segunda-feira, 24 de março de 2014

MAR TENEBROSO. Mar, o Sítio Perigoso. O Dharma na Navegação do Mar das Descobertas


O POVO E OS REIS DAS DESCOBERTAS DOS POVOS, DA CIÊNCIA, DA FILOSOFIA HUMANISTA CULTA
No trabalho de investigação de Ciência Espiritual, Psicanálise da História, tive de mostrar as insuficiências e vícios da História das crónicas para justificar a História Integral, dos Sete Ciclos Siderais de 308 Anos, de uma Qualidade Divina (Raio de Luz) em Idade de 2156 anos. Em 1944 acabou a Idade de Jesus-Cristo e começou a Idade Transformadora: despertar dos Poderes do Homo e Natureza, 7º Raio. Havia duas vias: abolir os falsos testemunhos religiosos, mostrar a Verdade necessária à Humanidade. A primeira hipótese deu o Ateísmo político laico e as crises de Intemperança; na segunda, compatibilizar a Ciência com a Filosofia Religiosa, faltavam estruturas e substâncias da mente humana para fazer História Holista, a verdadeira Mestra da Vida, que Heródoto procurou na Etnografia dos Povos. A Sabedoria dos Povos era melhor do que aquilo que os historiadores aliciados podiam fazer.
Usarei a História Holista na breve História de Portugal: Cultura Espiritual Portuguesa. Dever de Bem-fazer. Portugal é o País da Sabedoria Divina na I Dinastia apresentada como Filosofia de metacognições baseadas no ensino religioso arcano. Na II Dinastia Joanina é aceite o novo Tempo de Ciência concreta, 1328-1636, iniciada por D. Diniz, que preservou a tradição Templária na nova Ordem de Cristo, e D. Afonso IV, 1325, da 1ª Expedição às Canárias, 1341. A I Dinastia acabou com D. Pedro I e D. Fernando, que levaram à Crise de Intemperança provocada pela rainha Leonor Teles, a quem o povo chamava, a aleivosa no sentido da perfídia, deslealdade, traição, fraude, calúnia, injúrias, etc. A Crise Soberana que o rei D. João I curou em tempo de peste, fome, miséria é exemplar.
Na História dos Reis de Portugal do CL, no livro D. João I, 1385-1433, de Maria Helena da Cruz, coloca na capa o rei humanista, o monge de mãos postas no coração, intermédio entre Nossa Senhora e a posição de mãos cerradas, dos que sabem Ciência Esotérica sem permissão de a transmitir. A Crise Soberana é uma crise das ideologias políticas contrárias aos valores da Ética Ordenada por Leis Divinas. É uma crise da política aleivosa nascida na Guerra-fria entre o Capitalismo e o Comunismo, que não são soluções para a Humanidade.
Os Filhos-de-Deus são regidos por Leis Divinas universalmente ensinadas, só tem de escolher a tradição da sua preferência. O culto do fantasma da Liberdade criou sistemas ideológicos de falsos testemunhos. Como resolveu o rei D. João I a aleivosa crise soberana? É impressionante o que andava sonegado e é essencial para compreender a riqueza das transformações sociais alcançadas pela Filosofia do Dever do Rei considerado o Salvador de Portugal pelos Espirituais e Profetas da época, pelo Dharma de Gitâ, complementados depois pelo Imperador Akbar, 1542-1605, que levou este rei iniciado a aprender a falar Português e Latim na escola Portuguesa. Nem o conhecimento da Demanda do rei D. João I ensinaram, as crenças eram muitas. Forjaram uma estória Portuguesa da Clerezia.
Em Ciência Espiritual as Leis Divinas são do Dever de Certo e Bom não só em si-mesmo, mas como organização social do Dharma. Não existem direitos ia a dizer Deveres mas é melhor adoptar o étimo Sânscrito Dharma, de preferência mantendo o H, no sentido de Lei Sagrada, Cânone, o que determina a Evolução, a natureza interna moduladora (que não é exterior mas interior). É Justiça, Religião, Piedade no sentido de Pietas que inclui a reverência aos pais humanos, Virtude, Sabedoria, Conhecimento. A Batalha que decidiu entre o Bem e o Mal contra os hábitos e costumes Europeus foi Aljubarrota, batalha de Kurukshetra. O Skr Kuru significa a natureza inferior do Homo, do Ego mortal. Estou a gerar a identidade da Cultura Espiritual Portuguesa muito acima dos PALOP’s
Todos falam em Aljubarrota mas esquecem a batalha de Kurukshetra do 3º Conde de Atouguia que depois de estabelecer a eficiente defesa da costa, foi vice-rei da Índia entre 1568-1572. Em 1571 defendeu Goa com 700 Portugueses e 1500 autóctones contra cem mil guerreiros e mil elefantes de guerra. Voltou à metrópole e foi convidado pelo rei D. Sebastião para comandar Alcácer. Não concordou com o projecto e declinou. Mandaram-no outra vez para a Índia, entre 1577-1580. Os políticos hostis a tudo o que é honra, valor, conhecimento mandaram salgar-lhe as terras e assim condenaram terras férteis a serem Salgadas, aumentando a fome e a doença. Como não havia cereais suficientes o rei teve de importar favas, para as pessoas e para o gado.
Quando acabei a 4ª classe tive de ir para a Escola comercial Luís de Ataíde e esperar uns anos para frequentar essa escola nocturna dirigida pelo médico Dr. Bonifácio, que habitava os «Salgados». Ignorava a vida do nosso vice-rei da Índia, Luís de Ataíde que defender o Ultramar com as populações locais. Em dois anos de Guiné, como médico, que maravilhoso foi ter sido defendido pela tropa Africana e o gosto que tive em criar os assistentes de enfermagem militar Africana. Só agora tomei conhecimento da Aljubarrota de Goa, e do valor desse estratego militar, 3º Conde da Atouguia, Luís de Ataíde. Quem nos defendeu? A população local que reconheceu os valores
Os historiadores fazem História de Portugal servil aos interesses estrangeiros, quase sempre. Qual é a Verdade de Portugal? A Verdade acima da Troika (escrita em uso) que os políticos sem fé usam para ofender quem procura soluções para os Erros por outros cometidos. Os historiadores não reconhecem a Crise Soberana da rainha aleivosa. Após a descoberta do Brasil, as crises políticas jamais pararam. Alguma vez olharam para o nosso Povo desde o rei D. Manuel I, D- João III e D. Sebastião nome usado para significar o Sebástico, dos discípulos de Pitágoras um Mestre que, tal como Jesus, alcançou a Perfeição Divina do 7º Reino, da Humanidade (não animal). Se os PALOP tiverem dúvidas eu sou Português e não tenho dúvidas sobre a superioridade da nossa Cultura Espiritual. Perder as colónias foi um Bem. Perder a nossa Cultura Espiritual Divina é a derrota da Verdade e do Bem no Mundo.
Humberto Álvares da Costa (Médico)
CULTURA ESPIRITUAL PORTUGUESA. PORTUGAL MODERNO TEM DE SER O DEFENSOR

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