quinta-feira, 7 de junho de 2012

Resgate

RESGATE   Por mais que vos queira ajudar tenho uma má experiência: o subdesenvolvimento humano torna impossível a aprendizagem de Ciência Espiritual, a Humanidade não tem acesso aos Planos Espirituais. As trivialidades passam, mas se formos um pouco mais exigentes, esbarramos com uma falta de compreensão patológica; é como se não pudessem Saber. A incerteza da vida humana é incapacidade de converter Emoções inferiores, sensuais, em Emoções superiores, Espirituais e Divinas. A Escola Pitagórica de Crotona (século V AC), uma Escola de Mistérios, era aberta aos que tinham mente matemática, os Mathematicoi, com capacidade de racionalizar e ordenar as questões. Havia os Sebastikoi, os experientes das Leis Divinas capazes de aplicá-las às necessidades culturais, e os Politikoi que estudavam o governo dos povos. Intitulamos esta análise Resgate da Crise onde mergulhámos de vazio de Valores. Só no séc. XIII um religioso de excepção, o monge Rogério Bacon (1219-94), dos Dominicanos, proclamou: vamos experimentar, experimentar. A libertação da mente humana, permitiu que o Rei João I, depois do Interregno de 1383-5, numa situação de guerra civil e ocupação pelos vizinhos e pela Europa, deu aos Portugueses uma Nação regida pela Filosofia do Dever. Um pequeno País, de dois milhões de habitantes, ousou dominar o Mar das Tormentas, o Atlântico, dos Atlantes, e partir à Descoberta dos Povos do Mundo, desde 1418. O fervilhar de ideais libertadores levou à Reforma de Lutero (1517), à alfabetização para os protestantes lerem a Bíblia, o livro proibido. As Leis são imutáveis, majestáticas. Há Sete Tipos humanos equivalentes às Setes Leis Fundamentais (Sete Raios de Luz). Uma Cultura Sebástica é a do primado das Leis Divinas, de pessoas dotadas de Inteligência Espiritual para as revelarem. O termo vem do Grego Sebastikoi, Augusto, Lei inalienável. Foram precisos séculos para que a alfabetização fosse sentida como necessidade de comércio, indústria e Saber. Quando o Destino de Portugal se afunda em Alcácer Quibir (1578), ficou como uma nau à deriva, à espera do retorno de D. Sebastião. D. Sebastião vale pelo nome ― a Cultura Sebástica, Augusta, majestática fundada nas Leis Divinas e num Destino Feliz! Prevaleceu o Saudosismo, uma Esperança inexplicável. O Mundo não viu que havia uma Filosofia do Dever Divino que procurava emergir e converteu Valores Espirituais em «especiarias», na aparência mais lucrativas! A Ciência Espiritual Antiga, a dos Mestres de Sabedoria, é conhecida e sobre ela se fundou Portugal, tanto que os seus Signos foram postos na Bandeira. A corruptela Materialista é oposta à Bandeira de Portugal que, por causa da escolha de acidentes contrários à sua natureza, ficou à deriva, a «cacear». O materialismo científico deu ao Homo a liberdade de ter apetites mas não lhe deu a liberdade de Saber. A Realidade não se reduz ao Plano Físico e as causas processam-se em Planos acima. A Ciência limitada aos cinco sentidos ignora que temos Sete Corpos, logo, Sete Tipos distintos de Cognições. Alguns Mestres vieram da Vaga de Vida mais Antiga, outros já alcançaram a sua Perfeição Evolutiva aqui na Terra, Buddha, Cristo. Porque cedo alcançaram Eles objectivos Supremos e nós não? A causa é sempre a mesma: a falta de aplicação e gostar das representações inferiores, sem aptidão para as superiores. No melhor, é o bonzinho cheio de afectos e vazio Espiritual. Na Ciência Religiosa, os Sete Raios da Qualidade Divina e os Sete Planos da Matéria foram ensinados pelos Mestres de Sabedoria, os Cientistas Perfeitos. É a base da Ciência Divina. O Esoterismo nas suas diferentes expressões – Filosofia, Teosofia, Trino-Sabedoria, etc., tem sido marginalizado. A maior autoridade, Helena P. Blavatsky (HPB), em Glossário