sexta-feira, 20 de junho de 2014

ATLANTES. NA ALMA PORTUGUESA. RECUPERAR A PAIDÉIA UNIVERSAL

Generalizou-se a tendência para ver o Homo desamparado e ignorante que tem de lutar pela sobrevivência animal. Nunca foi Reino Animal na Terra mas Homo Quântico, fruto evolutivo do planeta mãe da Terra que os Mestres atribuíram à Lua. O filho de Deus teve acesso à Sabedoria e Poder infinito, como o nome Sapiens indica. O que nos afasta da grandeza e glória é a falta de Vontade de Sabedoria científica de Conhecer, filosófica de Saber, incapacidade de Ser. O Homo traz à Manifestação a Mente das Espécies e do Paradigma da Era Geológica de cada Nova Vaga de Vida. O Factor Antrópico, o Universo existe para que o Homo possa evoluir, carece da outra parte, os Devas que «trabalham» a Matéria, na Bíblia as Elhoim. O Divino é o Ser que mora no Homo, vítima dos seus erros evolutivos e condenado a uma vida sem Glória, sem Ciência; mas porque é Divino, o Bem vencerá.
O gigantismo dos corpos Quânticos, um Ser de Energias Divinas, começou por ser 50 metros, corpos leves, ossos não densificados. Hoje, os problemas da Osteoporose são um desafio! Até o padre António Vieira nos Sermões fala dos ossos gigantes recolhidos no Brasil. Já viram o desafio antropológico de haver ossos de gigantes? Os Atlantes, 4ª Raça-Raiz, a segundo a densificar-se, colonizaram várias áreas do mundo, do Egipto Antigo, do Mediterrâneo oriental, da Ásia, Américas. Evoluíram poderes cósmicos e o terror se difundiu por toda a Terra, obra dos sacerdotes feiticeiros que despoletaram os acidentes naturais. Um antropólogo Português, o General João de Almeida, apresentou, em 1901, uma tese de licenciatura sobre O fundo Atlante da raça portuguesa, numa perspectiva Etnológica das memórias colectivas.
Do cataclismo de 9564 AC ficaram montes de cascas de mariscos na foz do Tejo e do Sado. A Terra ficou recoberta de fumo e pó, sem luz durante um ano, com interrupção da cadeia alimentar. António Quadros reuniu elementos etnográficos no contexto da Idade do Espírito Santo, na base do Mito do V Império de Portugal. «João de Almeida faz ainda a observação curiosa de que ainda hoje é uma crença popular, através de muitos milhares de gerações, especialmente nas aldeias da Beira, a existência de cidades encontradas no fundo do mar Atlântico, de uma das quais há-de ressurgir D. Sebastião montado num cavalo branco, em manhã de nevoeiro.» Se emendar Sebastião para Sebástico, discípulo de Pitágoras, hoje Mestre do 2º Raio fica certo. O rei corajoso é insuficiente. O terror infundido pelo «pecado» Atlantes e as magias dos seus sacerdotes feiticeiros, antepassados dos Índios e dos Egípcios antigos, que revelam recalques psicológicos destrutivos das estruturas da alma.
Diz o General João de Almeida: “o sentimento da existência da Atlântida nunca se perdeu; ele esteve sempre na memória dos Lusitanos e perdura ainda na alma dos Portugueses.” À noite todos pediam protecção para que não fossem assombrados por poderes tenebrosos que assaltam o Homo quando diminui o controlo sobre os seus corpos – do físico e da alma natural. Platão confessa esse “terror” ao afirmar: «no espaço de um dia e uma noite funestas, o povo inteiro dos vossos combatentes, em massa, desapareceu sob a terra e paralelamente a Ilha Atlântida foi engolida pelo mar e desapareceu. Eis por que, nos nossos dias ainda, o mar é impraticável e inexplorável naquelas paragens...» A Atlântida, de todo o Atlântico, não morreu de uma vez, morreu de baixo para cima, em muitos dilúvios da Era Quaternária. O Arquitecto Silva Júnior, Secretário-Geral da STP (Sociedade Teosófica de Portugal), publicou na revista oficial de Arquitectura, um extenso trabalho onde coligiu a informação desse tempo de nascimento da Teosofia-e aquilo que aprendeu com discípulos dos Mestres. A informação que recebi foi a recolha da Arquitecta Isabel Chaves, doutorada em Espanha, depois de morta. A tese foi sobre a problemática social de criar novas aldeias (da Luz) para substituir as inundadas por Alqueva. O pecado da Atlântida foi a recusa em aceitar a orientação dos nossos Pais Divinos. António Quadros repete Uma Paidéia, ao modo grego, é a solidariedade e a univocidade (uma só orientação) entre a estrutura cultural e o sistema educativo de um povo, ambos se ordenando a um Télos ou fim superior, que todos então sentem como seu, pelo qual vivem, lutam e se sacrificam, se necessário. Sem a restauração de uma Paidéia essencialmente portuguesa, não deixando de ser universal, será difícil, senão impossível, que o Homem português se reencontre (…)” S. Santidade o Papa João Paulo II criticou a deletéria concepção de Liberdade sem relação com a Verdade, Lei Divina, Ciência. Foi desconsiderado pelos «poderosos» da comunicação social. O Papa disse, nas entrelinhas: a liberdade política é um falso testemunho. As liberdades são conquistas de X Ordenações tipo Pai-nosso. Freud verificou que perturbações da mente são resolvidas pela satisfação de necessidades corporais. Cristo não aceita esta terapêutica, os humanos viciados são insaciáveis não governam o corpo, são escravos de «desejos». O sexo com práticas sexuais anómalas é um tema da criminologia forense. O «marketing» sexual é tão poderoso que poucos são capazes de lhe resistir.
Vegetarianismo do bispo egípcio Prisciliano no Ciclo do 2º Raio 96-404, e condenados à morte por suspeitos de dieta vegetariana, pelo Concílio de Toledo, ano 400. A dieta vegetariana tem menos excitantes e acalma os muitos desejos corporais, As mulheres procuram excitações com drogas que levam à loucura e morte, a dependências incríveis. Há receitas vegetarianas da classe superior da Índia. A comida dos párias não serve. Os padres que querem alcançar níveis elevados do Ser têm dificuldades, mas estes problemas podem ser controlados por um médico que corrija desordens orgânicas que impeçam uma satisfação sexual de afecto legitimado pelo casamento. Não é possível com as Qualidades da actual Idade do 7º Raio encontrar meios de auto-realização sem respostas científicas que permitam aos nossos Egos temporais um sossego de protecção contra desejos demasiado intensos, opostos aos que os Instrutores religiosos ensinam nas Grandes Religiões. Temos de ter ajudas na Dieta que evitem tentações nascidas nos desejos corporais. É aprender a ser humano, desde pequenos. Reina na mente humana um estado de conflito de ideias que a doutrina dos pecados mortais e o Medo complicam.


Humberto Álvares Costa (Médico)

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