Na Vida tudo está
sujeito a Ciclos, Ritmos. Há Ciclos de Milénios em relação com o Mundo
Espiritual e o Eu Superior, o Corpo causal e Ciclos Siderais de 308 anos, em
relação com o Mundo Temporal. Os Ciclos de Milénios são os dos Yugas ou Idades.
Estamos na Idade dos Quatro Yugas de Kali de 432,000 anos que começou na noite
de 17 par 18 de Fevereiro, de 3102 AC,
correspondente ao trânsito do Sol entre 28º e 29º do Signo do Aquário. A Idade
do Signo do Touro gerou o Tempo natal da Idade do Aquário. Considere a Cruz Astrológica Fixa, de Kali Yuga.
Touro é fixo. A Cruz Verde Joanina, da Ordem de Avis.
Os acontecimentos
temporais duma Idade são determinados por Forças Espirituais da Qualidade dum
Raio. Exemplifico:
·
Em
cada um dos sete períodos de vida da Terra há Sete Raças com sete Sub-raças que
constituem uma Vaga de Vida dos Sete Reino da Natureza. Estamos no momento em
que está a nascer a 6ª Raça da 5ª Raça, a raça
Ariana que por arrastamento trará a arca da 6ª Raça Raiz e o Novo Mundo.
Comprovada a influência dos Ciclos Siderais na Qualidade Divina dos Tempos,
Ritmos e das pessoas do Tempo. Ser Português é ficar ligado ao Tempo de
gestação da 6ª Raça-raiz.
·
Em
1898 findou o 5º Milénio do Yuga, no calendário dos Yugas: 102 AC, 898, 1898, 2898... Se tivessem tomado a data de 102 AC, quando Jesus biológico
nasceu, a Vida Cristã era lógica. Nos Milénios, 1898, há grandes
transformações. Junto da Ilha de Peniche, Fénix, tempo de Milénios no Ciclo de
Ciência era uma achega. Foi espaço de reformas do rei D. João I.
·
Sendo
os períodos de Milénios, dez séculos, o Dez da
Árvore da Vida, cada século tem os quatro tempos da criação – nomear, criar,
formar e gerar –, de 25 anos cada um, significa que no último quartel de cada século há um período de entropia (confuso) de fim de
ciclo e nova sementeira. É o período crítico dos últimos quartéis
de cada século. Convém saber.
·
Em
cada 308 anos dos Ciclos Siderais da Idade de
2156 anos. Entre 1944 e 1945, se passou para outra Idade Sideral do 7º Raio e
começou a Idade Aquariana. As crianças e jovens de «velas insufladas» aparecem
nessa data.
·
Nos
Ciclos de 308 anos de quatro Períodos de 77 anos, os dois Períodos do meio são
dois Renascimentos. O Clássico: 135 AC, 173, 481, 189, 1097, 1405, 1713, 2021. O Romântico: 58 AC, 250, 558, 866, 1174, 1482, 1790, 2098. Aprendi com o Dr.
Jinarajadasa iniciador da Educação pela Arte, um dirigente Buddhista de Sri
Lanka que foi Presidente mundial da Sociedade Teosófica em Madrasta, Índia. O
fim do 5º Milénio e início do 6º Milénio, 1898,
foi visto por HPB, segundo a tradição dos Yugas como um Ciclo de ajuste de
contas Kármicas de avaliação evolutiva. A Lei de Karma-Nemesis é do 6º Raio. A Reforma Agrária das juntas de bois, do
rei D. João I teve uma escola, um centro, os frades de S. Bernardino.
Mito Sebastianista e Nova Cultura
Os
materiais brutos a partir dos quais uma escatologia revolucionária foi
gradualmente construída durante a alta Idade Média consistiam numa miscelânea
de profecias herdadas do mundo antigo. Na sua origem, todas estas profecias
eram invenções a que os grupos religiosos antes de mais os Judeus e os Cristãos
primitivos, recorriam para se fortificarem e se afirmarem a si mesmos, quando
confrontados pela ameaça ou pela realidade da opressão. Norman Cohn, p. 15. Não é só
assim mas (…)
I. As coisas não acontecem apenas
por causas horizontais. Não ignore o factor interno. Poder gerador dos
Genomas Raciais.
