2ªLEI DAS ANALOGIAS

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA, FILOSÓFICA, RELIGIOSA

A Vontade Divina do Ser que em nós habita, a que chamamos Deus, se realiza em nós pela frase Assim como é em cima, é em baixo. No Segundo dos Dez Mandamentos se recomenda que não faça imagens do que está nos céus sem ter a certeza que está certo. Se não tivermos certezas transmitimos ideias erradas Materialistas e o que está em cima não se reflecte em baixo. Os erros materialistas são grosseiros e ilusórios, se excederem o Plano Físico tornam a verdade, mentira, porque não cumprem o 2º Mandamento.

Venha a nós o vosso Reino é uma experiência do Reino em cima, não é uma imagem ficcionada. Em Latim dizia-se: Quod superior, quod inferior. Aquilo que for superior deve ser o inferior, introduz a necessidade de espelhar a coisa Divina. Por isso, muitos Cristãos Espirituais, de Sabedoria científica e filosófica foram queimados nas fogueiras do Santo Ofício. Para os Ateístas predadores dos ricos não há Deus, não espelham o Certo e Bem. As imposições partidárias que apregoam são mais falsas que as dos religiosos do Medo, que torturavam inocentes. A Cultura moderna estabeleceu que o que nós desejamos em baixo é aquilo votado por nós como obrigatório, o que nós desejamos é incompatível com as Leis Divinas e o desastre é cataclísmico, inexorável, fatal.

Há uma melhor compreensão das relações entre Economia, Finanças, Protecção aos mais fracos, aqueles que só vêem o lado material e apagam as referências Espirituais. Uma vez disse a médicos Americanos:  se fosse na minha terra o que aconteceu a um doente deles não teria acontecido porque nós aplicávamos as Leis do Coração acima dos regulamentos. Portugal herdou o Mal do mundo e com a politização forçada o mundo ficou moralmente imundo, há perda da Presença Divina em cada Homo, tem valores sociais mas sem Amor Divino, recusado. Predomina o maligno. Aqui os médicos hospitalares faziam milagres: a tradição Espiritual do Médico era o maior valor. É imaturo um País de fracos recursos comportar-se como se fosse rico, sendo um pelintra gerador de dívidas fabulosas. Teve um mérito, a noção de que os mais fracos têm de ser socialmente protegidos, mas não como eles pensam, nas áreas onde as ideologias tontas substituíram os dogmas.

São diferentes os determinismos do coração da incómoda “burocracite” Portuguesa. Com regras rígidas até o coração pára e nós perdemos a Esperança. Somos Portugueses, não somos bem iguais aos outros, embora culturalmente pouco despertos. É pela Lei do Espelho que podemos fazer Ciência Espiritual, de cima para baixo, e não de baixo para cima como se faz na Ciência Materialista, invertendo o Desígnio Espiritual. A verdadeira investigação Espiritual exige uma total confiança no ensino dos Mestres não como doutrina mas Ciência Espiritual para complementar os dados da Ciência Materialista e reunir evidências. Chama-se a este método Zetético que significa vontade de confirmar uma realidade superior, no inferior, o Amor Divino que impregna a Evolução, como Darwin disse.

A Lei das Analogias está relacionada com as Três Graças e com o nome Lei da Graça introduzido por S. Paulo para designar as Leis do Mundo Espiritual, do Filho-do-Homo. Chama-se Eufrosina, a Alegre; Aglai, a Esplendorosa; Talia, a Florida. Para entrar no Mundo Espiritual do V Império, no Olimpo dos Deuses onde reina a Felicidade, tem de praticar constantemente as Qualidades, das Três Graças de Júpiter, do Politeísmo, uma religião naturalista, que ensina o sobrenatural como Força da Natureza. Ninguém pode infringir as Leis Divinas a «seu gosto» como a propaganda política apoderada da mente humana, segundo as técnicas do marketing. A luta política tem por objectivos fazer compreender à Humanidade que vive num Mundo de Leis Ordenadas fixas e não pode viver como se elas não existissem. Só um demagogo do poder político pode inventar tais aleivosias.

É óbvio e inteligente compreender que a Humanidade foi posta à beira do Abismo e tem de decidir ser dos Sábios Filhos-de-Deus ou de filhos dos Animais, por recusa da inversão do sentido evolutivo pela Libertação da Queda na Matéria» que é a Árvore de Eva» para a «Ascensão para Deus. Tudo o que gerar dependências da Matéria, sem possibilidade de Libertação, é contrário à Vontade Divina. As regras para controlar o excesso de materialidade feminina foram ríspidas e perderam todo o significado com o avanço da Ciência. A maioria ridiculariza as Leis de Deus por já ter pouca Presença Divina. Se puder voltar a ser Filho-de-Deus terá a maior felicidade em regular a Vida pelas Leis Divinas e expandir essa Alegria.  Afinal, aprender a ser Divino é aprender a ser feliz e não infeliz envolvido nas dependências do Zé Povinho, de quem pratica o Sexismo e sexualidade incontrolada.

Quem mais Ordena são as Leis Divinas, que o Povo tem de aprender a praticar e a nunca substituir o ensino dos Pais Divinos por «desejos e caprichos perversos». A Humanidade tem de estudar as principais religiões e a compatibilizar uma com as outras para estabelecer uma Harmonia universal. Muitas vezes temos de esclarecer as crenças religiosas, políticas, científicas para nunca incompatibilizar a Ciência Divina ou humana com a Filosofia e Religião ensinadas pelos Pais Divinos. Insisto que a aprendizagem das técnicas de investigação científica materialista devem ser o primeiro passo para integrar a investigação espiritual e material.

Humberto Álvares da Costa (Médico)

CULTURA ESPIRITUAL PORTUGUESA