terça-feira, 29 de março de 2011

REFLEXÕES ESPIRITUAIS VIDA FEDORENTA E PERFUMADA A Terra tem uma crista oceânica profunda que percorre o meio do Oceano Atlântico e se divide horizontalmente, no sul, em dois ramos, um para o Índico e Austrália contornando a África e outro para o Pacífico contornando a América do Sul. [1] A investigação das profundidades oceânicas revelou a existência de espécies de dois tipos de vida distintas: as que vivem nas profundidades oceânicas sem luz, dependem dos compostos sulfidrílicos fornecidos pela actividade vulcânica e são fedorentas; as que vivem do Sol e do Oxigénio, precisam de clorofila ou hemoglobina e são tendencialmente perfumadas. Há a convicção que a vida começou na Terra nas montanhas submarinas, nas cristas vulcânicas profundas, e a biomassa das espécies fedorentas é dominante. Na minha infância uma das maldades de Carnaval era atirar para a casa das pessoas garrafinhas de ácido sulfidrílico com um cheiro nauseabundo. Porém, as águas sulfurosas são terapêuticas de certas doenças. Soube da existência desta crista pelo livros de Teosofia do último quartel do sXIX que a relacionaram com um grande continente a Lemúria que significa o continente de fantasmas (os Romanos chamavam lémures aos fantasmas). A vida tinha sido formada no Éden e tinha ganho peso no tempo da Lemúria, o 3º Continente sobre essa crista, em que as espécies e o pré-Homo se densificaram. Ele foi chamado Pangeia, toda a Terra, porque era um continente imenso onde tudo era gigantesco dos rios às espécies que têm o seu protótipo nos dinossauros. A partícula dino significa grande e medonho. O primeiro homo foi um dino-homo, apareceu entre os primeiros mamíferos e não foi o último dos mamíferos. A Evolução processa-se em cinco Planos dos sete Planos Cósmicos, ver apenas o físico é não ver o que acontece nos outros 4 Planos. Mostrar que a Transformação, assim é chamada a Evolução antes de Darwin, é uma Lei Universal, dos Átomos, às Estrelas e Planetas e às Espécies, era ter de explicar porque o Criacionismo é um grande Erro e o darwinismo, mais avançado, não compreendeu o alcance do que é a Lei da Transformação do velho Hermetismo. As Cinco Quinas representadas na Bandeira de Portugal, ditas chagas de Cristo ou chakras, os vórtices de energia que permitem transferir a consciência de um para o outro Plano, são esquinas, ângulos voltados para o observador, também os cinco ângulos do Pentagrama, símbolo do Homo. Na Maçã cortada na horizontal vêem o pentagrama com 5 ângulos (ou Quinas) e 5 sementes que correspondem aos 5 Planos da Evolução. Houve uma Idade Descendente, uma Idade de Equilíbrio, está em início a Idade Ascendente. Hoje já se sabe que o 1º Adão era um fantasma sem peso, no Éden; o Adão visível é do Cretáceo, assim foi chamado o período do Barro da Era Secundária. O primeiro homem com peso nasceu entre os dinossauros e gigante como todas as coisas eram. A Bíblia o diz, o problema é a Bíblia ser um livro fechado a sete chaves, logo, «secreto», e com deformações. A vida do Cretáceo quando o pré-homo ganhou peso, dividiu-se sexualmente e foi dotado pelos nossos Pais Solares de Eu Espiritual, do mental que ligou o temporal ao espiritual (res extensa à res cogitans de Descartes, ou o Nous e a Psuchè dos Gregos, os dois Gémeos das tradições). O Nous é uma partilha com os corpos espirituais dos Seres Divinos; assim fomos o Homo completo. O nosso Destino é a ligação! Nesse tempo em que o Homo finalmente foi completo (como o Homo foi o criador das Espécies e não criado pelas Espécies), apareceram as fanerogâmicas e o mundo encheu-se de flores e do perfume das flores. O perfume das flores é o sinal do Homo total, que foi dotado de Espírito. Ele representa uma Evolução Racial paralela às Eras Geológicas, daí estas referências. O Solar e a Luz fez-se sentir na segunda parte da Era Primária a que corresponde o Continente Hiperbóreo dos Gregos, o 2º Continente, que incluía a Gronelândia que significa Green Land, terra verde, quando os vegetais foram dotados de clorofila e passou a haver vida dependente da luz solar, num tempo em que essa região era