sábado, 24 de agosto de 2013

FACTORES ESPIRITUAIS E CRISES. INTRODUÇÃO

Portugal, Porto do Graal é um símbolo enriquecido ao longo da Idade de Jesus 212 AC-1944, através dos Sete Ciclos Siderais das Sete Qualidades Divinas ou Raios de Luz, que teve uma sequência própria da sua Manifestação. O Ciclo, 1020-1328, do 6º Raio foi o de melhor qualidade de vida espiritual na História do Porto do Graal: Dever de Bem-Fazer, Ordenado. Portugal foi a realização de uma elite de grande Sabedoria que fundou um País e uma Nação. Hoje dominam os tecnocratas sem Sabedoria Espiritual, Divina. Fiz de historiador e enunciei as bases da História Holista aplicando os princípios gerais da investigação científica e estudei a Qualidade Divina dos Sete Ciclos Siderais de 308 anos das Idades Siderais de 2156 anos, pelas minhas contas. A maioria se agarra ao seu Eu e à Vida única sem ver que evoluímos em milhões de vidas; somos muito diferentes uns dos outros em capacidades desenvolvidas. Disse Buddha, o mais alto deus humano: irmãos, não iguais.
Os Portugueses sob o lema de Fazer por Bem uniram os povos ignorados do Mundo. Fizeram os mapas e os barcos apropriados a viagens de longo curso. Tiveram de domar o Mar das Tormentas, Atlântico, Atlântida de Magias malignas que culminaram no fim do Continente Atlante de que a Crista dorsal do Atlântico é o memorial fúnebre. O último Dilúvio da Ilha Poseidónis, 9564 AC, causou uma interrupção da vida por um ano de escuridão das poeiras e fumos que quebraram a cadeia alimentar. Poseidónis é um nome simbólico para não falar em forças destrutivas ainda hoje demasiado activas. As pilhas de cascas de mariscos do vale do Tejo e do Sado mostram o pouco que havia para comer após o colapso telúrico da Crista dorsal do Atlântico Norte até à Islândia.
O rei João I, nascido em 1356, reinou entre 1385-1433 no Ciclo do 5º Raio, Ciência Concreta, 1328-1636. Governou por Sentimentos de Dever. O Homo materialista é o náufrago mal cheiroso das Barcas ou Corpos quânticos, que o auto da Barca (arca) do Inferno, aliás três Autos de Gil Vicente, adicione ao Inferno o Purgatório e o do Céu que desenvolveu o transporte da alma para nos libertar das trevas dos Planos inferiores. As Descobertas marítimas iniciadas na Renascença I do 5º Raio, 1405-1482, fizeram a passagem da sociedade teológica para a sociedade Científica. Por honra, não deram a notícia da descoberta do Brasil, 1500, antes de chegarem à Índia, para mostrar que as Descobertas tinham um objectivo Espiritual. Quando em 1498 chegam à Índia encontram a Sabedoria de Brâhmanas e Buddhistas e as castas religiosas. Não havia Reino visível de Præstes João, mas as classes sociais eram Quatro Castas, que os Portugueses do rei D. João I tinham alterado.
Portugal Joanino do Dever Divino se regia pela Sabedoria Oriental. Ao reunir todos os Povos do Mundo foi reconhecido pela Sabedoria Divina do Imperador Islâmico Akbar que deu um contributo para acabar a guerra entre Religiões. Não há recolhas históricas mais esclarecedoras. A História das Descobertas Marítimas foi de tal modo maravilhosa que os interesses económicos e religiosos viciaram. Os Seres de Luz, Devas, o outro lado da Evolução, fogem da crueldade do Mundo. Cristo com ritos mágicos os obrigou a ficarem ligados pelo Baptismo ao Homo, até à morte. Não ser baptizado, o mais cedo possível, é ficar sem defesa, no mundo Maligno! Não é opinião pessoal, estudei cuidadosamente a Ciência dos Sacramentos, que não direi em público.
Portugal teve de incorporar na sua Alma aborígenes primitivos. Os Portugueses contactaram povos esquecidos muito atrasados. Na Renascença sensual do 5º Raio, 1482, e 7º Raio, Renascença Romântica de 1790, vieram as revoluções de 1789, do Materialismo. Entraram na Alma Portuguesa os aborígenes de todo o mundo e tivemos um colapso civilizacional tremendo, que faz sentido na Filosofia que valorize a Reencarnação.
Nada é superior a Dharma, Deus, Ser, aos Deveres, Ordenações. Vieram da mesma origem, do Genoma racial humano. A pergunta acredita na Reencarnação é tola. Não reencarnar era não Evoluir. A realidade da Evolução não pode ser ignorada embora tivesse sido proibida de ensinar por Cristo para o Homo enfrentar um período de supressão do Ser Divino que nos habita. Os Primatas nascem quando o Homo revelou o Genoma de Primata. É o inverso do que dizem. Em latim Primatus de Primæ, primeiro, Primigenius, o primeiro gerado, no sentido biológico, do Supra Jurássico ao Oligoceno quando o clima arrefeceu e o Continente Lemúria, de altas montanhas vales e rios profundos, deu lugar ao Continente das pradarias a perder de vista, de terra agrícola, da 4ª Raça-Raiz para alimentar gigantescas manadas de gado. É a paisagem Californiana de Índios Atlantes, e búfalos.
A Antropogénese de Darwin é oposta à dos Mestres e não o deixaram emendar. O Homo foi a 1ª Vida herdada do planeta mãe a Lua, que teve de revelar o seu Genoma dado à Vida Evolutiva dos Sete Reinos ou «Dias» da Criação. Este Conceito porque ensina que cada Idade Geológica depende do Genoma da Raça-raiz. Sete Dias da Criação porque em cada Ronda de Vida, vamos na 4ª, há Sete Raças, cinco já manifestadas.
O Ciclo da Ciência de 1328 floresceu na Renascença Clássica 1405-1482, século XV. Na Renascença romântica, sensual, 1482-1559, a Humanidade perdeu os Sentimentos de Dever. Os Lusíadas, 1572, já em Período de Entropia, 1559-1636, mostram Portugal no fim da sua Glória, no séc. XVI. Camões criou o Sentimento de Saudade, de Memórias de Ideais, Forças Espirituais. Os teológicos não podem apagar a Verdade dos Mestres

Humberto Álvares da Costa (Médico)

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