Segundo o ensino da Filosofia Divina, que o Gén. reproduz em parte, o Homem do Gén. 1 é o último da Árvore; corresponde à teoria da recapitulação. No Gén. 2 o Homem é o primeiro da Árvore da Vida e que dá o paradigma da Era a todas as Espécies; corresponde à Neotenia.
O 1º Logos é a Luz do Mundo, o 2º e 3º Logos são as suas
duas Sombras, ou seja, reflexões: raiz da Essência ou Qualidades;
e a raiz da Existência ou Leis. Os teólogos ensinam a fixidez das
espécies criadas no início dos tempos; interpretam mal os livros sagrados.
Darwin contestou a doutrina igrejista: as Espécies não eram eternas e estão
sempre a apresentar transformações. Para denunciar o erro, o materialismo
inventou o Acaso, e negou um Télos, visível na mais ínfima coisa deste mundo:
Em vez de direcção evolutiva e explicar essa direcção, criou uma ideia perigosa
da Evolução.
Darwin tentou corrigir em um segundo livro, The Descent
of Man. Foi tarde demais, quando os Materialistas já se tinham apoderado
desses erros transformados em dogmas científicos, idênticos aos dogmas religiosos.
Era possível retirar do Génesis directrizes que ajudam a compreender a verdadeira
Antropogénese se as religiões antigas e as do Oriente tivessem sido estudadas.
Sem conhecerem a verdadeira Evolução dos Mestres, os livros sagrados fecham-se.
Quando compreenderem tudo em todas as tradições, então Sabem.
A tradição Aristotélica introduziu as quatro Atias, as quatro perguntas científicas que
sempre fazemos. São quatro Passos da Manifestação, do modo como se manifestam
os Seres, não são quatro perguntas ao acaso. Não significam o que pensam!
Aristóteles retirou-a da tradição Esotérica, da Cabala, da Doutrina Secreta. Os
Antigos sabiam e como hoje ignoram, não fazem as perguntas segundo a ordem
algorítmica e descobrem Verdades já velhas. Ignoram o significado cósmico das
quatro Atias, que presumo ser do Gr. Atia, causa. Elas são o modo como se constrói a casa de Deus
que é o Homem (Gén.
28:15, 16), quando Deus se intitula a si-mesmo «o eu Sou» (Êxodo 3:14), uma
concepção de Deus que nada tem a ver com o deus antropomórfico: “Eis que
estou contigo e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta
terra (reencarnação), porque não te deixarei até que hajas feito o que
te tenho dito.”
No Gén.
12:1, completa-se: Lech Lecha
(“vai-te a ti mesmo... para a terra que eu te mostrarei”) que é
entendido assim: vai e encontra-te a ti mesmo para Ser aquilo que és.
Na Cabala é a afirmação Bíblica: 1. Atziluth, nomeei; 2. Beriah,
criei; 3. Yetzirah, formei; e 4. Asiah, gerei
ou fiz, corresponde aos quatro tempos Bíblicos da Evolução, em quatro Planos
distintos. Como se diz em Isaías
43:7:”A todos os que são chamados pelo meu nome, eu os criei para
minha glória, eu os formei, sim eu os fiz.” Também não percebem que além de
existirem Ciclos históricos de 300 anos eles têm uma sequência algorítmica.
Explica-se que a interpretação profética seja sempre tripla,
são três Atias temporais. Quando uma reforma é anunciada usam o tempo das
trinta tesouras como soma ou multiplicação de X, X, X. Em
numeração romana: II (tesoura separada; V tesoura aberta, X tesoura total de
Dez, a perfeita 10x10x10 em 3 Mundos). A Moira da Tesoura (Atropos) corta
o fio para mudar de ciclo.
Os Ciclos das Tesouras relacionam-se com os Milénios importantes na Idade do Espírito Santo: 102 AC, 898, 1898, 2898... F. Pessoa põe o reaparecimento do Encoberto em 2198 (1898+300). Os Ciclos das Tesouras têm princípios e fins rigorosamente determinados e cada Ciclo relacionado com a Árvore da Vida tem Dez Tesouras. Por exemplo, os Yugas têm a base 432 mil, são no total X Tempos (ou Tesouras) em Quatro Yugas.
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