ECONOMIA E ESPIRITUALIDADE

UM DILEMA

 

Meditando sobre a História Integral Portuguesa na aurora das Descobertas Marítimas houve necessidade de resolver uma Crise Aleivosa, que teve o seu Epílogo na Batalha de Aljubarrota no fim da tarde de 14 de Agosto de 1385, antecipando a Solenidade do Dia de Ascensão da Virgem, do Tempo do Espírito-Santo, e dos Cinco Raios do Homo Evolutivo (3º,4º,5º,6º,7º). A Governação de Salazar falhou muito porque no fim da Monarquia o Português esteve mais interessado nas suas vaidades de mostrar que tinha feito uma Obra maravilhosa, tão boa que se esqueceram de colocar o problema Económico, sem o qual não há progresso e sofremos da Estagnação, que levou à Queda de Portugal Ultramarino. Quando se deu a actual Crise protestei que a crise era Ética antes de ser Económica e recordei a fórmula de El-rei D. João I: 1. Temor de mal reger; 2. Justiça com Amor e Temperança; 3. Satisfazer os corações; fazer grande Obra com pequena fazenda. Estes Quatro Fardos contra a Sede de Coisas (Gomorria) e de Prazeres (Sodomia), significa que são 3 questões Sentimentais, Espirituais, 75%, e apenas uma Económica 25%. Se incluir o Temor de Mal reger como um problema de gestão científica de recursos a base é mista. Pelos menos é meio por meio metade Económica e outra metade Espiritual.

À Luz da Filosofia do Dever Divino que regulou a Vida Portuguesa, de Dever e não de Direitos da Magna Carta, pois são considerados inexistentes, há dificuldade em resolver 50 a 75% de Sentimentos ou Vida Espiritual e na Modernidade, no Ciclo Transformista do Progresso e Progressismo, 1636-1944. Passou a ser o factor guia. Um grande Povo foi incapaz de responder à Nova época Histórica e os «ventos da História» puseram à prova a capacidade de resistência dos Portugueses habituados a dependerem de Sentimentos. Ninguém poderá cumprir as Três Supremas Ciência, Filosofia, Religiões só por Sentimentos. A Ciência Experimental são factos, evidências, Rigor. É aqui que tem de haver uma concórdia. Não é ser uma e não ser as outras; é uma e outras. Não posso entrar na Nova Idade da 6ª Raça que trará a Era Satya, da Verdade, Felicidade, sem encontrar Equilíbrios, Concórdias. É por isso que no nosso Movimento a Fraternidade Universal é a primeira prioridade.

Estamos a ver que uma Governo que se preocupe apenas do lado Material está a propor uma cura de 25% totalmente ineficaz. Os factores Espirituais, os Sentimentos são dominantes. A situação gerada é de longo prazo e negou os Três factores do Coração, a via mais fácil para destruir um Governo por muito inteligentes que sejam os seus Ministros; a solução é Espiritual, Sentimental. Quando digo que temos de cumprir as Três Supremas, Ciência, Filosofia, Religiões quero mostrar que não posso omitir as Causas. Com palpites e esperanças fundadas na Vaidade daquilo que fizemos como Povo, levam à Migração, ninguém pode suportar um Governo deste tipo. Aos Portugueses, perdidas as vaidades nacionais dar ao mundo o «vivido» das suas vitórias e derrotas explicando porquê. Moral da História: não sou contra os Sentimento apenas contra a falta de empenhamento de aperfeiçoarem nos aspectos materiais complementares dos Espirituais, uns e outros. Os do Caminho de Fraternidade e Rigor metodológico das Três Sabedorias são os que trazem a Esperança. Compreendam a natureza das nossas dificuldades.

Aproveitem para descobrir aquilo de que ninguém fala e nos torna a vida num fracasso por falta de Sabedoria. Nunca devemos fazer da vida uma tragédia porque é o meio infalível de ela ser uma Tragédia. Estou a mostrar porque para satisfazer um pedido de ajuda tive de mostrar que nós, pessoas, somos a Solução. Reagir contra é um mecanismo primário no sentido de insuficiência. Temos de ser mais exigentes no Caminho que escolhemos e não é nada fácil, por falta de treino. Para nós é mais fácil e lógico resolver a Crise Soberana, reconhecemos os Valores de Soberania, afirmação da Vontade de Ser ordenado, que não seja Altivez, Arrogância, Soberbia em qualquer situação. Todavia, temos de afirmar a nossa posição Científica e Filosófica com muita Determinação. Se estamos a repetir o ensino unívoco, dos Mestres Divinos da Humanidade é um sinal de que merecemos ter sucesso. Acreditem no apoio que o Grupo nos pode dar se formos Conciliadores e não inimigos.

Humberto Álvares da Costa (Médico)