A Árvore da Vida, acima, vejam-na como um Homem, de costas.
Acima da cabeça ficam os Três Poderes Divinos (branco). As Sete Leis da
Evolução (cinzento) representam o Divino, cabeça (não representado); o Espiritual,
tórax, coração; e o abaixo do diafragma, o Temporal. A Árvore da Vida é um
ponto de referência a que constantemente temos de voltar. Esta Árvore da Vida é
a base de referência do ensino religioso: ([1])
Para ter o controlo da descida, os Mestres disseram: nunca
façam os «Oito nãos» da Queda, não ultrapassassem o limite da Lei. Os únicos
Mandamentos que são afirmativos (sem não), são as duas Leis das duas Colunas do
Mundo Espiritual, porque o objectivo do Homem é afirmar a sua identidade
espiritual. Para se poder Honrar Pai e Mãe (tradição de Sabedoria) e Guardar
o Sabbath (o Repouso, ser morada Divina), que são as duas almas
espirituais, é preciso libertar-nos de todas as outras prisões. A avidez da
sensualidade é substituída pela Avidez do divino; assim se atinge Vidya: o Conhecimento Supremo. Há uma
dificuldade, a espada do Querubim impede-o de voltar atrás, há um sentido obrigatório.
E havendo lançado fora o Homem, pôs Querubins ao oriente do
Jardim do Éden, e uma espada flamejante que girava em círculos, para guardar o
Caminho da Árvore da Vida. Na Mente Humana há duas tremendas forças opostas: a de Materialização que determina a Queda
na Matéria; e a de Libertação que,
embora esteja presente, se manifesta quando a força anterior é invertida.
A epopeia da Queda de Adão-Eva é o Homem ter de esgotar a
energia da Queda na Matéria; mudar esse vórtice de energia representada pela espada
flamejante que andava em círculos e iniciar o Caminho de Retorno:
libertar-se ao tomar nas próprias mãos a espada dos Querubins, que
equivale a ser a Lei da Graça, que nos Liberta. Nos X Mandamentos há uma
preocupação em dirigir o Homem para a matéria, todavia, com o limite (Kármico)
de não lesar a experiência dos outros. A Árvore da Vida é Três Princípios e
Sete Leis. Ver (a Árvore da Vida como Mandamentos.
[1]
A disposição da Árvore da Vida, vista de costas, em três colunas, ou três
árvores, foi enunciada em nota de rodapé anterior, a propósito das Três Árvores
do Paraíso. Há diferença entre os Sephiroth a branco e a cinzento: a trilogia
branca são Imanações, correspondem às Três Proposições Fundamentais; o
Septenário cinzento, Emanações, as Sete Leis Divinas. Os Três Pares de
Sephiroth definem três horizontais, da Fé, Esperança e Caridade.. Na vertical
há quatro Sephiroth e a Esfera invisível que é um Quinto Império do Homo, o
Seja feita a Vossa Vontade. O Desígnio do Homo é deixar de evoluir nos Sete Reinos
fora de si e fazer subir a Sephira X, o Reino: revelar em si o Átmico, Daath, a
esfera invisível indefinida. É o Caminho do Graal, que tem uma representação
invisível na Coluna do meio, depois das Três Supremas. Foi aqui aplicada aos
Mandamentos mas se souberem justificar o Pai Nosso, os Oito Passos de Buddha,
os Nove Passos do Yoga de Sabedoria, etc., ficam aptos a re conhecer as
qualidades de cada Sephira, as Leis.
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