II. Há uma Escatologia, a
parte da Teologia que trata do fim último, duma teleonomia. Evoluir é
percorrer o Caminho para um Telos. Os Mitos exprimem a relação entre a
teleonomia da Lei que é o Dever do Homo e a Revelação.
III. O Homo se justifica dos
fracassos Kármicos. Demonstrado que a Vida Humana não acaba, mesmo quando falha
tem de repetir tudo porque a Morte não é o Futuro. Não tenha Medo da Morte
porque não é mais do que uma substituição de Corpos. O que enfraquece e faz
adoecer é o Medo irreal pois contraria o que sabemos da continuidade de cada
Vida. Um ser humano mesmo que queira morrer, por não suportar a vida não
consegue morrer porque o Homo é um Imortal ignorante. Ao matar um corpo vai ter
de continuar em outros corpos agora num ambiente desagradável, a Paz da
libertação do cadáver não acontece.
IV. A causa da falência é
atribuída ao poder do Mal e à ilusão explorada pelos oportunistas. Os inocentes
ou humildes não têm possibilidade de se defenderem. Por exemplo, sou do 1º Raio
e só em situação de ruptura insolúvel posso usar o poder real. Tenho uma grande
necessidade de conhecer os meus Amigos e Inimigos não para me defender, para
não os prejudicar a vida dos meus inimigos, a dos meus Amigos. A minha Força
tem de ser dirigida para a Harmonia, Concórdia, e a maldade dos meus Inimigos
já é mal suficiente para eles. Logo, que eu nunca agrave isso. Tanto quanto me
lembro, funciono como 3º Raio, que é o primeiro do Homo Evolutivo, Temporal, do
Cinco Quinas. É uma substituição natural e aí vou para a necessidade de
compreender. Para mim é complicado quando o Homo desistiu de compreender para
viver ao gosto dos sentidos-
V. Vivemos na Alma Quântica do
próprio Mestre. Esperamos d’Ele a Força e ajuda libertadora da ilusão e
dependências de Sodomia e Gomorria que aprisiona a Alma Natural. Os enviados da
Hierarquia que rege a Terra, discípulos mais avançados, repõem a Verdade dentro
do possível. Incluir mais matéria Quântica no corpo denso obriga o dono do
corpo e os elementais a anjos que ficam subordinados à regulação do aparelho
gasto pela idade têm de fazer esforços para se manterem úteis ao desenvolvimento
humano. Os gerontes que tiveram dúvidas sobre a sua filiação Divina e
acompanharam os revolucionários, sem alguma vez se terem debruçado sobre a falta
de Verdade desse Caminho, podem ser um grande embaraço nacional.
Sendo o recalque uma
entidade psicológica de força emocional, a terapia parece ser uma subida da
mente para a Verdade, o racional e intuitivo; se continuarmos a ser emocionais,
não nos libertaremos das energias emocionais recalcadas e fica tudo como está.
A recuperação da mente depende do modo como nos dispomos a aceitar a Verdade e
essa sendo responsabilizante só pode ser dada à medida da capacidade de cada
um; alguém que cumpra as regras da vida espiritual e, ipso facto, afronta
os não capazes que exigem uma homonímia ou homologia comportamental para
defesa da estabilidade da alma.
Filosofia do Dever e o Gitâ
Krishna é um Avatara do 2º Aspecto da Trindade, o
Instrutor Mundial, para a Idade de Kali Yuga, que marca o início desta Idade no
ano de 3102 AC, na passagem do dia 17 para 18 de Fevereiro (Aquário). A morte de Krishna é também um símbolo. O livro chama-se o Cântico do Senhor, e
Senhor é o Eu Superior (Kyrios), e Cristo, palavra do Senhor.
