PROTECÇÃO PELA HIERARQUIA DIVINA NA
TERRA
Efeitos da Presença na
Terra dos nossos Pais Divinos
Analisando
o comportamento dos Mestres de Sabedoria, os nossos Pais Divinos que exercem a Pedagogia
do Bem facilitando esse Caminho a quem o queira percorrer, vemos que
era necessário para o Homo criança que precisa de ganhar experiência sobre o
modo como deve percorrer o Caminho de Libertação, ter protectores que
suspendessem os piores efeitos do incumprimento das Ordenações Divinas que são
Leis mecânicas, até haver experiência. Os Mestres de Sabedoria são o garante de
podermos alcançar o Objectivo Último da Libertação, apesar dos muitos erros que
vamos cometer para ganhar experiência, se formos bem-intencionados e nos
comportarmos como filhos-de-Deus. É neste sentido que os governos dos Povos
recebem da Hierarquia interna o poder Espiritual de governar, deviam exercer um
efeito moderador e não de justiceiros. Somos asnos de ouro mas não necessitamos de violências. A
educação dos professores da Instrução primária eram dedicados mas influenciados
pelos castigos físicos antes de verem se a ajuda não seria mais eficaz por Amor
e Tolerância. Para vos convencer que temos Deveres e nunca Direito é
assim: o Estado mediador Divino tem DEVERES de satisfazer necessidades. A
sociedade tem Deveres ou Pietas (Latim) de escolher os mais
sábios no exercício do Poder e não os de gravata encarnada ou azul, da cassete,
que dizem umas bocas foleiras, totalmente falsas.
De
parábolas e Provérbios até Ciclo do 7º Raio, 1636-1944, da Idade de Jesus. A
Privação de Deus
Os
médicos do meu tempo tiveram de enfrentar problemas insolúveis próprios das
sociedades atrasadas: miséria, analfabetismo e iliteracia, falta de higiene e valores
consuetudinários ou costumários fundados em parábolas ou provérbios. Não havia
conversa que não metesse um ou dois provérbios que era o fundamento
da opinião. Tudo o que era importante fora decidido pela Religião. Era
proibido ser Vegetariano e, no pior tempo da Idade de Jesus, quem ousasse sair
dos «costumes» era morto para não servir de «mau exemplo» aos outros. A
sociedade da violência impunha regras, a da alimentação era grave.
Tinha sido
bem-educado por escolha imposta aos pais à nascença, era acusado pelo meu republicano
pai, de estar a ser dominado pela Educação Espiritual. Vinha de uma cultura de
monge, gastar o mínimo nas nossas necessidades, significava que comíamos
do que a terra dava, que as proteínas animais eram caras. As galinhas
tinham de pôr ovos e o leiteiro levava a quantidade de leite exacta, para o
dia. Comer
do que a terra dava era uma boa alimentação, as pessoas morriam muito
velhas, porque só no Natal e Páscoa havia o carnivorismo religioso. Não se
chamava Vegetariana, uma boa ideia para não sofrer sanções sociais de
«herético». Se a dádiva é não infligir dor e morte aos animais comida sem carne
nem peixe, chega. Pelo tipo de morte dos peixes, uma dieta de peixe pode fazer
a transição.
Que difícil é viver
no Mundo e não ser do Mundo. O meu pai era inteligente começou a ver que os
meus métodos eram mais eficazes e deu ordem para não interferirem nas minhas
decisões, e verem fazer porque devia
estar certo. Foi mais ou menos assim. Aprendi que a Humanidade não tem
mentes estruturadas para poder ser humana mas a gente maravilhosa encontrava
soluções de bálsamo!
Na História
Integral Portuguesa vemos, com dados objectivos, a mudança dos Sentimentos Ciclo
do 6º Raio, 1020-1328, para o Rigor
científico 5º Raio, 1328-1636, para unir
os povos dispersos pelos dilúvios através dos caminhos marítimos com mapas e
novas técnicas de navegação de longo curso, tudo certinho. Na História há uma
continuidade, os Ciclos sucedem-se uns aos outros, na descontinuidade. Quando
se passou para o Ciclo do Rigor, 5º Raio, sucederam-se crises Kármicas da
adaptação ao rigor: Peste negra, 1348, gripe, 1427. Varíola, 1486.Também livros
que mudaram a atitude, Maquiavel, 1469-1527. Thomas More, 1478-1535, com a sua
Utopia é a antítese do precedente.
Restabelecer a Presença Divina em
cada Ser Humano.
A Humanidade vai
aprender pela dura experiência que o carnivorismo, por falta de Amor pelos
Animais, não é uma boa ideia e há muitos mais argumentos para comer do que a
terra dá, do que em dietas fundadas em pressupostos falsos. Há teses
erróneas que estão a degradar o Homo e o Vegetarianismo fundado em bons
sentimentos é insuficiente para aconselhar uma total remodelação da Dieta que deve
manter o gosto racial. Começa a haver infra-estruturas para ter no supermercado
pré-cozinhados, bases de pisas, que facilitam a culinária vegetariana,
salsichas vegetarianas, esparregados, pastéis vegetarianos de bom gosto, sopas
vegetarianas. Sem tempo para uma cozinha elaborada, os objectivos espirituais e
dietéticos são degradados por ideologias carnivoristas. Os homens têm de fazer
refeições; há problemas da tradição a serem revistos. Tenho orgulho em
pertencer à geração fraterna para os animais e que está a criar as condições
para ser bom vegetariano, com variedade de alimentos.
