uma e outra é uma inversão das polaridades na Árvore da Vida, o que era negativo passa a positivo e o inverso. Assim como Darwin publicou em 1859 «A Origem das Espécies» aonde descreve a Evolução como Luta pela Sobrevivência, em 1871 escreveu de «Descent of Man» aonde mostra que no Homo a Evolução é guiada pelo Amor Divino. 
Os seus correligionários forçaram-no a não pôr esse problema porque iria voltar a Humanidade para a Tradição religiosa. Ele disfarçou muito mas penitenciou-se de ter incluído o Homo na luta pela sobrevivência dos mais fortes. O Homo com curso académico não é tão livre quanto julga, o Materialismo científico é uma teoria de falsa epistemologia e não é possível reduzir o Conhecimento à Ciência sem considerar as outras duas Sabedorias: Filosofia Espiritual e Religiões Espirituais.
A maioria da Humanidade ficou «drogada» por não ter visto que o Poder da Evolução são as três Sabedorias da Estátua da Liberdade que devia ser da Libertação: Coroa (Libertação), Livro aberto (Ciência Espiritual, no caso a Bíblia como ensino religioso) e o Facho de Luz da Filosofia e Fraternidade Universal, do Reino Humano, 7º Reino. Não vemos todos a mesma Estátua da Liberdade. Com tanta dúvida, o Homo fez-se um «adorável patife», uns dias aceita a sua Divindade e é um encanto, em outros dias luta pela sobrevivência ao modo dos animais, dentes grandes e aguçados, garras e força muscular e psíquica, venenos ou tácticas, estratégias, armadilhas de guerra. No caso da humanidade, as lutas partidárias políticas vergonhosas, hediondas, e a comunicação social que diz aquilo que a maioria gosta, de preferência com apoio de imagem e repetição sistemática de «iscos afectivos».
O jornalismo defende o emprego, quando a crise do Desemprego não foi respeitada por investidores com nomes feios, desumanos: usurários, agiotas, os que aproveitam os vícios da humanidade para cobrarem juros tão altos que tornam impossível pagar as dívidas. O actual governo fez tudo o que pediram para haver condições para substituir dívidas gigantescas e juros desumanos que levam um povo à miséria extrema, por falta de meios para investir em projectos que dêem um lucro compensador. Os Agiotas da Antiguidade eram severamente punidos por se aproveitarem das fraquezas humanas e fazerem uma humanidade «sem Destino». O actual Governo Português não pode ser culpado de uma situação política imposta, por vícios de oportunistas espertos. A qualidade Espiritual da História Portuguesa talvez permita encontrar soluções espirituais para nos libertarmos dos vícios dos gastadores que não sabem que o excesso de Materialidade condena a Humanidade a perder o Divino em si e a ter de voltar atrás. Não creio que a «revolução» seja um ideal, todos os povos que passaram por essa experiência têm uma qualidade de vida deplorável, Portugueses incluídos, sem cultura humanista, presos nas «garras» de «salvadores» oportunistas. O Governo tecnocrático supõe que todos têm curso universitário e mostra a falta de amor pelo «semelhante», o erro original de Darwin, corrigido mas «censurado» pelos correligionários.
Humberto Álvares da Costa (Médico)

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