«O Deus bondoso que nos fez a todos com amor, todas as
criaturas grandes ou pequenas, e que espalhou pelo céu estrelas a brilhar para
nosso encanto – esse Deus é como o Pai Natal, um mito de infância em que um
adulto são e equilibrado literalmente não acredita.» (Dennet).
No aspecto psicológico, não tendo uma compreensão do Real e
do Mito, adoptam a ilusão religiosa. Os que fazem Ciência substituíram a
fantasia religiosa pela fantasia do «deus Acaso», para contrariar a hipótese de
um Desígnio Divino, que é a arma de domínio psicológico dos cleros. Se
as igrejas têm ideias ridículas sobre o Homo, a Ciência, por falta de dados
objectivos, tem o darwinismo, a fábula do Pai Natal. Uso as obras de
Daniell C. Denett e de Rosine Chandebois, traduzidas para Português, onde se
aborda esta temática, contrária à Evolução por Acaso. ([i]) O Homo sabe que
religião e ciência são ambas falsas! Uns preferem a fantasia religiosa, outros
a fantasia científica. Adoptam uma ou outra por tendência da mente. Como não
conhecem o maravilhoso, o deslumbrante que é a Verdade, preferem a Grande
Ilusão religiosa ou científica.
«Novas ideias têm de ser semeadas em lugares limpos –
porque essas ideias tocam nos assuntos mais graves. Não se trata de fenómenos
físicos mas as ideias universais que nós estudamos para assimilar as primeiras
temos de compreender as últimas. Elas relacionam-se com a verdadeira posição do
Homem no universo, em relações a anteriores e futuros nascimentos; a sua origem
e o seu destino último; a relação do mortal com o imortal; do temporário com o
eterno; do finito com o infinito; ideias mais abrangentes mais grandiosas, mais
compreensíveis, que reconhecem a soberania universal da Lei Imutável, que não
mudou nem muda e em relação à qual existe apenas um Eterno agora, enquanto para
os mortais, não iniciados, o tempo é passado e futuro em relação com a sua
finita existência neste material de partículas de pó. É isto que nós estudamos
e que muitos já resolveram.» Transcrito de Mahatma Letters a A. P.
Sinnett, o jornalista que escreveu o Mundo Oculto e o Budhismo
Esotérico, que são as primeiras apresentações sistematizadas de Ciência
Religiosa em linguagem moderna. Afastaram-se tanto que o Real parece uma
«ilusão» e ter de reproduzir o ensino dos Mestres é chocante mas tem de ser feito.
([ii])
A mente igrejista continua na darwinista.
Vemos homens inteligentes venerarem o erro, por razões extra-científicas,
iguais aos que se dizem católicos reconhecendo que as doutrinas são erróneas.
Significa que há mais avidez pelos interesses do que pela Verdade e Futuro da
humanidade sem Sabedoria. Ninguém ousou dizer que há um ensino Espiritual
milenar e que esse está certo se tiverem as”chaves” de ver. Hoje, a ideia mais
debatida é a da Teleologia: há uma causa primordial e todos os fenómenos
evolutivos tendem a alcançar um fim definido na origem, através de passos
seriados chamados algoritmos. Embora, o darwinismo seja a chave do
sucesso do ateísmo e do agnosticismo, os cientistas demonstraram que há em tudo
uma causa inteligente. Os darwinistas ignoraram a embriologia comparada, não
lhes convinha à ideologia, porque significava que o sentido da evolução, o
passado, não se perde com o aparecimento de novas formas mais evoluídas, o
futuro, e tudo aponta para uma Inteligência perfeita que vai alcançar um
Desígnio último.
É falso que «o darwinismo é como a religião que é
incoerente com os factos mas é a melhor explicação por razões estranhas aos
factos». O Falso significa dor, sofrimento! A confusão espiritual
nasce nos “poços de emoções e sensualidade”.
A sensualidade não é Intuição e, no melhor, quando algo de bom acontece, ideias
velhas, sem as documentar em Sofia, Ciência. Temos de deixar as emoções sensuais
para os incapazes de as ultrapassar, mas a classe educada tem responsabilidades
e essa tem de Saber tudo por Ciência.
«Em política um método de desinformação é substituir
palavras por outras palavras que acarretam consigo uma ideia que se quer impor.»
A maioria da humanidade defende com ardor as palavras envenenadas por ideias
incoerentes, aceites por todos, uma vez”sabotada” a capacidade inata de
Verdade. Embora, Darwin tivesse dito que «Não daria absolutamente nada pela
teoria da selecção natural se ela exigisse aditivos miraculosos em qualquer
fase...» a teoria de Evolução anti-religiosa é tão milagreira como
Criacionismo das igrejas ocidentais. Dennett, o cientista que estou a citar
(Ib.), defende uma impossibilidade: «A ideia de Darwin pode ser usada para
desmantelar e depois reconstruir uma estrutura tradicional do pensamento
ocidental, a que dou o nome de Pirâmide Cósmica.» Na realidade, o Homo
ficou tão amputado dos seus Poderes naturais que não tem possibilidade de
reconstruir a Pirâmide Cósmica de Sabedoria porque não tem acesso
directo aos Planos Cósmicos em que as causas acontecem. Darwin projectou falsas
imagens: o Acaso como substituto de Deus e responsabilizam Darwin a título
póstumo: «Foi graças a Darwin que o ateísmo pôde ser uma solução plenamente
satisfatória para o intelecto», declara sem rodeios, Dawkins, chefe do
integrismo e ateísmo darwinista, no Relojoeiro Cego, como se fosse uma
proeza.