quente. Antes as árvores eram cinzentas, sem cor. No 3º Continente (Lemúria) e no 4º Continente ou Atlântida formada sobre a Crista Atlântica, a Vida Solar dominou as Trevas da Queda na Matéria. Parece que foi sol de pouca dura porque o primeiro Homo completo, filho de Deus, sobredotado de poderes Divinos teve um comportamento infeliz. Então e hoje o Caim ou Gémeo inferior julga competir com os seus Pais a que pertencem os corpos Espirituais do seu Nous, do seu Gémeo Superior, o Abel. Era um Deus e passou a ser um vil náufrago de temerosos Dilúvios no Atlântico, em que os mais brutais foram os da Era Quaternária (200 mil AC, 75 025 AC e 9 564 AC). São os números da tradição. Há evidências de que o chamado Dilúvio de Gilgamesh é o mesmo dilúvio de Platão, que o fez conhecer a partir de fontes Egípcias desse tempo. ([2]) O primeiro grande Dilúvio do Homo total foi o dos dinossauros, datado pelos Mestres em 700 mil anos antes do Eoceno. O curso anómalo da Evolução é o Grande Erro Humano, que fez Jesus dizer no Ev. de Tomé L 85: Adão veio de um grande poder e de uma grande riqueza, mas não foi digno de vós; tivesse ele sido digno e não teria experimentado a morte. Decifrado significa: o Adão de Barro nascia com o conhecimento do seu passado e quando reencarnava tinha memória contínua e a visão de outros Planos além do Físico. Falta redimir! [3] Estou a citar o problema dos Dilúvios, apesar da falta de informação existente e as muitas controvérsias, porque quando os Portugueses tiveram de unir todos os povos do mundo através de caminhos marítimos, a maior dificuldade foi vencer os medos do oceano de escuridão porque no sXIV e sXV ainda eram perigosos, quem os frequentasse era facilmente vítima de doenças mentais graves. Diziam nesses tempos que o mar tinha um cheiro a cadáveres, um cheiro fétido, e chamaram-lhe justamente, o oceano da escuridão, um nome muito rigoroso porque a vida da escuridão era dominante e a quantidade de biomassa das espécies das profundidades dava aos mares o cheiro nauseabundo que os marinheiros relatavam com temor. O pré-Homo pela antiga Antropogénese está na Terra desde o início da vida e se houve dois tipos de vida, da terra e do céu, o Homo é o equilíbrio entre as duas qualidades. Em cada nova Raça é provável que haja ajustamentos entre as duas Vidas bioquímicas em cada Espécie. Se os investigadores que vão à procura da Atlântida num projecto de investigação submarina profunda chamado Deep Med One soubessem Sofia, desconfiavam que a Península Ibérica fazia parte do Norte de África no tempo da Lemúria mas a Ilha Poseidonis não tinha ligações à Península. ([4]) A Atlântida foi todo o Atlântico e a última Ilha Continental dela restante, Poseidonis, centrada nos Açores, foi afundada tão bruscamente que produziu tsunamis arrasadores e as poeiras lançadas na atmosfera cobriram o Sol um ano, logo, mataram toda a vida dependente da fotossíntese, rompendo a cadeia alimentar. Chamaram a esse período, a Idade Mesolítica, entre o Paleolítico e o Neolítico. Uma das particularidades arqueológicas do tempo foi os montes de cascas de mariscos ([5]) dos vales do Tejo e do Sado - os mariscos conectados à vida primitiva dos mares sobreviveram. É a tese mais coerente com os factos. Numa cultura que legitima o ilegítimo e cultiva as trevas morais e éticas é de esperar que a nova Raça em formação (a 6ª Raça), traga mudanças radicais porque enfrenta a ligação entre o Gémeo inferior e o superior. Não sou tão ingénuo que julgue que todos são recuperáveis e os bonzinhos têm de salvar os coitadinhos. Essa ideia eclesiástica é falsa e bem fariam em estudar (não ler mas compreender) o Baghavad Gitâ, que F. Pessoa traduziu para Português, em que Krishna, Metteya, Maitreya, Cristo, diz que entrámos na Idade de revelação duma Nova Raça, a 6ª Raça (faltam 427 mil dos 432 mil anos da Idade), e sempre que tal acontece há um Juízo, um exame final e este é definitivo. É a Idade da Ghiâde em que o Bem tem de enfrentar o Mal se quiserem sobreviver. Não ao modo Árabe que é a Ghiâde emocional e irracional! Temos de salvar os com méritos para ser salvos e isso passa por