Teosófico, define-o assim: Palavra derivada do Grego “esotericos”, “interno”, “escondido”. “[Esotérico é aquilo que se oculta à generalidade das pessoas e se revela apenas aos Iniciados, em contraposição a exotérico [público ou externo]. Os ensinamentos de Cristo também tinham uma parte pública e uma parte secreta»,” “a vós é concedido saber os mistérios do reino dos céus, mas a eles não é concedido... por isso falo através de parábolas, para que vendo não vejam, e ouvindo, não ouçam, nem entendam.” (Mat. 12: 11-13)... “A seus discípulos declarava-lhes tudo.” (Marc. 4: 34); “Então lhes abriu o sentido para que entendessem as Escrituras.” (Lucas 24:45). O científico julga-se sábio, em guerra contra o Dever e a Lei Divina. O Esoterismo é o coração das Religiões para o Novo Homo que funda a Vida Justa nos Três Pilares da Verdade: I. ​Desígnio ou Libertação alcançada na Unidade do Ser II. ​Qualidade ou Ética, a vida Compassiva, Bondosa . Conhecimento ou Sofia, Ciência, agir segundo a Lei Os aspectos espirituais do século XVIII, do Iluminismo, foram convertidos na revolução e deviam ter sido de transformação cultural. A Liberdade, Igualdade e Fraternidade espiritual foi convertida em credo materialista, que deu à Igreja o último fôlego de aparecer maquilhada de progressismo. Como fazer a passagem das Culturas de sentir para as Culturas de Saber? Quando no fim do século XIX se esperava que a Humanidade pudesse ter acesso a essa ajuda, correu muito mal e agravou-se a separação dos Mestres. Ao converter os temas do Acaso: a falta dum Plano; desprezo da Inteligência maravilhosa que sustenta o Universo; falta de confiança nas nossas capacidades; perda de esperança; incompreensão sobre a natureza das relações das causas e efeitos éticos dos nossos comportamentos; ditaduras de opinião; egoísmo generalizado em que todos têm Direitos e ninguém tem Deveres; confusão que é fazerem leis ilegítimas pela Leis Divinas, como se isso não tivesse grave consequências; homens cada vez mais velhos, cheios de achaques e nenhuma Sabedoria; a falta de Sabedoria dos que manipulam um meio tão sensível e delicado como é a informação – os políticos mais honestos começam a evitar a todo o custo os jornalistas, que é a maneira de fugir aos moinhos de vento, prenhes de conflitos, sem inteligência bondosa. Criaram um estado insustentável de desânimo, sem Luz Espiritual. Não temos sabido cativar a comunicação social para o Dever de Bem-fazer, pelas Leis Divinas, não as injustas de muitos políticos de moengas de «marketing». Os paradigmas confessionais exploram falsas imagens. Há a fantasia dos crentes e a fantasia dos cientistas que troçam de Mandamentos. Descartes e Espinosa, de quem Hegel disse: “para ser filósofo é preciso ser antes de tudo espinosista; sem espinosismo não há filosofia”, se os integrarmos como expressões da Filosofia Perene. Conhecida a sua filiação em escolas esotéricas Rosa-Cruz, temem admiti-lo. Caricaturam a espiritualidade por serem superstições! O perigo de dar Conhecimento deu esta afirmação “chocante” do Bispo Católico, Mestre Eckhart, um dos raros santos de Sabedoria. Dizia ele: «o que tem um espírito pobre deve ser despojado de todo o saber, de tal maneira que não saiba absolutamente nada de Deus, nem da criatura, nem de si mesmo. Daí a necessidade que o Homem tem de não saber nada das operações Divinas.» Os de mente pobre não se libertam do jugo sensual. O Espiritual é o de mente Matemática. “Vivemos, de facto, sob o pior dos medos, o medo do nosso semelhante”, a humanidade é escrava do terror e incapaz de Verdade. O vazio de valores Éticos ou Religiosos levou à falta da autoridade da Lei Divina, apesar de ser a única Lei a que não se pode fugir. Há uma Cultura de Sabedoria dos separados do mundo, dos Nazareus! O estudante de Filosofia Divina