Temos de aprender a
apoiar os ensinamentos de Ciência Espiritual dos Mestres por evidências de tipo
experimental. Rever como justificar a Verdade das Teses dos Mestres, não só
para evitar o recurso à opinião sem valor, mas também compreender que só
através de experiências cruciais podemos ganhar a experiência dos Ensinamentos
dos Mestres. Eles são antagónicos da Ciência materialista; exactamente
por isso, devem abrir novos campos de investigação que alterarão os
comportamentos humanos. Usam argumentos Sentimentais de perfil filosófico e
religioso mas a justificação tem de ser por «evidências
científicas» ou das Três Sabedorias como um Todo. Não
devemos inventar uma teoria científica sem a integrar na Filosofia e Religiões,
com evidências filosóficas e religiosas dadas pelos próprios Mestres através
dos tempos. É para isso que os Mestres servem. As analogias pelo estudo
comparativo entre as aparentemente diferentes religiões dão boas referências
para aprofundar a Ciência Espiritual.
O período em que se fundou Portugal na Renascença Clássica, 1097-1174, do 6º Raio 1020-1328, deu um Tempo de Honra e
sentido de Dever da Obra Divina admirável, todos cumpriam as suas obrigações e
a palavra de honra tinha valor absoluto, hoje vale zero, um elemento da crise. São
os Mestres que nos mostram a Bondade das Leis Divinas e se quisermos ajudar a
Humanidade a diferença é como passar da Austeridade da Troika, para os Quatro Fardos do Poder Divino do camelo do Poder do
rei D. João I, Mestre de Avis: 1. Temor
de mal reger. 2 Justiça com Amor e Temperança: 3. Satisfazer os corações; 4.
Grandes Obras com pequena fazenda. Desculpem estar a repetir que a Crise é
Moral, Ética, de esbanjadores com falsos objectivos da vida que estão a matar o
Homo Espiritual. Enquanto se imolarem na alma imunda, eu continuarei a dizer
que o Erro é de falta de Sabedoria e o rei D. João I devia ser respeitado pela
Sabedoria, pois ensinou de modo cósmico, justo, rigoroso.
Se não tivesse havido o Materialismo científico teria sido
impossível desfazer as trevas do Passado. Como disse Eckhart sem a
privação de Deus, eliminando tudo o que é crença para aprender o que é
Deus de Verdade que habita os nossos corações, ainda hoje estaríamos na
Ignorância de uma Medicina paternalista de preciosismos de diagnósticos sem soluções.
Eu saúdo o materialismo médico. Recebemos um grande Bem e é fácil repor a
presença Divina nos corações bondosos. Esse Mestre no coração vai ensinar a ver
a Verdade de modo carinhoso. Como está na luxúria, sexismo, violências, já não
fica. O Materialismo dos sem Deus, ateus e laicos de direitos ciclópicos se
extingue. Muitos foram levados para extremismos por falta de Liberdade e
degradação do ensino religioso. Que traz de novo este estudo? A violência da
Instrução primária antiga era uma crueldade; diferença entre Deveres e Pietas, ser fiel aos superiores hierárquicos e cumprir deveres
sociais; Parábolas e Provérbios e não Ciência e Filosofia das Leis Divinas;
inofensividade da dieta; incompatibilidades alimentares; a preparação dos
Portugueses para a missão das descobertas marítimas no Ciclo do Rigor
científico, 1328-1636; a nova cozinha vegetariana e a ajuda dos
pré-cozinhados e equivalentes vegetarianos; a repetição da cura para as Crises
Soberanas, os quatro fardos do Camelo que suporta a Sede dos sentidos e sobrevive
no deserto (de coisas).
No aspecto prático; muitos estamos viciados nas conservas de
fruta mais saudáveis que a manteiga. Hoje uma sobrecarga de glucose é
perniciosa. Podemos usar a frutose como conservador, penso que é melhor
conservante do que a glucose e a quantidade necessário é inferior, metade (?).
Tem a vantagem de ter uma absorção lenta. É bom que os industriais pensem nas necessidades
do Vegetarianismo: frutose, cogumelos industriais, doces com frutose na dose
mínima de preservação eficaz. Incluir o ensino dos cogumelos comestíveis ou
certificação do comestível e não venenoso. Que tipo de análises é preciso fazer
para certificar cogumelos, a substituir pelos seguros de cultura industrial.
Libertar o campo de cogumelos venenosos; popularizar os comestíveis comprovados.
Têm de multiplicar as proteínas de leguminosas, vegetais. Precisamos de
Portugueses melhor instruídos nos aspectos profissionais de arte e ofícios, retorno
aos Mesteirais do rei D. João I.
Humberto Álvares da Costa
(Médico)
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