Não há Iluminismo sem a «Sabedoria
Efesina dos Mestres. Buddha deu a Trino-sofia no Tripitaka, três cestas,
do Gr. Kisté, cesta em Lat., que deu ”cesteiro” guarda de
cofres. Ver «questor», o guardador da riqueza do povo em Roma; é o
sentido espiritual do Inglês «Quest». Não deixe cair o sagrado em cesto
roto! O Saber é fechado a Sete Chaves! Demonstre por Lei que é certo e verdadeiro.
«Muitos chamados
Homens de ciência... invadem os domínios da pura metafísica, embora escarneçam
dela. Deleitam-se em conclusões precipitadas e chamam a isso ‘uma lei dedutiva
a partir de uma lei indutiva” da teoria baseada no que extraiu das
profundidades da sua própria consciência; essa consciência foi pervertida e
estruturada em favos pelo materialismo unilateral. Tenta explicar a origem das
coisas dando relevo apenas às suas próprias concepções. Ataca as crenças e
tradições religiosas velhas de milénios e denuncia tudo, menos os seus passatempos
favoritos que são superstições. Sugere teorias do Universo, uma Cosmogonia
desenvolvida a partir apenas de forças mecânicas cegas, de longe mais miraculosas
e impossíveis do que a tese do fiat lux ex nihilo (que haja luz a partir do
nada) – e procura deslumbrar o mundo com tal teoria irreflectida, a qual, tendo
emanado de um cérebro científico, é aceite por fé cega como muito científica e
um sucesso da Ciência.» HPB, D.S. II, 664.
Abordo o que é essencial, embora divulgue certas relações
para vos dar confiança na descoberta do ensino por Mitos. O conhecimento dos
Sete Raios de Luz e das Qualidades específicas do seu número relaciona-se com
os as Sete Trombetas, Sete Qualidade. O Raio precedente induz o Raio
seguinte ([*]):
1.º
Vontade. O Poder da Lei Divina;
2.º
Amor-Sabedoria, Analogias;
3.º
Adaptabilidade (Ordenação), Hierarquismo;
4.º
Harmonia, Subordinação do inferior ao superior;
5.º
Conhecimento exacto;
6.º
Devoção à Qualidade Divina, multiplicadora, Karma-Nemesis;
Os Sete Raios de Luz que sustentam o Universo são Sete
Qualidades Divinas distintas, cuja interacção harmoniosa faz nascer as Imagens
Divinas, depois Criadas, Formadas e Geradas na Descida
Temporal, de Três Planos Cósmicos. As Sete Forças Cósmicas ao serem
reveladas no Homo podem mudar a Vida para a Verdade do Bem (Qualidade) e Lei
Divina. A Vida obedece à Lei de Lavoisier: nada
se perde, nada se cria, tudo se transforma (termo Hermético, agora evolui).
Quem alguma vez admitiu que as Sete Maravilhas são as Sete Leis Divinas? Dou um exemplo: a 6ª
Maravilha é o Templo de Diana Efesina, a Glória de Deus, a
sabedoria da causa eficiente, de Phêsi, da Palavra do Mestre.
Diana é a Divina Sofia, relacionada com o episódio Dina Desflorada do
Gén. 34, que levou os filhos de Jacob (guardiães da Sabedoria) a destruírem a
cidade (Atlântida) para que a Sabedoria (Dina) não fosse prostituída. Hoje é
prostituída em poderes políticos, «ghiâdes», ideologias científicas... É
óbvio que tenho de proteger a Ciência Espiritual dos Mestres mantendo-me nos
limites do que é suposto Eles aceitarem. ([2])
Em cada Idade Sideral de 2 155,6 anos (2156 anos), há uma
sucessão de Ciclos dos Sete Raios subsidiários do Raio da Idade. São Ciclos
Históricos de 308 anos (2 156:7=308 anos) divididos em períodos de 77 anos, o paradigma
das Quatro Atias (alfa, beta, gama e delta). O início da Era dos Peixes
deve ser qualificado pelos factos históricos. Em factos temporais deve andar à
vota de 212 AC ou 211 AC no fim da Filosofia Grega; terminou
em 1945. Ashoka (264 AC-227 AC)
foi um dos que fez a sementeira da Idade. Outra data bem qualificada ocorreu no
ano de 188 AC., em que os
Cipiões, depois das guerras Africanas, criaram um centro cultural na Campânia,
com os melhores cérebros Gregos, para pensar a nova Civilização, no seu Período
Alfa (212 AC-135 AC).
Em 1969 os americanos levaram o primeiro Homo à Lua, sinal
de Era do Aquário. Isto é a Idade Devocional terminara e íamos para a
Idade da Tecnologia.
A Evolução processa-se em quatro Planos, há quatro passos
algorítmicos: da imagem divina (Búdico),
da criação (Mental), da formação (Astral ou do Éden onde o Homo
é formado antes de ser gerado), da geração
(Física). São as quatro Atias, Causas, dos Gregos. É de esperar que em
cada Ciclo haja um reflexo do processo algorítmico de Manifestação, em Quatro
Planos de Causas.
