sexta-feira, 10 de novembro de 2017

VEGETARIANISMO


PROTECÇÃO PELA HIERARQUIA DIVINA NA TERRA


Efeitos da Presença na Terra dos nossos Pais Divinos

Analisando o comportamento dos Mestres de Sabedoria, os nossos Pais Divinos que exercem a Pedagogia do Bem facilitando esse Caminho a quem o queira percorrer, vemos que era necessário para o Homo criança que precisa de ganhar experiência sobre o modo como deve percorrer o Caminho de Libertação, ter protectores que suspendessem os piores efeitos do incumprimento das Ordenações Divinas que são Leis mecânicas, até haver experiência. Os Mestres de Sabedoria são o garante de podermos alcançar o Objectivo Último da Libertação, apesar dos muitos erros que vamos cometer para ganhar experiência, se formos bem-intencionados e nos comportarmos como filhos-de-Deus. É neste sentido que os governos dos Povos recebem da Hierarquia interna o poder Espiritual de governar, deviam exercer um efeito moderador e não de justiceiros. Somos asnos de ouro mas não necessitamos de violências. A educação dos professores da Instrução primária eram dedicados mas influenciados pelos castigos físicos antes de verem se a ajuda não seria mais eficaz por Amor e Tolerância. Para vos convencer que temos Deveres e nunca Direito é assim: o Estado mediador Divino tem DEVERES de satisfazer necessidades. A sociedade tem Deveres ou Pietas (Latim) de escolher os mais sábios no exercício do Poder e não os de gravata encarnada ou azul, da cassete, que dizem umas bocas foleiras, totalmente falsas.
De parábolas e Provérbios até Ciclo do 7º Raio, 1636-1944, da Idade de Jesus. A Privação de Deus
Os médicos do meu tempo tiveram de enfrentar problemas insolúveis próprios das sociedades atrasadas: miséria, analfabetismo e iliteracia, falta de higiene e valores consuetudinários ou costumários fundados em parábolas ou provérbios. Não havia conversa que não metesse um ou dois provérbios que era o fundamento da opinião. Tudo o que era importante fora decidido pela Religião. Era proibido ser Vegetariano e, no pior tempo da Idade de Jesus, quem ousasse sair dos «costumes» era morto para não servir de «mau exemplo» aos outros. A sociedade da violência impunha regras, a da alimentação era grave.
Tinha sido bem-educado por escolha imposta aos pais à nascença, era acusado pelo meu republicano pai, de estar a ser dominado pela Educação Espiritual. Vinha de uma cultura de monge, gastar o mínimo nas nossas necessidades, significava que comíamos do que a terra dava, que as proteínas animais eram caras. As galinhas tinham de pôr ovos e o leiteiro levava a quantidade de leite exacta, para o dia. Comer do que a terra dava era uma boa alimentação, as pessoas morriam muito velhas, porque só no Natal e Páscoa havia o carnivorismo religioso. Não se chamava Vegetariana, uma boa ideia para não sofrer sanções sociais de «herético». Se a dádiva é não infligir dor e morte aos animais comida sem carne nem peixe, chega. Pelo tipo de morte dos peixes, uma dieta de peixe pode fazer a transição.
Que difícil é viver no Mundo e não ser do Mundo. O meu pai era inteligente começou a ver que os meus métodos eram mais eficazes e deu ordem para não interferirem nas minhas decisões, e verem fazer porque devia estar certo. Foi mais ou menos assim. Aprendi que a Humanidade não tem mentes estruturadas para poder ser humana mas a gente maravilhosa encontrava soluções de bálsamo!
Na História Integral Portuguesa vemos, com dados objectivos, a mudança dos Sentimentos Ciclo do 6º Raio, 1020-1328, para o Rigor científico 5º Raio, 1328-1636, para unir os povos dispersos pelos dilúvios através dos caminhos marítimos com mapas e novas técnicas de navegação de longo curso, tudo certinho. Na História há uma continuidade, os Ciclos sucedem-se uns aos outros, na descontinuidade. Quando se passou para o Ciclo do Rigor, 5º Raio, sucederam-se crises Kármicas da adaptação ao rigor: Peste negra, 1348, gripe, 1427. Varíola, 1486.Também livros que mudaram a atitude, Maquiavel, 1469-1527. Thomas More, 1478-1535, com a sua Utopia é a antítese do precedente.
Restabelecer a Presença Divina em cada Ser Humano.
A Humanidade vai aprender pela dura experiência que o carnivorismo, por falta de Amor pelos Animais, não é uma boa ideia e há muitos mais argumentos para comer do que a terra dá, do que em dietas fundadas em pressupostos falsos. Há teses erróneas que estão a degradar o Homo e o Vegetarianismo fundado em bons sentimentos é insuficiente para aconselhar uma total remodelação da Dieta que deve manter o gosto racial. Começa a haver infra-estruturas para ter no supermercado pré-cozinhados, bases de pisas, que facilitam a culinária vegetariana, salsichas vegetarianas, esparregados, pastéis vegetarianos de bom gosto, sopas vegetarianas. Sem tempo para uma cozinha elaborada, os objectivos espirituais e dietéticos são degradados por ideologias carnivoristas. Os homens têm de fazer refeições; há problemas da tradição a serem revistos. Tenho orgulho em pertencer à geração fraterna para os animais e que está a criar as condições para ser bom vegetariano, com variedade de alimentos.
