AS MEIAS
VERDADES AJUDAM A SUPORTAR OS NOSSOS MALES
Joaquim
de Fiore ou Flora, o monge Cisterciense falecido em 1202, viu a evolução do
Cristianismo em Três Idades: do Pai, dos X Mandamentos Judaicos; a Idade do
Filho, o Cristianismo das Escrituras que esqueceu o significado da Ciência
Espiritual transmitida; a Idade do Espírito-Santo, dos monges que auxiliaram o
Povo a superar as suas dificuldades na produção agrícola fraca com fomes
constantes, a Idade dos Monges em que o Conhecimento passou a ser prático
baseado na investigação científica. É interessante que Jeauneau, Filosofia Medieval escreveu que havia
uma Renascença em cada trezentos anos. Não era bem assim, há duas Renascenças
Clássica e Romântica nos dois Períodos do meio de cada Ciclo de 308 Anos, Quatro
períodos de 77 anos. Joaquim de Fiore anteviu o Ciclo da Ciência que ia nascer,
1328-1636. Ele anunciou um Tempo
futuro como resultado da investigação científica experimental quando o Ciclo
terminasse em 1260.
Não
foi em 1260; a nova Sementeira aconteceu entre 1251-1328. Anunciou o tempo «onde
não haverá nem labor, nem lamentação, mas repouso, ócio e abundância de paz». Deve
ter passado por muita coisa feia do tempo Apocalíptico do Ciclo do 7º Raio,
l636-1944 da recusa do Homo em ser Filho-de-Deus. Aconteceram as Grandes
Guerras Mundiais altamente destrutivas, a Crise da ausência de Deus, a falta de
Moral e Ética, a violência, os ódios políticos, as crenças materialistas que
recusam a Presença Divina no Homo, o modo selvático como o Homo pode ser levado
a cometer os maiores crimes que deviam nunca acontecer no Homo Filho-de-Deus.
Aos
monges de Cister que divergiam da Ordem de Cluny que foi um sucesso do ensino
da Agricultura para haver mais abundância de Alimentos e ensinaram as práticas
Espirituais que evitavam o Consumismo ao ensinarem que cada um devia ter uma
agricultura que satisfizesse todas as necessidades de uma comunidade fechada ao
mundo, para não ser corrupta. Gandhi encontrou uma dessas grandes comunidades
auto-suficientes, na África do Sul que albergavam população local e se
habituaram a viver com moderados recursos, ao modo de viver Português do
Mosteiro de Cister em Alcobaça e das terras dadas a esses monges pelo rei D.
Afonso Henriques.
Contra
este optimismo profético, o Bispo Alemão Eckhart, anunciou a inevitabilidade do
Homo ver negada a Presença de Deus em si-mesmo. Hoje, estamos a ter algumas
aspirações religiosas depois da amargura da «Supressão de Deus.» A experiência de Prestes João que
fundamentou a libertação através das Descobertas marítimas, foi totalmente
esquecida quando os Portugueses anunciaram a Descoberta do Brasil em 1500, e
consideraram que havia terminado a sua Obra Divina. Uma das maiores Bênçãos
trazidas pela Humanidade não seria devida a mais Escrituras mas pela
compreensão de todas as Escrituras como passou a ser o objectivo da minha vida:
cumprir as Esperanças dos profetas do novo Tempo. O que não esperava
era uma reacção tão negativa da Humanidade, tão materializada nem quer ouvir
falar da Sabedoria dos Deuses, nossos Pais Divinos. A situação Humana é
catastrófica e a Ciência materialista eliminou a Espiritualidade que
caracteriza a vida do Filho de Deus. Os corpos vivem mais mas à custa da perda
dos poderes Espirituais.
As
profecias medievais dão um «salto» no tempo como se rejeitassem o horrível que
estamos a viver e passassem para o fim da Idade de Kali Yuga que terminará
daqui a 427 Milénios, com o despertar de Satya Yuga, a Idade de Sabedoria
Espiritual. Os sincrodestinos da vida do rei D. João I chocam pela repetição
dos grandes acontecimentos sempre ocorridos entre 13 e 14 de Agosto: morte do
rei entre 13 e 14 de Agos de 1443, Aljubarrota 14 de Agosto de 1385; fundação
da Ordem da Távola Redonda em 13 de Agosto de 1162. Essas datas estão ligadas à
Ascensão de Nossa Senhora, o feriado que deixou de ser na terra de Virgem Maria.
Humberto Álvares da Costa (Médico)
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