As doutrinas falsas são populares e muitos evolucionistas
auferem grandes lucros. O erro é apetecido, com o aval de Ciência sossega o
ateu, que precisa da ilusão de que não vai encontrar qualquer Juiz. Não ficamos
com a noção de que tudo no Universo está em incessante transformação, a
evoluir, dos átomos às estrelas, e que a matéria de um planeta de hoje, não é
igual a toda a matéria do mesmo planeta passadas umas Eras.
Há uma Evolução da Matéria no planeta e não houve apenas um
Big Bang original, há muitos Ciclos desfasados! A Evolução é de tudo e não
apenas das Espécies e assim como as Espécies evoluem em «pontos críticos»
de mudança de estado, assim tudo evolui.
Os cientistas começam a pôr em dúvida o darwinismo, mas sem
os fundamentos da Filosofia Divina, vêem que aquilo não é assim como dizem, mas
ignoram como é. Rosine Chandebois reage e denuncia os erros do darwinismo pós
Darwin -, apesar da sanha de perseguição que cai sobre um cientista que ouse
libertar-se da materialista religião científica. Afirma o seguinte: «a
perseguição do irracional desembocou no inconcebível. Aquilo que descobrimos no
mundo vivo é de um tal engenho, de uma tal precisão, de uma tal complexidade,
de um tal gigantismo e revela, sobretudo, uma tal previsão, que a razão
desfalece...» «Tendo saído de um certo obscurantismo religioso, que decorria
mais sem dúvida da ignorância do que do fanatismo, acabámos por cair num
obscurantismo ateu, que alguns não hesitam em denunciar como um terrorismo
intelectual, a última arma dos totalitarismos para fazer aceitar o
inaceitável.» Rosine Chandebois colocou, de um modo muito inteligente,
questões científicas com impacto religioso.
Rosine põe o dedo no centro do problema ao dizer: «Os
progressos técnicos dão, com efeito, meios sempre acrescidos para alargar o
campo das investigações para o infinitamente grande e infinitamente pequeno.
Mas, em compensação, a descoberta da realidade invisível, permite especificar
cada vez melhor as leis do universo. A ciência aplicada recolhe os benefícios,
alargando cada vez mais o campo de exploração. Como as teorias não lhe servem
para nada, os erros que elas veiculam não têm grandes consequências.» Sendo
a investigação uma atitude da mente, o facto de esta estar pejada de crenças e
erros, dificulta a investigação, que dê ao Homem outros fundamentos
Científicos.
«A controvérsia acerca dos mecanismo e princípios da
especiação ainda persiste, de modo que, em certo sentido, nem Darwin nem
qualquer subsequente, explicou a origem das espécies.» Dennett. Muitas das
teorias científicas não respondem às perguntas formuladas. Um algoritmo é uma
receita infalível para fazer coisas, por ele se descobrem realidade cósmicas se
aceitarmos os ensinamentos dos Mestres. O meu desígnio é ir às causas, às quatro
Atias. Se não as podemos ver podemos intuir se tivermos a mente desperta.
Um jornalista cego comenta em Portugal desafios de futebol e consideram-no
lúcido porque ”vê” o invisível do jogo e é menos perturbado pelas falsas
imagens! Percebemos porque as palavras, mistério e mito são da raiz Gr. Muo: fechar os olhos, ouvidos e lábios.
Marx exultou sobre o darwinismo, que lhe permitiu
acrescentar outros erros sociais e políticos: «Não se trata apenas de um
golpe moral assestado pela primeira vez na «teleologia» das ciências naturais;
o significado racional destas é também empiricamente justificado.»
Dou como exemplo a Eva Mitocondrial (Cann e col., 1987): todas as mitocôndrias
se transmitem exclusivamente por via materna, todas as mitocôndrias existentes
podem ser descendentes directas da mãe de todas elas. Há 300 mil anos, dizem,
pressupondo que toda a humanidade tem a mesma descendência e não que as Raças
tenham descendências autónomas. A última Sub-Raça da 5ª Raça, a última Eva
Ariana tem 300 mil anos no Plano Físico. A 5ª Raça como os Mestres ensinaram,
um milhão e seiscentos mil anos (ou pouco menos) é a duração estimada para a
Era Quaternária que levou à formação do Homo Ariano, no Astral.
[i] Daniell C. Denett. A Ideia Perigosa de Darwin.
Evolução e sentido da Vida. Ed. CL
Rosine
Chandebois. Para Acabar com o Darwinismo. Uma Nova Lógica da Vida. CL
[ii] Cartas dos Mahatmas Para A. P. Sinnett. 2 Vol. Ed. Teosófica. Brasil.
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