Geeta é o ensino para Kali Yuga um período de revelação (apocalipse)
também é escuridão. É irrealista esperar uma Idade de Ouro na Idade de
Kali Yuga. É um período de Guerra a que o Islão chamou, Ghiâde ou Jihad,
guerra santa. O Geeta é uma guerra santa contra o Mal. Krishna
defende que temos de combater de armas na mão contra o Mal. É preciso aniquilar
os maus e defender os bons. Penso que os religiosos do Islão nunca leram o
Gitâ, caso em que nunca seriam terroristas mas destruidores de terroristas. [2]
A ideia do livro Geeta
é simples, um filho dum rei mítico, foi para a floresta e alcançou a
iluminação. O pai morre e o vazio de poder foi ocupado por outros da família. O
místico está desinteressado e Krishna ensina: a maior espiritualidade é o
Dever.
II: 22: Assim como um homem deixa de lado os vestuários gastos e toma
para si outros novos, assim o morador do corpo, pondo de lado os corpos usados,
entra em outros novos.
II: 27: Certa é a morte para o que é nascido e certo é o nascimento
para o que está morto: portanto, não te deverás lamentar pelo inevitável.
II: 30: O morador do corpo é invulnerável.
II: 38: Tomando por igual o prazer e a dor, a perda e o ganho...prepara-te
para a batalha, assim não incorrerás em pecado.
II:
70: Atinge a Paz aquele para cujo
interior fluem todos os desejos, como os rios fluem para o oceano.
III: 19: Sem apego, executa constantemente a acção
que for teu dever, pois é ao executar a acção sem apego que verdadeiramente o
homo alcança o Supremo.
IV:
7: Quando a justiça decai e a
injustiça se exalta então Eu apareço;
IV: 8: Para a protecção dos bons, para a destruição dos malfeitores e
para o restabelecimento firme da justiça de idade em idade eu tenho nascido.
IV: 40: Porém, o ignorante, sem fé, do eu que duvida vai à destruição;
nem este mundo, nem o que está para além, nem a felicidade existe para o que
duvida.
VIII: 26 Luz e trevas pensa-se serem os eternos
caminhos do mundo; por um vai aquele que não volta, por outro aquele que
retorna.
IX:
29: Na verdade, os que me adoram com
devoção estão em mim e eu neles.
XVI: 16: Transviados por inúmeros pensamentos,
emaranhados na teia dos enganos, dependentes da gratificação dos desejos, caem
num inferno de loucuras.
XVII: 6: Não inteligentes, torturando os elementos agregados que formam o seu corpo e a
mim também que estou situado no corpo internamente, sabe que tais seres são demoníacos
em suas relações.
Quem
revelou a Verdade e o Bem tem o que precisa para derrotar o Mal do Mundo que,
na sua «loucura», não entende. A linguagem é de guerra, a luta é no interior da nossa Mente. O Dever de D. João I é o Dever Fénix, Peniche, Serra d’El Rei. As
reformas sociais, fim de Castas, licenciaturas universitária, agrícola,
distribuição de bens, navegação da costa e fluvial, economia, comercial,
finanças, escolhas por votações, militares, regionalização, foram muito
profundas com D. João I, aceites sem revoltas porque os Nobres fugiram para
Castela. As tentativas de matarem o rei não resultaram. Anotem que o caminho
daquele que não volta não significa morte mas necessidade de começar tudo desde
o início. A sobrevivência, a Eternidade da Vida são uma constante para todos os
que evoluem. Se perderem a Personalidade têm de gerar outra.
Humberto Álvares da Costa
(Médico)
[1]
Norman Cohn. Na Senda do Milénio.
Milenaristas revolucionários e Anarquistas Místicos da Idade Média. Ed. Presença.
Um livro obrigatório.
António Quadros. Poesia
e Filosofia do Mito Sebastianista. O Sebastianismo em Portugal e no Brasil. Guimarães
& C.ª Ed.
[2]
Annie Besant. Bhagavad-Gita. Tipografia Monroe. Sem data. Há uma tradução
recente. Bhagavad Gitâ. Ed. Estampa. 1990. Prefácio, Comentários e Glossário de
autor. A melhor transcrição do Sânscrito, que conheço, em Inglês é de Shri
Purohit Swâmi. The Geeta. The Gospel
of the Lord Shri Krishna. Krishna é o Cristo do Ocidente, um
livro difícil de interpretar.
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