começa por reduzir o sofrimento imposto a outros seres pela Alimentação, tendencialmente Vegetariana que significa, sem sofrimento. “Em verdade vos digo, aqueles que aproveitaram esses benefícios e maltrataram uma das criaturas de Deus não podem ser rectos, nem podem alguma vez tocar as coisas sagradas, ou ensinar os mistérios do Reino, aqueles cuja mãos estão manchadas de sangue, ou cujas bocas estão conspurcadas de carne.” Jesus no Evangelho da Vida Perfeita. Os seus devotos foram mártires. Quando no fim do século XIX se esperava que a Humanidade pudesse ter acesso a essa ajuda, correu muito mal e agravou-se a separação dos Mestres. Ao converter os temas do Acaso: a falta dum Plano; desprezo pela Inteligência que sustenta o Universo; falta de confiança nas nossas capacidades; perda de esperança; incompreensão sobre a natureza das relações das causas e efeitos éticos dos nossos comportamentos; ditaduras de opinião; egoísmo generalizado em que todos têm Direitos e ninguém tem Deveres; confundirem leis ilegítimas com Leis Divinas, como se isso não tivesse grave consequências; homens cada vez mais velhos, cheios de achaques e nenhuma Sabedoria; a falta de Sabedoria O poder do pensamento dos nossos egrégios avós relaciona-se com a capacidade para ter percepções espirituais, perdidas nos politizados. O ensino dos Mestres e o Materialismo científico confrontam-se no Fim Último: o dos Mestres é fraterno, humaniza, liberta, o Materialismo, degrada, animaliza. Quem participou na Saga da Governação pelo Dever que levou às Descobertas Marítimas, bem planificadas, fica para sempre ligado a essa Gesta. Os políticos mais honestos começam a evitar a todo o custo os jornalistas, que é a maneira de fugir aos moinhos de vento, prenhes de conflitos, sem inteligência bondosa. Criaram um estado insustentável de desânimo, sem Luz Espiritual. A mente religiosa, de crenças, medos, e a mente científica, objectivada e de agnosticismo reaccional, aconteceu por doença da mente. Ao isolarem a Sabedoria do Conhecimento, a Qualidade de vida degradou-se e o Homo está dividido, contra si-mesmo. Os paradigmas confessionais exploram falsas imagens. Há a fantasia dos crentes e a fantasia dos cientistas que troçam de Mandamentos. A Filosofia Perene é aviltada. Caricaturam a espiritualidade por serem superstições! O perigo de dar Conhecimento deu esta afirmação “chocante” do Bispo Católico, Mestre Eckhart, um dos raros santos de Sabedoria. Dizia ele: «o que tem um espírito pobre deve ser despojado de todo o saber, de tal maneira que não saiba absolutamente nada de Deus, nem da criatura, nem de si mesmo. Daí a necessidade que o Homem tem de não saber nada das operações Divinas.» Os de mente pobre não se libertam do jugo sensual. O Espiritual é o de mente Matemática. “Vivemos, de facto, sob o pior dos medos, o medo do nosso semelhante”, a humanidade é escrava do terror e incapaz de Verdade. O vazio de valores Éticos ou Religiosos levou à falta da autoridade da Lei Divina, apesar de ser a única Lei a que não se pode fugir. Há uma Cultura de Sabedoria dos separados do mundo, dos Nazareus! O estudante de Filosofia Divina começa por reduzir o sofrimento imposto a outros seres pela Alimentação, tendencialmente Vegetariana que significa, sem sofrimento. “Em verdade vos digo, aqueles que aproveitaram esses benefícios e maltrataram uma das criaturas de Deus não podem ser rectos, nem podem alguma vez tocar as coisas sagradas, ou ensinar os mistérios do Reino, aqueles cuja mãos estão manchadas de sangue, ou cujas bocas estão conspurcadas de carne.” Jesus no Evangelho da Vida Perfeita. Os seus devotos foram mártires. No início do século XX face ao desenvolvimento rápido da Ciência e das tecnologias, no fim da Idade Devocional, os Mestres tiveram a Esperança de que a Humanidade podia