Diga à comunidade que o Desígnio da vida não é a cesta emocional rota de sensualidade,
mas a cesta (sacrário) de inteligência
emocional intuitiva do Ser Espiritual em nós. Os dois tipos de emoção
diferem tanto como a vida difere da morte! Uma emoção superior tem a sua origem
na Vontade Divina e essa é Eterna: substitui o mortal pelo imortal. Se
preferimos os velhos maus hábitos de desejos é um problema: ficamos amarrados e
escravizados pela sensualidade e não pela Libertação Espiritual. Um governo de
devassos sexuais é inimigo da democracia.
F. Pessoa anteviu a Queda do Império de Portugal: «deixemos
descer à vala o corpo dos impérios que tivemos; ressuscitemos o seu espírito,
no que orgulho, ânsia de domínio (entendam Vontade Divina), glória de
expressão.» É aqui que está o nó cultural que nos impede de fluir para o
Espírito. Os progressistas dizem: o Português é inculto, sujo, etc. É mas tinha
uma capacidade espiritual que alguns políticos modernos destruíram com
ideologias contra a natureza Divina do Homo.
Façamos a renovação do Mito da Saudade que propiciará a
libertação das ideias materialistas que corrompem a pureza da Glória Lusitana,
El Rei o Eu Superior, o Filho do Homem, a Vinda do Senhor. Qualquer
materialista vai à TV pugnar pela sua panaceia na pedinchice: precisamos de
mais dinheiro, mais recursos, mais coisas. Nem uma palavra sobre a verdadeira
necessidade: a Sabedoria Divina.
O Rei Ashoka, sIII AC, deixou de fazer conquistas depois de
assimilar o Buddhismo. Espalhou pilares de pedra da sua vivência Buddhista, por
todos os caminhos. No Rock Edict XII inscreveu: «Não se devia honrar somente
a própria religião mas honrar também a dos outros, por uma ou outra razão.
Assim procedendo, ajuda-se a engrandecer a própria religião e prestamos um
serviço aos outros. Quem fizer o contrário, cava a sepultura da sua própria
religião e condena as religiões dos outros; pensando que”eu glorifico a minha
religião, pelo contrário lesa gravemente a sua religião. A boa concórdia é que
todos oiçam e queiram ouvir bem as doutrinas das outras religiões.» Os
«animais da Arca de Noé» não eram animais, eram instintos e emoções que os
animais desenvolveram. ([i])
A conversão pela Idade do Espírito Santo significa converter
as emoções pela Inteligência Divina. A Parúsia ou a Vinda de Cristo significa a
Vinda de Cristo em nós mesmos, facilitada pelo desenvolvimento da mente
objectiva, pela Ciência, do que uma Vinda exterior de Cristo, o que acontecerá
antes que esta Geração, a 5ª Raça-Raiz, termine. A 6ª Sub-Raça Ariana iniciará
a gestação da 6ª Raça, está aberto o campo a todas as transformações que os
Justos podem aproveitar.
Samael é o rei dos cegos. Samael (Glossário Teosófico
de HPB) corresponde às encarnações dos vícios humanos, dos ”maus espíritos”. É
o Anjo da Morte (Thanatos), sobre o qual as igrejas do Ocidente
desenvolveram a ideia de Satã disfarçado de Serpente. A Serpente de Eva
engendrou Caim, no Caminho do Ocidente; e a Serpente ascensional de Portugal
(do Graal) gerará (?) o Filho do Homem, no Caminho do Oriente. A cultura está
sob o «poder de Samael»: os homens e as culturas estão cada vez mais mortais e
vêem na Morte a única libertação!
«Há um caminho áspero
e espinhoso ladeado de perigos de todas as espécies – mas esse é o caminho; ele
leva ao coração do universo. Posso dizer-vos como encontrar Aqueles que querem
mostrar-vos a porta estreita que leva apenas para o interior e rapidamente se
fecha para sempre atrás do neófito. Não há perigo que a coragem indomável não
possa conquistar. Não há provação que uma pureza sem mancha não possa
atravessar. Não há dificuldade que um intelecto forte não possa superar: para
aqueles que forem em frente, há a recompensa de conhecer todo o passado; o
poder de abençoar e salvar toda a humanidade. Para os que falharem, há outras
vidas nas quais o sucesso pode acontecer.» H. P. B.
A comunidade científica baseada numa falsa Teoria do
Conhecimento, quer ser vista como o messias que veio salvar o mundo das trevas.
Não pode destruir as religiões verdadeiras e impor as suas teorias como se
fossem a verdade intocável. Só os que ultrapassaram o Reino humano e vivem no
Eterno Reino de Deus podem ser os nossos Mestres de Ciência e Ética, desde que
tomemos os Axiomas d’Eles como referência para investigar, aprofundar, e não
para repetir mecanicamente.
Hoje há literatura que esclarece o Conhecimento sobre a
constituição do Homo e do Universo, ler José Manuel Anacleto. Alexandria e o Conhecimento Sagrado,
Cap. I. ([ii]) O sucesso está na
vossa intenção de viver, morrer, ou ficar alheio porque já está «morto». Os que
vos podem ajudar a viver e não a adoecer são um terço da humanidade. Por
estatística, uma em cada três pessoas poderia colaborar num grupo de socorro por Ciência Espiritual, se não estiver viciada nas espiritualidades
emocionais do século XX. Como escrevo para os que sentem a presença do Mestre
deles, ignoro a máquina de moer trivialidades, o “opion maker” materialista.
Os mais simples, mais bondosos, retiram o essencial de modo supraconsciente, e
aliviam a humanidade. Escrever dirigido ao supraconsciente?
[i] John Algeo. The Seven Loves. The Theosophist, Setº 2003. Adyar, Índia.
[ii] José Manuel Anacleto. Alexandria e
o Conhecimento Sagrado. Ed. CLUC. 2008. Cap. I
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