Todos
nos queixamos que o ensino em Portugal é exigente na memorização. De-facto, a
disciplina da Memorização ajuda à recuperação da Memória perdida dos nossos
milhares de personalidades. Há vários factores de agravamento. Os pais
biológicos não educam com metodologia adequada, há muita conversa e falta de
Ciência para educar o Cinco Quinas.
Muitos ignoram a Educação Ética porque negam a validade dos Mestres, nunca
tentaram demonstrar que a Ciência, Filosofia, Religiões dos Mestres eram Verdadeiras
e Perfeitas. A educação política laxista, das falsas liberdades, que vive de
ideologias de captura psicológica. Nos Mestres o Paradigma de Ordenações se
funda nas Três Proposições, a Santíssima Trindade, e Sete Leis derivadas: são
os Decálogos, Bênçãos, Mandamentos, Bem-aventuranças,
etc.
Estou
a estabelecer a relação com as metodologias das Ordenações Divinas. Se consultarem
nos dicionários o étimo Mandamentos significa intenções; ordens e regras de
Leis nem falam em «estados de Alma». Para mostrar a não democraticidade
dão aos mandamentos os significados de ordens, intimações. Ao pensar Preceitos, Prescrições, Regras estamos
a eliminar a Ciência. As Bem-aventuranças de Leis são convertidas em Sentimentos,
Felicidade, Glória. É o Paradigma de Ordenações, Leis Divinas de Plenitude,
apontando a vida Espiritual. A Educação por Leis foram suprimidas e substituídas
por parábolas morais. A dificuldade não é apenas a ignorância das Leis é pensar
que os estados de alma são subjectivos sem Leis. Alguém explicou que existem
Leis Éticas iguais a qualquer outra Lei Cósmica? Cada Lei tem as três valências
de Ciência, Ética, Religiões e tem de aprendê-las como um todo. Se considerar
uma Lei como Ciência faltam sempre os dois lados Filosofia, Religiões. Em Ciência
vemos apenas o aspecto científico materialista. Falta a Integração das Três
Sabedorias como foi ensinado.
Tenho de demonstrar que as X Ordenações, étimo exacto, seguem o
Paradigma da Árvore da Vida numa base X: Três
Proposições e Sete Leis delas derivadas. Ensino a unicidade na Origem
das Grandes Religiões. Se contemplar o Pai-nosso, passa das intimações para a
Presença Divina em nós e não fora de nós. A presença de imagens ajuda a
incentivar bons Sentimentos, mas se não colocarmos Cristo no nosso coração
ficamos sem capacidade de usar a Força
do Mestre como se fosse nossa e somos débeis, sem poder interventivo. O que
mais falta nos faz é encontrar meios de definir as Sete Leis das X Ordenações. Só
teremos experiência Cognoscível se praticarmos as suas Leis universais, sem
esquecer a Graça ou Compaixão que tudo muda.
É provável que no início da separação sexual, no Cretáceo, do Barro e
das Fanerogâmicas, divisão sexual dos vegetais, houvesse dificuldades nas
relações sexuais, os cultos da fecundidade assim mostram. Os Mestre tiveram de
introduzir as colmeias de abelhas, de insectos de vida hierárquica, para
melhorar a fecundação, polinização.
Uma mulher se considerava abençoada por Deus quando gerava um filho. O
desenvolvimento da Mente humana pode levar milhões de anos a organizar-se. As
grandes proles, em regra nos humanos das classes inferiores, foi um fenómeno da
Era industrial que levou a um aumento explosivo da fecundidade, que fez
descobrir os anticoncepcionais. A Bomba
P: Populacional, Pobreza, Polémica, Pocilga, Poluente e outros Pês,
quando o Povo foi substituído pela Populaça, criou situações incontroláveis. A
fertilidade deixou de ser uma bênção. Os filhos bastardos foram muitas vezes os
sucessores do Reino, caso de D. João I, que teve oito filhos naturais e os bons
resultados da Ínclita Geração, fidelidade à Rainha.
Ou
voltamos à Educação pelas Ordenações de Sete Leis Divinas e abrimos a Mente à
verdadeira Ciência, ou não há tempo para recuperar o atraso evolutivo de
milhões de anos, de progresso material não acompanhado do Espiritual. Quem não justificar
por Ciência, perde credibilidade. O modo como respondemos à Crise civilizacional de privação de Deus,
na presença de Guerras mundiais que nunca mais se extinguiram, mostra que não
demos à Humanidade a Ciência que ela necessitava: acertar a Ciência
materialista pelos Mestres e fazer Ciência Espiritual com evidências bem
interpretadas. Não pode haver Liberdade de opinião sem a rever nas três
Sabedorias: Ciência, Filosofia, Religiões. Se fizer, logo vê que é preciso
renovar a Sabedoria.
Portugal
transformou o Mundo entre a Batalha de Ourique, 1139, da Fundação, e o fim das
Descobertas consagrado, em 1500, na revelação da Descoberta do Brasil. Depois
dos políticos sem Deus os insensatos fizeram dívidas que não podemos nem
sabemos como pagar na sociedade onde todos roubam todos, aprender a ser honesto
sem ser estúpido, e permitir a perseguição aos pobres sem espaço para cumprir
as X Ordenações Divinas das Religiões e dar a César o que é de César porque o
de César é sempre mal gasto.
Os ricos da Europa
foram mais responsáveis: pagaram aos pescadores para se desfazerem dos barcos, de
terras dos agricultores porque as colheitas eram de auto-suficiência não
férteis e esqueceram-se de arranjar empregos para um Povo que nunca teve meios
para ser dotado da Educação e da Instrução, porque o modernismo fátuo destruiu
a verdadeira Ciência Espiritual Portuguesa Arcana. A Instrução é de má
qualidade, a Educação foi abolida, nascem na plena Miséria, no ódio a Deus. A
falta de resposta da Humanidade do século XX a Sentimentos, à revelia da
ortodoxia materialista, mostra que temos de contrapor a Verdadeira Ciência
Espiritual ou destruímos a humanidade. Renovar os Sentimentos é substituir
Conhecimentos por Crenças, sem validade experimental. Se meios financeiros não
há investimentos em Instrução e Educação quando as Três Sabedorias foram
reduzidas à Ciência materialista de falsa Epistemologia.
Humberto Álvares da Costa
(Médico)
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