Por tradição, o Homo concebe-se como: Espírito, Alma e Corpo; Alma e Corpo; ou, apenas corpo, o visível, como dizem os materialistas. A tendência é considerar o visível a primeira manifestação e depois inventar uma história para responder a perguntas sem resposta por falta de dados objectivos, testemunhais, de outros Planos do Cosmos. O sentido da existência do Homo perde-se por completo; é uma história de Pai Natal.
O Mundo Temporal não é apenas o físico visível. De facto, o
temporal tendo começado no físico etérico e astral inferior é hoje um
Quaternário em três Planos Cósmicos: Físico, Astral e Mental, com estruturas de
matéria de cada um desses Planos. As religiões não começam o Homo pelo Homo
físico mas sim pelo astral, o do Éden. O mais importante é o Hades, palavra
Grega que significa: o invisível.
O nome Hades está mais ligado à vida após a morte, aos
aspectos da Qualidade Kármica que foi vivida e, por regra, é um lugar escuro,
intolerável. Todavia, não é um inferno, é apenas a região mais baixa do Éden de
Luz que é chamado «o Jardim das Delícias», o campo Elíseo, onde corre o rio
Lete cujas águas fazem esquecer aos mais bondosos o que sofreram na vida, por
falta de desenvolvimento. O Homo temporal, a personalidade, nasceu no Éden e aí
se diz que havia quatro rios comparáveis aos da Babilónia (de que a
personalidade é símbolo: Eufrates, Tigre, Surappi e Ukni - os Judeus chamaram a
estes últimos Gihon e Pison). O mito está a falar nos quatro rios da
Personalidade: corpo Biológico, Duplo-astral, Prâna e Kama-Manas (ou
emoção-pensamento) do Homo temporal completo.
Ao dizer Astral estamos a falar de um Plano em que a parte
inferior está ligada ao denso e obscuro e a parte superior é luminosa, tem luz
própria e é aprazível. Está aqui um dos erros mais graves e difíceis de emendar
na cultura de morte: o pré-Homo foi Etérico (linga-sharîra), nas três
primeiras raças, antes de ser físico denso (shtûla-sharîra). Só na
terceira Raça o pré-Homo foi dotado do Homo Espiritual, e recebeu o mental que
fez a ligação entre o Espiritual e o Temporal. Foi dividido sexualmente e teve
corpo físico denso. Portanto, o pré-Homo começou por ser uma «sombra», um
fantasma gigantesco e muito poderoso mesmo a nível físico, antes de se ligar ao
Homo Espiritual e ao Homo Divino. A hominização do pré-Homo passa pela
funcionalidade da ligação entre os Três mundos de Homo. A importância da nova
6ª Raça é tornar efectiva a ligação dos «três homens».
Como e quem gerou no Éden a primeira manifestação do Homo
temporal, o duplo-astral? Os nossos Pais (Pitris) Lunares que trouxeram os Sete
Reinos da Cadeia Lunar para a Cadeia Terra, sua filha. O Homo nasce por um acto
de Vontade dos nossos Pais que transferiram a Evolução da Cadeia Lunar para a
Cadeia Terra. Na Cadeia anterior fomos Animais, até ao ponto de adquirir uma
Individualidade por um acto de Amor, de dádiva. Criámos as condições para ser
Humanos na próxima Cadeia.
O Animal é apenas um Mundo de Existência, o Temporal, o Homo
são três Mundos de Consciência ou Três Mundos do Ser. Ver-se como animal é
ignóbil e corruptor! O Homo, porque é Três Homens, trouxe com ele todas as
Espécies (o Homo é o motor da Especiação e não a sua consequência), a desenvolver
em Sete Raças distintas. Há cinco raças já manifestadas, faltam duas Raças (com
7 Sub-Raças e 7 Famílias Raciais) por manifestar.
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