O II Mandamento coloca-nos os problemas das falsas representações, que aparece no 5º Raio como Pensamento Justo. É uma força tão grande que quando esteve presente no séc. V a VIII a querela das imagens fez os homens andarem a perseguir-se uns aos outros por causa das imagens. Entre 730 e 787 houve a”iconoclastia”, a destruição das imagens religiosas. Em 730, reúne-se em Constantinopla um conselho de governo presidido pelo Papa Leão III, para elaborar o violento interdito de eliminar quem possuísse imagens. Sobre os iconoclastas caíram sentenças de morte e de desterro, ou condenação a trabalhar no fundo das minas para sempre Quando a Força do 3º Raio, que tem a ver com os registos Akáshicos, veio o problema das Imagens Divinas. Em vez de entenderem que não deviam fazer imagens que é ter doutrinas ou opiniões sem factos positivos, fora da realidade, como a maioria dos dogmas religiosos e alguns científicos são, tornam-se altamente destrutivos ao ponto de ter como ideal a destruição de imagens religiosas e impor sevícias sobre quem as possuísse.
A falsa imagem do Acaso, inexistente neste Mundo
rigorosamente submetido a Leis, faz-nos lembrar Poincaré que dizia que o
Acaso era a medida da nossa ignorância. Os evolucionistas matematicamente
ignorantes, ao formularem falsas imagens, com grande falta de dados e
impossibilidade de os verificar nos Planos onde as verdadeiras causas os
originam, tornaram a saga do conhecimento e da investigação científica, que é
via da verdadeira redenção do Homo (se conhecer o seu Desígnio Divino), cada
vez mais a cosmética de ideologias que abdicam da procura da Verdade. O
darwinismo, dizem os críticos inteligentes de uma doutrina mal formulada é”como
as doutrinas políticas uma ideologia afastada da realidade”. As forças
presentes na mente têm aspectos cósmicos que desarmam qualquer investigador
alheio à Religião-Ciência. A verdadeira Iconoclastia está por fazer que é estar
atento ao que foi verificado. As falsas imagens servem para fazer reconhecer
as Verdadeiras; a Verdade é iconoclasta.
Estejam atentos ao facto de existirem forças na mente que às
vezes se revelam de modo patológico. Quando definimos Poderes ou Sephiroth da A. da Vida, também
são Forças activas no inconsciente. Muitas vezes bloqueadas, quando despertam
podem dar origem a comportamentos estranhos que parecem vir das profundezas
infernais. Há uma Força redentora do Cordeiro de Deus. Chega-se lá através da
Força da Ciência e Força de Karma Nemesis.
Em comentários sobre o darwinismo, John Danser chama a
atenção para o livro Darwin’s Lost Theory of Love. ([i])
“O
livro analisa uma grande soma de trabalho que tem sido descurado. A Descida do
Homo (1871) completa o trabalho da vida de Darwin,
adicionando-lhe uma segunda parte que é desprezada pela opinião. Darwin inequivocamente sustenta que nos humanos, em
oposição aos pré-humanos “o sentido moral de consciência é de longe o
mais importante factor” que dirige a nossa evolução. Objectivamente,
há uma força activa que não deixa ver a Verdade e apenas se divulga na obra de
alguém o lado obscuro, nunca o luminoso. De modo explicito, Darwin rejeita a
noção de «acaso cego» tão popular no neodarwinismo. Vivemos num Universo
antrópico regido por Leis inalteráveis feito para que o Homem desperte a
sua Qualidade Divina.
A Libertação da Lei é impossível em um mundo em que somos
obrigados a agir e seja o que for que façamos tem um efeito bom, mau ou neutro,
proporcional que nos prende à roda dos nascimentos e mortes, por causa da
Qualidade do que fizemos. Fazendo muito mais Mal que Bem o nosso Destino é
temeroso! Há uma possibilidade de nos libertarmos do Karma, se nos
transferirmos do lado da Lei para o lado da Qualidade do Ser. Se mudarmos a
Qualidade para o Ser Divino que em nós habita, não há um Eu em quem a Lei do
Karma possa actuar. É o símbolo de Saulo, cego para a Trino-Sofia, o sujeito à
Lei, e Paulo (contracção de Apolo), o livre da Lei porque se transferiu para o
pólo da Qualidade do Ser, que Cristo representa. Uma advertência, nunca
interpretem episódios dos textos sagrados à letra, que erram muito e nãos os
justificam.
A Lei Divina não é conhecida, perderam as «chaves» do Conhecimento
e a prostituição impera. «Roubais, matais, cometeis adultério, prestais
juramentos falsos, ofereceis incenso a Baal (os que dominam o poder
egoísta) e procurais deuses que vos são desconhecidos! E depois vindes
apresentar-vos diante de mim (o Senhor) nesta casa onde o meu nome é
invocado, e exclamais: estamos salvos, pensando em voltar a cometer todas essas
abominações.» (Jeremias 7)
Se fôssemos esclarecidos, há muito víamos e não
propagandeavam como libertadores da humanidade, criminosos políticos cheios de
poder, aceites como salvadores profanos ou ateístas. Porque ainda vivemos num
estado de mente xamânica, agarrados a crenças, dogmas e soluções mágicas dos
problemas, os teístas pela Teocracia e os ateus pela Tecnocracia, dificilmente
despertamos o nível do Eu Superior. Os tecnocratas ateístas crentes do «nada» e
da boa-vida pela tecnocracia, índices económicos - PIB, inflação, etc., são
iguaizinhos aos teocratas crentes na beatitude do céu, em milagres e perdão dos
pecados, sem merecimento espiritual.
[i] David Loye. Darwin’s Lost Theory of Love. A
Healing Vision of the New Century. Inner Bookshop in Oxford.
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