Portugal
Joanino foi muito importante na Europa por factores espirituais «maravilhosos»:
a Batalha da Libertação da Europa e não apenas da libertação de Castela, que precipitou
a Queda do modelo Político Europeu. Foi uma guerra vencida pela estratégia do
Quadrado e, principalmente, a Guerra Relâmpago das cargas
da cavalaria que os Americanos copiaram na Guerra da Independência da
América. No século XX Hitler repetiu na II Guerra Mundial a Guerra Relâmpago em que os cavalos foram
substituídos pelos blindados dos marechais, Alemão Rommel, Americano Paton,
Inglês Montgomery.
O Papa Inocêncio III (1198-1216) no Concílio de
Latrão (1215) reuniu o poder político Europeu para dizer aos políticos que os
sacramentos, repressão das heresias e fogueiras para os hereges eram
obrigatórias. Todavia, as Descobertas marítimas, barcos, cartas de marear,
métodos astronómicos de orientação, aperfeiçoamento dos canhões náuticos e
outros factores de Libertação como a descoberta da Imprensa por Gutenberg, 1440,
que popularizaram algumas obras da Renascença Clássica, 1405-1482, Lembro que o
fim da Renascença I teve como epílogo as Cortes de Évora, 1481-1482, do rei D.
João II são coincidentes com o livro barato, popularizado, o fabrico de papel.
No Ciclo da Ciência houve o afrontamento entre a Clerezia e a inovação das
Ordens religiosas cada uma orientada para responder a necessidades do Povo. Em
Portugal Cister venceu Cluny, os legionários do Papa.
As
Renascenças I e II do Ciclo da Ciência foram tão marcantes que houve um
precipitar de novas causas que fecharam a Idade Teológica, sem uma base de
sustentação credível, e abriram a Idade da Ciência Experimental, que reduziu o
Conhecimento humano à área do que podia ser conhecido pelos cinco sentidos. A
Ciência dos cinco sentidos isolada deixa de fora a Filosofia Perene e as
Religiões que são a tripeça da Sabedoria experimental com um grave
empobrecimento da Sabedoria Trinitária. Desenvolveu-se o Conceito de Prosperidade
na Europa que tem muitos prós e contras. Evoluir é ter mais meios de
investigação, que é onerosa e devia ser equilibrada com o desenvolvimento da
sociedade Ética, Espiritual. A Espiritualidade foi esvaziada pelas contestações
políticas revolucionárias incapazes, que fizeram do Homo máquinas físicas, sem
Deus e sem Alma Espiritual.
Portugal
foi a primeira Nação que cumpriu as Obediências ou Piedades às X Ordenações
Divinas. Foi o primeiro povo Europeu da Governação pelos X Deveres Divinos,
que limitou a influência do Materialismo científico. D. João I, D. Duarte, D.
Afonso V, D. João II foram 110 anos de quatro reis esoteristas que sustentaram
as Políticas dos Deveres Divinos contra os Direitos humanos porque só há
Direitos de Felicidade nos Povos conduzidos pelos Deveres Espirituais. No tempo
de D. João I o Povo foi a única Classe social que tinha o Poder de vetar Leis
contrárias à sua sensibilidade. Numa sociedade complexa desenvolvida é difícil gerir
a Liberdade de opinião gerada nos centros de informação que planificam a conquista
do poder aos «impérios» do «negócio político», de ganâncias de lucros fáceis.de
milhões, pela exploração destrutiva s da vida dos que sobrevivem com tostões. Este
défice sentimental acaba na destruição pela violência e caos social de
tecnocratas sem alma Espiritual.
Humberto
Álvares da Costa (Médico)
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