Temos de aprender a apoiar os ensinamentos de Ciência Espiritual dos Mestres por evidências de tipo experimental. Rever como justificar a Verdade das Teses dos Mestres, não só para evitar o recurso à opinião sem valor, mas também compreender que só através de experiências cruciais podemos ganhar a experiência dos Ensinamentos dos Mestres. Eles são antagónicos da Ciência materialista; exactamente por isso, devem abrir novos campos de investigação que alterarão os comportamentos humanos. Usam argumentos Sentimentais de perfil filosófico e religioso mas a justificação tem de ser por «evidências científicas» ou das Três Sabedorias como um Todo. Não devemos inventar uma teoria científica sem a integrar na Filosofia e Religiões, com evidências filosóficas e religiosas dadas pelos próprios Mestres através dos tempos. É para isso que os Mestres servem. As analogias pelo estudo comparativo entre as aparentemente diferentes religiões dão boas referências para aprofundar a Ciência Espiritual.
O período em que se fundou Portugal na Renascença Clássica, 1097-1174, do 6º Raio 1020-1328, deu um Tempo de Honra e sentido de Dever da Obra Divina admirável, todos cumpriam as suas obrigações e a palavra de honra tinha valor absoluto, hoje vale zero, um elemento da crise. São os Mestres que nos mostram a Bondade das Leis Divinas e se quisermos ajudar a Humanidade a diferença é como passar da Austeridade da Troika, para os Quatro Fardos do Poder Divino do camelo do Poder do rei D. João I, Mestre de Avis: 1. Temor de mal reger. 2 Justiça com Amor e Temperança: 3. Satisfazer os corações; 4. Grandes Obras com pequena fazenda. Desculpem estar a repetir que a Crise é Moral, Ética, de esbanjadores com falsos objectivos da vida que estão a matar o Homo Espiritual. Enquanto se imolarem na alma imunda, eu continuarei a dizer que o Erro é de falta de Sabedoria e o rei D. João I devia ser respeitado pela Sabedoria, pois ensinou de modo cósmico, justo, rigoroso.
Se não tivesse havido o Materialismo científico teria sido impossível desfazer as trevas do Passado. Como disse Eckhart sem a privação de Deus, eliminando tudo o que é crença para aprender o que é Deus de Verdade que habita os nossos corações, ainda hoje estaríamos na Ignorância de uma Medicina paternalista de preciosismos de diagnósticos sem soluções. Eu saúdo o materialismo médico. Recebemos um grande Bem e é fácil repor a presença Divina nos corações bondosos. Esse Mestre no coração vai ensinar a ver a Verdade de modo carinhoso. Como está na luxúria, sexismo, violências, já não fica. O Materialismo dos sem Deus, ateus e laicos de direitos ciclópicos se extingue. Muitos foram levados para extremismos por falta de Liberdade e degradação do ensino religioso. Que traz de novo este estudo? A violência da Instrução primária antiga era uma crueldade; diferença entre Deveres e Pietas, ser fiel aos superiores hierárquicos e cumprir deveres sociais; Parábolas e Provérbios e não Ciência e Filosofia das Leis Divinas; inofensividade da dieta; incompatibilidades alimentares; a preparação dos Portugueses para a missão das descobertas marítimas no Ciclo do Rigor científico, 1328-1636; a nova cozinha vegetariana e a ajuda dos pré-cozinhados e equivalentes vegetarianos; a repetição da cura para as Crises Soberanas, os quatro fardos do Camelo que suporta a Sede dos sentidos e sobrevive no deserto (de coisas).
No aspecto prático; muitos estamos viciados nas conservas de fruta mais saudáveis que a manteiga. Hoje uma sobrecarga de glucose é perniciosa. Podemos usar a frutose como conservador, penso que é melhor conservante do que a glucose e a quantidade necessário é inferior, metade (?). Tem a vantagem de ter uma absorção lenta. É bom que os industriais pensem nas necessidades do Vegetarianismo: frutose, cogumelos industriais, doces com frutose na dose mínima de preservação eficaz. Incluir o ensino dos cogumelos comestíveis ou certificação do comestível e não venenoso. Que tipo de análises é preciso fazer para certificar cogumelos, a substituir pelos seguros de cultura industrial. Libertar o campo de cogumelos venenosos; popularizar os comestíveis comprovados. Têm de multiplicar as proteínas de leguminosas, vegetais. Precisamos de Portugueses melhor instruídos nos aspectos profissionais de arte e ofícios, retorno aos Mesteirais do rei D. João I.


Humberto Álvares da Costa (Médico)

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