MILAGRES
QUE «ANUNCIAM» A SANTIDADE DO MESTRE DE AVIS
A vida
do rei D. João I preencheu os sinais proféticos do que iria ser um enviado de Deus, um Salvador. A criança
de sete anos, monge da Ordem de Cristo, herdeira dos Templários, transformada
em Portugal na Ordem de Cristo, foi eleito por essa Ordem para ser
Mestre de Avis para o qual teve de ser armado cavaleiro para cumprir os
requisitos. O Mestre da Ordem de Cristo foi treinado para ser cavaleiro
superior digno de ser Mestre em tempos de grande conflitualidade numa Crise de
Soberania que teve de lutar contra os Nobres e a sociedade para purificar os
altos ideais da Ordem da Távola Redonda segundo o Mito do rei Artur e Avalon.
O rei mostrou que era capaz de ser tão bom como os antepassados do Mito da
Corte do rei Artur, nos diferendos políticos que enfrentou entre 1383-1385, na
Crise Soberana precipitada pela falta de Ética do rei D. Fernando, de obras
sumptuárias e uma rainha de comportamento sexual devasso que favorecia a
unidade política da Península Ibérica entregue a Castela. A imoralidade da
Corte de El rei D. Fernando deu mau nome à rainha divorciada que não cumpria as
suas Obrigações Divinas. O povo seguiu o modelo dos regentes do Reino e a
Dívida do Estado trouxe a Miséria ao seu Povo que a pagou, ontem como hoje. A
estratégia do Mestre do camelo sequioso dos Quatro fardos do Poder político é
exemplar: Vergonha de mal reger; Justiça com Amor e Temperança; Satisfazer os
corações; e, finalmente,
fazer grande Obra com pequena fazenda, a parte económica da Crise. O
que é causado por dinheiro pode ser pago, o que são desobediências Divinas levam
muito tempo a resgatar. O rei D-João I não cometeu o Erro de ver na Crise
Soberana apenas o aspecto económico, financeiro, porque ela é Crise Moral em
toda a sua imunda gestação. É uma crise de Desobediência às Ordenações
Divinas de gente sem valores que corrompe a humanidade indefesa. Quanto
mais sucesso político tem, piores são os resultados pois vivem da mentira, pela
mentira. Enganam o Povo sofredor, com o conto-do-vigário, mas as Leis Divinas
não. Considero uma grande dádiva da minha vida ter podido fazer o estudo
comparativo dos Três Princípios ou Sabedorias e das Sete Leis deles emanados,
Bem como a importância e as mudanças que tiveram de ser activadas para
converter a Árvore da Vida de Queda em Árvore da Vida de Ascensão. Escuso de
fazer sermão, basta dar os elementos para dizerem por Ciência.
Já
velho, o rei não convenceu o Conselho da Coroa que não deveria cometer a
imprudência de atacar Tânger; o representante do Povo votou a favor da guerra.
Ficou lá um filho cativo, sujeito a atrocidades até morrer. Depois usaram o próprio
rei para dizerem que leis duvidosas estavam na mente do rei quando era vivo. Foram
as chamadas Leis mentais. O Povo
acredita em milagres e pode ser intrujado com facilidade. Inventaram o milagre
da cera das 24 tochas e 24 círios que não gastavam cera nas solenidades
realizadas entre 13 e 14 de Agosto. Mais tarde correu o boato da manifestação
da voz de D. João I que pediu a um monge que obtivesse autorização do superior
do convento, para transmitir ao rei D. Sebastião uma mensagem para evitar a guerra
no norte de África.
Os
comportamentos do rei D. João I, Mestre de Avis perduraram. Não sacrificar
vidas às exigências de Castela que acabaram no Tratado de Tordesilhas: as
novas terras descobertas deviam se entregues a Espanha. A Igreja lesou
os interesses de Portugal tomando o partido de Castela. Os Ingleses pediram
autorização para explorar os novos territórios, enfraquecendo a Presença de
Portugal no Mundo que deu o Hino nacional contra o Ultimato Inglês. Eles
investiram em canhoneiras, os Portuguese. Eu orgulho-me
de ser o Português que conviveu em harmonia com os povos do Mundo que foram
subjugados pelo seu Ministro das Finanças: Salazar.
Humberto Álvares da Costa (Médico)
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