Ao morrer o corpo físico, o centro da mente
sobe para o duplo-astral, cruza a interface chamada “rio”, na Barca do Caronte
(car de carne e de carro quaternário), do timoneiro da cabeça de
falcão dos Egípcios. Para baixo, vai à autodestruição, para as Klippoths,
as cascas de corpos perversos. O mau fica retido no filtro (face) e é
destruído. Se alguém for só mau, nada fica de si mesmo! É como se nunca tivesse
existido! Para cima, vai o aproveitável da alma natural.
Mais tarde, a alma é abandonado pelo Ser e há
outra transferência e «filtração» em que só o Bem passa, do Mundo Temporal para
o Espiritual. Entra-se na barca de Rá
(o Sol) que é símbolo de Deus do Sistema Solar (e Apolo), o capaz de atravessar
o rio da morte e «ver» a sua realidade! No processo de morte, com três
mortes (1ª. Corpo, 2ª. Duplo-astral e 3ª Kama-Manas), a terceira morte é a da Alma
temporal, o Eu inferior, o centro transfere-se para o Eu Superior, o
Homo Espiritual. Se algum bem se fez, deixa-se o Gémeo de baixo e
vive-se no Gémeo de cima. Se não houve qualquer bem a salvar, perde-se a
consciência.
Para unir os Gémeos, de libertação das 84
mil emoções perturbadoras temporais. As emoções nascidas no Mundo
Espiritual, e não no baixo Temporal, são mais Inteligentes e portadoras da Paz
e de uma grande felicidade. Foi tão difícil que 60 anos Buddha pediu ajuda a
Shankârâchârya, um Kumara de Vénus, e mais tara Cristo e aos seus Discípulos avançaram
a «Ascensão». O cientista cego, surdo e
coxo nunca alcançará, não poderá ter experiência dos outros Planos, nem
entende.
O Homo não é um animal, há Sete Planos e três Almas e vários Veículos das almas. No Diagrama há os Sete Reinos da Natureza
mais o Reino de Deus, a encontrar no próprio Homo, o Amor Divino. Sabhâ significa: casa, morada.
Ser a casa de Deus, tanto como Ética do Gr. «Ethikós» é moral, costumes e «Ethos», morada. O Ser não evolui; os veículos, o ethos têm de se aperfeiçoar. ([i])
Os Sete Reinos Naturais (e não os três da
ortodoxia) têm evoluções separadas mantendo entre si relações horizontais em
que o Homo trinitário (de três Mundos) é o marca-passo da Evolução
das Espécies. O Homo, vivo em todos os Planos, traz à Manifestação, as Eras
Geológicas e o paradigma comum de Vida de cada Era. O Homo não pode ser
classificado no Reino Animal, logo, há quatro Reinos visíveis. Os três Reinos
precedentes ao Mineral são de Descida da Vida, em Planos Cósmicos acima do
Físico, não acessíveis à Ciência dos cinco sentidos. ([1])
Não estamos apenas a corrigir a ideia de que
vivemos num Plano mas em Sete e a Evolução faz-se em Cinco Planos (ou Quinas).
Estes Planos constituem três Mundos do Ser distintos entre si. Além disso,
havendo quatro níveis de Manifestação há um total de Sete Globos, três de Vida
Descendente e três de Vida Ascendente; o intermédio é de Harmonia entre os dois
movimentos.
Cada Cadeia Evolutiva de Sete Globos na
Manifestação percorre os degraus das quatro perguntas naturais, Atias. A Vida
evolui em Ciclos e passa toda de um para o Globo seguinte. O tempo passado fora
do Planeta Terra é superior ao passado na Terra. Em Cada Ronda da Vida pela
Cadeia, cada Globo recebe a Vida para evoluir: A, B, C, D, E, F, G, sendo D o único Planeta
Físico visível. No Sistema Solar encontram planetas sem vida, Marte, ou pouca
vida, Mercúrio, porque estão a percorrer os outros Seis Globos da Cadeia de
Sete Globos.
O Ser Divino de Amor que nos habita é
prisioneiro em nós, como Prometeu no Cáucaso (mental concreto), até o
manifestar. Partilhamos com os nossos Pais Divinos essa Essência e Eles ficam
prisioneiros em nós, da sua dádiva.
São enormes os Erros do Conhecimento de si e do Cosmos que a Humanidade
precisa de corrigir para saber responder às Quatro
Atias ou perguntas naturais, que
a Evolução começa de cima para baixo – Inteligência,
Mente e Mental. A Inteligência vem primeiro e não o corpo biológico, o
último a ser formado. A Vida permanece muito mais tempo a Evoluir nos outros
Quatro Planos da Evolução do que no Plano Físico. Vive mais nos Planos
superiores da Terra quando aqui está ou nos Planos dos Seis outros Globos, nos
períodos de inactividade da Terra. Os 60 biliões do total da Humanidade vivem
cerca de dez, doze vezes mais tempo fora do Plano Físico da Terra, do que no
Plano Físico. A Evolução é mais grandiosa e cheia de «promessas Divinas», do
que o naturalista Darwin podia ver.
[1] Prometeu trouxe a Chama Divina e o
Mental. Disse nos Planos que existem três Homens no Homo, correspondentes aos
Três Mundos da Manifestação. Os nossos Pais Divinos partilharam connosco o
Mental que é parte inseparável d’Eles mesmos, para sermos Homens completos. É
uma dádiva pôr o mental em comum, partilhar a Substância d’Eles. Vivemos
Substâncias comuns. Logo, os nossos Pais Divinos ficam”amarrados” ao Temporal,
pelo Mental II ou mental concreto, enquanto necessitarmos. A metade
superior, Espiritual, do mental é o racional ou abstracto; o de baixo, é o mental
concreto, o Temporal. Por Amor de nós, os nossos Pais ficam presos nas trevas
connosco. Cáucaso significa endurecer
a mente individualizada, como na frase “Caucasum mente induere”. É a
diferença entre o mental superior, Espiritual e o mental inferior ou concreto,
Temporal. É preciso saber o significado dos dois mentais Gémeos,
o Mental Temporal e o Mental Espiritual! Quando diz caucasiano saiba porquê. Purusha,
a Centelha Divina, dos Vedas, completa o Mito de Prometeu. Purusha
é «o Homo celeste»; Prakriti é a «matéria», os dois pólos.