Existem zonas zoogeográficas bem definidas, porque há
Raças-Raiz! Nunca vi alguém se pronunciar sobre a unidade da vida de
cada Era Geológica, a existência de uma Vaga de Vida por Era, equivalente ao
ensino das Raças-Raiz; é o significado das zonas zoogeográficas, etc. A
concepção de Raça-Raiz dos Mestres é coerente com espaços geográficos e
Espécies para essas áreas. A Ciência vê uma origem, os Mestres dizem: origem
poligenética. ([i])
Na Evolução dos gigantes de 50 metros, se chegou a seres de
baixa estatura, enfraquecidos pelos próprios erros. Os pré-humanos foram
gigantes antes dos sexos divididos. A descrição é completada com a profecia, tendemos
para um estado final andrógino. Os Seres Divinos são Andróginos. O amor
pelo outro sexo é uma força tremenda de reunificação do Homem que, dividido em
sexos, ficou separado. Nunca viram o significado do sexo e a razão pela qual o
que alcançou a união do Espiritual e Temporal não mais precisa do sexo, mas até
alcançar esse ponto depende do sexo, de vida separada, até haver uma força
unificadora, sem sexo. Claro que o sentido cósmico de unificação tem
implicações éticas sérias, que os Mandamentos (Leis) regulam.
A humanidade desde a Era Terciária não evoluiu como devia. É
o que Platão deixa entender, no seu “mito” da criação do Homem, da
antropogénese que se aproxima das descrições científicas de Sofia, relato de
episódios da Antropogénese e das razões pelas quais correu mal, e obrigou a
Hierarquia de Compaixão a deixar afundar o Continente maldito, origem do mito
do Homo ter nascido em pecado contra a Vontade Divina. Podem conferir o relato
de Platão, por exemplo, nas descrições Bíblicas da vossa tradição religiosa! As
lutas entre homens e deuses foram descritas e constituem a maldição da
Atlântida, feita por nós mesmos! ([ii])
Em Ezequiel há uma visão do primeiro Homo da Era Primária: «Olhei
e eis que um vento tempestuoso vinha do norte (ao Continente da 1ª Raça chama-se Polar, e
ao da 2ª Raça, circumpolar, Hiperbóreo, as latitudes dos países nórdicos, norte
da Sibéria, Alasca) «e uma grande nuvem com um fogo a revolver-se; e um
resplendor ao redor dela e, no meio, uma coisa como de cor âmbar, que saía de
entre o fogo. E do meio dela saía a semelhança de quatro animais; e esta era a
sua aparência; tinham a semelhança de um Homem. E cada um tinha quatro rostos
como também cada um deles quatro asas». (Platão diz oito membros,
aqui dezasseis). «E os seus pés eram pés direitos; e as plantas de seus pés... luziam
como a cor de cobre polido. E tinham mãos de Homem debaixo das suas asas, aos
quatro lados; e assim todos os quatro tinham seus rostos e suas asas. E cada
qual andava diante do seu rosto; para onde o espírito havia de ir, iam; não se
viravam quando andavam. E quanto à semelhança dos animais [de facto
eram pré-homens ainda não dotados de mental e de alma Humana
(Buddhi-Manas) e alma Crística (Atma-Buddhi)], o seu parecer era como
brasas de fogo ardentes, com uma aparência de tochas; o fogo corria por
entre os animais, e o fogo resplandecia, e do fogo saiam relâmpagos; E os
animais corriam e tornavam-se à semelhança dos relâmpagos, e vi os animais: e
eis que havia uma roda na terra, junto aos animais, para cada um dos seus
quatro rostos. O aspecto das rodas e a obra delas era de cor turquesa; e as
quatro tinham uma mesma semelhança: o seu aspecto e a sua obra eram como se
estivera uma roda no meio de outra roda. Estas rodas eram tão altas que metiam
medo; e as quatro tinham as suas cambas cheias de olhos, ao redor. E andando os
animais andavam as rodas ao pé deles; e elevando-se eles da terra, elevavam-se
também as rodas defronte deles; porque o espírito dos animais estava nas rodas.
E sobre a cabeça dos animais havia uma semelhança de firmamento, como um
aspecto de cristal terrível, estendido por cima, sobre as suas cabeças.» (...)
«E, andando eles, ouvi o ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas,
como a voz do omnipotente, a voz de um estrondo, como o estrépito de um exército;
parando eles, abaixavam as suas asas.» Platão e Ezequiel falam de verdades
proibidas, o manto de fantasia é a
defesa, encobrem a Verdade!
Se a primeira versão tem excesso de imaginário, esta última,
romanceada, é coerente com o ensino de várias fontes. O Homo passo por todas as
transformações das Espécies porque as determinou. É mais fácil imaginar um
(falso) Animal Quântico, que levou muito tempo a fazer a sua transformação até
ser aquilo que é, através das formas que as Espécies manifestaram, partindo
duma célula gigante. É uma manifestação paralela à evolução das Espécies, suas
subordinadas.
[i] Félix
Rodriguez de la Fuente. A Fauna. XI Vol. Ed. Alfa
[ii] Jaroslav Pelikan. The Christian Tradition. Chicago Press. Segundo os gnósticos Ofitas Adão e Eva tinham corpos leves,
transparentes, de matéria Astral, Eden’. P. 88
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