Deus habita em cada ser humano. É insólito para a
humanidade habituada a olhar para o céu quando fala de Deus. Todavia, Buddha
ensinou que o Divino mora em nós e se quiserem conhecê-lo têm de o procurar no
vosso coração, ou nas melhores pessoas perto de vós. Assim foi ensinado nas X
Bênçãos de Buddha. Segundo o Evangelho de João, Jesus foi apedrejado. Quando
perguntou à multidão que mal lhes tinha feito, responderam que o condenavam
pela blasfémia de dizer que Deus habitava em cada um de nós. Há aqui duas
manifestações de Jesus: Jesus biológico nascido em 102 AC no reinado do rei
Janeu, 103 AC-76 AC. Foi Essénio, que significa Terapeuta e Ebionita, um grupo
de pobres libertos de todos os bens materiais por razões Espirituais. Este
Jesus nasceu no 4º Milénio de Kali Yuga, um facto muito importante. Quando o
rei Janeu faleceu, o governo foi substituído pela sua viúva Salomé Alexandra.
Quando o rei Janeu morreu, Jesus tinha 26 anos e assistiu às grandes revoltas
desencadeadas por uma rainha xenófoba que fez perseguições religiosas. Jesus e
os seus discípulos foram condenados à delapidação. Ele tinha nascido em Lida
uma cidade que corresponde actualmente à zona do aeroporto de Telavive.
Quando Pompeu em, 63 AC, ocupou a Palestina para
apaziguar a região teve de reconstruir a cidade aonde tinha nascido Jesus e
mudou-lhe o nome para Diospolis ou cidade de Deus. Pompeu sabia o que os
cristãos nunca aceitaram. Depois desta vida Jesus manifestou-se entre os seus
fiéis como imagem materializada que em Grego se chama Doceta. Os primeiros
concílios da Igreja Católica foi uma discussão sobre a validade desta vida. Os
Evangelistas compuseram uma vida de Cristo aonde misturaram factos da 1ª e 2ª
vida e as apresentam como um Mito, uma síntese em que a realidade espiritual é
maior que as aparências históricas. A vida de Jesus tinha significados que eles
não podiam revelar. O mito inclui as transformações de um Iniciado que alcançou
a Perfeição e tinha sido aceite, como diz S. Paulo, na Hierarquia de
Melquisedeque, rei dos Justo, para a Eternidade. Jesus foi capaz de manifestar
em si um Mestre muito poderoso que os Hindus reconhecem como Maytreia, o Mestre
da Compaixão infinita.
Não sabemos o dia da morte de Jesus porque Ele já
não morre. A realidade é muito distante do Mito. O Cristianismo tem de ser
aceite pela Verdade Científica, Filosófica, Religiosa. Condeno, por razões da
Verdade Espiritual que o Cristianismo representa, que esteja a ser uma religião
odiada pelos políticos materialistas que a atraiçoam. É uma Religião para ser
interpretada como Ciência Perfeita, se deixarem de a odiar por ter sido a
justificação de uma feroz ditadura religiosa totalmente alheia aos ensinamentos
dos seus Mestres Divinos. Os deuses já não são humanos e não os podem comparar
com os Erros próprios de uma humanidade muito atrasada.
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