DHAMAPADA. CIÊNCIA, FILOSSOFIA, RELIGIÃO
BUDDHISTA
- Todos os estados mentais têm o
Espírito por guia. Eles são criados pelo Espírito. Se um Homo fala ou age com
um Espírito purificado a felicidade o acompanha tão perto como a sua inseparável
sombra.
- Ele me vilipendiou, maltratou,
venceu, roubou. Aqueles que acolhem tais pensamentos de ódio jamais se
apaziguam.
- Em
verdade, o ódio não se apazigua pelo ódio. O ódio se apazigua pelo Amor. É uma
lei eterna.
- Aqueles que tomam o erro
por verdade e a verdade por erro, aqueles que se nutrem nas pastagens de falsos
pensamentos, jamais chegarão ao real.
- A vigilância é o caminho da imortalidade. A
negligência é o caminho da morte. Os que são vigilantes e seguem a via dos
nobres (ariya) rejubilam na vigilância.
- Aqueles que são sábios, meditam, repetem sem
relaxe, atingem a Libertação que é a Felicidade Suprema.
- Pela diligência, vigilância, domínio do eu, o
Homo sábio deve formar uma ilha, que as enxurradas jamais submergem.
- Se o cientista não encontra o seu superior ou
igual, continue resolutamente o caminho solitário; não há camaradagem com um
insensato.
É uma pequena mostra da Sabedoria do Dhammapada Buddhista. Há um Caminho
científico elaborado segundo as Leis e Ordenações Divinas, se o cumprir encontra
a Libertação, a Tranquilidade, se não o seguir é o inferno aonde mergulhámos
pela «privação de Deus», consequência de uma Evolução materialista contrária às
Ordenações Divinas que protegem o Homo e lhe permitem passar do regime da austeridade
das Leis para o que S. Paulo chamou da Graça de Deus.
A Ignorância humana
natural deve ser «adoçada», «perdoada», pelo próprio Reino Humano, para que
possa haver experiência sem pôr em risco a Vida. Há uma profilaxia dos Erros
que têm de ser aceites como experiências positivas ou negativas. Se
continuarmos a repetir o Mestre disse e eu
lavo daí as minhas mãos, estamos a comprometer o nosso treino experimental,
sem capacidade de tirar rendimento das mais-valias que o Conhecimento dá.
Para esta vida
deram-me o trabalho de me esforçar pelo ensino da Ciência Espiritual, começando
por evidências mais simples para abordar as mais complexas e interessantes. Se
continuarem a invalidar a Sabedoria dos Mestres da Humanidade perdem o poder de
atingir o «patamar evolutivo da 6ª Raça, que activa vectores do Mundo
Espiritual. Como nas diatribes contra a Sabedoria queimaram tudo o que cheirava
a herético, que era a Sabedoria real, tive de me socorrer de conhecimentos de
vidas passadas fragmentários, completados com a nova documentação de Ciência
Espiritual. Tive uma pedagoga espiritualmente avançada, acima das dificuldades
da minha terra natal de gente dedicada com limitações.
Estou a justificar
as razões pelas quais progredi mais que outros. Não sou um génio, fui melhor
educado na Família por educação mais refinada, também pelos que eram piedosos
analfabetos. Mas cumpriam os seus Deveres a Deus Nosso Senhor, o Ego superior, a res cogitans de
Descartes, aonde cogitans significa a
Intuição, no dicionário antigo de Latim. Se repito é por ser importante
em Ciência Espiritual.
Quando dou notícia
destes factos lembro que a Personalidade é um Quaternário de Corpos, mas os
Portugueses adoptaram a classificação Buddhista dos Cinco Agregados, cinco Skandhas,
em Sânscrito ou Páli. O Homo evolutivo é o Quaternário mais o seu guia, o Ego
Superior. O Senhor dos exércitos, que são os milhares de personalidades
que continuam vivas e activas a transformar o nosso Passado para nos abrirem as
portas ao Futuro de Redenção. Então, para alcançar um novo Futuro tenho de
transformar os meus Passados. Claro que sim, se os não transformar através de
Energias superiores, continua a ser o general de um exército de maltrapilhos
boçais de pouca valia. Sou o comandante do meu exército de personalidades tenho
uma enorme devoção pelos meus homens e mulheres que estão sempre disponíveis
para cumprir o Dever, se receberem ordem para o fazer. Para que isto aconteça é
preciso desenvolver o Amor que cria uma Unidade poderosa das velhas vidas.
Humberto Álvares da Costa (Médico)
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