sábado, 6 de abril de 2013

HD, 17. Filho de Deus


Há sempre dois modos de ver o Homo. Sua Santidade o Papa Francisco mostrou o seu humanismo ao ver que o Homo foi reduzido à «produção e consumo». Outro Ser Espiritual disse que o Homo do Materialismo científico foi reduzido a uma «máquina de fazer detritos com os pistões sempre a trabalhar». Se olharmos o Homo pelos olhos materialistas só vemos «o cadáver adiado que procria». Aquilo que podemos esperar do novo Papa Francisco é mostrar que o Homo Filho-de-Deus não pode ser reduzido ao cadáver e pronto, como eles rematam. Se não houvesse um ensino dos nossos Pais Divinos Verdadeiros e Justos que nos ensinou a ser mais do que uma coisa com prazo de consumo, findo o qual apodrece, compreendia. Com tanta informação milenar, não aceito que queiram ser muito ignorantes dando na TV lições de esperteza psicológica dos contos do vigário.
Marx no livro O Capítal (1867) começou o Período Delta do Ciclo do 7º Raio, do Caos que precede um novo Ciclo, pelas relações entre o Capital e o Trabalho e, por falta de sensibilidade social, como dizem os actuais socialistas, orgulhosos de serem ateus e laicos, eliminou o Homo Espiritual verdadeiro acima do Cadáver. Bastaria esta posição no Ciclo para verem que o assunto é importante mas suprime a verdadeira identidade Só por má vontade, por ilusão, alucinação, podemos ver o fenómeno de rejeição de Deus e das Ordenações Divinas. Fui obrigado a fazer uma nova História, assente nos Ciclos Siderais para a Humanidade não inebriada tentar ver as Energias dos Ciclos de 308 Anos, de cada uma das Sete Qualidades Divinas, no livro Psicanálise da História.
Não existe um conflito entre Capital e Trabalho? Claro que existe, mas é um factor secundário nas relações entre o Homo e o seu Destino. Os actuais estudantes de Economia e Finanças demonstram por via estatística os erros crassos cometidos pelos políticos do social. Isso não condena o Social mas o modo absurdo, intoxicante, como «pensam o Social», com dados insuficientes para as conclusões que querem tirar, ignorando tudo sobre o Homo Espiritual Verdadeiro e a adequação aos meios existentes para as satisfazer. Quando uma Nação não investiu o suficiente na Educação e Instrução gera os Párias e o parasitismo social, sujo, grosseiro, imundo.
Por muita simpatia que tenha pela actual Ministra da Agricultura, pelo esforço que faz para interessar jovens na Agricultura, a imagem televisiva que deram é de umas fábricas que fazem algumas coisas extravagantes de falta de genuína imaginação e candidatos a actividades agrícolas sem experiência que cometem erros graves, por não ouvirem os velhos agricultores. Sempre tivemos boas batatas. Todos sabem que as batatas não podem ficar expostas à luz pela formação de cianetos que dão uma cor esverdeada às batatas. Os supermercados não podem ter batatas expostas à luz e têm de as apresentar em sacos próprios defendidos da luz directa. Hoje tiram as batatas da terra e deixam-nas expostas ao sol que é o modo grosseiro, medíocre, de envenenar as batatas. A Ministra vai ter uma grande dificuldade em separar os oportunistas que exploram o Estado e o Povo Português. Podia dar mais uns tantos factos básicos da velha tradição agrícola que aprendi para saber defender-me das crises que os políticos materialistas vão gerar pelos métodos psicológicos do domínio das populações. Com tanto tempo de guerras coloniais os Portugueses deviam ter compreendido os efeitos dos métodos de influência psicológica.
Em vão dei o exemplo do camelo do rei D. João I que é o símbolo da Temperança Portuguesa: habituar as pessoas a terem menos necessidades para manter a saúde do corpo livre de excessos psíquicos, por falta de Educação e Instrução Espiritual. Tudo faço para compreenderem que os quatro fardos do camelo envolviam o reconhecimento dos factores psicológicos nas crises sociais: Temor de mal reger; Justiça com Amor e Temperança; Satisfazer os Corações; Fazer grandes obras com pequena fazenda, adaptada aos recursos disponíveis ou rapidamente rentáveis. Isso só pode acontecer se forem rejeitados os factores que levam às guerras e revoluções, um pouco por todo o lado, que estão a custar, milhões de mortos e revoltas terroristas sanguinárias, que anunciam pela TV, e pela comunicação social, com total impunidade.
Humberto Álvares da Costa (Médico)

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