Elias disse a Eliseu: «Pergunto que posso fazer por ti
antes de ser separado de ti? Eliseu respondeu: Que me sejam concedidas duas partes
do teu espírito (os dois Adam Evolutivos). Elias replicou (a Eliseu):
Pedes-me uma coisa difícil: se tu me vires quando for arrebatado de ti, terás o
que pedes, se não (vires) isso não acontecerá.» (IIReis, 2, 7-12)
O mito reporta-se ao poder do quatro – a ligação entre o
superior (Centelha Divina, revelação do Eu Espiritual, Elias) e o inferior, o
Homem temporal, a Personalidade que reencarna e é perecível, pois tem de
recuperar a mente no início de cada nova vida. É o passo evolutivo que estamos
a viver, o desafio dos próximos milénios, que salvará muitos e condenará
outros. Quando está iminente a separação dos dois níveis de consciência pela
morte da personalidade, o Eu Superior pergunta à Personalidade o que pode fazer
por ela, que vai morrer.
A Personalidade (Eliseu, um símbolo de Kama-Manas, dos
campos Elísios, do Éden onde Eliseu foi formado) diz-lhe que “lhe sejam concedidas as duas partes do teu
Espírito”. O termo Eliseu é: aquele que se formou nos Campos
Elíseos, o Homo «Astral».
É a referência aos dois Gémeos: Espiritual e o Temporal. Elias,
o Eu Superior, responde-lhe que antes de morrer, antes de ser arrebatado, tem
de vê-lo, tem de saber que o «espiritual» faz parte de si mesmo. Se não tiver
visto antes de morrer, depois, fica inconsciente. Como Eliseu viu Elias subir
ao céu, o seu pedido foi satisfeito. Em pequenos pormenores está oculta até a
razão do darwinismo estar errado! Passem de «desejos» religiosos a Leis.
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