evitar os cataclismos que foram as guerra que nunca mais deixaram de nos atormentar e a Humanidade seria capaz de conciliar a Ciência com as Religiões. Caímos numa crise de desconfiança e de derrotismo, de um precipitar da morte como rejeição da vida que ninguém desejava. Após as maiores explosões de guerra mundial houve duas grandes implosões da Raça Humana: delírio emocional e expansão do egoísmo e crueldade, com autodestruição; perda total da confiança nas religiões ocidentais exotéricas, a morte Espiritual. Os mais sensíveis reagiram da única maneira possível: dar um perfil científico às religiões para as tornar científicas, do tipo a Igreja da Ciência Religiosa; e uma literatura de aproveitamento da influenciação e sedução psicológica, para captar aderentes a um novo tipo de sensibilidade, a psicológica, com promessas do tipo: «O Poder está dentro de vós», de Louise L. Hay. Há livros com uma relação com as Leis Divinas, mas de mensagem afectiva. O livro existe porque, segundo a autora, «acredito num Poder dentro de nós». Temos esse Poder, somos Filhos de Deus, com o Poder Infinito de Deus em nós, causa racional. Porém, não é Ciência sem dar evidências experimentais, e sem a confirmação escrita dos Mestres de Sabedoria. «Seguir a minha voz interior». Sim, deve seguir, mas qual é a origem e a causa da voz interior e a razão para a seguirmos confiantes? Sem a dotar de objectividade, são impressões determinismos inconscientes, excitação emocional. Todavia, se ensinar que há dois Egos, o inferior, mortal, e o superior, imperecível, ensina a causa, explica com dados objectivos, de outros Planos da Evolução do Homo, e pelos textos de várias fontes universais, dá alguma solidez à Theoria Espiritual. «O Poder da Palavra Falada» será verdade se a autora demonstrar que a palavra falada, o som, é um modelador de formas e estruturas, nos Planos Quânticos, se conhecer a origem da Língua, que não é a do materialismo: os Étimos são estruturantes e as Epistemes, promovem a Vida Holista. Saber as relações entre a Gramática do Sânscrito, Língua original da Raça Ariana, e a Tábua Periódica dos Elementos de Mendeleiv; a influência das formas-pensamento que automaticamente geramos, pelo uso do poder gerador do pensamento leva ao Novo Homo. A importância de um pensador poderoso é a influência que exerce na área onde habita ou trabalha; é a demonstração do Homo Todo-poderoso, da Inteligência. «Amar a Criança dentro de nós». Se souber o significado da Tradição religiosa da criança, aquele que uniu o seu Eu inferior ao Superior, tão bem expressa na frase de Cristo deixai vir a mim as crianças, os que têm capacidade Espiritual e Divina e estão em condições de receber Cristo, e viver n’Ele. Os livros populares sobre o Evolucionismo científico, não tendo os autores treino de Ciência Espiritual dos Mestres de Sabedoria, são ficção científica do tipo «O macaco obeso». É Ciência materialista niilista. Já se demonstrou que o Homo sapiens era anterior ao Homo habilis, contra a ficção oficial. Salvo a investigação médica da prática clínica orgânica, o resto é contra o ensino Espiritual. O poder do pensamento dos nossos egrégios avós relaciona-se com a capacidade para ter percepções espirituais, perdidas nos politizados. O ensino dos Mestres e o Materialismo científico confrontam-se no Fim Último: o dos Mestres é fraterno, humaniza, liberta, o Materialismo, degrada, animaliza. Quem participou na Saga da Governação pelo Dever que levou às Descobertas Marítimas, bem planificadas, fica para sempre ligado a essa Gesta. Temos tudo o que é preciso para sermos esclarecidos Filhos-de-Deus. Se o nosso Destino é ser Deus, podem necessitar de biliões ou triliões de anos: vão conseguir Humberto Álvares da Costa (Médico)

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