A Sabedoria foi ensinada através de mitos, é Efesina,
de símbolos e ritos de Phêsi, e é renovada para a adaptar às
necessidades de um povo. Podemos reconhecer a Libertação de Energia que produz
ao juntar os fragmentos do ensino no modo ecléctico e a Verdade comum, no modo
zetético, de cima para baixo. Isto tem contrapartidas: modo analógico, algo em
cima por ter uma reflexa analógica (espelhismo) pode ser estudada em baixo;
modo etimológico, a Língua da Raça foi ensinada pelos Mestres e as palavras são
a vibração e o significado científico (som) da realidade, a palavra põe os
veículos da alma a vibrarem a qualidade da Substância correlativa; finalmente,
por empatia – vibrar por efeito de Presença ou de Testemunho dos
que revelaram o Divino em si; pela auto-realização, ao revelar o Ser somos a
Sabedoria infinita.
Na Raça Ariana, é preciso dominar o Sânscrito e ter uma boa
compreensão das etimologias e Epistemes, causas Espirituais. O som que os
Mestres escolheram para falarmos, tem uma relação oculta com o significado das
coisas.
Evoluir é aprender a vibrar. O que vibra? Se souber os
significados dos étimos, ao vibrá-los, experimenta-los é a Ciência ou Sofia dos
Mestres. «As chaves» ajudam a saber vibrar. O «som» da língua dos povos foi
criado para vibrar a Substância da mente Racial. A alma é essa «substância» que
vibra. Cada Língua, por causa do som, faz diferente o modo de pensar. Pensar
inglês ou português não é outro modo de falar é outro modo e substância de
pensar, é outra musicalidade.
A Língua, uma para cada Raça, foi ensinada pelos Mestres
segundo as necessidades de desenvolvimento da Substância (vibrações, som) dos
nossos veículos. Há três Raças físicas, em teoria, três tipos estruturais de
línguas. Quando emitimos um som, fazemos vibrar a substância dos nossos
veículos. Os Mestres criaram palavras (Língua) cujo Som é da Qualidade Racial.
Se emitir a palavra com a matriz certa, a mente vibra naquela qualidade e
número.
Nada tem a ver com as fabulações do materialismo sobre a
Origem das Línguas. Elas são: monossilábicas, aglutinantes e flexivas, das três
Raças físicas geradas. Uma advertência contra o modo laxista como formam novas
palavras e as degradam. As línguas estabelecem a relação Matéria-Substância. Se
souber os significados dos étimos, construídos na base de consoantes, em que as
vogais são representadas apenas por pontos chamados vocálicos ou massoréticos,
desperto a Sabedoria como Poder. Um étimo tem 3 consoantes principais. As
diferentes combinações de vogais nas palavras dão todas as definições
científicas do étimo de consoantes. Polícia e Palácio são a mesma raiz: P.L.C.,
relacionada com a justiça. Dêem importância à etimologia das Palavras-símbolo
em Sofia. Ao recuperar o Código de Símbolos, sem o qual os textos
religiosos são indecifráveis, Liberto um Poder interior, da pérola
individual, pérola, P.R.L., como «parole», palavra.
A Sabedoria Efesina recitada no Pai Nosso, uma
”chave” das Leis Divinas da Árvore da Vida, tem a força musical de Verdade
apaziguadora das dores e angústias, e tem um efeito reparador das patologias e
erros, apesar da dessacralização materialista e ateísta. Platão dizia que
muitas verdades só podiam ser ditas por música...! Como podem não saber a base
das Línguas? ([1])
F. Pessoa vislumbrou o problema da Língua, se estiverem
atentos ao efeito formativo dos sons percebem: «A base da sociabilidade, e
portanto da relação permanente entre os indivíduos, é a língua, e é a língua
com tudo quanto traz em si e consigo que define e forma a nação», acrescento,
do mesmo modo como define a estrutura dos corpos subtis, da alma. A literatura
de um país é o melhor indicador do estado de saúde da sua alma. Falar de
Religião-Ciência é propor-vos o despertar de Poderes Humanos latentes. Como se
diz em My Fair Lady: a Língua é Música; se em vez de música ouvirmos
ruídos, as estruturas da mente são deformadas. Para avaliar a bondade de alguém
basta ouvir a sua Voz, o seu discurso, a musicalidade. A ruidosa não faz
cientistas espirituais, faz surdos, e no psicadélico – faz cegos. Há música
popular, mas a maioria é um «ruído selvagem»! O modo como dizemos as palavras
gera um campo morfogenético afim.
A Religião-Ciência é também uma aprendizagem dos Étimos, com
origem na língua sagrada da 5ª Raça, o Sânscrito, a mãe das línguas modernas, o
padrão das línguas com flexões
gramaticais. São opostas às línguas: aglutinantes,
as da 4ª Raça, línguas em que o mecanismo da formação da palavra é a
aglutinação e as palavras podem ser segmentadas numa série de morfemas, por
afixos; e línguas de clique, 3ª Raça.