Investiguei os Ciclos Históricos, e confirmei, a partir das «evidências»
da historiografia moderna, que posso definir os momentos dos inícios e fins dos
Ciclos, todas as Qualidade da Força presente e da falta de Qualidade, muito visível
no período de apogeu do Ciclo, as chamadas «Renascenças», que correspondem na
Era Devocional aos séculos: I AC, III DC, VI, IX, XII, XV, XVIII e (talvez) XXI
(?).
Em todas as Renascenças há uma renovação, por mudança da
Qualidade Divina. O Ciclo com maiores repercussões foi o séc. XV por ter havido
uma «mutação cultural» produzida pela peste e guerras, eliminação dos velhos.
Um manuscrito de 1442 de um religioso de Constantinopla diz que “os Turcos,
no espaço de seis anos, roubaram, em terras dos cristãos, mais de quatrocentos
mil cristãos, todos eles feitos seus escravos, que mataram e degolaram velhos e
doentes, porque os não podiam levar.” Foi o reacender da escravatura que os
Árabes praticaram.
O interesse do Mito Sebastianista, melhor chamado Mito da
Saudade, da Utopia, é a esperança que o Português tem de alcançar o seu
glorioso Destino Espiritual. Obviamente, um acontecimento deste tipo acontece
num tempo cósmico fértil. D. Sebastião (1554-78) é usado como símbolo da
libertação.
O Renascimento deve ser global, e um reconhecimento: 1. das
Leis Divinas; 2. da Qualidade de Vida e Desígnio Divino. Renascimento é
substituir o Perecível pelo Imperecível, da Satisfação dos sentidos, à
Solidariedade e Unidade Divina, as vidas fúteis ao Acaso, pela vida Ordenada,
com Desígnio. Se a morte é uma inevitabilidade, o renascimento, nascer de novo,
recapitular, é outra inevitabilidade, diz o Baghavad Gîtâ. Os cristãos
substituíram o tempo cíclico Grego, pelo tempo linear.
Há platónicos e uma Academia Platónica patrocinada por
Lourenço de Médicis que foi um centro de Esoterismo apoiado em Platão e nos Neoplatónicos.
Marcílio Ficino traduziu, por volta de 1471-95, os Diálogos de Platão e João Picco
de La Mirandola, tendo aprendido o árabe, o hebreu e caldaico, trouxe o conhecimento
da Cabala (c. 1484). Ele apresentou, em 1487, as 900 proposições de Filosofia
Divina ao Papa, que esclarecia, e muito, as doutrinas Cristãs e os dogmas
absurdos da propaganda igrejista. As religiões fundam-se na Árvore da
Vida. ([3])
Caracterizei o tipo de mortos em
cada Ciclo da Idade Devocional (212 AC-1944):
1º Raio: Vontade Régia. Matam-se os Imperadores.
2º
Raio: Sabedoria, Filosofia. Matam-se
os gnósticos, os detentores do Saber, os do outro credo, os espiritualmente
mais válidos.
3º
Raio: Sincretismo, Ecletismo,
Adaptabilidade, matam-se os agentes de intercâmbio, estrangeiros, Bárbaros e
Monges, por o serem.
4º
Raio: Harmonia e da Subordinação Hierárquica. Poder
dos símbolos. Luta contra a hierarquia ou conflitos de hierarquias, entre a
classe civil e religiosa, povo e nobres. Revolta entre agricultores e donos das
terras.
6º
Raio: Devoção, luta por ideal ou
Qualidade Divina. Combate-se o infiel e o herético. (Idade Devocional o Ciclo
do 6º Raio veio antes do 5º Raio).
5º
Raio: Ciência exacta. Persegue-se e
matam-se cientistas.
7º
Raio: Serviço ordenado, Transformação.
É a luta política e económica do capital contra o trabalho, a supremacia da
tecnocracia, ditaduras.
Na Luz sobre o Caminho diz-se: «Procura o Caminho
pelo estudo das leis do ser, das leis da Natureza e das leis do sobrenatural.»
O fim dos tempos é a Grande Mudança. A regra é: «se permanecerdes na minha
palavra, conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará». João 8:31,2. O erro
cega para a Verdade. Aproveite a «janela de oportunidades» da 6ª Raça, – com
mais Energia Espiritual.
Matéria menos densa é mais Energia. É diferente andar a
passo ou controlar um carro fórmula um; sem boa condução, morre! Os corpos actuais
são mais leves que os do início do sXX, os corpos da alma serão mais leves pela
cultura de Ciência! A cultura demasiado académica corrompe a Verdade, como na Ep. I Timóteo, 20: «tendo
horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada
Ciência». Estamos «condenados» a
ser Deuses ou a perecer.
