Sob o título HD escrevi cerca de 30 aspectos do
Homo Divino, numerados, por a Humanidade ter dificuldade em conceber isso e tem
dado crises soberanas. Quando se pede à humanidade que aprenda a viver com menos
recursos para Deus que habita em cada ser se revelar, responde com violência. Do
que ela gosta é daquilo que lhe apetece. Quando lhe tiram o chupa-chupa,
mostra a triste realidade do seu interior. O étimo Português para a libertação
de bens que podem ser reduzidos é Temperança, para nos indicar que a
Virtude de viver com o mínimo necessário não se resume a menos gastos mas a um
equilíbrio de variáveis, como se viu na actual Crise tratada por Austeridade,
própria da 5ª Sub-raça Ariana, que é um modo mais «militar» de cumprir a
Temperança Latina, Celta, da 4ª Sub-raça Caucasiana do Sul, para a distinguir, da
Caucasiana do Norte, Teutónica, mais racionalista. Não usem o mesmo étimo,
respeitem o factor racial. Vejam os maus resultados!
É insólito para a humanidade habituada a olhar para
o céu ir procurar Deus em si-mesmo. Todavia, Buddha ensinou que o Divino mora
em nós e se quiserem conhecê-lo têm de o procurar no vosso coração, ou nas
melhores pessoas perto de vós. Assim foi ensinado nas X Bênçãos de Buddha.
Segundo o Evangelho de João, Jesus foi apedrejado, por repetir essa verdade.
Quando perguntou à multidão que mal tinha feito, responderam que o condenavam
pela blasfémia de dizer que Deus habitava em cada miserável humano. Há aqui
duas manifestações de Jesus: Jesus biológico nascido em 102 AC no reinado do
rei Janeu, 103 AC-76 AC. Foi Essénio, que significa Terapeuta e Ebionita, um
grupo de pobres libertos de todos os bens materiais por razões Espirituais.
Este Jesus nasceu no 4º Milénio de Kali Yuga, um facto importante, no estudo
dos Ciclos a que a Vida está sujeita.
Quando o rei Janeu faleceu, o governo foi
substituído pela sua viúva Salomé Alexandra. Quando o rei Janeu morreu, Jesus
tinha 26 anos e assistiu às grandes revoltas desencadeadas por uma rainha
xenófoba que fez perseguições religiosas. Jesus e os seus discípulos foram mortos
à pedrada. Ele tinha nascido em Lida uma cidade que corresponde, actualmente, à
zona do aeroporto de Telavive, que fica próximo do vale das Macieiras, com
sentido mítico. Este Jesus foi Essénio que significa Terapeuta, Ebionita, um
étimo que caracteriza aqueles que renunciam à posse de «teres» para viverem
totalmente para a manifestação Espiritual. Jesus também ensinou a Presença de
Deus no Homo que já não é 6º Reino Animal, mas 7º Reino Humano, dos Filhos de
Deus. A pobreza por causa do Espírito é necessária para nos libertar dos
excessos de teres. Todos sabem que os excessos prendem o Homo à Matéria. A
Bíblia reduzia os excessos a dois Étimos: Gomorria (coisas), Sodomia
(prazeres). Quando o Povo Português teve a Bênção de ser espiritualmente
educado e corrompeu a sua alma com excessos a que dei o nome de deuteroses,
excessos descritos no Deuteronómio Bíblico. Se um povo
rejeita as Ordenações Divinas, no Deuteronómio Cristianizado chamam-nos
Mandamentos, para realçar o lado obrigatório bloqueia a sua Evolução e
desencadeia «revoltas» temerosas dessas Forças. Ninguém pode fazer o que quer
se for contra a Ordenação e é bom que saiba isso para não estar sempre a gerar
forças malignas reaccionais, que todos sofrem. Jesus teve necessidade de
lembrar que Latina Intemperança leva à supressão da Presença Divina e os sem
Leis Ética sofrem a fazem-nos sofrer, a Humanidade é esvaziada da Presença de
Deus, com um aumento exponencial da alta criminalidade.
Quando Pompeu, em 63 AC, ocupou a Palestina para
apaziguar a região teve de reconstruir a cidade aonde tinha nascido Jesus e
mudou-lhe o nome para Dióspolis a cidade de Deus. Pompeu
sabia o que os cristãos nunca aceitaram. Depois desta vida, Jesus manifestou-se
entre os seus fiéis como imagem materializada que em Grego se
chama Doceta. Os primeiros concílios da Igreja Católica foram sobre a
validade desta vida de Jesus. Os Evangelistas compuseram uma vida de Cristo
aonde misturaram factos da 1ª e 2ª vida e as apresentam como um Mito, uma
síntese em que a realidade espiritual é maior que as aparências históricas. A
vida de Jesus tinha significados que não podiam revelar. O mito inclui as
transformações de um Iniciado que alcançou a Perfeição e tinha sido aceite,
como diz S. Paulo, na Hierarquia de Melquisedeque, Rei
dos Justos, para a Eternidade. Jesus foi capaz de manifestar em si um
Mestre muito poderoso que os Hindus reconhecem como Maytreia, o Mestre da Compaixão,
Cristo. Não sabemos o dia da morte de Jesus porque Ele não morre. A realidade é
muito distante do Mito.
O Cristianismo tem de ser aceite pela Verdade
Científica, Filosófica, Religiosa. Condeno, por razões da Verdade Espiritual
que o Cristianismo representa, que esteja a ser uma religião odiada pelos
políticos materialistas que a atraiçoam. É uma Religião para ser interpretada
como Ciência Perfeita, se deixarem de a odiar por ter sido a uma feroz ditadura
religiosa totalmente alheia aos ensinamentos dos seus Mestres Divinos. Os
deuses já não são humanos e não os podem comparar aos Erros próprios de uma
humanidade atrasada e piorada com o Materialismo científico e maior acesso a
bens de consumo e prazer, pela «presença» do 7º Raio. O que significa isto? Se
o Homo é habitado por Deus se manifesta através das Sete Qualidades Divinas
relacionadas com os Sete Raios do Espectro da Luz branca. São Sete Tipos
distintos de Matéria e Espíritos de Sete Qualidades Essenciais. A Coragem dos
Seres do 6º Raio como Jesus e o Evangelho de João cita a realidade de Jesus ter
sido apedrejado e morto com os seus discípulos. Como o Mito fala de uma
crucificação da personalidade, não podia ter duas causas de morte. Na 2ª
Manifestação já não é apenas Jesus como no Evangelho de Tomé, mas Jesus-Cristo.
Cristo é um Ser mais poderoso que Jesus. Os Seres Divinos, Buddha, Cristo,
Jesus são Perfeitos mas evoluem nos seus Poderes acrescentados. Desde que
entram na Hierarquia de Compaixão agem como uma Hierarquia, um Todo, Unidade. Neste
sentido usei a expressão Grega Efésio, Efesina: o
Mestre disse e esse critério subjuga todos os outros.
Humberto
Álvares da Costa (Médico)
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