um conhecimento científico e uma Vida fundada em Leis Divinas. Estou a referir factos objectivos e não lendas como os diletantes culturais chamam a tudo aquilo que ignoram; como os olhos deles só vêem o físico, ignoram muita coisa importante. O darwinismo nunca poderia estar certo porque a Ciência apenas admite para estudo factos físicos e a vida foi formada num Plano de Luz, o Éden ou Astral que significa matéria com luz própria como as estrelas. Quem ouviu os que tiveram experiência de morte iminente sabe que a mente deles percorreu um trânsito, depois da escuridão entram no Plano de Luz que é o Astral e aí decidem se voltam ou não. [6] Há dois tipos de vida, a das trevas, a mais antiga, e outra solar, da luz, a mais recente. Há a Vida material, das trevas que vive desse calor infernal e há a celestial, que depende do Sol. Quando nos condenam ao inferno estão a condenar-nos à vida do interior da Terra, a do Enxofre, mal cheirosa. Como o inferno é situado nas profundidades da Terra, o enxofre, calor e fétido condizem. Nos anos 60 trabalhava no serviço de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Lisboa (Prof. Arsénio Cordeiro) e publiquei um estudo experimental sobre o doseamento dos grupos sulfidrílicos séricos (g.s.s) porque se descobriu que as albuminas e as globulinas tinham títulos variáveis de g.s.s. ([7]) Em certas doenças como a endocardite subaguda havia uma produção tão grande de Imunoglobulinas IGM, com elevados títulos de g.s.s que levavam muitas vezes a falsos caminhos de diagnóstico diferencial. Pudemos então reconhecer não só as variações de g.s.s nas doenças mas também aquelas em que havia um aumento ou diminuição dos g.s.s. É óbvio que na época apenas me preocupava pelos títulos diferentes de g.s.s. conforme as doenças, e o valor clínico desse teste. Hoje, fora da investigação, juntaria o aspecto filosófico: quando adoecemos alteramos a vida solar e a vida das profundezas da Terra e temos em nós uma e outra. Por exemplo, na endocardite subaguda há uma baixa de g.s.s como numa vulgar infecção, mas se for prolongada, há um aumento de g.s.s. persistente que caracteriza aquilo a que hoje se poderia chamar o domínio do fétido, da vida das profundidades, das trevas ou da morte. Há estudos a fazer nesta área. [8] Há forças descendentes de Queda na Matéria que nos prendem para fazermos uma aprendizagem e há forças ascensionais que nos libertam. Foram aqui representadas por características bioquímicas: as fedorentas e sujas e as perfumadas e limpas. A Antropogénese pelo que foi ensinado não é o que pensavam que era. As forças perfumadas levaram tempo a afirmar-se sobre as fedorentas. [1] Grande Atlas Mundial. Reader's Digest [2] Arquitecto Silva Junior. A Atlântida. Subsídio para a sua reconstituição histórica, geográfica, etnológica e política. Separata da Revista A Arquitectura Portuguesa, Jan.º de 1930 a Maio de 1933. 157 páginas. Ele cita W. James que falou do espírito de reacção contra ideias novas em 3 estádios: 1. atacam-na porque é absurda; 2. é verdade mas é insignificante; 3. é importante e fomos nós (os opositores) que a descobrimos. Lubélia Travassos. O Mistério da Atlântida e da Lemúria. Ed. Pergaminho. O livro é romanceado e tem sido criticado pela classe educada experiente em Esoterismo. Pessoalmente, não gosto do estilo romance, emocional, mas o leitor prefere-o. A principal fonte de inspiração da autora foram as obras do Bispo Leadbeater que era clarividente e escreveu livros demasiado religiosos e contestáveis para mim. A autora fez um resumo do que se diz sobre a Atlântida e registou o que tem valor e o que não tem. Num tema difícil é bom conhecer tudo para poder ser crítico e saber. Ela deu a saber os Mapas. O que foi ensinado pelos Mestres está certo, mas Eles entendem que somos nós que temos de descobrir e separar o trigo do joio. As informações são escassas. A área de fantasia (a pior é a erudita), é grande. Não serei eu que condenarei o modo religioso de relatar; apenas não é o meu. Duvido que os eruditos esotéricos tenham melhor informação, o Esoterismo Europeu deixa muito a desejar em relação às antigas fontes da Índia. Há factos importantes como os dois tipos de vida, da terra e do céu, que fazem parte do nosso equilíbrio. Somos nós que o fazemos bom ou mau. Andrew Tomas. Os Segredos da Atlântida. Ed. CL. 1979. Cita uns versos de Nicholas Roerig (1874-1947) dedicado à raça esquecida: As escrituras guardam os seus belos segredos, / E agora tudo nos é revelado. [3] O Evangelho Segundo Tomé. Ed. Estampa. [4] Semanário Focus, n.