VERSUS QUALIDADES PESSOAIS DO TEMPO
A visão da Qualidade dos Ciclos das Sete Idades do
Tempo Divino é totalmente diversa da História das pessoas que deram vida ao
Tempo, de modo mais ou menos atribulado, que lutam para ser ou não ser o que o
Tempo lhes pede. Pelo Tempo basta determinar o rigor do início do começo e fim
dos seus Quatro Períodos de 77 Anos, sendo os dois do meio de Renascença
Clássica I e o seguinte de Renascença Romântica II, sensual. Hoje revejo a
História das pessoas como História dos cadáveres transitórios aonde se
distinguem os que estão enquadrados na Qualidade do Tempo que nos faz ver a
verdadeira dimensão as coisas e dos que lutaram contra o Tempo e não cumpriram
o seu Desígnio. É muito diferente coligir factos da Vida de alguém ou capacidades
de responder às Qualidades Divinas do Tempo. As pessoas integradas no Devir do
Tempo Divino respondem a Questões fundamentais de que depende o Futuro, os
outros não chegam a compreender que haja um Futuro para cumprir e moem factos
mesquinhos da agitação da vida. Os que foram capazes de qualificar o tempo em
que viveram adaptando-se às Energias dos Ciclos são os verdadeiros Criadores da
Vontade do Tempo. O exterior é de adornos dos Cadáveres adiados. Na vida trabalhosa é um dó ver pessoas vítimas
de falsos testemunhos.
O Mestre de Avis que foi o 1º Rei da II Dinastia
desenvolveu a temática dos Deveres Divinos contra direitos transitórios
inexistentes. Tudo o que foi inovador, criativo, no tempo de D. João I foi
activado pelo rei da Boa-Memória do seu Passado Espiritual. É
muito diferente fantasiar Theoria ou ter experiência dela. O rei D.
João I fez a sociedade Portuguesa evoluir das repetências das Igrejas
para repetências
de Ciência. Cada um como Filho-de-Deus no sentido de reminiscências do
Ser Divino em nós das Três Sabedorias, Três Supremas. Ignorar o Fim Último e o
Desígnio que cada um deve cumprir ou será vítima de uma perda de oportunidade
que pode levar tempo a repetir-se. O X Rei de Portugal trouxe a Filosofia
Espiritual Perene que fez no Ciclo próprio um grande Povo na brandura
dos nossos costumes. Para Einstein, aquilo que é o contrário de uma Qualidade
não existe. O Mal não tem existência real porque é uma ausência de Bem; os
«direitos» não existem porque os Mestres os nomearam Deveres, Dharmas ou
Qualidades Divinas. O contrário de uma Qualidade Divina não existe. Se há Mal
no Homo é por falta de Qualidade Divina. O Homo máquina de terror é «vazio» de valores por não termos sabido guardar os Valores Divinos.
Foi uma grande Bênção para a Humanidade o Homo ter sido ensinado que tem um
défice de Qualidades Divinas quando é incapaz de praticar o Bem, pois só o Bem
é Real, o Mal é a falta de Bem; os direitos são um Mal porque a Qualidade
Divina é a dos Deveres do Paradigma das Obediências, Pietas.
Alguns pouco esclarecidos estão convencidos que há
problemas de falta de legislação. Na realidade, quem tiver acesso aos valores
reais nem precisa de legislação depressa encontra o modo de fazer Certo e Bom.
A Ciência trouxe abundância de recursos e hoje predomina o crime, violência dos
que só sabem o lado negativo: roubar. Os Mestres defendem que a Religião
é o centro da Vida Humana. Por ideologias políticas falsas o Homo
aboliu todos os valores e, na prática, dificilmente é capaz de voltar a ser
Humano: o caos social impregna os corpos e cai na situação de perda dos valores. Como é Imortal, não
pode morrer; tem de recomeçar e voltar às duas portas de entrada, na Evolução,
o Reino Mineral, o mais baixo, ou os Valores que o fizeram Humano, recomeçando
tudo desde o início. Pela descrição sempre tem de recomeçar uma Vida Espiritual
ou Material para todo-o-Sempre. Cada um pensa para todo o mundo; os
mais desenvolvidos pensam para o Bem e as suas formas-pensamento vivas, activas
nos Planos Quânticos se não forem rejeitadas podem exercer um alívio de outro
modo impossível. Não se preocupem com o Fim do Mundo e não devem falar nisso
enquanto ignorarem a Sabedoria dos nossos Pais; preocupem-se apenas com o nosso
fim e a obrigatoriedade de um novo recomeço «ab initio». Digo em
Latim para lembrar que a Sabedoria Divina é Arcana, profundamente secreta
se não for capaz de a decifrar com a intenção de a dar aos mais desprotegidos,
de modo seguro.
Humberto
Álvares dc Costa (Médico)
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