A HISTÓRIA INTEGRAL DEVE SER MESTRA DA VIDA
Um Acontecimento de 1509,
quando foi revelada a existência do Brasil, que obrigou a diplomacia Portuguesa
a alterar
os limites do Tratado de Tordesilhas para não ficar o Brasil, fora do Império
Português, mostra a guerra das ambições territoriais de uma Europa com escassez
de territórios para explorar e uma grande necessidade de industrializar e
explorar. As colónias exigiam muitos recursos e não havia meios materiais para
investir com inteligência. O Brasil fez uma gestão à altura das pessoas que
existiam, a maior parte delas ao serviço de interesses estrangeiros que
convinha não destruir no tempo em que se sacrificou a Qualidade da Vida à
Quantidade, aos excessos de má Ecologia, má Ambientologia, má edificação do
carácter humano desordenado.
Quando era criança tinha moedas de meio tostão a
cinco tostões para dar aos pobres e tinha de durar para a semana. Passaram mais
de 400 anos e voltei a nascer, em 1928. Moral: o Tostão a moeda era sem valor porque
todos os bens serviam para engrandecer a Igreja católica que dominava a Europa.
O Ultramar necessitava de uma Religião aglutinadora e ela fez-se pagar: Portugal
foi «engolido» pelos interesses internacionais.
Os nossos historiadores adoptaram
as opiniões dos poderosos da Europa e foram servis quando perderam a capacidade
de defender a sua verdadeira Cultura Espiritual. Aquilo que usei para provocar
uma Libertação foi a Psicanálise da História para vermos os problemas na sua
mesquinhez e incapacidade Libertadora, que os doutos recusam admitir: a Psicanálise
da História de Portugal, não por interesses Materiais mas Espirituais:
Éticos e Estéticos. Não tenho público: água
mole em pedra dura tanto bate que perfura! Se não sabem a Ciência Espiritual
e a sua Tradição, como posso eu dirigir-me a classes sociais «vazias» de
Espírito que tomaram o caminho da destruição da humanidade e só pensam na
defesa de interesses materiais obscuros, persecutórios? Como está não se
aprende. A Humanidade parece uma
multidão de roedores, entendam «ratos», que por avaria do sistema de orientação
se precipitam aos milhares das falésias para o mar, aonde morrem de vez. A
Evolução é um processo inteligente em todos os níveis. Estamos a viver o drama
da destruição colectiva dos inebriados da Vida aonde pontificam raras Almas
esplendorosas que tentam dar objectivos credíveis numa sociedade
definitivamente científica. A sociedade Portuguesa Devota, 1020-1328, na sua Fundação, andou
tanto tempo a esmolar «o pão por Deus» quando veio o tempo de ganhar o pão nosso de
cada dia mostra uma grande incapacidade de ser Deus.
A História Materialista
Moderna, ilusória por definição, não conseguiu estabelecer os Princípios
Espirituais, as X Ordenações que deviam reger as Vidas humanas qualquer que
seja a Religião aceite, de preferência todas as mais importantes reconhecidas,
sem dúvida, como Divinas. A Humanidade precisa de valorizar a Evolução
Religiosa das Três Supremas – Ciência, Filosofia Espiritual, Religiões Divinas
– com o centro da sua Libertação dos Erros humanos, da submissão ao
Materialismo de todos os tipos, incluindo o religioso, o mais deletério. Feitas
as contas eu nasci nos anos de 1300, Ciclo da Ciência Objectiva, voltei 600
anos depois, em 1928, no tempo do Salazarismo que em meio século não foi capaz
de encontrar respostas Espirituais e se perdeu em teses políticas por
incapacidade de ver o Homo Filho-de-Deus. Bem desejaria encontrar respostas que
convençam a Humanidade a abandonar o modelo das noras de água que vai abaixo e
volta acima e se repete na monotonia. A maioria dos povos indiferenciados,
prisioneiros de crenças imaturas, sem escolaridade, tira pouco rendimento da
vida difícil. Portugal tem estado a receber os que quando foram descobertos não
se sabia se eram pessoas ou animais. Hoje já produzem classes com níveis mais elevados
que podem ajudar os seus Povos.
Humberto
Álvares da Costa (Médico)
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