Abundam os nominalismos, palavras esvaziadas de
verdade. Chamam amor ao mais vil egoísmo e sensualidade. Ao libertarem-se
da escravidão dos sentidos e emocional, libertem-se também dos «spin
doctors», do marketing político, religioso, cultural e espiritual,
sedutores por torcedelas (“spin”) da verdade. Entre a Verdade e o marketing escolham a
Verdade. «O que conquistou a sua natureza inferior com a ajuda do Eu
Espiritual é nosso amigo; quem não fez isso é um inimigo.» Disse Krishna
(Cristo no Oriente). ([4])
Distinga o Ser e Ter (ter erudição): «Quando o tiverdes
gerado em vós, o que sois vos salvará; se não o tiverdes gerado em vós,
o que não sois vos matará.» Ev. Tomé L 70. É um Lógion importante. Julga-se que dos 60
biliões que a Humanidade é, entre 20 a 40 biliões de homens (2/3) podem não ter
condições para evoluir no planeta, nas duas novas Raças. Thomas Paine
(1737-1809) escreveu The Age of Reason.
([5]) A ausência de um «Deus» cristão na Declaração de Independência e na
Constituição dos Estados Unidos é devida à influência de Thomas Paine.
A Liberdade religiosa onde as seitas prosperam, entende-a em
Thomas Paine. (...) O poder educativo de «Age
of Reason» deu, como ele previu, «uma
certidão de óbito à religião revelada». (pp. 686-7). Se melhorarem o
caminho do Senhor, pela Ciência Perfeita de todas as religiões, como se deduz
do facto de terem uma origem Divina, os
dois cavalos que temos para evoluir, como ensinou Platão no Fedro, o cavalo
do Bem dominará o cavalo do Mal e leva-nos para o Caminho do Mestre. A Ciência
das Religiões dos Mestres é a cura dos males.
As coisas, a “mater”, em relação com a Existência,
simbolizam-na na Trombeta (som), em relação à Matéria, e na Candeia
que ilumina o Caminho. ([6])
Não se justifica discutir a sua opinião de faz de conta,
tagarelice (adoleskheia diz Platão), se não for fundamentada em experiência.
«Enquanto fores isto ou aquilo ou tiveres isto ou aquilo, não sois tudo, nem
tendes tudo. Sê puro até que não sejais nem tenhais isto ou aquilo; então serás
omnipresente e, não sendo isto ou aquilo, sereis o todo.»
A Humanidade está
reduzida ao «corpo de alimentos» e aos «cinco sentidos» e somos Sete Corpos,
Sete tipos distintos de Cognições. Tenho mais confiança em Cristo ou outro
Mestre, Eles sabem o que dizem, do que em cientistas menoscabados, por razões
evolutivas graves. Quando a Ciência acerta, o ensino dos Mestres é o mesmo e
tem milénios de tradição. Por experiência, não satisfaço os vossos caprichos de
serem os génios que descobriram tudo. Estamos a desenvolver a Inteligência
Emocional, em relação a cada uma das Sete Inteligências.
No ensino de
Cristo, o falso messianismo libertador da humanidade merece este Lamento: «Ai
de vós doutores que tiraste a chave da Ciência.» Em oitenta Anos de vida
experimentei o Horror político e da Cultura sem Valor Espiritual, a tragédia
para onde levaram o mundo pelo orgulho e ganância de poder. Sinto a crise de
confiança na alma humana: gente que pratica acções nobres, desinteressadas, em
favor da humanidade, ao mesmo tempo dá força às mais lastimosas ideias egoístas
sobre a Natureza, a Vida Humana e o seu Fim Último. Esforcei-me por corrigir o
sistema sem entrar em conflito aberto. O sofrimento é enorme e justifica a Jihad
do Gitâ, não a terrorista que é falsa, mas a da Ciência Espiritual: a
maldade tem de ser combatida pelas armas da verdade científica religiosa. A
Cultura Ocidental é perversa, decadente, a revolta sentimental enferma desses
erros. A batalha de Kurukshetra a chamada Guerra Santa, é entre a natureza
inferior do homem, com os seus vícios, paixões e más tendências, contra os
Princípios e Leis dos Decálogos Divinos. Este combate deve ser ganho pela Vontade imbatível desenvolvida pela
Educação.
[*]
Sete Raios, Sete Maravilhas: 1ª Pirâmides
do Egipto, de pyros, fogo; 2ª Muros
da Babilónia ou Jardins Suspensos, as imagens; 3ª Torre de Faro, de Far, farris,
a farinha, o pão, deusa Cibele; 4ª Colosso
de Rodes, estátua de bronze ao Deus Hélio, o Sol, Tiphareth,
Apolo, colo, a “porta estreita” de Cristo; 5ª (VI) Mausoléu de Caria, mausoléu, o corpo
físico, o sepulcro, o filho da viúva, de caro, carne e lã, a
Moira Tecedeira; 6ª (V) Templo de Diana
Efesina, Sabedoria do Conhecimento, a Moira Dobadoura; 7ª Júpiter Olímpico, revelação do Reino
de Deus no Olimpo (significa quatro),
gerar as Quatro “Atias”. Para
decifrar os Sete Símbolos das Leis é uma vantagem ser Intuitivo.
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