º 295, Junho 2005. [5] Hans H. Hofstäter e Hannes Pixa. História Universal Comparada. Ed. CL. 1984. p. 60, 1º Vol. Das origens a 1200 a.C. [6] E. Lester Smith. Our Last Adventure. TPH. [7] Humberto Costa e Arsénio Cordeiro. Significado clínico das titulações seriadas dos grupos sulfidrílicos das proteinas séricas, por método amperométrico. Arquivos Portugueses de Bioquímica. Vol. X, p. 339. 1967. [8] Procuramos reconhecer a Ciência que possa justificar algumas doutrinas da Ciência Espiritual ou Sofia. O conceito da Vida ser um equilíbrio entre Eros e Tanatos, o Amor e a Morte, pode reflectir-se em outras concepções como vida solar, da Luz, e a vida da escuridão, de compostos sulfurados. O Vegetarianismo é uma dieta que liberta das forças fedorentas e é obrigatória na Ascensão ou Libertação pelo Divino em nós. Basta ir às sanitas e cheirar, se tem dúvidas. [1] Grande Atlas Mundial. Reader's Digest [1] Arquitecto Silva Junior. A Atlântida. Subsídio para a sua reconstituição histórica, geográfica, etnológica e política. Separata da Revista A Arquitectura Portuguesa, Jan.º de 1930 a Maio de 1933. 157 páginas. Ele cita W. James que falou do espírito de reacção contra ideias novas em 3 estádios: 1. atacam-na porque é absurda; 2. é verdade mas é insignificante; 3. é importante e fomos nós (os opositores) que a descobrimos. Lubélia Travassos. O Mistério da Atlântida e da Lemúria. Ed. Pergaminho. O livro é romanceado e tem sido criticado pela classe educada experiente em Esoterismo. Pessoalmente, não gosto do estilo romance, emocional, mas o leitor prefere-o. A principal fonte de inspiração da autora foram as obras do Bispo Leadbeater que era clarividente e escreveu livros demasiado religiosos e contestáveis para mim. A autora fez um resumo do que se diz sobre a Atlântida e registou o que tem valor e o que não tem. Num tema difícil é bom conhecer tudo para poder ser crítico e saber. Ela deu a saber os Mapas. O que foi ensinado pelos Mestres está certo, mas Eles entendem que somos nós que temos de descobrir e separar o trigo do joio. As informações são escassas. A área de fantasia (a pior é a erudita), é grande. Não serei eu que condenarei o modo religioso de relatar; apenas não é o meu. Duvido que os eruditos esotéricos tenham melhor informação, o Esoterismo Europeu deixa muito a desejar em relação às antigas fontes da Índia. Há factos importantes como os dois tipos de vida, da terra e do céu, que fazem parte do nosso equilíbrio. Somos nós que o fazemos bom ou mau. Andrew Tomas. Os Segredos da Atlântida. Ed. CL. 1979. Cita uns versos de Nicholas Roerig (1874-1947) dedicado à raça esquecida: As escrituras guardam os seus belos segredos, / E agora tudo nos é revelado. [1] O Evangelho Segundo Tomé. Ed. Estampa. [1] Semanário Focus, n.º 295, Junho 2005. [1] Hans H. Hofstäter e Hannes Pixa. História Universal Comparada. Ed. CL. 1984. p. 60, 1º Vol. Das origens a 1200 a.C. [1] E. Lester Smith. Our Last Adventure. TPH. [1] Humberto Costa e Arsénio Cordeiro. Significado clínico das titulações seriadas dos grupos sulfidrílicos das proteinas séricas, por método amperométrico. Arquivos Portugueses de Bioquímica. Vol. X, p. 339. 1967. [1] Procuramos reconhecer a Ciência que possa justificar algumas doutrinas da Ciência Espiritual ou Sofia. O conceito da Vida ser um equilíbrio entre Eros e Tanatos, o Amor e a Morte, pode reflectir-se em outras concepções como vida solar, da Luz, e a vida da escuridão, de compostos sulfurados. O Vegetarianismo é uma dieta que liberta das forças fedorentas e é obrigatória na Ascensão ou Libertação pelo Divino em nós. Basta ir às sanitas e cheirar, se tem dúvidas.

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