Na formação dos grupo de marginais a linguagem, o «calão» que só o
grupo percebe. O som destrutivo ao vibrar nos corpos deteriora o corpo físico e
os corpos subtis – e incapacita-os para poderem aprender. «E a língua
apodrecerá na boca da pessoa», Zac. 14:12. Nem sei o que dizer sobre este desvario.
No crescendo de cedências políticas a Língua Portuguesa pode
apodrecer na boca dos que a falam. O som é «formador»
de estruturas e conforme os sons assim se processará a Evolução. O 3º Passo do
Caminho de Buddha é a “palavra recta”.
Quem diria que emitir sons altera os corpos? O subdesenvolvimento do Homo leva
a uma linguagem «grosseira». Ao sermos «forçados» a usar tal linguagem
deterioramos a aptidão para a Verdade e somos viciados em baixas vibração dos
corpos da mente. Os três primeiros passos do Caminho dos Oito Passos de Buddha
são: Compreensão Justa, Pensamento Justo e Palavra Justa. É
pela palavra que somos seduzidos.
Um dos maus efeitos da democratização é a tendência para
falar soez dos que têm corpos «pesados», obscuros. Para comunicar temos de
falar como eles ou não há empatia. Isso significa que é um grande perigo
democratizar sem ensinar a Língua mãe de modo perfeito. Os maus educadores
permissivos não vêem o mal que têm feito, não interessa apenas saber ler e
escrever é preciso faze-lo com perfeição e ensinar o modo mais harmonioso de
dizer.
A língua é ensinada pelas mães, falando, e ao dar a
Substância do Som, a criança aprende e evolui pela língua. Sofia revela-se no
Étimo rigoroso! Em Ev.
de João 8:31,2: «se permanecerdes na minha palavra, conhecereis a
Verdade e a Verdade vos libertará», mas ninguém parece ser sensível a esta
Verdade essencial!
O Senhor Buddha deu as três condições para os corpos
sintonizarem com a Verdade do Ser: a)
capacidade de descrever rigorosamente a Realidade, b) distinguir a palavra de Bem e de Mal; c) pensar de modo justo.
Ser livre de fazer o que apetece, não ser “senhor” do certo e bom para a Vida – é
um mundo de «escravidões». Não existe
um universo em que por acaso aconteceu o Homo mas há um universo programado
para ser Homo. A própria Ciência está a mostrar o Erro Materialista: «a
matéria está grávida da vida e a vida grávida do Homem.» Não é uma frase
religiosa, é de um livro de Ciência.
O Homo não descendeu dos grandes antropóides com os quais
tem uma identidade genética diferente dos símios), foi ensinado que esses
antropóides próximos do Homo foram um erro do próprio Homo. ([2])
Há uma
gestação do Homo em cinco Raças, desde a Era Primária e ficou completo na 3ª
Raça, no Cretáceo da Era Secundária quando apareceram as flores: a divisão
sexual. Os Continentes das Raças que ainda não eram físicas densas, depois se
densificaram a partir da metade da 3ª Raça, no 3º Continente mãe. A Verdade dos
Mestres é uma blasfémia para a Ciência materialista.
[1]
Para decifrar o símbolo pérola,
estudar a ostra, um molusco «hermafrodita», tetrabranquiado (tetra, quaternário
que assegura as funções vitais; a personalidade é um quaternário; para alcançar
a pérola tem de matar o eu separado); a forma da concha, é analógica da
concavidade do ouvido, Som, Espírito Santo, o pólo material ou do Som... O Homo
é o hermafrodita divino. Ostracismo
– vocábulo que significa o exilado
– o Homo é exilado no Mundo inferior para evoluir num Ciclo de Necessidade. Na
Grécia, a assembleia do povo podia exilar e os votos eram escritos em «cascas
de ostra». Associam vieira, do Latim «veneria»,
ao sensual. Em Persa, «pérola» é kor, coração. O corpo tem uma
analogia, pormenorizada no livro: a concha dos bivalves que têm dentro as
substâncias da alma e o «Homo interior», a pérola. O Lat. «Valvæ» é duas
meias portas de Jano que se abrem – porta Temporal/Espiritual.
[2]
Gratiole estudou o crânio e as suas cavidades: ele aumenta com o crescimento
individual. O intelecto do Homo aumenta com a idade mas os ossos faciais e os
maxilares diminuem. Nos antropóide é o inverso, o lado animal (mandíbulas)
aumenta com a idade e o cérebro vai sendo empurrado para trás e atrofiado. Os
antropóides jovens são mais inteligentes que os adultos! O desenvolvimento tem
de ser equilibrado e começar muito cedo.
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