Em estudos para a renovação da Sabedoria Integral se
mostrou, em diagramas da Árvore da Vida, que ela é de Três Pilares: 1. Sabedoria
do Conhecimento, Sofia ou Ciência Holista; 2. Sabedoria da Filosofia Holista, Integral no outro pólo; 3. Sabedoria das Religiões
Integrais ou Religiões Comparadas. Muitas vezes reduzimos aos dois pólos,
Ciência Holista e Filosofia Holista. A maior descoberta da Nova Idade da 6ª
Sub-Raça Ariana, que dará a 6ª Raça-Raiz, relacionada com a América, que assumiu
o Karma-Nemesis do Mundo numa perspectiva de Change the World, Vamos Mudar o
Mundo, da Ignorância ou Idiotice para a Sabedoria; da Violência para a
Paz; dos Egoísmos para a Fraternidade, vamos criar uma vida Solidária nas suas múltiplas formas. A 3ª Coluna do estudo
comparativo das Grandes Religiões Holistas é hostilizada na sociedade da
Ganância, aonde nos instalámos.
No estudo Teosófico de activar um Projecto fundamentado,
credível, para Mudar o Mundo, sinto-me honrado por me ter cabido o estudo da História Holista, Integral. Os Mestres investiram muito em Sofia, e se esperaram bons
resultados. Outrora, os «espirituais» da Antiguidade tinham de possuir recursos
económicos para estagiarem no Egipto, uns anos, como os filósofos Gregos
faziam. Houve necessidade de estabelecer áreas de protecção para o poder não
cair em mãos erradas. Não foi possível ir mais longe na História Holista, para diminuir o peso da História das Crónicas ou
de Ideologias dos poderosos do Medo militar e Poder Económico de lucros infindos
e desastres ecológicos de gravame da miséria dos pobres. Portugal teve uma
grande abertura à Sabedoria Divina que tem de ser multiplicada para Mudar
o Mundo.
Na área de investigação
das Bandeiras de Portugal se mostrou que um povo de pouca Cultura era rico
de Sabedoria colectiva. O Povo era demasiado pobre, as monarquias depois da II Dinastia, de Avis. Joanina, iniciada
pelo Mestre da Ordem Militar para a Paz, D.
João I, 13571433, aonde se estudaram as guerras para serem «guerras para a Sabedoria» e não «guerras para conquistas». O rei
casou com uma rainha da Realeza de Inglaterra e recebeu do sogro a Galiza. O
rei foi gerado na Nobreza Galega, falava Galego e teve sempre a assistência da
sua Mãe que o seguia para onde o Destino o levasse. Assim, devolveu intocável a
herança territorial Galega. Como pode um povo sem meios económicos, carente de
estruturas culturais ter acedido a um Conhecimento rigoroso da Metafísica da Ciência Espiritual, por
«saber inato, interior»? É extraordinário!
A Bondade do Povo Português, subvertida na
revolução política militar, manteve uma elevada Cultura Espiritual comunitária,
de boas tradições Etnográficas de antropologia cultural. Os Portugueses, com
Sabedoria ancestral dependiam muito da cultura oral transmitida de geração em
geração, com provérbios para todas as situações. Não tínhamos dinheiro para
comprar livros, demos Sabedoria oral. Os provérbios e adágios dos Portugueses,
da nossa Cultura tradicional eram perfeitos e esse saber foi destruído pelos
Cientismos de Darwin, Marx, Freud, que fizeram «escolas» contra o Dogmatismo religioso implacável,
terrorista, dos autos-de-fé. A revolta deles contra as fogueiras religiosas
foi benéfica; os erros do Cientismo foram um desastre. Senti-me muito honrado
que a batalha de Trancoso, despoletada pelo Condestável fosse o exemplo da «batalha
de conquista», que não devia ser feita, e Aljubarrota foi planeada para reduzir
o número de mortos, foi chamada a «guerra democrática» pelo
historiador do séc. XIX, Pinheiro Chagas. Os novos historiadores estão longe
das necessidades espirituais e não compreenderam a diferença abismal entre Trancoso e Aljubarrota, entre o Condestável
e o rei da Ordem militar religiosa. Eu sei que devemos muito à lealdade do
Condestável, que neutralizou o Êxodo da Nobreza materialista.
Temos de explicar porque o Condestável não teve
comando militar em Aljubarrota e foi designado para o cargo de fronteiro
da Fonteira com Castela do Alentejo ao rio Guadiana. A
libertação do Povo Português e a sua educação para a Paz foi obra do rei D.
João I e que preencheu todo o seu reinado. Quando estava a morrer, e já não
tinha forças para fazer a barba, pediu o favor de lhe chamarem o barbeiro, que
ele não podia ser mostrado em público com a barba por fazer, a apresentação
fazia parte da boa educação. A cultura Portuguesa era ensinada deste modo, nem
sei como o devo chamar: consuetudinário?
As Leis consuetudinárias eram cumpridas com rigor, as do Estado, num país de
analfabetos, não eram conhecidas. O analfabetismo era uma defesa da intrujice
política. As Leis que regiam o Povo eram as orais, transmitidas de geração em geração. Tirem daqui as ilações.
Quando fui autorizado a vir para Lisboa, para ser
educado e instruído, o povo da minha terra tratou-me muito mal porque ao
assimilar uma cultura científica sairia do Povo para o qual tinha obrigações.
Mal sabia esse Povo que os objectivos da minha saída eram Espirituais e os
ideais do meu povo estavam já degradados. A hostilidade ao Governo Salazarista
era enorme e o modo como Peniche, terra de Fénix, tinha sido excluído foi
desonroso.
O rei D. João I teve de fazer uma capa com o camelo dos Quatro Fardos do Poder político para
mostrar que as crises de Soberania, como a de 1383-1385, eram três causas
Morais, Éticas, e apenas uma Económica: fazerem grandes obras com pequena fazenda.
Como não está a ser assimilada, talvez fosse melhor erguer a bandeira do Camelo
Joanino para aprenderem o valor da Sabedoria Espiritual infringida pela
rainha aleivosa ao serviço de Castela, de El-Rei D. Fernando. A política visual
tem de ser restabelecida. Em cada três Portugueses, um é excelente capaz dos
maiores feitos com grande simplicidade; é uma honra estar no seu grupo. Os outros dois, na fase em que estamos de recuperação da
Cultura Divina Tradicional, podem ser descartáveis.
Humberto Álvares Costa (Médico)
Sem comentários:
Enviar um comentário